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Quando fazia
amor com Altamir, o levava às nuvens
Astrogildo
Magno
Altamir era
bem casado. Executivo bem-sucedido numa multinacional soube sempre proporcionar
excelente padrão de vida para sua família. Aos finais de semana o almoço era
num restaurante de grife. Quando sua agenda estava livre, adorava viajar com a
esposa e suas duas filhas. Enfim, sempre as presenteava com lembranças
valiosas, que sempre fugia do lugar comum.
Nos 45 anos
de matrimônio, nunca passou pela mente trair Lúcia, mulher branca de corpo
esguio, cabelos loiros, olhos azuis céu, boca que transbordava sensualidade ao
falar e pernas lindas. Quando vestia saia curta, nenhum homem conseguia deixar
de cobiçá-la.
Esposa
Quando fazia
amor com Altamir, o levava às nuvens. Toda manhã, ao se levantar, fazia sexo
oral no seu amado, depois pegava o esperma e distribuía em seu rosto. A reciprocidade
do seu amado também se repetia. Precisava sentir o sabor de sua esposa nos
lábios logo no início da manhã. Porém, tudo sem resvalar para pornografia. Algo
respeitoso.
Numa noite
de sábado, quando ambos estavam deitados na rede, da sacada da cobertura do
apartamento em que moravam nos Jardins, região dos milionários e bilionários de
São Paulo, confidenciou para Lúcia, que desejaria morrer primeiro. Não suportaria
viver sem os carinhos da amada. Ela sorriu. Altamir, colocou a cabeça sobre os seios
de Lúcia e começou a dormir. Um sono do qual não acordou mais....
Astrogildo
Magno é cronista
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