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segunda-feira, 20 de julho de 2020

Chumbo Quente: O triste Brasil do "sabe com quem está falando"


Infelizmente este é o Brasil. Não é um caso isolado

Luís Alberto Alves/Hourpress

O triste episódio ocorrido no sábado (18) em que o #desembargador #Eduardo Almeida Prado Rocha Siqueira humilhou um #Guarda Civil Metropolitano na #Praia de Santos. Tudo porque o policial pediu que o desembargador obedecesse à Lei de usar máscara para evitar a contaminação da #covid-19.

Do alto de sua ignorância, xingou o #GCM, o chamou de analfabeto, rasgou a multa e ainda o ameaçou telefonando para um secretário da #Prefeitura de Santos. Nas #redes sociais, a prepotência de alguém, que não merecia estar no #Tribunal de Justiça-SP, repercutiu. Logo, o #CNJ (Conselho Nacional de Justiça) se manifestou a respeito do assunto.

Jagunços

Infelizmente este é o Brasil. Não é um caso isolado. É rotina, principalmente nos locais mais afastados do País, onde o dinheiro ou cargo #político são usados para intimidar quem não está no mesmo patamar. Existem cidades, onde fazendeiros literalmente “mandam” numa cidade. Quando alguém os contraria, os #jagunços entram em cena para fazer o serviço sujo.

Os filhos deste tipo de gente, cientes da proteção oferecida pela #truculência e #ignorância dos pais, aterrorizam quem encontrar pela frente. Assediam sexualmente #adolescentes e #jovens, de poucos recursos financeiros. Cometem os delitos conscientes de que nada vai acontecer. O dinheiro e #poder político da família encobrirão seus crimes.

Violência

Triste de alguém que usa o cargo ou posição financeira para se impor. Parte para violência, visto que carecem de discernimento para manter o diálogo, sem apelar para a violência. Herança do Brasil da época dos #Senhores de Engenho, quando agiam violentamente visando frustrar qualquer tipo de reação contra sua vontade.

Infelizmente neste triste time estão incluídos #policiais, #delegados, #promotores, #juízes, #desembargadores, #ministros do #STF e #STJ, #governadores,# prefeitos, #deputados, senadores, jornalistas, médicos, advogados, empresários e todo tipo de gente que precisa de algum tipo de escada para prevalecer suas opiniões. Pobres de espírito. Merecem o esquecimento eterno.


Variedades: Pillar Gama, a DJ Menina Veneno, fala sobre como é ser mulher na cena musical

A DJ conta ainda que o número de homens DJs é absurdamente maior do que o de mulheres


Redação/Hourpress

Hourpress

Sócia e DJ da Festa Ploc, a maior festa retrô do Brasil, Pillar Gama, conhecida artisticamente como DJ Menina Veneno, não tem medo de se posicionar e mostrar seu valor em um cenário em que o sexo masculino ainda é predominante. Há 5 anos no mercado como DJ, a carioca de 33 anos diz que e uma luta diária e persistente para ganhar seu espaço:

“Sofro preconceito profissionalmente com muito mais frequência do que eu seria capaz de prever. No início, por ainda não estar acostumada a ser avaliada e ter que provar minha competência como DJ, fiquei um pouco assustada,  porém encarei com naturalidade. Pensava, o meio profissional é ‘assim mesmo’ e a mal acostumada era eu. Mas depois percebi que mulher quando assume posição de comando, se impõe e ainda por cima mostra competência, incomoda quem está tentando e ainda não conseguiu o mesmo e isso é muito mais expressivo e perceptível quando o incomodado é do sexo oposto. Estamos melhores do que ontem mas ainda falta muito para alcançar. Vamos bater de frente, não aceitar o machismo caladas e ajudar umas as outras”, explicou.

O assédio também faz parte da rotina de Pillar. A empresária conta que por conta da exposição que seu trabalho a expõe, a imagem, o corpo, acabam sendo visto como algo público, algo que se pode opinar e ter até um sentido sexual: “Chega a dar nojo e vontade de virar a mão na cara de alguns. Ficamos vulneráveis, é constrangedor. É preciso aprender a se impor como mulher e profissional. Adoro essa troca com o público, mas quando ocorre de maneira respeitosa. Hoje prefiro ser taxada de antipática por alguém sem modos, desrespeitoso e inconveniente, do que me obrigar a aturar tudo isso sorrindo, como se não me incomodasse e não atrapalhasse o meu desempenho profissional”, afirmou.

A DJ conta ainda que o número de homens DJs é absurdamente maior do que o de mulheres: “Para cada 100 DJs em posições de destaques, pasmem, apenas 8 são mulheres. Este meio ainda é muito machista. Temos que lutar todos os dias para mudar isso. Não permito que me desvalorizem como profissional, como pessoa, como mulher, mais uma vez digo: é preciso saber se impor”.

O início de tudo

Pillar descobriu sua vocação ainda na adolescência, aos 14 anos, quando pediu aos seus pais que montassem uma “boate” em algum ambiente de sua casa para receber seus amigos. “Eles trouxeram de São Paulo os melhores e mais profissionais equipamentos do mercado e foi um sucesso. Minha boate deu tão certo que entre os anos de 2003 e 2007 foi considerada uma das melhores da região, integrada à um ambiente c/salão de jogos completo, churrasqueira e piscina. O item mais elogiado da noite eram sempre meus sets, então, entendi naquela época que deveria ocupar o comando das pick-ups e que o meu lugar nas festas era mesmo ali, como DJ”, recordou.

No início, a DJ não pensava atuar profissionalmente como DJ. Atuava produzindo festas e eventos e foi adquirindo conhecimento e experiência: “Quando decidi atuar comercialmente já tinha bastante noção e feeling e fui me aperfeiçoando cada vez mais. Aprendi muito também com um grande profissional, DJ, mestre e amigo, o Michael Muller”, conta. A carioca dá ainda uma dica para quem deseja seguir, assim como ela, na carreira como DJ: “Mulheres, nós podemos tudo, até transformar sonhos em ganha-pão, desde que tenhamos os pés no chão. Desejo à todas, foco e determinação.

Variedades: Gustavo Mioto retorna aos palcos de São Paulo em show drive-in


"Drive In Stage" acontece dia 25 no Parque Burle Marx


Redação/Hourpress

Hourpress

Acostumado a ver multidões cantando em seus shows, dessa vez vai ser diferente para Gustavo Mioto, que após reunir milhões de espectadores em suas lives, fará a primeira apresentação em formato drive-in, no próximo sábado (25). 

O novo formato de apresentação foi a maneira encontrada por empresários e artistas, para a retomada dos shows de forma segura e consciente. 

“Achei massa esse jeito novo de fazer show, só de ter galera ali pra trocar energia já vai dar uma boa renovada. Espero que se divirtam tocando buzinando, acendendo farol e gritando de dentro do carro rs Vai ser fantástico, tenho certeza.” 

No repertório, os sucessos que acumulam mais de 2 bilhões de visualizações no YouTube oficial do cantor. “Com ou Sem Mim”, “Impressionando os Anjos”, “Anti-Amor”, “Coladinha em Mim”, e muitos outros hits estão garantidos. 

Os ingressos para o Drive In Stage”, que acontece no estacionamento do Parque Burle Marx, já estão à venda pela Ticket 360, e custam a partir de R$250 para cada carro com até 4 pessoas.  

Gustavo Mioto é um dos principais nomes do sertanejo atual, com presença garantida nas principais playlists dos aplicativos de música e topo das paradas nas rádios de todo Brasil.

Gustavo Mioto “Drive In Stage 
Quando: sábado, 25 de julho de 2020, a partir das 16h30 
Onde: Estacionamento Parque Burle Marx – Av. Dona Helena Pereira de Moraes, 200 
Faixa etária: Livre 
Ingressos: A partir de R$250 (carro para até 4 pessoas) 
Informações e vendas: https://www.ticket360.com.br/evento/12563/drive-in-stage-com-gustavo-mioto  

Internacional: Trump diz que covid-19 está sendo controlada

Flórida notificou mais de 12 mil novos casos nesse domingo


Agência Brasil 

Arquivo

O estado norte-americano da Flórida informou mais de 12 mil novos casos de covid-19 nesse domingo (19), o quinto dia seguido com mais de 10 mil novas infecções, mesmo após promessas do presidente Donald Trump de que o vírus estava começando a ficar sob controle.

A pandemia já causou a morte de mais de 140 mil pessoas nos Estados Unidos (EUA). A Flórida, a Califórnia, o Texas e outros estados do Sul e Oeste estão batendo recordes diariamente.

Apesar do número de novos casos notificados nacionalmente, o governo Trump está pressionando pela reabertura de escolas em algumas semanas e combatendo uma norma federal para o uso de máscaras em público.

Trump defendeu sua gestão na crise do novo coronavírus em uma entrevista ontem, dizendo que há apenas focos do vírus ocorrendo ao redor do país. "Temos brasas e temos chamas. A Flórida está como uma chama, mas que será controlada", afirmou.

O presidente norte-americano repetiu à emissora Fox News seu mantra de que o vírus vai sumir em algum momento. "Eu estarei certo, eventualmente. Ele vai desaparecer e eu estarei certo", disse.

Especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) alertaram que os casos e mortes podem aumentar no outono e inverno no país, que correspondem à primavera e ao verão no Brasil.

Quase todos os 20 modelos de previsão usados pelo CDC projetam aumento de mortes nas próximas semanas.

Em todo os EUA, cada métrica usada para medir a pandemia está indo na pior direção: a de aumento de casos, mortes, internações e taxas de testes positivos.

Pelo menos 14 estados informaram ter recordes de internação por covid-19 em julho, incluindo Alabama, Arizona, Geórgia, Flórida, Carolina do Norte, Nevada e Texas.



Política: Ministro da Educação afirma que está com covid-19


Milton Ribeiro está despachando de forma remota


Agência Brasil 

Arquivo

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta segunda-feira (20) que teve resultado positivo para o novo coronavírus (covid-19). Em uma postagem nas redes sociais, ele afirmou que manterá isolamento.  

"Acabo de receber agora pela manhã resultado positivo para covid. Já estou medicado e despacharei remotamente", postou.

Mais cedo, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, também informou ter sido infectado pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, quatro ministros do governo federal já tiveram diagnóstico positivo para a doença. O próprio presidente Jair Bolsonaro está infectado e segue em isolamento no Palácio do Alvorada, residência oficial, há duas semanas. 

Entre os auxiliares do primeiro escalão presidencial, além de Onyx e Milton Ribeiro, já tiveram a covid-19 os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).

Em todo o país, mais de 2 milhões casos do novo coronavírus foram confirmados, com um saldo atual de 79,5 mil óbitos.

Política: CNJ e Justiça paulista vão apurar conduta de desembargador


Ele desrespeitou guarda que pediu uso da máscara facial


Agência Brasil 
EBC

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou ontem (19) a abertura de providências para apurar a conduta do desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), contra guarda municipal de Santos, no litoral paulista, divulgada em vídeo reproduzido pela imprensa. 

Ele foi multado pela Guarda Civil Municipal (GCM) pelo descumprimento do uso obrigatório de máscara facial, enquanto caminhava na praia. O vídeo mostra a conduta do desembargador, que desrespeita o guarda que o abordou, dizendo que ia jogar a multa na cara dele e ainda o chama de analfabeto.

Para o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, o vídeo mostra indícios de possível violação aos preceitos da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e ao Código de Ética da Magistratura, que impõem a necessidade de averiguação pelo CNJ. O desembargador terá 15 dias para responder ao corregedor nacional sobre os fatos expostos.

Além disso, o TJSP informou, também neste domingo, que vai apurar a conduta do desembargador. Em nota, o tribunal disse que “ao tomar conhecimento, determinou imediata instauração de procedimento de apuração dos fatos, requisitou a gravação original e ouvirá, com a máxima brevidade, os guardas civis e o magistrado”.

“O TJSP não compactua com atitudes de desrespeito às leis, regramentos administrativos ou de ofensas às pessoas. Muito pelo contrário, notadamente em momento de grave combate à pandemia instalada, segue com rigor as orientações técnicas voltadas à preservação da saúde de todos”, afirma a nota.

A prefeitura de Santos disse que “repudia o ato de desrespeito cometido contra os guardas municipais, no caso que se tornou público após a circulação de alguns vídeos em redes sociais”. Em nota, a prefeitura disse ainda que é veemente contra qualquer ato de abuso de poder e, por meio do comando da GMC, dá total respaldo ao efetivo que atua na proteção do bem público e dos cidadãos de Santos.

Abordagem

Durante força-tarefa realizada no sábado (18), o desembargador, que aparece nas imagens divulgadas na internet, foi abordado por não cumprir o decreto municipal que determina o uso obrigatório de máscara facial em Santos. As pessoas que insistem em não usar a máscara de proteção, mesmo após a abordagem dos agentes de segurança, estão sujeitas a multa de R$ 100.

Segundo a prefeitura, uma equipe da Guarda Civil Municipal abordou Siqueira pedindo que ele colocasse a máscara, mas, diante da recusa, foi aplicada a multa. “Trata-se de um caso de reincidência: o mesmo cidadão já foi multado em outra data por cometer a mesma infração”, informou o município.

Nas imagens, o desembargador faz uma ligação telefônica que diz ser para o secretário de Segurança de Santos, Sérgio Del Bel. A prefeitura informou que o secretário “deu total apoio à equipe que fez a abordagem e a multa foi lavrada na tarde desse sábado (18)”. Após a entrega da multa, o desembargador rasgou o papel e jogou no chão, conforme mostra o vídeo

Siqueira também foi multado em R$ 150,00 por jogar lixo no chão, de acordo com a Lei Cidade sem Lixo, que proíbe o lançamento de resíduos não só nas praias, mas no restante da cidade.

Economia: Sindicatos pedem investigação de racismo nas lojas McDonald’s

Ofício foi encaminhado ao Ministério Público do Trabalho (MPT)


Agência Brasil 
McDonalds

Sindicatos enviaram um ofício hoje (20) ao Ministério Público do Trabalho (MPT) pedindo a criação de uma força tarefa de procuradores para investigação, em âmbito nacional, de denúncias de racismo institucional nas lojas McDonald’s. O documento contém os relatos de 16 ex-funcionários do McDonald’s quer alegam ter sido sistematicamente humilhados e assediados por seus supervisores em casos de discriminação e preconceito racial.

De acordo com a legislação brasileira, uma empresa que se envolve em racismo estrutural sistêmico comete um crime 

Segundo o ofício, os fatos descritos na denúncia ocorreram em quatro estados nos últimos três anos. A maioria dos trabalhadores era menor de 18 anos na época. Os crimes incluem expressões pejorativas em relação à cor das vítimas e ofensas sobre seus cabelos. Funcionários relataram tersido chamados de “negrinha do cabelo ruim”, “cabelo duro”, “macaca” e “pretinha suja” por seus superiores.

Uma das profissionais diz que foi impedida de trabalhar durante um evento internacional da rede de fast food por causa da cor da sua pele. Em seu relato ao MPT no Paraná, ela contou que também foram excluídas pessoas gordas e homossexuais do evento. As entidades pedem também a ampliação das investigações já conduzidas pela Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região, em Curitiba.

De acordo com o documento, há “fortes indícios da prática de racismo institucional” e os 16 casos apurados até o momento indicam condições indignas de trabalho e negligência na empresa. “Tais práticas podem estar acontecendo em um universo considerável de lojas McDonald´s no Brasil, sem que a empresa adote medidas concretas e efetivas para evitá-las, explicitando-se o descaso e negligência com a situação, para se dizer o mínimo, o que evidencia possível racismo na corporação de ordem organizacional”, relatam as entidades no ofício.

Além de exigir que a empresa assuma o problema e tome iniciativas para coibir os casos de racismo, os sindicatos solicitam a realização de um censo na empresa para aferir a quantidade de funcionários negros que hoje trabalham na rede, assim como os cargos que ocupam, a renda média, idade e gênero.

“A empresa deve esclarecer se existem programas de conscientização da questão racial e treinamento dos gerentes para saber lidar com esses problemas no dia a dia”, afirmou Alessandro Vietri, advogado responsável pela queixa. “É essencial que haja um canal de comunicação eficiente e sigiloso para que as vítimas possam denunciar de forma segura. Para acompanhar a questão de perto, com auxílio das centrais sindicais, o MPT deve realizar um trabalho de campo a fim de levantar os números dos trabalhadores que prestam serviço à empresa, com recorte de raça/cor e gênero, possibilitando a criação de um observatório permanente e transparente”, acrescentou.

De acordo com os sindicatos, somente no Brasil, a empresa McDonald’s emprega cerca de 40 mil pessoas. O ofício foi assinado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço e Comércio (Contracs) e enviado à presidente da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades do MPT de São Paulo.

Posicionamento

A Arcos Dorados, que opera as franquias de lojas de McDonald's no país, disse, em nota, que não teve acesso ao documento e, portanto, não pode se posicionar sobre a questão. “A Arcos Dorados reitera o seu total compromisso com a promoção de um ambiente de trabalho inclusivo e de respeito. Além disso, a companhia informa que não tolera nenhuma prática de assédio ou discriminação”, diz a nota.

A empresa informou que promove treinamentos baseados em seu Código de Conduta, para comunicar e conscientizar funcionários sobre seus valores corporativos em relação à diversidade e forma de ser e que mantém um canal de ouvidoria para denúncias, aberto a todos os empregados, além de realizar campanhas de comunicação sobre o tema de diversidade e inclusão.

Economia: Preço da gasolina sobe 3,3% em 15 dias no Brasil


Levantamento da ValeCard aponta aumento no preço do combustível na primeira quinzena de julho

Redação/Hourpress
Arquivo

O preço médio da gasolina comum no Brasil subiu 3,33% na primeira quinzena de julho em comparação com a média do mês de junho, segundo levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. Nos primeiros 15 dias do mês, o preço médio do combustível no país foi de R$ 4,276 por litro. No mês anterior, o valor médio cobrado nos postos do país foi de R$ 4,14. 

O aumento reflete a paulatina retomada das atividades econômicas em algumas regiões do país, especialmente em São Paulo, onde o combustível subiu 2,81% na quinzena, chegando a R$ 4,012. Amazonas foi o único Estado a registrar queda no valor da gasolina (-1,44%) na primeira quinzena de julho. O Acre teve o maior aumento no preço no período (5,4%).

Obtidos por meio do registro das transações realizadas em maio com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 20 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que, entre as capitais, Belém tem o preço mais alto e Vitória, o mais baixo.

 
Fonte: ValeCard

 

Preço médio por Estado (R$)

Estado

 Julho (1ª quinzena)

 Junho

Variação (Valor)

Variação (Percentual)

AC

                                 4,743

                              4,500

                    0,2431

5,40%

AL

                                 4,411

                              4,258

                    0,1532

3,60%

AM

                                 4,279

                              4,341

                   -0,0624

-1,44%

AP

                                 3,850

                              3,734

                    0,1162

3,11%

BA

                                 4,366

                              4,248

                    0,1184

2,79%

CE

                                 4,288

                              4,163

                    0,1246

2,99%

DF

                                 4,179

                              4,029

                    0,1503

3,73%

ES

                                 4,245

                              4,105

                    0,1408

3,43%

GO

                                 4,174

                              4,002

                    0,1715

4,28%

MA

                                 4,211

                              4,096

                    0,1146

2,80%

MG

                                 4,385

                              4,259

                    0,1263

2,97%

MS

                                 4,248

                              4,121

                    0,1269

3,08%

MT

                                 4,296

                              4,115

                    0,1808

4,39%

PA

                                 4,473

                              4,375

                    0,0981

2,24%

PB

                                 4,116

                              3,973

                    0,1427

3,59%

PE

                                 4,242

                              4,092

                    0,1498

3,66%

PI

                                 4,372

                              4,340

                    0,0315

0,73%

PR

                                 3,972

                              3,785

                    0,1869

4,94%

RJ

                                 4,685

                              4,601

                    0,0842

1,83%

RN

                                 4,396

                              4,078

                    0,3182

7,80%

RO

                                 4,387

                              4,259

                    0,1282

3,01%

RR

                                 4,028

                              3,931

                    0,0977

2,49%

RS

                                 4,228

                              4,042

                    0,1864

4,61%

SC

                                 4,085

                              3,904

                    0,1811

4,64%

SE

                                 4,328

                              4,193

                    0,1358

3,24%

SP

                                 4,012

                              3,902

                    0,1098

2,81%

TO

                                 4,462

                              4,326

                    0,1351

3,12%

GERAL

                                 4,276

                              4,140

                    0,1367

3,33%

Fonte: ValeCard 

 

Belém e Rio Branco têm os maiores preços nas capitais 

Conforme o levantamento da ValeCard, Belém (R$ 4,743), Rio Branco (R$ 4,7) e Rio de Janeiro (R$ 4,668) tiveram os preços mais altos entre as capitais do país na primeira quinzena de julho. Já João Pessoa (R$ 3,924), Curitiba (R$ 3,96) e Vitória (R$ 4,012) registraram os valores mais baixos.

 

Capital

 Julho (1ª quinzena)

 Junho

Variação (Valor)

Variação (Percentual)

Aracaju

                                      4,325

                                 4,197

                          0,1279

3,05%

Belém

                                      4,743

                                 4,684

                          0,0587

1,25%

Belo Horizonte

                                      4,235

                                 4,131

                          0,1042

2,52%

Boa Vista

                                      4,082

                                 3,983

                          0,0991

2,49%

Brasília

                                      4,179

                                 4,030

                          0,1495

3,71%

Campo Grande

                                      4,195

                                 4,074

                          0,1212

2,97%

Cuiabá

                                      4,105

                                 3,917

                          0,1873

4,78%

Curitiba

                                      3,960

                                 3,671

                          0,2885

7,86%

Florianópolis

                                      4,260

                                 4,035

                          0,2257

5,59%

Fortaleza

                                      4,142

                                 4,030

                          0,1120

2,78%

Goiânia

                                      4,031

                                 3,893

                          0,1379

3,54%

Joao Pessoa

                                      3,924

                                 3,796

                          0,1276

3,36%

Macapá

                                      4,016

                                 3,989

                          0,0261

0,65%

Maceió

                                      4,295

                                 4,016

                          0,2795

6,96%

Manaus

                                      4,199

                                 4,266

-                        0,0671

-1,57%

Natal

                                      4,540

                                 4,121

                          0,4193

10,18%

Palmas

                                      4,423

                                 4,255

                          0,1677

3,94%

Porto Alegre

                                      4,164

                                 3,949

                          0,2151

5,45%

Porto Velho

                                      4,434

                                 4,369

                          0,0653

1,49%

Recife

                                      4,153

                                 4,022

                          0,1308

3,25%

Rio Branco

                                      4,700

                                 4,449

                          0,2518

5,66%

Rio de Janeiro

                                      4,668

                                 4,588

                          0,0809

1,76%

Salvador

                                      4,250

                                 4,182

                          0,0676

1,62%

São Luís

                                      4,216

                                 4,105

                          0,1110

2,70%

São Paulo

                                      4,042

                                 3,943

                          0,0991

2,51%

Teresina

                                      4,257

                                 4,342

-                        0,0849

-1,95%

Vitória

                                      4,012

                                 3,887

                          0,1245

3,20%

Geral

                                      4,261

                                 4,174

                          0,1343

3,32%

Fonte: ValeCard