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terça-feira, 15 de abril de 2025

Geral: Quais são os riscos das inflamações bucais?

Radiografia da Notícia

*É crucial procurar atendimento odontológico imediato ao notar sinais

como sangramento gengival espontâneo ou dor durante a mastigação


* Uma infecção causada pela bactéria Streptococcus se espalhou pela

corrente sanguínea e atingiu o cérebro


*A higiene oral inadequada é a principal responsável pelas inflamações na boca


Redação/Hourpress


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças bucais afetam

cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo, sendo a doença periodontal

uma das principais causas de perda total de dentes. Casos como o da

atriz Renata Banhara, que enfrentou graves problemas de saúde após um

tratamento de canal dentário malsucedido, são sinal de alerta. Uma

infecção causada pela bactéria Streptococcus se espalhou pela corrente

sanguínea e atingiu o cérebro, resultando em intensas dores de cabeça,

inchaço e comprometimento neurológico.


A higiene oral inadequada é a principal responsável pelas inflamações

na boca. O acúmulo de resíduos alimentares propicia a formação de

placas bacterianas, levando à inflamação gengival e ao desenvolvimento

de cálculo dental. Se não tratada, essa condição pode evoluir para

doenças periodontais, afetando os tecidos de suporte dos dentes, como

gengivas e ossos. Além disso, cáries não tratadas, traumas orais e

lesões decorrentes de baixa imunidade ou uso de determinados

medicamentos também são fatores contribuintes.


O Dr. Elcio Caldas, dentista da Oral Sin, maior rede de implantes

dentários do país, afirma que é fundamental manter uma rotina diária

de higiene oral, incluindo escovação adequada e uso do fio dental.

“Consultas regulares ao dentista permitem o acompanhamento da saúde

bucal e a detecção precoce de possíveis problemas. A prevenção é

sempre o melhor caminho para evitar complicações”.


Saúde


É crucial procurar atendimento odontológico imediato ao notar sinais

como sangramento gengival espontâneo ou ao menor estímulo, dor durante

a mastigação ou em repouso, e surgimento de lesões na boca. Esses

sintomas podem indicar inflamações que, se não tratadas, podem levar a

complicações mais sérias.


O tratamento das inflamações bucais inicia-se com uma limpeza

profissional para restabelecer a saúde oral, complementada por

manutenção diária adequada. Medicamentos anti-inflamatórios podem ser

prescritos conforme a necessidade. Além disso, a aplicação de laser no

pós-operatório é uma técnica utilizada para melhorar o processo de

cicatrização, reduzindo sangramentos e dores. “A atenção à saúde bucal

é indispensável para a prevenção de doenças e manutenção da qualidade

de vida. Cuidados simples e regulares podem evitar complicações graves

e promover um bem-estar duradouro”, finalizou o dentista.


Geral: Excesso de chocolate pode afetar o fígado



Radiografia da Notícia

* Nem todo chocolate é vilão, mas o exagero especialmente em quem já

tem fatores de risco pode desencadear ou agravar doenças no fígado


* Inclui obesidade abdominal, resistência à insulina, hipertensão e

alterações nos níveis de colesterol


* Essa condição anteriormente conhecida como esteatose hepática não

alcoólica pode evoluir para quadros mais graves


Redação/Hourpress


O consumo de chocolate aumenta consideravelmente na época da Páscoa.

Mas, será que essa indulgência tão tradicional pode afetar a saúde do

fígado?


A resposta é: sim, especialmente em pessoas que já apresentam sinais

da chamada síndrome metabólica — que inclui obesidade abdominal,

resistência à insulina, hipertensão e alterações nos níveis de

colesterol. “Para esses indivíduos, o consumo excessivo de chocolates

ricos em açúcar e gordura saturada pode contribuir para a progressão

da MASLD, a Doença Hepática Gordurosa Associada à Disfunção

Metabólica”, explicou a Dra. Patrícia Almeida, hepatologista do

Hospital Israelita Albert Einstein.


Segundo a especialista, essa condição anteriormente conhecida como

esteatose hepática não alcoólica pode evoluir para quadros mais

graves, como a MASH (esteato-hepatite), aumentando o risco de fibrose,

cirrose e até câncer hepático. “O problema não é o chocolate em si,

mas sim a qualidade e, principalmente, a quantidade”, ressaltou.


O grande vilão, segundo a médica, é o açúcar e a gordura saturada

presente na maioria dos chocolates ao leite e bombons

industrializados. “O açúcar em excesso estimula a lipogênese hepática,

ou seja, a produção de gordura no fígado. Já a gordura saturada piora

a resistência à insulina e favorece inflamações hepáticas”, explicou.


Culpa


Por outro lado, chocolates com alto teor de cacau (acima de 70%)

contêm flavonoides, antioxidantes naturais que podem ter efeitos

protetores quando consumidos com moderação. “Esses são os melhores

aliados para quem quer saborear sem culpa”, disse.


A recomendação é ainda mais cuidadosa para pessoas com doenças

hepáticas avançadas, como hepatite, cirrose ou MASH. Essas devem

evitar chocolates comuns. “O fígado já está comprometido e pode ter

dificuldade em metabolizar o excesso de açúcares e gorduras. Em alguns

casos, pequenas porções de chocolate amargo podem ser permitidas, mas

sempre com orientação médica”, afirmou a Dra. Patricia.


A quantidade ideal varia. “Para pessoas saudáveis, cerca de 20 a 30

gramas de chocolate amargo por dia pode ser uma escolha segura. Já

indivíduos com fatores de risco metabólico devem restringir o consumo

e, preferencialmente, buscar orientações personalizadas com um

especialista”, recomendou.


Dicas para aproveitar a Páscoa sem culpa (e sem agredir o fígado):


Prefira chocolates com mais de 70% de cacau.


Evite bombons recheados, ovos trufados e chocolates muito processados.


Consuma pequenas porções e nunca em jejum.


Prepare receitas caseiras com cacau puro, tâmaras e oleaginosas.


Após a Páscoa, reequilibre a alimentação: invista em fibras, vegetais

crucíferos (como brócolis e couve), chá verde e cúrcuma, e mantenha-se

hidratado.


E claro, movimente-se! Atividade física ajuda o fígado a se recuperar

dos excessos.


“O fígado tem grande capacidade de regeneração, mas isso depende

diretamente dos hábitos que cultivamos todos os dias”, finalizou a

especialista.


Geral: Especialista desmistifica o mito de que leite materno é fraco






Radiografia da Notícia

*Especialista em fisioterapia no pós-parto e aleitamento humano, Dra.

Alessandra Paula desmistifica a ideia de que o leite materno pode ser

insuficiente


* Médica destaca a importância do apoio profissional na jornada da amamentação


*A boa notícia? Com suporte especializado, o aleitamento pode fluir melhor


Redação/Hourpress


Durante o período de amamentação, muitas mães enfrentam dúvidas e

cobranças – internas e externas – sobre a quantidade e qualidade do

leite que produzem. Um dos mitos mais antigos e persistentes é o do

“leite fraco”, que sugere que o leite materno pode ser insuficiente

para nutrir o bebê. A fisioterapeuta especialista em pós-parto e

aleitamento humano, Dra. Alessandra Paula, alerta: “Essa ideia, além

de incorreta, pode abalar profundamente a confiança da mãe em sua

própria capacidade de alimentar o filho.”


O leite materno é reconhecido mundialmente como o alimento padrão-ouro

para os bebês. Ele é vivo, dinâmico e se adapta às necessidades do

bebê em cada fase do seu desenvolvimento. Contém nutrientes,

anticorpos, enzimas e hormônios que ajudam na imunidade, no

crescimento e até na proteção contra doenças crônicas.


“Não existe leite fraco. Existe leite adequado ao seu bebê. O corpo da

mulher é biologicamente preparado para oferecer exatamente o que o

filho precisa”, reforça a especialista.


Falsa


A origem da ideia de “leite fraco” está muitas vezes na dificuldade de

mensurar o que não se vê. Ao contrário da mamadeira, a amamentação não

permite medir a quantidade exata ingerida. Bebês que choram com

frequência, perda de peso inicial (fisiológica nos primeiros dias de

vida), ou comentários desinformados de terceiros podem gerar a falsa

sensação de insuficiência.


“Outro ponto importante é que nem todo choro significa fome. Choro é a

forma de comunicação do bebê e pode indicar sono, desconforto,

necessidade de colo...”, explicou a Dra. Alessandra.


A baixa produção de leite pode acontecer, especialmente em mulheres

com fatores de risco como diabetes gestacional, hipotireoidismo ou

cirurgias mamárias prévias. No entanto, isso não tem relação com a

qualidade do leite – apenas com a quantidade. E mais importante: na

maioria dos casos, é possível reverter esse quadro com orientação e

estímulo corretos.


Melhor


O estresse, o cansaço extremo, a pega incorreta e a falta de apoio

adequado são algumas das causas mais comuns da baixa produção. A boa

notícia? Com suporte especializado, o aleitamento pode fluir melhor.


“Mesmo que seja necessário complementar com fórmula, vale lembrar:

cada gota de leite materno conta. Amamentação mista é válida e cheia

de benefícios. Não existe ‘tudo ou nada’ quando falamos de maternidade

real”, tranquilizou a fisioterapeuta.


Mais do que qualquer técnica, o que muitas mães precisam é

acolhimento. O suporte de profissionais capacitados e uma rede de

apoio segura ajudam a reduzir a ansiedade, melhorar a produção e

tornar o processo de amamentação mais leve.


“Antes de duvidar da força do seu corpo, busque informação e ajuda. O

leite que você produz tem o que seu bebê precisa – e você tem tudo

para dar certo”, finalizou a Dra. Alessandra.


Geral: Médico alerta para o risco de usar fita na boca para dormir

Radiografia da Notícia

*Técnica popular no TikTok pode prejudicar a respiração e a saúde,

segundo otorrinolaringologista


* A promessa é de melhorar a qualidade do descanso, reduzir o ronco e

até combater o mau hálito


* A fita não é uma solução para problemas respiratórios e pode agravar

quadros de apneia do sono e outros distúrbios


Redação/Hourpress


Nos últimos anos, uma prática tem ganhado popularidade no TikTok: usar

fita adesiva para tampar a boca durante o sono. A promessa é de

melhorar a qualidade do descanso, reduzir o ronco e até combater o mau

hálito. No entanto, segundo o otorrinolaringologista Lucas Vaz Padial,

do Hospital Paulista, a técnica pode ser prejudicial à saúde.


A fita adesiva bucal, conhecida como "mouth tape", começou a ser

amplamente divulgada nas redes sociais, com usuários mostrando suas

rotinas de sono aparentemente mais tranquilas. A prática tem atraído a

atenção de pessoas que buscam alternativas para melhorar o descanso.

No entanto, Padial alerta que, ao contrário do que muitos divulgam, a

fita não é uma solução para problemas respiratórios e pode agravar

quadros de apneia do sono e outros distúrbios.


"A respiração pela boca é um mecanismo compensatório para problemas de

saúde, como desvio de septo ou apneia do sono. Forçar a boca a

permanecer fechada durante o sono pode piorar esses quadros", explica

o especialista. O uso da fita também pode ser arriscado para pessoas

que já respiram pela boca por hábito, sem tratar a causa subjacente, o

que exige acompanhamento médico especializado.


Sono


Embora a fita adesiva seja comercializada em diversos e-commerces e

tenha conquistado seguidores nas redes sociais, Padial alerta para o

perigo de confiar em métodos não comprovados e enfatiza a importância

de buscar orientação médica antes de adotar qualquer prática

relacionada à saúde do sono.


Por isso, é fundamental consultar um profissional antes de

experimentar qualquer técnica ou produto voltado à saúde,

principalmente quando se trata do sono. Uma boa noite de descanso é

essencial para o bem-estar, e nada substitui o cuidado especializado.

Se você tem dificuldades para dormir ou ronca com frequência, agendar

uma consulta com um otorrinolaringologista pode ser o primeiro passo

para encontrar a solução mais segura e eficaz. Cuide-se bem e durma

tranquilo!


Túnel do Tempo: Morte de Abraham Lincoln



 Redação/Hourpress

Em 15 de abril de 1865 o presidente norte-americano Abraham Lincoln morre após ser baleado na noite anterior pelo ator  John Wilkes Booth. 

terça-feira, 25 de março de 2025

Crônica: O preço do sucesso

EBC


Captava rápido o conteúdo das aulas e adorava questionar os professores

Astrogildo Magno

Milhões de pessoas ao redor do mundo correm em busca do sucesso. Em
qualquer área da vida, até mesmo junto à família, muitos procuram
fazer a diferença. Deixar a marca de que não é um zero à esquerda.
Esse combate é travado de forma sutil. Ás vezes as pessoas não
percebem que estão lutando.

Margarete se incluía neste time. Desde a época do extinto ginásio, na
década de 1970, e do colegial, hoje conhecido como Ensino Médio.
Bonita e vaidosa, tinha noção de que balançava o coração dos colegas
de escola e até de professores. Quando chegou à USP (Universidade de
São Paulo) para cursar Medicina a mesma marca estava junto dela.

Dúvida

Todos olhavam para aquela jovem de corpo mignon, olhos azuis iguais o
céu, cabelos negros e compridos até a cintura e dentes brancos como
marfim. Era impossível ignorar a sua beleza e talento. Captava rápido
o conteúdo das aulas e adorava questionar os professores. Não saia da
sala com dúvida. A maioria dos seus colegas sabia que ela seria
bem-sucedida.

Após a conclusão do curso fez residência e logo colocou em prática o
que havia aprendido em seis anos de estudos pelos câmpus da faculdade
de medicina na Avenida Dr. Arnaldo. Mas o sucesso tira a privacidade.
Justamente Margarete que não gostava de luzes da ribalta, passou a
receber convites de simpósios no Brasil e Exterior. Participou de
vários, até a estafa jogá-la num quarto de hospital, local que ela
conhecia tão bem.....


Astrogildo Magno é cronista