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Ficou mais difícil para vender imóveis no Brasil em 2015 |
Redação
O novo agente de vendas tem uma missão a
cumprir: compreender de fato as necessidades do cliente e propor a compra do
imóvel ideal. Quem garante é Rogério Santos, 27 anos de mercado imobiliário e à
frente do primeiro outlet de imóveis do mundo. Ele ainda enfatiza: esse mesmo
agente será avaliado pelo seu cliente conforme a qualidade do atendimento e da
venda que propuser. Assim como já acontece nos Estados Unidos, os melhores
corretores são superstars, disputados pelas melhores empresas.
Ao contrário dos profissionais aventureiros
que entraram no mercado há 4 ou 5 anos, com a onda evolutiva da demanda
entrando em extinção, o corretor moderno não tem que entender de assuntos que
envolvam apenas o produto, mas precisam conhecer as inseguranças das incorporadoras,
a qualidade dos acabamentos, aa mudanças de zoneamento da cidade e a possível
valorização do imóvel e da região. Não é à toa que vemos hoje uma profusão
de blogs e redes sociais de corretores com bastante conteúdo – é preciso
mostrar ao mercado que se entende realmente do assunto, para não ficar para
trás.
Para o novo momento,
Rogério dá algumas dicas:
Informação – o mundo globalizado e online pede que o
novo profissional tenha conhecimentos sobre vários assuntos. Negócios,
indicativos, mercado financeiro, tendências do mercado imobiliário e, claro,
cultura geral. “Ninguém quer colocar algo tão importante como a compra de um
bem imóvel nas mãos de quem não mostra firmeza e conhecimento”, explica
Rogério.
Empreendedorismo – o corretor é um profissional liberal
e, portanto, tem que pensar como uma empresa, definindo metas, buscando
crescimento profissional, ampliando a atuação, conhecendo sobre seu negócio. “É
preciso que o corretor tenha iniciativa própria, saiba o que quer vender,
entenda do seu produto e tenha uma visão empreendedora, só assim conseguirá se
destacar”, garante o especialista.
Ver a corretagem como carreira – há algum
tempo, acabava trabalhando com imóveis quem não tinha uma carreira, ser
corretor era a segunda opção. Mas isso mudou: “é preciso que o corretor tenha
vontade de fazer carreira, ampliar portfolio e se especializar”. O mercado de
imóveis pode remunerar melhor do que muitas profissões, mas o trabalho é árduo
e a formação e inteligência de mercado são fundamentais.
Atualização – é preciso manter-se no topo, acompanhando o
mercado e a tecnologia, através de aplicativos, redes sociais, além de estar
atualizado das tendências de produto e consumo.
Para ele,
essa fase de crise é uma grande oportunidade de readequação e de
aprendizado para o crescimento, que deve acontecer na sequência: “vamos passar
por uma reinvenção do mercado, em que a informação será ponto crucial para o
sucesso na carreira”. Segundo ele, ainda, estamos vendo mais autonomia do
consumidor final com relação as suas decisões de compra, estabelecimento de
valores e de qualificação dos produtos imobiliários, além da forma com a qual é
feita a intermediação: “é preciso trabalhar como parceiro do consumidor, passar
confiança e conhecimento. Assim, é possível fidelizar”, garante.
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