A Avenida General Ataliba Leonel fica no bairro paulistano do Tucuruvi, Zona Norte da cidade
Luís Alberto Caju
Ataliba Leonel nasceu em 1875, na
cidade de Itapetininga, SP. Seu pai era major. Formou-se em Direito pela
Faculdade da USP no Largo São Francisco. Exerceu a advocacia até entrar na vida
pública, representando São Paulo na Câmara Federal, produzindo trabalhos
exaltando a cultura paulista.
Foi um dos iniciadores do
Movimento de 23 de Maio, quando na capital de SP morreram os estudantes, cujos
nomes constituíram o símbolo MMDC (Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo). Com a
Revolução Constitucionalista de 9 de Julho, organizou a Brigada do Sul, da qual
foi comandante-geral.
A vitória da Ditadura Vargas
provocou sua prisão e exílio em Portugal, com outros brasileiros ex-combatentes
da mesma causa. Em todas as ocasiões que São Paulo enfrentou dificuldades com
revoltas sociais, o general Ataliba Leonel estava presente, como ocorreu em
1922, 1924, 1930 e 1932. Morreu em Piraju (SP), em 29 de outubro de 1934, aos
59 anos. A Avenida General Ataliba Leonel fica no bairro do Tucuruvi, Zona
Norte da capital paulista.
O avião da TAM caiu logo depois da decolagem, do Aeroporto de Congonhas, matando 99 pessoas
A KDKA funciona até hoje e atualmente pertence ao grupo de comunicação CBS, nos Estados Unidos
A cachorrinha Laika morreu poucas horas após o lançamento do satélite, servindo de laboratório para missões espaciais
Luís Alberto Caju
TAM: No dia 31 de outubro de 1996 acidente aéreo com avião
da TAM, perto do Aeroporto de Congonhas, SP, mata 99 pessoas.
Primeira emissora de rádio: Em 2 de novembro de 1920, em
Pittsburgh, Estados Unidos, entrava no ar a primeira emissora de rádio com
licença governamental. A KDKA era da Westinghouse. Atualmente pertence à CBS e
funciona até hoje.
Laika: O dia 3 de novembro de 1957 marcou o
lançamento do satélite russo Sputnik II ao espaço, que deu 2.570 voltas ao
redor da Terra e se queimou na atmosfera em 4 de abril de 1958.. Ele levou o
primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika.
KC and The Sunshine vendeu mais de 100 milhões de discos
Luís Alberto
Caju
Richard Finch e Harry Wayne Casey
"KC" são exemplos de superação. De funcionários de uma loja de
discos, em 1973, em Miami, Estados Unidos, eles se transformaram numa máquina
de sucesso. Juntos formaram o grupo KC and TheSunshine Band. "KC" era
o apelido de Wayne Casey.
Em 1974, eles compuseram a canção "Rock
Your Baby", gravada por George McRae. O hit estourou nas paradas norte-americanas.
Foi a senha para a banda colocar os pés na estrada. Produziram a música
"Shake, Shake, Shake Your Booty". Era o começo da Disco Music.
Misturaram soul, R&B (blues de rua) e uma
pequena pitada de funk (não confundir com o ritmo horroroso nascido no Rio de
Janeiro). "KC" deixou claro nas suas primeiras entrevistas que
gostava do som das gravadoras Motown e Stax (ambas dominaram, nas décadas de
1960 e 1970, o mercado da soul music com grandes nomes como Marvin Gaye, Stevie
Wonder, Otis Redding entre outros).
Outro grande destaque da KC Sunshine Band era
a presença de vários instrumentos de sopro e uma grande linha de contrabaixo,
aliada a solos de guitarra. Faziam música comercial, mas com qualidade e para o
público dançar. Para encorajar, colocavam dançarinas no palco acompanhando o
ritmo de cada hit apresentado.
"Blow Your Whisle" fez sucesso no
sul dos Estados Unidos e "Queen of Clubs" estourou na Europa. O
single "Get Down Tonight" é que abriu, definitivamente, as portas do
sucesso para o conjunto. Este hit espalhou a Disco Music por todo o mundo. Era
um R&B (blues de rua) com batida de pop e pitadas pesadas de Led
Zeppelin.
Porém Finch e Wayne Casey ainda não tinha
percebido a riqueza da matéria-prima produzida pela dupla. Segundo Finch, a ideia
deles era fazer uma festa onde se podia dançar de qualquer jeito. A música da
KC sunshine Band entraria como o complemento, mas sem qualquer
compromisso sério.
Quando os discos chegavam às lojas, as pessoas
não sabiam onde colocar, porque não se encaixavam em nenhum ritmo específico. A
febre aumentou, em 1975, com o álbum "Do It Good", produzido em 1974.
Os lojistas e DJs perceberam que a música do conjunto era feita para pista de
dança.
No ano seguinte, a brincadeira ficou mais
séria, com o hit internacional "That´s The Way (I Like It). A faixa
"Boogie Shoes" contribuiu para o álbum vender muito, rivalizando em
números, anos mais tarde, com os "Embalos de Sábado à Noite", gravado
pelos Bee Gees.
Até o final da década de 1970, o trabalho da
KC Sunshine Band rendeu a conquista de três Grammys, além de vender mais de 100
milhões de discos em todo o mundo. Mas o fim da Disco Music nos anos 80
provocou um recuo nos planos da banda. Mesmo em crise, conseguiram ainda
emplacar o hit "Please Don´t Go" nas paradas dos Estados Unidos e
Europa. Com essa música na bagagem eles se apresentaram no Brasil
e vários países da América do Sul.
Por onde passaram não deixaram nenhuma
casa vazia. Do grupo original, composto por Harry Casey "KC"
(principal vocalista e idealizador do conjunto), Richard Finch (baixista),
Robert Johnson (baterista) e Jerome Smith (guitarrista), restou apenas Casey.
Há 13 anos Smith morreu num acidente de carro, arquivando de vez os projetos de
recolocar a KC Sunshine Band na estrada. O último álbum do grupo saiu em 1993.
O deslize com o Imposto de Renda levou Al Capone à prisão em 1931
Vladimir Herzog foi prestar depoimento no DOI/Codi e perdeu a vida sob tortura
Muhammad Ali não perdeu seu adversário Jerry Quarry no retorno aos ringues
Luís Alberto Caju
Al Capone: No dia 24 de outubro de 1931, nos Estados Unidos, o
mafioso Al Capone é condenado a 11 anos de prisão por sonegação fiscal.
Vladimir Herzog: O dia 25 de outubro de 1975 era um sábado. Na
sexta-feira,
o jornalista da TV Cultura, Vladimir Herzog, recebe intimação para ir prestar
depoimento no DOI –Codi, na Rua Tutoia, bairro do Paraíso, Zona Sul de São
Paulo. No final da tarde estava morto, após ser torturado.
Muhammad Ali: Após a polêmica de não aceitar prestar Serviço
Militar durante a Guerra do Vietnã, e sofrer punição da Justiça norte-americana,
o boxeador Muhammad Ali retorna aos ringues em 26 de outubro de 1970, quando
derrota Jerry Quarry.
As máscaras dos Black Blocs é a força para espantar a covardia
Luís Alberto Caju
Black
Blocs: Agora virou moda depredação de
patrimônio público durante as manifestações, seja por qualquer motivo. De
repente aparece um bando de mascarados e começa a destruir agências bancárias,
lojas, tocam fogo ou depredam carros de polícia. O mais curioso é que esses
valentões se escondem atrás de máscaras.
Alguns deles chegam com
martelos ou barras de ferro para iniciar o quebra-quebra, sob argumento de
mudar a sociedade que se encontra podre. Ou seja, jogam gasolina, em vez de
água, para apagar o incêndio. Muitos se dizem anarquistas, mas pelo visto
conhecem pouco dessa ideologia. São contrários ao capitalismo e gostam de comer
sanduíches de uma famosa rede de fast food norte-americana.
Começo a desconfiar que por baixo das máscaras
desses covardes, denominados Black Blocs, estejam muitos simpatizantes ou
militantes da extrema-direita, que ainda não se conformaram com o clima
democrático existente no Brasil. Se a polícia quiser e apertar o cerco, pode
prender toda essa corja. São pessoas que desconhecem o valor profundo da
palavra democracia, que ao contrário do que eles pensam, exige ordem e respeito
à opinião contrária, principalmente numa manifestação nas ruas.
Crime
organizado: A recente divulgação, por parte do
Ministério Público, em São Paulo, revelou que o crime organizado manda de fato
nas cidades. Já funciona como um poder paralelo, definindo até a morte de
pessoas que desrespeitem suas imundas regras de convivência. A culpa deste
desgoverno é das nossas autoridades que durante décadas nunca se preocupou em
resolver o problema da Segurança Pública.
Atualmente, a facção
criminosa que domina diversos presídios no País, tem gente infiltrada em vários
setores da sociedade, a começar da polícia (Civil e Militar), Câmaras
Municipais, Assembleias Legislativas e outros órgãos federais. Articulados,
souberam ocupar os espaços ignorados pelo Estado.
Na periferia, a garantia
de sossego nas ruas está em mãos de criminosos. Basta conhecer o traficante da
região e ele alerta aos comparsas para não mexer com determinados moradores,
bastando que todos fechem os olhos para suas atividades ilícitas. Para
complicar, policiais que deveriam aplicar as regras da Segurança Pública, se
corromperam, passando nas sextas-feiras para recolher o dinheiro sujo da
propina.
Neste clima a população
vai reclamar com quem? O caminho é confiar em Deus e pedir para que o pior
nunca aconteça, desde que não caia nas mãos de comerciantes da fé, que já andam
vendendo lugar nos Céus, interessados só no pouco dinheiro existente nas mãos
dos desesperados em busca de milagre.
A Rua Pamplona começa no bairro da Bela Vista e termina no Jardim Paulista
Luís Alberto Caju
A história da Rua Pamplona, que
fica na Bela Vista, Centro de São Paulo, começa nas últimas décadas do século
XIX. Naquela época, José Coelho Pamplona, Visconde de Porto Martin, comprou
duas glebas de terra da antiga Chácara do Capão. Na primeira parte do terreno
ele abriu as Ruas Luís Coelho, Matias Aires, Antônio Carlos e transversais. Na
segunda ficou a Pamplona.
Em 1887, o trecho desta rua era
tortuoso, pois a parte urbanizada chegava até a Alameda São Carlos do Pinhal
perto da atual Alameda Jaú. Ali ela recebia o nome de Alameda Rio Claro. Tempos
depois ocorreu a ligação dos dois trechos da Bela Vista com o Jardim Paulista.
Já o nome Rio Claro acabou
aplicado a uma paralela da Rua Pamplona. José Coelho, cujo sobrenome serviu
para batizar essa via pública, nasceu em Portugal em 1843. Doze anos depois
veio morar no Rio de Janeiro com a família. Em 1874 seus pais mudaram para São
Paulo. Mais tarde tornou-se comerciante e grande empresário, inclusive fundando
uma fábrica de sabão. Filantropo, contribuiu muito com o Hospital da
Beneficência Portuguesa de São Paulo, do qual foi presidente nos anos de 1892/1894,
1902/1905. Morreu em 1906 e sepultado no cemitério da Consolação.
Este tipo de medicamento só pode ser vendido com retenção de receita
Luís Alberto Caju
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
aprovou, no dia 15, em caráter conclusivo, proposta que controla a venda de antibióticos. O texto aprovado é o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 6.492/06,
da deputada Sandra Rosado (PSB-RN). A matéria seguirá agora para sanção
presidencial, exceto se houver recurso para que seja analisada pelo Plenário da
Câmara.
Na prática, a proposta torna lei
as regras para venda de antibióticos já impostas pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2010: os medicamentos só podem ser vendidos
com retenção de receita, obedecendo ao regime de controle sanitário especial.
A proposta original, que havia
sido aprovado pela Câmara em 2009, criava uma nova lei para
proibir a venda de antibióticos sem receita. Em vez de implementar uma nova
legislação, o substitutivo do Senado altera a Lei 5.991/73, que trata do controle sanitário do comércio de
drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos.
Automedicação
A relatora, deputada Luiza Erundina
(PSB-SP), lembrou os malefícios do abuso de antibióticos, como o alastramento
de bactérias resistentes, e destacou que a automedicação tem sido apontada como
causa desse processo.
“O uso irracional de antimicrobianos tem sido
responsável por um número crescente de intoxicações e, principalmente, pelo
fenômeno da resistência bacteriana”, afirmou a relatora.