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quinta-feira, 27 de março de 2014

Internacional: África do Sul terá grande verba para aumentar proteção a rinocerontes


O dinheiro será usado para combater o extermínio dos rinocerontes


Redação
 A organização filantrópica americana, Howard G Buffett Foundation fechou um acordo de US$ 23,7 milhões para um projeto de combate à caça de rinocerontes no Parque Nacional Kruger, onde é localizada a maior concentração da espécie no mundo, na África do Sul.

 Os fundos serão destinados para a criação de uma zona de proteção intensiva no parque, equipada com um sofisticado sistema de detecção e rastreamento em solo e aéreo, unidades caninas de elite, equipes treinadas de longa distância e sistemas de inteligência e monitoramento para manter os caçadores distantes.

 "Será o melhor sistema de controle de parques do continente. Uma oportunidade única para testar novas tecnologias que podem ajudar na preservação de rinocerontes", afirmou Buffett, um dos investidores da iniciativa de proteção.

 Com cerca de 20 mil quilômetros de extensão, o Kruger é o parque mais simbólico da África do Sul, e habitat para mais de 40% dos rinocerontes ainda vivos no mundo. Com uma crescente demanda por extração de chifres, 1.383 animais foram mortos desde janeiro de 2010, parte dos 2.368 rinocerontes mortos no país nos últimos anos. Em algumas áreas do continente, populações inteiras de rinocerontes já foram eliminadas.

 O projeto, anunciado na capital Johanesburgo, será coordenado pelo Nature Conservation Trust em parceria com a secretaria nacional de parque (SANParks), responsável pelo sistema de reservas naturais.

 A caça aos rinocerontes no Kruger é motivada por redes criminosas em Moçambique, África do Sul e Leste da Ásia, mas há evidência de grupos de milícia armados em outros locais da África que recebem investimentos ilegais para a extração do chifre do animal. A nova zona de proteção do parque será zona de teste para táticas contra a caça ilegal em outras regiões africanas.

"Ao mesmo tempo em que o mundo abre suas fronteiras e facilita a viagem entre países, os crimes internacionais também aumentam", afirmou em nota Edna Molewa, Ministra do Meio Ambiente da África do Sul. "É uma triste realidade de que certos crimes como o comércio ilegal de animais silvestres, podem ser parcialmente atribuídos ao desenvolvimento moderno e economias em ascensão".


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