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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Variedades: Linda Clifford, de Miss Nova York a cantora de sucesso

Aos 18 anos, Linda foi Miss Nova York, antes de entrar na carreira artística

  Linda Clifford é uma cantora talentosa. Apesar de alguns críticos a rotularem de diva da Disco Music no final da década de 1970. Quando criança, ela cantava em programas de televisão em Nova York. Na adolescência apaixonou-se pelo Jazz, logo formando o trio Linda e The
Tradewinds. Aos 20 anos, trocou o Jazz pelo R&B (blues de rua) e, em 1973, assinou contrato com Paramount Records. 

 Antes aos 18 anos foi miss Nova York. Seu primeiro hit "Long Long Winter" não estourou nas paradas, mas mostrou ao mercado que uma nova cantora estava na área. Pouco tempo depois foi para a gravadora de Curtis Mayfield. De cara explodiu nas pistas de danças com hit "Runway Love", faixa do álbum The Curtom Anthology. O backing vocal tinha a beleza e o charme das Jones Girls, tudo proporcional ao talento de Linda Clifford. O sucesso lhe rendeu indicação ao American Music Awards.

 No seu terceiro disco, em 1981, as paradas norte-americanas conheceram o hit "Red Light", funk com batida de Disco Music e bom arranjo de teclados; a receita ideal para se dançar. Nesse disco também entrou "Let Me be Your Woman", hit do seu primeiro disco no selo de Curtis Mayfield. Uma balada que ajudou muitos a encontrar seu par nos bailes.

 Para mostrar aos críticos, que não estava brincando, fez um dueto com o soulman Isaac Hayes no hit "Shoot your Best Shot" . Depois lançou outro álbum, cantando ao lado de Curtis Mayfield. Com a redução da febre da Disco Music, a estrela de Linda Clifford perdeu um pouco de brilho.

 Casada, mãe de um casal de filhos, e apaixonada pelo esposo Nick Coconato; gravou um disco com baladas e funk music. Destacando-se "You Keep on Loving You", " Only The Angels Know" e "All The Man I Need a Man". Apesar de diversos hits na sua carreira, nos bailes do Brasil, Linda Clifford é lembrada pelo R&B "Please Darling Don´t Say Goodbye".

 O hit, autêntica dor de cotovelo, justifica o nome da música em português: "Por favor querido, não diga adeus". A longa introdução do backing vocal, strings, batida maneira da bateria e poucos acordes de guitarra resultaram numa balada que entrou para vida de diversos casais. Longa, com mais de 6 minutos, era fórmula ideal para não deixar ninguém voltar sozinho para casa.

 Na década de 1990, Linda Clifford dedicou-se mais a família, inclusive levando os filhos à escola. Deixou a carreira musical em segundo plano. Para manter a renda, gravou jingles para diversas empresas, desde fast food a montadoras de automóveis. Aproveitou o ócio, para compor diversas canções.

 Neste século 21, ela retornou à estrada, trazendo hits para dançar, destacando-se " Changin"  e " Philly Groove". Com os filhos crescidos, Linda Clifford tem projeto de regravar num álbum seus maiores sucessos, desde o início da carreira. E, claro, manter os pés na estrada.

Política: Convênios terão de custear remédios contra o câncer usados em casa




Luís Alberto Caju
  A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (27) proposta que obriga os planos privados de saúde a cobrir despesas com medicamentos de uso oral contra o câncer no tratamento domiciliar, incluindo remédios para o controle de efeitos adversos. Atualmente, a Lei dos Planos de Saúde (9.656/98), modificada pela proposta, exclui da cobertura dos seguros o fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar.
  O texto aprovado também inclui a cobertura de procedimentos radioterápicos para tratamento de câncer e hemoterapia, desde que estejam relacionados à continuidade da assistência prestada por meio de internação hospitalar. As medidas estão previstas no Projeto de Lei (PL) 3.998/12, do Senado. Como foi alterada no mérito na Câmara, a proposta retornará ao Senado para análise das modificações.
  O relator na CCJ foi o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Segundo ele, o projeto cria uma obrigação que não representa um custo demasiado para os planos de saúde. "Na medida em que as pessoas podem se medicar em casa, elas não precisam ficar internadas. Então, você reduz o custo de internação e as pessoas podem ficar junto aos familiares, fazendo um tratamento que hoje é muito mais eficaz e moderno, que é o tratamento por via oral”, defendeu Berzoini.
 O texto aprovado é um substitutivo acatado anteriormente pela Comissão Defesa do Consumidor, com emenda da Comissão de Seguridade Social e Família. O substitutivo trocou o termo “quimioterapia oncológica domiciliar de uso oral” por “tratamentos antineoplásicos domiciliares de uso oral”. Os medicamentos antineoplásicos são usados para inibir ou evitar a disseminação de tumores malignos (câncer).
  A emenda aprovada na Seguridade passou a permitir o fracionamento por ciclo desses medicamentos, de acordo com a prescrição médica, uma vez que o tratamento do câncer quase sempre combina mais de uma etapa, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. Ainda segundo a emenda, os medicamentos serão oferecidos diretamente ao paciente.
  Autora da proposta, a senadora Ana Amélia (PP-RS) explicou que atualmente cerca de 40% dos tratamentos oncológicos empregam medicamentos de uso domiciliar, em substituição ao regime de internação hospitalar ou ambulatorial. Segundo ela, em 15 anos, 80% dos tratamentos oncológicos serão feitos na casa do paciente, com medicamentos de uso oral.



Túnel do Tempo: Marcha pelos Direitos Civis nos Estados Unidos, Morte de Lady Diana e pedido de impeachment de Collor de Mello




O presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Barbosa Lima Sobrinho entregou o pedido de impeachment

A princesa Lady Di morreu, junto com o noivo Dodi Al Fayed, num misterioso acidente de carro em Paris

A marcha pelos direitos civis, nos Estados Unidos, em 1963, reuniu mais de 200 mil pessoas em Washington
Luís Alberto Caju

Martin Luther King: Em 28 de agosto de 1963, uma multidão estimada entre 200 mil a 300 mil pessoas realizou em Washington a conhecida Marcha Pelos Direitos Civis nos Estados Unidos. O líder do protesto foi o reverendo da Igreja Batista, Martin Luther King. Foi naquele sábado que ele pronunciou um dos mais importantes e famosos discursos da história norte-americana, conhecido como “Eu Tenho um Sonho” (I Have Dream). Naquela época em diversos Estados, principalmente no Sul, os negros tinham de andar em calçadas separadas dos brancos, assim como não usar banheiros mistos, proibidos de estudar em escolas junto com alunos brancos, além de terem negado o direito de votar.

 Lady Diana: No dia 31 de agosto de 1997, Lady Diana, Princesa de Gales, ex-mulher do herdeiro do trono da Grã-Bretanha, morre num estranho acidente de carro em Paris, na companhia do noivo, o egípcio Dodi Al Fayed. Passados 16 anos, ainda circulam boatos de que a morte do casal teria sido provocada por agentes das forças especiais do Exército britânico.
Impeachment: Em 01 de setembro de 1992, OAB e ABI, por meio de Barbosa Lima Sobrinho, entregam pedido de impeachment de Collor de Mello ao presidente da Câmara dos Deputados, Ibsen Pinheiro.


Radiografia de Sampa: Avenida Engenheiro Caetano Álvares



 
A Avenida Engenheiro Caetano Álvares começa no bairro do Limão e termina no Mandaqui

Luís Alberto Caju


  João Caetano Álvares Jr., nasceu em18 de dezembro de 1894, filho do também engenheiro João Caetano Álvares. Formou-se na mesma profissão do pai em 1917 pela Escola Politécnica. Começou ocupando o cargo de engenheiro-chefe da construção da extensão da linha que liga São Sebastião do Paraíso e Passos da Estrada de Ferro Mogiana. Durante 20 anos foi gerente da Companhia Construtora Nacional, responsável por grandes obras de concreto armado, especialmente pontes, construções hidráulicas, viadutos da Via Anchieta, pontes sobre o Rio Tietê e Paranapanema, usinas hidrelétricas como Iapuçu e Salto Grande.

  Assumiu o cargo de titular da Secretaria de Obras da Prefeitura de São Paulo na gestão do então prefeito Jânio Quadros, na década de 1950, no Plano de Emergência, visando melhorar as ruas da periferia e dos meios de acesso aos bairros, incrementando as obras de pavimentação.  Em 1956 entrou na Secretaria da Viação do Estado, nomeado por Jânio Quadros, agora governador de SP. Nesse mesmo ano foi para a Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista) a pedido do então secretário da Fazenda, Carvalho Pinto.

  Foi conselheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de abril de 1961 a julho de 1962. Em 1963 deixou a superintendência da Cosipa e passou ao cargo de diretor. Era sócio do Instituto de Engenharia e várias vezes membro de seu conselho diretor. Na iniciativa privada organizou em 1945 a pedreira Cantareira, uma das mais bem instaladas de São Paulo e ocupou o cargo de superintendente até sua morte em 1967. A Avenida Engenheiro Caetano Álvares começa no bairro do Limão e termina no Mandaqui, Zona Norte de SP.