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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Túnel do Tempo: Bomba atômica sobre Hiroshima, Repórter Esso perde sua voz, morte do sociólogo Florestan Fernandes


A cidade japonesa de Hiroshima foi o primeiro alvo da bomba atômica produzida pelos Estados Unidos

Durante muitos anos Heron Domingues ganhou o apelido de "A testemunha ocular da história"

Durante a Ditadura Militar, o sociólogo Florestan Fernandes foi obrigado a deixar o Brasil


Luís Alberto Caju

EUA lançam bomba atômica no Japão: no dia 6 de agosto de 1945 os Estados Unidos jogaram a primeira bomba atômica em cima da cidade japonesa de Hiroshima. Morreram 100 mil pessoas. A Little Boy, como foi apelidada pela Força Aérea Norte-Americana, caiu às 8h15 da manhã. Como o horário comercial começava às 8h, a maioria das vítimas foi atingida em fábricas e escritórios. Mais de cem japoneses que sobreviveram aos dois bombardeios (o segundo foi em Nagasaki dois dias depois) moram no Brasil.

Repórter Esso perde sua voz: em 9 de agosto de 1974 morria aos 50 anos o radialista Heron Domingues. Ele trabalhou 18 anos, sem folga, apresentando o programa jornalístico Repórter Esso. Noticiou o bombardeio de Pearl Harbour, no Havaí, que colocou de vez os EUA na 2ª Guerra Mundial, em 1941; a morte da cantora Carmem Miranda nos Estados Unidos, o suicídio do presidente Getúlio Vargas, entre outras manchetes famosas. Ficou conhecido pelo público como a testemunha ocular da história. Foi o primeiro apresentador de noticiário na televisão brasileira, na TV Tupi em 1961. Quando morreu era apresentador do Jornal Nacional, ao lado de Cid Moreira.

Sociologia perde Florestan Fernandes: em 10 de agosto de 1995 morria o sociólogo Florestan Fernandes, duas vezes deputado federal pelo PT. Entrou na USP em 1941 formando-se em Ciências Sociais. Começou a carreira quatro anos depois como assistente do professor Fernando de Azevedo. Logo obteve o título de mestre. É autor da tese “A Integração do Negro na Sociedade de Classes”.

 Produziu diversos estudos identificando os obstáculos históricos e sociais ao desenvolvimento da ciência e cultura na sociedade brasileira. Em 1969 acabou aposentado compulsoriamente pela Ditadura Militar, exilando-se nos Estados Unidos. Retornou ao país dez anos depois com a Lei de Anistia aos Presos Políticos. Seu lema de campanha quando se elegeu deputado duas vezes (1986 e 1990) era: “Contra a idéia da força, a força das idéias”.


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