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quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Radiografia de Sampa: Avenida Bernardino de Campos
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Avenida Bernardino de Campos fica próxima à Praça Oswaldo Cruz, região da Paulista |
Luís Alberto Alves
O Dr. Bernardino José de Campos Junior nasceu
em Pouso Alegre (MG) em 1859. Entrou na Faculdade de Direito, de onde saiu
advogado em 1863. No ano de 1888 mudou para São Paulo, eleito deputado da Assembléia
Provincial. Com a proclamação da República em 1889 acabou chefe de polícia do
novo regime, logo depois assumiu como deputado do Congresso Constituinte. Três
anos após exerceu o cargo de presidente (governador) do Estado de São Paulo.
Em 1896, na gestão do presidente da República,
Prudente de Moraes, ocupou o cargo de ministro da Fazenda. Em 1902 voltou a
dirigir São Paulo, numa grava crise financeira nos preços do café. Seu processo
de administração resolveu a questão.
Após sair do governo elegeu-se senador
estadual. Morreu em 18 de janeiro de 1915. A Avenida Bernardino de Campos
(foto) fica na Vila Mariana, próximo à Praça Oswaldo Cruz, Zona Sul de SP.
Geral: Chuva volta a SP na quinta-feira (18)
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Chuva com risco de inundação só no sábado (20) |
Redação
Choveu muito pouco no Cantareira nesta
primeira quinzena do mês, o volume de chuva até agora é de 30,1mm. Já o normal
é que chova 91,9mm em setembro. A expectativa é de chuva para o norte do Estado
de São Paulo no próximo sábado.
Vai voltar a chover
na capital paulista na próxima quinta-feira (18). “As pancadas serão de fim de
tarde devido ao calor” , afirmou a meteorologista Olívia Nunes. Já na
sexta-feira, uma nova frente fria vai chegar ao Estado de São Paulo e a chuva
se torna mais abrangente.
A chuva será forte e generalizada em São Paulo no próximo
sábado. Chuva em todos os cantos mesmo só no sábado. Segundo a Somar
Meteorologia, o tempo vai ficar fechado e chuvoso em grande parte do Estado no
próximo dia 20. Além da chuva, as temperaturas vão cair.
Geral: Rede social domina campanha eleitoral
Facebook lidera no site de redes sociais entre os candidatos políticos |
Luís Alberto Alves
Pesquisa realizada pelo ESPM Media Lab sobre
"100 Casos de marketing em sites de redes sociais. Cenário Brasileiro
2006-2014" divulgada no 1º Fórum Digital ESPM Media Lab, demonstra que o
Facebook é o site de redes sociais (SRS) dominante nas campanhas dos 100 casos
analisados, seguido do Youtube com 24%, o Twitter com 22%, Instagram com 5%,
Orkut com 3%, Google+ com 2% e outros com 2% (Vevo, Flickr, LinkedIn, Vimeo,
SpundCloud e Formspring.me).
A pesquisa também
analisa os usos isolados e combinados entre os principais SRS e, neste dado, o
Facebook continua liderando com 29% isolado, com 19% em conjunto com ações no
Twitter e com 19% com ações com o Youtube, somando 67%. As campanhas combinadas
entre os três líderes, FB + Twitter + Youtube, somam 22%.
Em uma amostra de
56 casos foi possível verificar que 42,8% das campanhas combinam mídias
digitais; 28,6% mídia tradicional de massa (TV, rádio e/ou mídia impressa) e
28,6% mídia off-line (PDV, outdoor, ações de marketing direto e/ou ativação).
Dentre os objetivos
das campanhas nos SRS: 81% são institucionais, 56% de relacionamento, 50%
publicitárias e 37% promocionais. As agências foram responsáveis por 78% das
criações e os departamentos de marketing das empresas por 22%. Dentre as
agências, Ogylvy & Mather e África lideram as criações com sete casos,
seguidas de Almap BBDO com e DM9DDB com 4 casos.
Durante o Fórum
Digital ESPM MediaLab foi lançado um portal www.casosmedialab.espm.br através
do qual poderão ser comparados os 100 casos analisados na pesquisa e, a partir
de hoje, as empresas e as agências interessadas poderão inscrever novos casos,
que estarão disponíveis nesta base de dados para consulta pública e para as
próximas pesquisas do ESPM MediaLab.
ESPM
Media Lab
O ESPM Media Lab é
um laboratório de pesquisas em Mídias, Entretenimento, Design e Intervenções
Artísticas (M.E.D.I.A). Foi implementado em São Paulo em agosto de 2011, com o
objetivo de contribuir de forma relevante para o mapeamento e análise das
principais transformações que ocorrem no campo das relações sociais, da
comunicação e do consumo, em um contexto brasileiro, sensível à emergência e ao
incremento da cultura digital.
O laboratório é
operado por pesquisadores efetivos e associados, alunos do mestrado,
pós-graduação e da graduação, contando com estrutura administrativa da ESPM.
Fica sob a gestão direta do Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação stricto
sensu, Prof. Dr. Marcos Amatucci, e tem como diretor o Prof. Dr. Vinícius Andrade
Pereira.
Economia: Investimento em publicidade cresce quase 10% em 2014 no Brasil
Variedades: Cuba Libre estréia nos cinemas amanhã (18)
Luís Alberto Alves
Através do retorno da atriz transexual cubana
Phedra de Córdoba (do grupo teatral Satyros) a Havana depois de 53 anos sem
pisar no seu país, CUBA LIBRE coloca em discussão a luta pelos direitos dos homossexuais num
ambiente extremamente machista como a ilha governada durante décadas por Fidel
Castro, hoje comandada por seu irmão Raúl.
Nos primeiros anos da revolução cubana, os
homossexuais eram confinados em campos de concentração, onde eram obrigados a
cortar cana de sol a sol. Nos dias de hoje, foi criado um decreto pela filha de
Raúl Castro, Mariela (diretora do Centro Nacional Cubano de Educação Sexual e
uma ativista pelos direitos da comunidade LGBT), que obriga o respeito e a
aceitação de todos os gays. Convidada pelos Satyros, a equipe do filme chegou a
Havana no auge desse momento histórico em que os homossexuais estavam literalmente
tentando “sair do armário”, e a presença da musa Phedra de Córdoba foi marcante
nesse processo, tendo sido recebida até mesmo pelo ministro da cultura do país.
CUBA LIBRE mostra ainda a decadência da ilha, que “parece estar sentada sobre
um barril de pólvora”, como comenta em entrevista ao filme o dramaturgo
Reinaldo Montero, autor da peça Liz, que foi encenada pelos
Satyros, em Havana. O documentário foi rodado em locações ainda hoje
clandestinas (apesar do decreto assinado por Raúl Castro), como boates gays na
periferia da capital cubana, além de centros culturais que celebram datas como
o dia do orgulho gay e denunciam a repressão na ilha, relembrando momentos
históricos como Stonewall, em que muitos homossexuais, lésbicas e travestis
foram reprimidos num bar de Nova York, em 1969.
Conduzido pelo carisma da musa dos Satyros,
Phedra de Córdoba, CUBA LIBRE focaliza essa guinada histórica em Cuba, mas também está falando
do Brasil e do resto do mundo. Um filme que acompanha os passos de uma artista
transexual que, antes de entrar em cena, sempre se pergunta: “Será que eu sou
essa imagem no espelho ou será que essa imagem é o meu verdadeiro eu?”. Phedra
criou uma personagem para si mesma e moldou-a em carne e osso, com o próprio
corpo.
Em CUBA LIBRE, Phedra, está em busca do próprio
passado, apesar de seus entes queridos já estarem todos falecidos, e também de
locais que marcaram sua vida, como o palco onde pisou pela primeira vez e
descobriu a sua verdadeira vocação de artista. O filme é ainda um acerto de
contas com um passado de repressões e discriminações, mas sem perder a ternura
jamais.
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