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sexta-feira, 3 de abril de 2020

Saúde: HC de SP recebe robôs de telepresença para atendimento em casos de isolamento


Nova tecnologia do Hospital das Clínicas já realiza triagens dos pacientes no Ambulatório 


Redação/Hourpress

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) conta com mais três novos reforços na luta contra o coronavírus, causador da doença COVID-19: são os robôs de telepresença. A nova tecnologia do HC já realiza triagens dos pacientes no Ambulatório de Transplante de Fígado, vinculado à Divisão de Transplantes de Fígado e Órgãos do Aparelho Digestivo e à Divisão de Gastroenterologia, que chegam da rua por questões respiratórias ou não.
Uma enfermeira fica a distância e, por meio da tela do robô, consegue recepcionar os pacientes, realizando a primeira triagem, não se expondo ao risco de contaminação. Dessa forma, a profissional consegue identificar os pacientes com sintomas respiratórios que são prioritários no atendimento, indicando as medidas de isolamento necessárias.
Os robôs também serão utilizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em enfermarias. Quando há um paciente em isolamento, é necessário minimizar a entrada de pessoas no quarto do paciente. Nesses casos, o robô pode ser utilizado tanto pela enfermagem, que poderá conversar com o paciente remotamente, como também as visitas dos familiares poderão ser feitas com essa tecnologia.
Durante a pandemia, muitos médicos precisarão ficar afastados, em isolamento domiciliar. Nesses casos, eles ainda poderão contribuir com a experiência participando a distância de reuniões clínicas e da discussão de casos.
Integração
Segundo a diretora do HACKMED, Lilian Arai, que coopera com a integração de startups e empresas que dispõe de soluções tecnológicas no aparelhamento do Hospital das Clínicas durante a pandemia da COVID-19, a ideia é distribuir robôs por todo o Complexo HC.
“Temos três robôs, mas gostaríamos de disponibilizar muito mais. Além disso, também buscamos o apoio de muitas empresas que possam colaborar na implementação dos melhores recursos tecnológicos, visando ao menor risco de contaminação e à maior eficiência no atendimento”, finalizou.

Saúde: Santa Casa de São Paulo usa tendas para atender suspeitas de covid-19



Novo fluxo visa isolar atendimento de pacientes de covid-19


Agência Brasil 

O hospital central da Santa Casa de São Paulo, localizada no centro da capital paulista, montou tendas para receber os pacientes com suspeita de covid-19 desde a última quarta-feira (01). O pronto-socorro externo, improvisado para suprir a demanda por atendimento de pacientes com suspeita de coronavírus, tem recebido por volta de 50 pessoas ao dia.
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo explicou que, desse modo, o fluxo de pacientes dentro do hospital é menor, evitando exposição e risco de disseminação da doença. Os pacientes são atendidos, recebem orientação e, quando necessário, são internados.
“Destacamos que todos os nossos esforços estão voltados para o combate à pandemia e em oferecer o melhor atendimento para todos. A Santa Casa de São Paulo reafirma o seu compromisso com a saúde da população, acreditando que com ações em conjunto conseguiremos enfrentar este momento difícil”, disse a entidade em nota.

Saúde: Dimensão da pandemia no Brasil será percebida nas próximas semanas



Diretor do Butantan afirma que País está no começo da epidemia

Agência Brasil 


O diretor do Instituto Butantan e membro do Comitê de Contingência do Coronavírus, Dimas Covas, disse  (3), ontem que o tamanho da epidemia de covid-19 no país será percebido já nas próximas semanas.
“Nas duas ou três semanas vamos conhecer exatamente o tamanho dessa epidemia. Estamos no começo dela e vamos saber [nessas próximas semanas] se vamos encontrar um Everest [montanha de maior altitude do mundo] ou um monte mais suave”, disse ele.
Segundo o governador de São Paulo, João Doria, abril será um mês de muita tristeza para os brasileiros. “Lamentavelmente, estamos no mês mais duro, mais agudo, mais difícil da crise do coronavírus. Será um mês de notícias tristes para os brasileiros. Temos que ter consciência disso e a capacidade de reconhecer de que este será o mês mais difícil da nossa crise. O embasamento para isso é científico”, falou Doria hoje, em mais uma das entrevistas que ele está dando diariamente na sede do Palácio dos Bandeirantes. Por isso, acrescentou Doria, o importante é manter, no momento, o isolamento social. “Fiquem em casa”, ressaltou.
São Paulo tem hoje 3.506 casos confirmados e 214 óbitos por covid-19, com 395 pacientes internados em regime de tratamento intensivo e 489 em regime de enfermaria.

Amostras paradas

De ontem para hoje, São Paulo conseguiu analisar mais 87 amostras de pessoas que morreram no estado com suspeita de coronavírus e cujo exame estava parado, aguardando resultado. Do total de analises, 26 deram diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Ontem já haviam sido analisadas 93 do total de 201 amostras que estavam paradas. Com isso, até este momento, São Paulo conseguiu analisar 180 dessas amostras.
Doria negou hoje que São Paulo esteja deliberadamente escondendo dados sobre os casos de covid-19 no estado. “Não há nenhuma informação omitida, escondida ou deliberadamente retardada para a opinião pública. Temos aqui uma guerra de saúde, uma guerra econômica e uma guerra de informação. E vencer a guerra de informação é fornecer informações corretas, precisas e transparentes”, disse Doria.
A ideia, disse Covas, é tornar a notificação dos casos de coronavírus automática em São Paulo. “Na questão dos testes, nós vamos colocar isso online. A ideia é que fez o teste, ele já caia direto na rede”, finalizou..

Saúde: Casos de coronavírus no Rio passam de mil e mortes chegam a 47



Capital tem a maioria dos casos, com 867 pessoas doentes


Agência Brasil 

Os casos confirmados de coronavírus no estado do Rio de Janeiro chegaram a 1.074 e o número de mortes pela doença foi de 47. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (3), pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), e representam um aumento de 82 casos de pacientes infectados e mais 6 mortes, nas últimas 24 horas.
As novas mortes foram registradas na capital, com 5 casos, e em São João de Meriti, um caso. A vítima mais nova tinha 44 anos, um homem de São João de Meriti, e a mais velha, 88 anos, também um homem, do Rio de Janeiro. A média de idade das vítimas era de 62 anos.
Entre os casos confirmados, 80% estão concentrados na capital, que lidera com 867 doentes, seguida por Niterói, 65, Volta Redonda, 44, Petrópolis, 13, Nova Iguaçu, 11, São Gonçalo, 10, Duque de Caxias, 9, Itaboraí, 6, Maricá, 5, Magé, 4, Barra Mansa, 3, Belford Roxo, 3, Rio das Ostras, 3, São João de Meriti, 3, Barra do Piraí, 2, Itaguaí, 2, Macaé, 2, Queimados, 2, Resende, 2, e Rio Bonito, 2.
Os municípios de Angra dos Reis, Araruama, Arraial do Cabo, Campos dos Goytacazes, Guapimirim, Iguaba Grande, Mangaratiba, Miguel Pereira, Nilópolis, Porciúncula, São Pedro da Aldeia, Seropédica, Teresópolis, Três Rios e Valença têm um caso cada. Um paciente ainda está sendo determinada qual sua origem.

Saúde: Mortes em São Paulo pelo novo coronavírus triplicaram em uma semana



No Estado, 219 pessoas morreram por complicações da covid-19

Agência Brasil 

Os óbitos relacionados ao novo coronavírus no estado de São Paulo triplicaram em apenas uma semana. Na última sexta-feira (27), o estado contabilizava 68 mortes. No domingo (29), o número já havia saltado para 98. Hoje (3), no balanço mais recente divulgado pela secretaria, o estado identificou 219 pessoas que morreram por complicações relacionadas à covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Os casos confirmados também tiveram crescimento, quadruplicando: passaram de 1.223 na sexta-feira da semana passada para 4.048 hoje.
Entre esse total de mortes registradas no estado, 24 se referem a pessoas que tinham mais de 90 anos de idade. Os dados msotram que 57 pessoas que morreram estavam na faixa etária de 80-89 anos; 66 na faixa entre 70 e 79 anos e 45 na faixa entre 60 e 69 anos de idade. As demais vítimas, informou a secretaria, tinham menos de 60 anos e tinham comorbidades.
Com isso, já são 25 os municípios do estado que apresentam pelo menos um óbito provocado por coronavírus: São Paulo, São Bernardo do Campo, Osasco, Cotia, Guarulhos, Santo André, Sorocaba, Arujá, Barueri, Caieiras, Campinas, Carapicuíba, Cravinhos, Diadema, Embu das Artes, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Jaboticabal, Mogi das Cruzes, Ribeirão Preto, São Caetano do Sul, São Sebastião, Suzano, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.  

Força-tarefa

Desde ontem, o Instituto Adolf Lutz tem utilizado uma força-tarefa para diagnosticar 201 amostras de óbitos suspeitos de coronavírus no estado. Dessas 201 amostras que estavam paradas aguardando diagnóstico, 32 testaram positivo para covid-19 e 132 deram negativo. trinta e sete amostras foram consideradas inadequadas de serem analisadas, seja porque a unidade que realizou a coleta não manteve a amostras em temperatura adequada ou porque não havia amostras suficiente para análise.

Saúde: Covid-19: mortes somam 359 e infectados são 9 mil no Brasil



Desde ontem, foram registrados 1.146 pacientes infectados


Agência Brasil 

O número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no Brasil subiu de 7.910 para 9.056 entre ontem (2) e hoje (3), conforme a atualização do Ministério da Saúde.
O número de óbitos por covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, saltou de 299 para 359. O índice de letalidade, que era de 3,5% no início da semana, foi para 3,8% ontem e chegou a 4% no balanço anunciado hoje.
As mortes ocorreram em São Paulo (219), Rio de Janeiro (47), Ceará (22), Pernambuco (10), Amazonas (7), Minas Gerais (6), Distrito Federal (5), Bahia (5), Rio Grande do Sul (5), Santa Catarina (5), Paraná (4), Piauí (4), Espírito Santo (4), Rio Grande do Norte (4), Sergipe (2), Alagoas (2), Goiás (2), Maranhão (1), Mato Grosso do Sul (1), Mato Grosso (1), Pará (1), Paraíba (1) e Rondônia (1).  
Os novos casos totalizaram 1.146. O resultado significou um aumento de 15% em relação ao total registrado antes. Foi o maior número de novos casos em um dia desde o início da série.
Casos por dia em 3/4
Ministério da Saúde/Divulgação

Casos por dia

Já as novas mortes em um dia também bateram recorde, com 60. Nos quatro dias desta semana, os números de novas mortes foram de 23, 42, 40 e 58. No tocante ao perfil, 57,7% eram homens e 42,3%, mulheres. No recorte por idade, 85% das vítimas tinham acima de 60 anos.
Já com relação às doenças de pessoas que faleceram, 164 tinham alguma cardiopatia, 114 tinham diabetes, 45 passavam por alguma condição respiratória e outros 30 apresentavam alguma patologia neurológica. As hospitalizações por covid-19 totalizam 1.769.

Insumos e equipamentos

O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a fala no receio com o abastecimento de insumos e equipamentos. Isso porque a China é responsável por boa parte do mercado e ficou sem exportar durante dois meses. Quando voltou a comercializar, há algumas semanas, a demanda internacional tem sido enorme.
Governos do Nordeste, exemplificou Mandetta, adquiriram respiradores e ventiladores de fornecedores chineses. Mas hoje foi comunicado que a compra não se confirmou. Com a pandemia, diversos países estão tendo políticas voltadas a garantir o seu mercado interno.
“Temos um clima delicado no mundo. Estamos vendo retenção sobre produções globais de máscaras. Antes era global agora é só para atender o meu país. Estamos dialogando com países para ter racionalidade e achar ponto de equilíbrio. Vamos precisar de entendimento para que cada país ultrapasse com dignidade essas questões”, disse.
O titular da pasta da saúde comentou o caso de Manaus, que pediu socorro ao Ministério da Saúde por falta de capacidade do sistema de saúde local de atender à demanda. O órgão viabilizou o transporte de respiradores obtidos juntamente à Rede D´Or utilizando a Força Aérea Brasileira.
Mandetta reiterou a importância das medidas de retenção da circulação de pessoas adotadas pelos governos estaduais. “Cada pessoa que deixa de ir pro CTI é insumo que estamos economizando porque sabemos que podemos ter espiral de casos que vão demandar todo o sistema de saúde”, acrescentou.

Médico não abandona paciente

Perguntado por jornalistas, Mandetta falou sobre a relação com o presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou que “médico não abandona paciente.” O ministro disse entender as pressões de empresários, o lado político e a cobrança de que a solução seja rápida.  E cogitou sair no futuro, mas reafirmou que não deixará o cargo agora.
“O caso é uma situação global que nos desafia a todos, e estamos aqui para trabalhar, para ajudar. Se depois que isso terminar, tenho certeza que por qualquer uma das situações, talvez seja mais importante ir debater o sistema de saúde pós-covid em outro lugar. Mas no momento, eu vou estar ali. E vamos ter dias ruins”, afirmou.
O presidente Jair Bolsonaro vem defendendo a retomada das atividades econômicas e alívio nas medidas de distanciamento social. O ministro defendeu que as pessoas atendam às recomendações dos governadores dos seus estados, que têm os melhores números e avaliações sobre a realidade das suas localidades. “Sociedades que conseguiram código de comportamento restrito, conseguiram passar sem a espiral alta. As que não conseguiram, tiveram colapso. E quando acontece isso, a economia sofre muito mais”, opinou.

Hospital de campanha

O ministro informou que o governo está desenvolvendo um modelo de hospital de campanha que poderá ser implantado em estados que tenham necessidade. A primeira unidade deverá ser instalada no entorno de Brasília, região que pertence ao estado de Goiás mas que fica distante da capital, Goiânia.
O projeto vai funcionar como uma espécie de “piloto”. “Vamos ver como a unidade se dá, do ponto zero até hora que está instalada. Após a confecção devemos saber como apoiar os estados”, disse Mandetta.

Túnel do Tempo: Martin Luther era assassinado nos Estados Unidos


King bateu de frente com o sistema de um  país que se considerava modelo de democracia e liberdade



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 4 de abril de 1968, aos 39 anos de idade, terminava a carreira do pastor Martin Luther King, prêmio Nobel da Paz de 1964, assassinado a tiros na sacada de um hotel em Memphis, sul dos Estados Unidos.
Em dois atentados anteriores, ele conseguira escapar por pouco da morte. O negro que tanto se engajou pela igualdade de direitos nos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960 alcançou apenas os 39 anos de idade.

O autor do disparo teria motivos supostamente racistas. Em dezembro de 1999, no entanto, um processo civil no Estado do Tennessee chegou à conclusão de que sua morte foi planejada por membros da máfia e do governo norte-americano.

King bateu de frente com o sistema de um  país que se considerava modelo de democracia e liberdade, mas seus habitantes eram classificados de acordo com a raça. Os negros eram discriminados em todos os setores: na política, na economia e no aspecto social.

Eles não podiam votar, eram chamados pejorativamente de "nigger" e "boy", seu trabalho não era devidamente remunerado, e as agressões dos brancos eram rotina. Até que, em dezembro de 1955, em Montgomery, a costureira negra de 52 anos Rosa Parks resolveu não ceder seu lugar num ônibus para um passageiro branco.

Parks foi presa e, em decorrência, Martin Luther King, pastor da cidade, conclamou um boicote dos negros aos ônibus. Em um ano, tornou-se tão conhecido no país que assumiu a liderança do movimento negro norte-americano.

O boicote aos ônibus foi apenas o começo. Seguiram-se as marchas de protesto de King e milhares de defensores dos direitos civis em todo o país, acompanhadas de violações conscientes da legislação racista. Usavam, por exemplo, as salas de espera e os restaurantes reservados aos brancos. Nem a violenta repressão policial enfraqueceu o movimento.

Ele manteve esta filosofia, mesmo quando os 1.100 participantes do movimento negro radical exigiram a divisão dos Estados Unidos em dois, para brancos e negros, na Black Power Conference, em 1967.

Vinte e quatro horas antes de sua morte, Martin Luther pronunciou o célebre discurso em que anunciava ter avistado a terra prometida. "Talvez eu não consiga chegar com vocês até lá, mas quero que saibam que nosso povo vai atingi-la", declarou ele, como se previsse a proximidade da morte.

Seu assassinato provocou consternação internacional. As inquietações raciais se agravaram em Chicago e Washington. Depois de anunciar o fim dos bombardeios no Vietnã e sua desistência de se recandidatar à Casa Branca, o presidente Lyndon Johnson chegou a adiar uma viagem ao exterior.
Em memória a King, no ano de 1983, os Estados Unidos tornaram feriado nacional a terceira segunda-feira de janeiro (ele havia nascido em 15 de janeiro de 1929).
  
Último discurso

Biografia

Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Nazaré


Luís Alberto Alves/Hourpress

Este nome recorda um dos heroicos episódios da guerra contra os holandeses em Pernambuco. O forte de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, resistiu heroicamente ao cerco do invasor, entregando-se quando não mais restavam possibilidades de defesa, em 2 de julho de 1635. O nome de Avenida Nazaré (foto) é de 1916, que antes se chamava Rua Asilo de Órfãos.