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O dia 21 de dezembro marcou o começo do verão
    no Brasil, época em que os dias são mais longos que as noites. É a época
    também em que as temperaturas estão mais elevadas, o que atrai as pessoas
    para as praias, piscinas e atividades ao ar livre, promovendo um contato maior
    com o sol. Este é o momento em que todos precisam ter ainda mais cuidado
    com a pele, protegendo-a dos raios solares para evitar o surgimento do
    câncer de pele. 
  
 De
    acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de pele ataca mais de 500 mil
    brasileiros por ano. Segundo o oncologista clínico, Fernando Sabino, a
    forma mais grave de câncer de pele, chamada melanoma, pode surgir através
    de uma simples pinta e pode levar ao óbito. “A principal causa do
    aparecimento do câncer de pele é a exposição exagerada ao sol. Então, é
    muito importante que as pessoas se protejam, usando óculos de sol, chapéus
    e, principalmente usando protetor solar nas partes do corpo que ficam
    expostas, não apenas no verão”, orientou.  
  
Segundo ele, este é um hábito que precisa ser
    adotado diariamente. Os tipos mais comuns de câncer de pele são decorrentes
    da intensa exposição à luz do dia ao longo da vida, o que provoca um efeito
    cumulativo da radiação solar, por isso a importância da proteção. Outros
    fatores que devem ser levados em conta é a genética e a cor da pele.  
  
 “Quem
    tem casos de câncer na família, têm possibilidade de desenvolver a doença.
    Isso não quer dizer que a pessoa vai necessariamente ter câncer, mas o
    risco existe”, ressaltou o médico. No caso da cor da pele, Fernando Sabino
    diz que a ocorrência de câncer de pele é mais comum nas pessoas mais
    claras.  
  
 “As
    pessoas muito brancas têm pouca concentração de melanina, que protege o DNA
    da célula da pele. Então, quanto mais branco for o indivíduo, maior o risco
    de ele desenvolver a doença. Mas as pessoas negras também correm o risco de
    ter a doença, apesar de serem casos mais raros”, revelou. 
  
 O médico
    ressalta que é fundamental observar pintas, manchas ou sinais, para
    reconhecer se algum deles pode ser “suspeito”. “É preciso observar se algum
    deles mudou de forma ou tamanho, se descamam, sangram, coçam ou ardem. Às
    vezes um aspecto que parece inocente pode ser um sinal de algo está
    acontecendo. Se você notar alguma diferença, é preciso procurar um
    dermatologista” aconselhou. 
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