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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Túnel do Tempo: Saddam Hussein expulsa americanos da ONU



Luís Alberto Alves

ONU: Em 30 de outubro de 1997, Saddam Hussein decide expulsar do Iraque os membros americanos da comissão da ONU encarregada de inspecionar projetos militares iraquianos.

Radiografia de Sampa: Rua Pedro de Américo



Luís Alberto Alves

O pintor Pedro Américo de Figueiredo e Melo nasceu na cidade de Areias, Paraíba do Norte, no dia 29 de abril de 1845. Tinha apenas 11 anos de idade quando foi contratado pelo desenhista da missão exploradora do naturalista Louis Jacques Brunet, para percorrer os sertões da Paraíba, Pernambuco e Ceará, e fixar aspectos da natureza e da vida do interior do Brasil. 

 Em 1854 transferiu-se para o Rio de Janeiro e ali cursou o Colégio Pedro II e, em seguida, a Academia de Belas-Artes. Durante o curso de arte conquistou 15 medalhas de ouro e prata, vários diplomas e aprovações com louvores. Em 1859 recebeu do imperador uma pensão para estudar na Europa. Matriculou-se então, ao mesmo tempo, na Academia de Belas Artes de Paris e na Sorbonne. Nesta, recebeu o diploma de bacharel em Ciências Sociais. 

 De regresso ao Rio de Janeiro em 1864, inscreveu-se no concurso para professor da Academia de Belas-Artes que venceu com a tela "Socrates Afastando Alcebíades do Vício". Desgostoso, porém, com as críticas que lhe faziam os jornais, voltou à França ali permanecendo até 1870, quando foi designado para reger uma cadeira na Academia. 

Deixou numerosas telas, dentre as quais: "A Batalha do Havaí", "Paz e Concordia", "Ines de Castro", "Catarina de Ataide" e "Grito do Ipiranga". Foi ainda deputado provincial e escritor de largos méritos. Faleceu em Florença, em 07 de outubro de 1905. A Rua Pedro Américo (foto) fica ao lado do edifício Andraus, Centro de SP.

Geral: Pesquisadores debatem fosfoetanolamina apontada como eficaz contra o câncer



   
Agência Senado
Audiência pública nesta quinta-feira (29), no Senado, permitiu amplo debate sobre a fosfoetanolamina sintética, a substância que vem sendo divulgada como eficaz no tratamento de diversos tipos de câncer e motivando uma enxurrada de ações judiciais iniciadas por pacientes que reivindicam o fornecimento da droga. Durante quase seis horas, falaram mais de 15 convidados, entre os quais os envolvidos nas pesquisas, gestores do governo federal e pacientes que falaram sobre os ganhos obtidos com a terapia experimental.
O representante do Ministério da Saúde, secretário da área de Ciência e Tecnologia, Adriano Massuda, confirmou que a pasta já criou uma força-tarefa para acompanhar os estudos com a substância e conceber estratégias para a produção. O representante do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Gelsio Luiz Quintela Mendes, manifestou a disposição do órgão em participar dos ensaios clínicos.
Os pacientes querem antes de tudo a garantia de entrega das cápsulas da substância, atualmente interrompida. Por força de decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, a Universidade de São Paulo (USP), por meio do Instituto de Química em São Carlos, está obrigada a cumprir as mais de 1.200 liminares já expedidas. Nesse instituto, as cápsulas vinham sendo produzidas em pequena escala, com distribuição a pacientes.
Os representantes do governo, por sua vez, mostraram boa vontade em acelerar procedimentos para os testes clínicos, necessários para o registro definitivo do medicamento, assim como para garantir a sua produção. Já os pesquisadores querem a garantia da supervisão desses testes, que incluem o monitoramento de dados de pacientes, para avaliação da eficácia e da segurança do uso da substância.
A audiência foi realizada em conjunto pelas Comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e Assuntos Sociais (CAS). Assinaram os pedidos os senadores Ivo Cassol (PP-RO), que dirigiu os trabalhos, e ainda Ana Amélia (PP-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF), que preside a CCT.
- Conseguimos comover e, ao mesmo tempo, trazer os demais senadores para a realidade dos fatos. Tivemos depoimentos consistentes e verdadeiros, inclusive de pacientes que estão utilizando a fosfoetanolamina. Não é justo que, por uma coisa ou outra na USP, a droga não esteja sendo produzida. E não é apenas a USP que pode produzir – disse Cassol, avaliando a audiência.

                                               Método

Um dos pesquisadores foi o professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, da USP, que desenvolveu método próprio para sintetizar a fosfoetanolamina, que imita a natural produzida pelo corpo humano, atuando para reforçar os mecanismos de defesa contra as células comprometidas. Além de explicar como a droga funciona, ele rebateu que durante as pesquisas não tenham sido realizados testes clínicos com pessoas.
Segundo Chierice, esses testes foram feitos em hospital em Jaú (SP), por meio de convênio com a USP, entre 1995 e 2000. Disse que os trabalhos seguiram as regras que se aplicavam à época, do Ministério da Saúde, antes que as pesquisas passassem a ser reguladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, os estudos foram publicados e desfrutam de reconhecimento internacional. Sobre os relatórios produzidos no hospital, disse não saber o destino dado após o fim do convênio.
- O hospital nos usou como trampolim para ser hospital de pesquisa e deixou acabar. Não tem um dado clinico [hoje], mas tem muita gente que tomou [a substância] – disse.
Outro pesquisador, que continua na ativa em São Carlos e foi nos últimos anos o responsável direto pela produção das cápsulas distribuídas aos pacientes, confirmou que o laboratório local não está apto a produzir na quantidade demandada pelo conjunto de liminares que se multiplicaram desde a divulgação mais intensa sobre a droga na mídia.
- Não somos uma fábrica, somos um laboratório. O que tem de ser feito é sair da universidade, fabricar em outro local onde se possa aumentar a produção – afirmou.
Depois, em entrevista, ele confirmou informação divulgada por Cassol na audiência, que os pesquisadores estão dispostos a conceder autorização para a produção ser feita por outros laboratórios. Segundo ele, o grupo tem apenas uma condição: que seja montado um instituto para que esse mesmo grupo possa continuar atuando em conjunto, na pesquisa de outros fármacos. Além disso, reforçou o interesse do grupo na supervisão dos testes clínicas, agora segundo os critérios da Anvisa.
- Como tem muita gente contra, temos que tomar esse cuidado; de repente, podem boicotar uma pesquisa dessa e botar tudo a perder – observou.

                                               Casos

Médicos da mesma rede de pesquisa apresentaram resultados da aplicação da droga em pacientes sob seus cuidados, com apresentação de exames de imagem e vídeos mostrando evolução positiva no tratamento. Um dos pacientes que relataram diretamente sua história médica foi a psicóloga Bernadete Cioffi, de São Paulo. Contou que teve câncer de mama e nenhuma das terapias a que se submeteu foi eficaz.
Com metástase óssea e já em tratamento paliativo, ela disse que passou a usar a fosfoetanolamina em setembro. Agora, já não precisa mais de cadeira de rodas e nem bengala usa. Também parou de usar medicamentos para as dores, que lhe causavam efeitos adversos, como relatou.
- Vim de São Paulo de avião, sozinha. Não precisei de nenhum suporte no aeroporto. O que quero é pedir às senhoras e senhores que não tirem de nós essa chance com a substância. Que eu possa continuar com o uso do ‘fosfo’, pelo menos para que eu não volte ao analgésico – disse, relatando que no momento só dispõe de duas cápsulas.

                                                Anvisa

O presidente da Anvisa. Jarbas Barbosa Júnior, salientou a importância de regras e controles para desenvolvimento de medicamentos, sobretudo para os testes clínicos em humanos.  Segundo ele, o processo é complexo e visa garantir não só a eficácia para a doença, mas também a segurança quanto a efeitos adversos e mesmo de letalidade. Segundo ele, os critérios adotados são equivalentes aos dos países que adotam as melhores práticas.
Também afirmou que nunca chegou ao órgão qualquer pedido de autorização para testes clínicos com a fosfoetanolamina. Deixou claro, contudo, que o órgão confere prioridade a toda pesquisa e ensaio químico desenvolvido no país, e que esse tratamento será naturalmente adotado diante de eventual solicitação de testes com a droga experimental.
- Toda inovação radical, de substância fabricada no pais, é considerada uma prioridade e passa para o primeiro lugar da fila. O objetivo é estimular a inovação no país – salientou.
Jailson Bittencourt de Andrade, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, observou que a questão da fosfoetanolamina já está na pauta de debates nacional, inclusive nos três poderes da República, e alcançou também o exterior. Revelou que já havia sido solicitado a dar entrevista para grande jornal estrangeiro sobre o tema. Adiantou a disposição em trabalhar em parceria com outros ministérios e salientou que a pasta pode colaborar com sua rede de 16 laboratórios para a produção imediata da substância, se for o caso.
A senadora Ana Amélia citou nota emitida pela USP em que a instituição entre outros pontos, destaca que não foram realizados estudos clínicos e, portanto, ainda não é possível assegurar a eficácia e a segurança do uso da fosfoetanolamina. Por isso, salientou, o debate deve ser feito com racionalidade. Sobre a mesma nota, destacou trecho que a instituição se mostrou pouco comprometida com o desenvolvimento dos estudos.

Geral: Portaria autoriza transferência de recursos de loteria para santas casas


Santa Casa de SP

  • Brasília
Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil
O Ministério da Saúde autorizou a transferência de R$ 5,7 milhões de recursos arrecadados com a loteria Timemania para as santas casas de Misericórdia, entidades hospitalares sem fins econômicos e entidades de saúde de reabilitação física de portadores de deficiência. A autorização está em portaria publicada na edição de hoje (30) do Diário Oficial da União, que traz a lista completa das 200 instituições beneficiadas.

A transferência de recursos é feita anualmente. De acordo com o estabelecido em legislação, 3% da arrecadação com a Timemania deve ir para o Fundo Nacional de Saúde que destinará os recursos, exclusivamente, para as entidades citadas.

Parte da arrecadação da loteria é destinada também ao Fundo Penitenciário Nacional, ao Ministério do Esporte, aos Clubes de Futebol, à Seguridade Social, entre outros.

Geral: PM reforça segurança do Rio com mais 700 policiais durante o feriadão

Da Agência Brasil

A Polícia Militar do Rio reforçou a segurança nas praias da zona sul da capital fluminense para conter novas ações violentas (Tomaz Silva/Agência Brasil)
A Polícia Militar atuará na orla com policiais especializados em aglomerações e armamento não-letalTomaz Silva/Agência Brasil
A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro informou hoje (30) que mais de 700 policiais de diferentes batalhões trabalharão na orla do Rio durante o feriadão de Dia de Finados. Parte da Operação Verão, a iniciativa, de acordo com a PM, tem por objetivo intensificar as revistas e abordagens em ônibus, de modo a reduzir a incidência de roubos e ações de vandalismo. 

Nas praias, atuarão policiais do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE), capacitados para trabalhar em aglomerações e com armamento não-letal e uso progressivo da força.

As três delegacias da orla da zona sul também estão com equipes reforçadas para agilizar o atendimento às ocorrências. No período, a Secretaria Especial de Ordem Pública e a Guarda Municipal trabalharão com 300 agentes, distribuídos por sete tendas localizadas entre os postos 6 e 9.

A movimentação nas estradas também deve ser grande. As concessionárias que administram as rodovias prepararam um esquema especial para evitar acidentes e engarrafamentos. A CCR Via Lagos, administradora da rodovia que liga o Grande Rio à Região dos Lagos, reforçou as equipes de socorro para liberar pistas rapidamente em caso de acidentes ou panes mecânicas.

As equipes e viaturas estarão dispostas em bases operacionais especiais, espalhadas por pontos estratégicos da Via Lagos, equipadas com guinchos, veículos de inspeção e ambulâncias UTI e de resgate. Estima-se que 167 mil veículos trafeguem pela rodovia até terça-feira (3).

Concessionária responsável pela administração da BR-101 RJ/Norte, entre a Ponte Rio-Niterói e a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, a Autopista Fluminense espera receber mais de 459 mil veículos entre hoje e terça.

Em nota, a concessionária informou que os trevos de Manilha e Itaboraí receberão sinalização especial, a fim de permitir que o tráfego flua melhor. 

Economia: Dia da Poupança - quem poupa realiza mais sonhos





Reinaldo Domingos
No dia 31 de outubro comemora-se, no Brasil e no mundo, o Dia da Poupança. A data foi estabelecida em 1924, durante um congresso internacional de Economia, na Itália. No Brasil é comemorada desde 1933. Porém, apesar de passados 78 anos em que a importância de poupar é relembrada anualmente no Brasil, as estatísticas de endividamento do brasileiro demonstram que o hábito de poupar seja para comprar ou para reservar para imprevistos ou para uma aposentadoria digna, ainda não foi totalmente assimilado. 

"Brasileiros compram primeiro para depois tentar pagar. E muitas vezes compram o que não precisam e deixam de realizar sonhos porque não poupam", explica Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) que criou a Metodologia DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar) de Educação Financeira, na qual estão baseados seus livros para crianças, jovens e adultos e obras didáticas usadas em diversas escolas do país.

Para Domingos, esse problema preocupa porque atinge pessoas de diferentes faixas etárias e níveis sociais e culturais, e porque a população brasileira está envelhecendo sem se preparar financeiramente para essa fase da vida. "De um lado temos muitos jovens, alguns em seus primeiros empregos e salários, já endividados, de outro temos os aposentados, que em sua grande maioria depende de parentes ou de continuar trabalhando para viver, já que não possuem poupanças", alerta Domingos.

A falta de domínio da situação financeira leva a um hábito comum que é esperar sobrar algum dinheiro no orçamento mensal para realizar os sonhos. Tem também o poupador que guarda dinheiro sem um objetivo definido. "Quem não poupa realiza menos sonhos e quem poupa sem um propósito tem grande probabilidade de gastar este dinheiro aleatoriamente, sem nem perceber", diz o educador financeiro.

Seja qual for o perfil do consumidor, Domingos diz que reservar parte do que se ganha para realizar sonhos é possível desde que se tenha foco e disciplina. O ideal é definir três sonhos materiais - de curto (um ano), médio (até 10 anos) e longo (mais de 10 anos) prazos. Ele recomenda que entre esses sonhos estejam a liquidação de dívidas (caso as tenha) e o próprio sonho da aposentadoria digna, da independência financeira.

Deve-se calcular quanto seria necessário poupar por mês para a realização desses sonhos dentro dos prazos pretendidos. O valor a ser poupado deve entrar no orçamento. Ou melhor, deve ser priorizado. Isso significa que o valor a ser poupado para os sonhos deve ser descontados dos ganhos (da receita) e com o saldo restante é que se define o real orçamento ou padrão de vida que o indivíduo ou a família terá de adotar se quiser garantir a realização de seus sonhos. Para essa readequação de orçamento, recomenda-se um balanço anual da situação financeira, um diagnóstico de gastos diários durante 30 dias - para identificar para onde está indo cada centavo e facilitar a escolha de corte de supérfluos -, além do controle mensal do orçamento.

Esse é um exercício que leva o indivíduo ou a família a um esforço de corte de gastos, porém, motivados pela certeza de que serão recompensados com a realização dos sonhos. Isso está relacionado com o conceito DSOP de Dívida de Valor: aquelas que se contrai porque há o desejo de ampliar o patrimônio, diferentemente da Dívida sem Valor, que não agrega nenhum valor à vida das pessoas e pouco a pouco vai minando a saúde financeira. "Pensar sobre isso antes de consumir faz grande diferença no saldo bancário e na satisfação pessoal ao longo da vida", diz Domingos.

                                                   Outras formas de poupar

- Evitar compras por impulso: os consumidores devem se fazer algumas perguntas antes de comprar - Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas?
- Pesquisar preço e comprar à vista: Tudo que se compra em prestações paga-se mais caro. Já quem pesquisa o melhor preço paga menos e aumenta a chance de comprar à vista e obter desconto.
- Pedir desconto: Se um produto custa mil reais e pode ser parcelado em 10 vezes de 100 reais, certamente à vista custará de 10% a 20% menos.
- Reter 10% dos rendimentos: para começar a construir a independência financeira, deve-se guardar 10% do que ganha. Com o tempo, pode-se partir para um plano de previdência privada para complementar o INSS.

                                                       Como investir o dinheiro poupado

Domingos explica que poupar é o ato de guardar dinheiro. Investir é direcionar o dinheiro poupado ou não gasto a algum tipo de investimento, que também deve estar atrelado ao prazo do sonho e ao perfil do investidor: conservador (não corre riscos), moderado (corre riscos somente em uma pequena parte do investimento) e arrojado (prefere correr riscos e ter mais retorno na aplicação).

Assim, para sonhos de curto prazo, ele recomenda a caderneta de poupança. Para sonhos de até 10 anos, os fundos de renda fixa ou variável são boas opções porque quanto maior o prazo de investimento, menor o imposto cobrado. Investimentos como CDB, títulos do tesouro direto, ouro, entre outros, requerem ajuda de profissionais especializados para avaliação de vantagens e riscos. Já os investimentos de longo prazo como ações na Bolsa de Valores, títulos do Tesouro Direto e previdência privada, exigem cuidado maior porque há punições tributárias caso queira resgatar a curto ou médio prazos. Mais informações: www.abefin.org.br .

Política: lançada na Câmara campanha de combate ao tráfico de drogas



Cocaína, uma das drogas com vários dependentes químicos no Brasil

Luís Alberto Alves
Um abaixo-assinado já está em circulação no País e também na internet reivindicando punições mais severas a traficantes, o fortalecimento do trabalho da polícia e da Justiça, a não descriminalização do consumo e do porte de drogas
Frente Parlamentar Mista de Combate às Drogas em parceria com o movimento Brasil Sem Drogas lançaram campanha que solicita ao Congresso Nacional mais rigor nas legislações relacionadas ao tráfico de drogas no Brasil.
Um abaixo-assinado já está em circulação no País e também na internet reivindicando punições mais severas a traficantes, o fortalecimento do trabalho da polícia e da Justiça, a não descriminalização do consumo e do porte de drogas, a obrigação de o Estado garantir tratamento adequado e humanizado aos dependentes químicos, entre outras medidas.
A representante do movimento Brasil Sem Drogas, Andreia Salles, afirmou que objetivo é recolher mais de dois milhões de assinaturas. "Nós vamos angariar assinaturas pela internet, que é um grande mobilizador. Senadores e deputados vão buscar assinaturas em suas bases junto a seus eleitores. E o nosso movimento, junto com outros movimentos, vão colocar bancas em praças públicas, em locais movimentados, para mostrar que a maioria da população não deseja a liberação das drogas. Esse é o principal objetivo da campanha".
O coordenador da frente, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), está otimista quanto à campanha e ressalta que as drogas são o maior problema de segurança e saúde pública do País. “As drogas causam transtornos mentais que podem ser definitivos na vida de uma pessoa. A dependência química não tem cura, após se tornar dependente, as pessoas têm de fazer um enorme esforço para não usar drogas novamente. Isso atinge muito a juventude, em especial jovens e adolescentes. Então, nós precisamos ter um País com mais saúde e menos doença mental, inclusive. Uma forma disso ser reduzido, é restringir o acesso as drogas também".
Os interessados em apoiar o movimento Brasil Sem Drogas podem acessar o site www.fpdrogas.com. Lá é possível encontrar o abaixo assinado da campanha.

Política: Comissão determina que consentimento não abranda punição por estupro de vulnerável


Luís Alberto Alves

Entre os vulneráveis, pela legislação, estão menores de 14 anos e pessoas com problemas físicos graves que não podem oferecer resistência

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou nesta quarta-feira (28) o Projeto de Lei (PL)8043/14, que deixa claro, no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), que a punição para o crime de estupro de vulnerável independe do consentimento da vítima ou da ocorrência de relações sexuais anteriores. O objetivo é impedir a absolvição ou o abrandamento da pena do acusado nesses casos.
Dep. Eduardo Barbosa
Barbosa: Não podemos relativizar situações como de um inválido consentimento da vítima ou de eventual experiência sexual anterior
A legislação considera como vulnerável os menores de 14 anos de idade; as pessoas com deficiência mental e sem discernimento para o ato sexual; pessoas com problemas físicos graves que não podem oferecer resistência, como paraplégicos; e pessoas em estado de torpor físico e mental causado por drogas ou bebidas alcoólicas.
Resultado de CPI
A proposta foi apresentada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual, que funcionou na legislatura passada e foi presidida pela deputada Erika Kokay (PT-DF). Segundo a justificativa da proposta, é preciso corrigir a fragilidade do Código Penal nessa questão, que abre brecha para decisões judiciais favoráveis ao agressor.
O parecer do relator, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), foi favorável à proposta. “A presunção de violência nesses crimes deve possuir caráter absoluto, não podendo ser relativizada diante de situações como de um inválido consentimento da vítima ou de eventual experiência sexual anterior”, disse.
A proposta tem conteúdo idêntico ao Projeto de Lei 4665/12, também da deputada Erika Kokay, que aguarda votação do Plenário. Segundo a assessoria da parlamentar, por ser de iniciativa da CPI, espera-se que o PL 8043/14 tenha maior visibilidade e mais chance de ser aprovado.
                                                                        Tramitação
O projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

Variedades: DOIS IDIOTAS SENTADOS CADA QUAL NO SEU BARRIL



Redação


A montagem do espetáculo “Dois idiotas sentados cada qual no seu barril” faz parte das comemorações em torno dos 50 anos de carreira da escritora Ruth Rocha, o Projeto “Ruth Rocha 50 anos – A Aventura de Ler”.

A obra “Dois idiotas sentados cada qual no seu barril” é uma metáfora, e foi criada originalmente sob o pano de fundo da Guerra fria entre EUA e Rússia, que poderia destruir todo o planeta. Para falar às crianças sobre intolerância e disputa, e mostrar que o não ceder e o querer impor sua opinião pode levar à própria destruição e de todos ao redor. Realmente, não poderia estar mais atual! Nunca precisamos tanto da união e tolerância entre as pessoas!

E falar desses temas para as crianças, por meio do humor, que abre a escuta, é uma incrível oportunidade!

                                                                         SINOPSE
Teimosinho e Mandão, combatentes de guerra, carregam cada qual um barril cheio de pólvora, que usam como forma de poder e intimidação do outro. Egoístas e autoritários, não conseguem dialogar pacificamente. Mas, ao acenderem uma vela, o que pensavam ser um trunfo pode se voltar contra eles. Será que conseguirão chegar a um acordo para o bem comum?

Duração: 50 minutos.

                                                                          ENCENAÇÃO

A encenação buscou a comicidade da situação e dos personagens, com uso de recursos da linguagem do teatro de circo e do palhaço. O espetáculo busca divertir e, por meio do simbólico, refletir sobre a importância da tolerância e do diálogo.

Optou-se por caracterizar os personagens como combatentes de guerra, de exércitos distintos. O palco representa um acampamento de guerra. Há duas barracas ao fundo, uma de cada lado do palco, simbolizando que estão em lados distintos da “guerra”. Perderam-se da tropa e encontram-se sozinhos neste local, onde começam a travar sua disputa territorial e de poder.
 A encenação serve-se do vídeo em duas cenas, para potencializar a comunicação e o jogo da cena.
 Os figurinos são praticamente iguais, mudando-se as cores. Para remeter à ideia de que, apesar de por vezes estarmos em lados opostos, somos iguais.

O jogo da dupla em cena foi pautada nas relações de Branco e Augusto, onde um serve de escada para as palhaçadas do outro. No estilo da dupla Gordo e Magro, por exemplo. Nesta montagem, Mandão e Teimosinho, respectivamente.

Variedades: Projeto do Conservatório ensina violão de graça há dez anos


Toda a comunidade pode participar do projeto, basta ter um violão

É comum encontrar alguém que “arranhe” um violão ou que tenha um em casa, mas deixa ali só de enfeite, porque não tem muita ambição em aprender a tocá-lo e também não sabe que dá para aprender de graça. E aqui dá, sim! O Conservatório Municipal de Guarulhos (CMG) mantém o projeto Cordas, Pra Que te Quero voltado à comunidade e ensina violão popular, sem cobrar um tostão. Qualquer um pode participar: basta ter um violão e ficar atento para a abertura de inscrições; agora, só no início do ano que vem.

Implantado em 2005, o projeto é coordenado pelo professor Victor Castellano e atualmente tem 30 alunos, desde crianças, a jovens e idosos.  “Quem passa por aqui acaba se preparando para entrar no Conservatório, pois, aos 10 anos, muitas crianças nem têm muita noção do que é uma prova de música. E aqui, elas vão se ambientando; acaba sendo um trampolim. OCordas não é um curso só para ensinar acordes. Os alunos saem daqui com uma base para tocar de tudo”, ressaltou Castellano.

No meio do grupo, não tem como passar batido por Luisa Kayane Capdevilla, de 10 anos. Com seu violão pink, a menina é daquelas que falam bem. E sorri quando fala. “Foi minha mãe que me deu”, diz, justificando a cor do instrumento e dizendo que vai passar as férias do projeto, ensinando o pai a tocar.

Em um contraponto de gerações, está o senhor Jandir de Oliveira, de 74 anos. Apaixonado por violão, participa do Cordas, Pra Que Te Quero desde o princípio. “Estudo violão há 54 anos. Gosto de tocar as músicas do Tom Jobim, porque adoro dissonância”, explica.
                                                               Carreira
Além do pessoal que quer aprender para tocar entre amigos ou animar as festinhas de casa, tem gente que descobre uma vocação. Foi o caso do universitário Vinícius Faina, de 21 anos. Vinícius participou do Cordas, Pra Que Te Quero! dos 12 aos 18 anos e, agora, já está no terceiro ano do curso de Música da Universidade de São Paulo (USP).

“Este projeto é muito importante, pois foi aqui que me inspirei. Entrei sem saber nada e foi um trampolim para eu entrar no Conservatório. O professor Victor também tem uma excelente formação; executa um trabalho de educador, de quem ama a profissão”, elogia o jovem que mantém, com uma amiga, o Duo Teresa, com trabalho de música popular brasileira. Atualmente o duo de violão trabalha obras do compositor Chico Buarque.


Variedades: Orquestra Criança Cidadã grava primeiro álbum musical no Exterior



Maestro e músicos da Orquestra Criança Cidadã

Luís Alberto Alves

Em uma tradicional basílica romana, grupo pernambucano gravará CD/DVD em concerto aberto aos italianos; Yoko Kubo, umas das mais famosas violinistas do Japão, será solista

Após um ano exato da apresentação para o Papa Francisco no Vaticano, os músicos da Orquestra Criança Cidadã voltam a Roma para gravar seu mais novo álbum CD/DVD, intitulado “Bach por Orquestra Criança Cidadã e Yoko Kubo”. O material será gravado em um concerto aberto ao público no dia 5 de novembro (quinta-feira), às 20h, na Basilica dei Santi Silvestro e Martino ai Monti, localizada no bairro de Monti, na capital italiana. Um dos maiores nomes da música erudita internacional, a violinista japonesa Yoko Kubo será solista do projeto.

O álbum contará com as três obras do compositor Johann Sebastian Bach para violino e orquestra. “As músicas do autor são títulos de referência para violinistas do mundo inteiro, por isso foram selecionadas para compor o repertório do concerto. O álbum vai oferecer uma performance inédita e diferenciada das peças do autor alemão. Para a Orquestra, a produção do CD/DVD, enquanto obra musicalmente significativa, demonstra o grau de profissionalismo alcançado pelos jovens músicos e servirá para atrair patrocinadores e apoiadores”, explica o coordenador geral da Orquestra, juiz João Targino.

A relação entre a Orquestra Criança Cidadã e a violinista Yoko Kubo se estreitou no ano passado, quando tocaram juntos para o papa Francisco. Yoko foi apresentada ao grupo pelos representantes da fábrica de instrumentos de corda Bunkyo Gakki, maior do ramo no Japão. A empresa é parceira do projeto social e já realizou doações de violinos e desenhos de instrumentos para a Escola de Formação de Luthier e Archetier da Orquestra. A violinista japonesa é católica e sempre quis desenvolver uma produção artística com obras de Bach em uma das igrejas de Roma. Devido ao sucesso da audição em 2014, a instrumentista convidou o grupo do Recife para gravar um CD/DVD que uniria os dois talentos.

O registro de imagens do DVD será realizado no dia 5, durante o concerto na basílica. Para garantir a qualidade sonora do CD, a captação do áudio acontecerá dos dias 6 a 9 de novembro, em sessões particulares. O álbum “Bach por Orquestra Criança Cidadã e Yoko Kubo” terá 10 mil cópias, com a distribuição dividida. Serão doados 5 mil exemplares às obras sociais do Vaticano, 2,5 mil irão para a empresa Bunkyo Gakki, e os outros 2,5 mil serão da Orquestra Criança Cidadã. A quantidade destinada à Orquestra será direcionada aos patrocinadores do projeto e à comercialização, cuja renda se reverterá às atividades desenvolvidas pela Criança Cidadã.

YOKO KUBO - A japonesa é uma das violinistas mais importantes do mundo. Ela atualmente é professora da Faculdade de Música de Osaka e professora-chefe da seção de composição no curso de mestrado da Faculdade de Música de Osaka. Yoko é professora visitante da Universidade de Paris-Sorbonne desde 2005. Foi o primeiro lugar no Concours Premier Franco - Japonais de Jeune Musique Contemporaine em 1983. Kubo já promoveu importantes recitais, concertos e palestras como compositora e pianista no Japão, Europa e nos EUA. Suas obras foram tocadas pela Orquestra Sinfônica de Tóquio, Orquestra Sinfônica de Kyoto, pela Orquestra Century Osaka e por solistas internacionais, como Claude Helffer e Pierre-Yves Artaud. Seus trabalhos também têm sido transmitidos em muitos países, como Japão, França, Alemanha e Estados Unidos.

Saiba mais sobre a Orquestra Criança Cidadã

A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social gerido pela Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC). Idealizado pelo juiz de Direito João José Rocha Targino, o programa, em funcionamento já há nove anos, visa ao resgate social de crianças carentes através da música. Primeiramente atuando na Comunidade do Coque, no Recife, a Orquestra hoje também possui um núcleo no distrito de Camela, no município do Ipojuca, Pernambuco.

O projeto atende gratuitamente a 330 jovens, entre 6 e 24 anos. Os alunos recebem aulas de instrumentos de corda, percussão, teoria musical, flauta doce e canto coral, além de instrumentos de sopro – flauta transversa, oboé, clarinete, trompa e fagote. O programa conta ainda com apoio pedagógico, atendimento psicológico, médico e odontológico, aulas de inclusão digital, fornecimento de três refeições por dia e fardamento.

O método utilizado para o ensino é o Suzuki, criado pelo professor japonês Shinichi Suzuki, que prevê o aprendizado de forma lúdica – a criança aprende brincando. A Orquestra também garante a profissionalização dos alunos através da Escola de Formação de Luthier e Archetier, onde os aprendizes são treinados na arte da construção e reparo dos instrumentos de corda.

Os alunos permanecem no projeto por um período de cinco horas, sempre no contraturno escolar, das 7h30 às 18h30. Entre atividades extracurriculares oferecidas, estão, além de cursos em parceria com universidades, intercâmbios para a Europa, direcionados aos alunos de destaque. A Orquestra já enviou estudantes para estudar música na Polônia, Áustria, República Tcheca, Alemanha e México.

A Orquestra Meninos do Coque vem, a cada ano, se projetando cada vez mais como um programa social exemplar. Em seus nove anos de existência, recebeu mais de 20 prêmios, incluindo o Prêmio Caixa Melhores Práticas em Gestão Local, de âmbito nacional. Na esfera internacional, a Organização das Nações Unidas escolheu a Orquestra como uma boa prática de inclusão social, em dezembro de 2010. No website do projeto, é possível conferir e acompanhar informações detalhadas sobre a Orquestra Criança Cidadã. O endereço é www.orquestracriancacidada.org.br.