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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Geral: Cresce a procura por crédito para instalação de energia solar em telhados

 

Tecnologia inovadora é uma solução econômica e de cuidado com o planeta

   Freepik
Mudar seus hábitos de consumo para utilizar uma tecnologia limpa

  Redação/Hourpress

 

A geração distribuída (GD) de energia solar, aquela produzida por painéis instalados em telhados e fachadas de residências, comércios e indústrias, absorvendo a luz do sol e a transformando em energia elétrica, cresce em ritmo acelerado no Brasil.

Conforme levantamento do Meu Financiamento Solarmaior fintech de crédito para energia solar do Brasil, a procura por linhas de crédito para energia solar teve crescimento de 318% no primeiro semestre de 2022 em comparação ao ano anterior.


De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), foram instaladas 302 mil novas usinas no primeiro semestre, gerando um crescimento de 26,7% em relação a dezembro de 2021. De janeiro a junho, o segmento cresceu 22,7% em potência instalada, passando de 9.107 MW (dez/2021) para 11.882 MW ao final de junho deste ano.

 

Gases 

 

A busca por energias renováveis é tendência mundial. Cada vez mais pessoas e empresas estão procurando mudar seus hábitos de consumo para utilizar uma tecnologia limpa. No caso da solar, além da economia, que pode chegar a 95% de redução na conta de luz para residências e empresas, também há benefícios ambientais, como a diminuição das emissões de gases do efeito estufa (GEE), o que está alinhado ao propósito global de limitar o aquecimento da temperatura média do planeta a 2ºC até 2030.

 

Segundo Iasmym Jorge, gerente geral do Meu Financiamento Solar, o aumento da procura por energia solar representa uma mudança de mentalidade na sociedade, que está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS 7), e que visa atingir, em 2030, um mundo melhor para todos os povos e nações.

 

"Desempenhamos um papel importante no mercado de novas energias por oferecer crédito com condições e prazos que cabem no bolso da maioria dos brasileiros. Para nós, o principal ponto é tornar a energia solar acessível a todos em prol do desenvolvimento sustentável e com o intuito de gerar um futuro mais positivo", finalizou.

Artigo: A revolução do ecossistema logístico já começou

 Por meio do Open Logistics, as operações podem ser totalmente orquestradas

   Pixabay



* Bruno Pelikan 

Apesar de recente e ainda pouco conhecido, o Open Logistics vem ganhando força na rotina de quem trabalha na área – e não poderia ser diferente. Da mesma forma que o Open Banking está revolucionando o sistema financeiro do Brasil, apesar de sua curta existência, o Open Logistics é o nome da inovação equivalente do setor de transporte e logística.

Embora ainda seja associado ao analógico, a processos manuais e pouco uso de tecnologia, o ecossistema logístico vem passando por diversas e necessárias transformações. Nos últimos anos, é possível perceber o quanto esse mercado vem se reformulando para alcançar resultados melhores, garantindo mais eficiência, menores custos, maior produtividade e otimização de tomadas de decisão.

Com a aceleração da globalização e a consequente abertura dos mercados a novos competidores regionais e mundiais, qualidade e custo nunca foram tão importantes para manter a competitividade. Além disso, com a ascensão cada vez maior do poder e da voz do cliente, o mercado tem se tornado ainda mais exigente: além de alta qualidade e baixo custo, hoje uma boa experiência é um ponto de extrema relevância para as empresas, transformando o serviço logístico num elemento-chave na relação cliente-fornecedor.

Resposta

Prazos de entrega mais curtos, experiência de alto nível e excelência em qualidade: como garantir tudo isso quando há cada vez mais atores envolvidos na cadeia logística, as informações acabam não chegando onde deveriam chegar e as empresas não conseguem ter visão completa de suas operações? O Open Logistics é a resposta.

Se o Open Banking nasceu para tornar possível o compartilhamento seguro de dados entre instituições financeiras, o Open Logistics segue a mesma lógica, sendo, portanto, um conjunto de tecnologias que têm como objetivo viabilizar a verdadeira digitalização logística. Por verdadeira digitalização, me refiro ao uso da tecnologia em toda sua potência, isto é, permitir que as empresas, ao digitalizar seus processos, consigam se conectar com seus parceiros de negócio dentro do ecossistema logístico, promovendo mais transparência e colaboração entre todos eles ao facilitar a troca de dados em tempo real e o uso de inteligência preditiva.

Por meio do Open Logistics, as operações podem ser totalmente orquestradas, porque é possível conectar sistemas e diferentes setores operacionais, integrando e centralizando todos os dados e informações em tempo real em um só lugar. Digitalizando e reinventando processos, garantindo uma conexão direta entre todos os atores envolvidos na cadeia logística por meio de APIs (Interface de Programação de Aplicação), que possibilitam que sistemas e aplicações compartilhem dados entre si, as empresas aumentam sua eficiência, reduzem custos e ganham mais agilidade, flexibilidade e escalabilidade para as rotinas operacionais.

Convite

Open Logistics não é sobre futuro, já é o presente. Chegou a hora de derrubar muros e construir pontes. Não há mais espaço para sistemas desconectados que operam de forma independente e solucionam apenas parte dos problemas. Para superar os desafios da cadeia logística em nosso país, precisamos pensar e trabalhar juntos, como parceiros. É isso que o Open Logistics propõe e é esse o convite que faço a todos que, assim como eu, acreditam que é possível transformar a realidade operacional do ecossistema logístico e obter eficiência em escala através de colaboração e tecnologia.

* Bruno Pelikan - CEO da Rabbot

Túnel do Tempo: Invenção do cachorro quente na Alemanha

    Pixabay


Redação/Hourpress

Em 9 de setembro de 1852  era inventado o cachorro quente. Este sanduíche surgiu na cidade de Frankfurt, Alemanha, quando um açougueiro resolver batizar as salsichas de sua fabricação com o nome de seu cão, hot dog.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Pedro Morganti

                                               Hourpress


Luis Alberto Alves/Hourpress

Pedro Morganti nasceu na província de Luca, Itália, em 1876. Viveu cerca de meio século no Brasil. Foi chefe das mais importantes organizações agrícolas, comerciais e industriais do Brasil. Era comendador da Ordem da Coroa da Itália, comendador da ordem da indústria, e lavoura Portuguesas, e ainda cavalheiro do Trabalho. Obteve o título de Cidadão Honorário do Brasil. Faleceu em 22 de agosto de 1941. A Rua Pedro Morganti (foto) fica em Vila Mariana, Zona Sul de Sampa.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Geral: Cresce o número de ataques cibernéticos tipo ransomware

 Cada vez mais comum, este tipo de ataque busca invadir empresas para capturar credenciais e informações

  Pixabay

Este tipo de ataque com o efetivo vazamento de dados e prejuízo para as empresas teve um crescimento de 13%


Redação/Hourpress

Não adianta chorar pelo leite derramado. Ou melhor, não adianta chorar pelos dados vazados. Em um mundo cada vez mais conectado e com informações podendo ser acessadas pela internet, as empresas devem ter em suas prioridades o investimento em cibersegurança.

Um recente relatório divulgado pela Verizon – desenvolvido com o apoio da brasileira Apura Cyber Intelligence – aponta que os cibercriminosos têm como principal alvo atacar empresas em busca de dados sigilosos e até mesmo credenciais de funcionários para exigir resgates em troca da não divulgação ou devolução dos dados intactos.

Chamado de ransomware, este tipo de ataque com o efetivo vazamento de dados e prejuízo para as empresas teve um crescimento de 13% apenas em 2021. Foram 5.212 vazamentos no período, sendo que, se somados os últimos cinco anos anteriores, o crescimento foi de 25%.

Vítimas

Ransomware é um malware que ao infectar o sistema da vítima encripta os arquivos de forma a torná-los inacessíveis. Os criminosos responsáveis pela infecção do sistema só liberam a chave de desencriptação que possibilitará o acesso a esses arquivos mediante o pagamento do valor exigido por eles.

Porém, o total de ataques foi muito maior no período, alertam os especialistas, já que nem todos são registrados e nem todas as vítimas realizam o pagamento pelo resgate das informações. Os dados do relatório apontam apenas para os casos que efetivamente tiveram os dados vazados e registrados, porém, o número de tentativas de ataques, mesmo que não tenha havido o vazamento, foi muito maior. 

"Em uma analogia simples, é como se os ataques com vazamentos fossem iguais aos números de batidas de carro que tiveram o acionamento do seguro por parte dos envolvidos. Isso não representa o número total de batidas, já que na grande maioria delas o seguro não existe ou não é acionado. É preciso ficar alerta e garantir a segurança de dados, através de monitoramento constante de ciberameaças”, explicou Marco Romer, coordenador de Reports da Apura Cyber Intelligence.

Brasil

Romer explica que esses criminosos comumente também roubam arquivos importantes dos dispositivos das vítimas antes de encriptá-los. Em seguida, no que acabou se tornando conhecido como “ataque de dupla extorsão”, exigem novo pagamento para que as informações não sejam publicadas, fato que pode não só prejudicar a imagem da vítima mediante os respectivos clientes, mas também ocasionar multas oriundas de leis de proteção de dados, como é o caso da LGPD no Brasil.

Ainda segundo relatório da Verizon, são quatro os principais caminhos que podem levar a um ataque de ransomware: roubo de credenciais que permitem acesso, phishing, que é quando um site, link ou aplicativo falso é enviado e acessado, abrindo a brecha para o ataque, exploração de vulnerabilidade e Botnet, que são robozinhos que invadem sistemas. Oitenta e dois por cento dos ataques são ocasionados por erros humanos, seja pelo uso inadequado da internet ou por erros não calculados.

Por esta razão, a chave para minimizar a chance de ter o sistema invadido e dados sequestrados é o investimento por parte das empresas em cibersegurança. Mas, afinal, como isso é feito?

Ameaças

Marco Romer diz que o primeiro passo é procurar uma empresa especializada, como a Apura, que desenvolve sistemas de monitoramento e alerta de ameaças cibernéticas a partir do processamento de dados na internet com o auxílio de Inteligência Artificial e Big Data, buscando identificar possíveis fatores de risco antes mesmo que eles se efetivem em um ataque, permitindo às empresas emitirem alertas e reforçarem seus sistemas de proteção.

Junto ao monitoramento, é importante que todos os firewalls e antivírus estejam sempre atualizados, pois, atuando em conjunto com um sistema de varredura de ameaças, a segurança certamente é reforçada.

Outra forma é a capacitação dos funcionários para sempre realizarem procedimentos de bom uso da internet. Mesmo que muitas empresas restrinjam o acesso a páginas fora do ambiente corporativo, é de suma importância que os colaboradores saibam identificar possíveis riscos, sejam em e-mail ou até mesmo mensagens, e que estejam preparados para agir caso algum deslize aconteça.

“Bloquear as formas de acesso e monitorar os ambientes são as melhores maneiras das empresas investirem em cibersegurança. Não dá para contar com a sorte, os criminosos virtuais estão ficando cada vez mais ousados e, sem a ajuda de profissionais em cibersegurança, certamente o ataque vai ter sucesso”, reforçou o especialista da Apura.

Geral: A alta da inflação e o presente do Dias dos Pais

 


Cristina Helena de Mello

Os brasileiros ainda impactados pela recuperação lenta da economia e com os constantes aumentos dos preços, devem movimentar pouco o comércio brasileiro nesse Dia dos Pais. A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgou que a data deve levar mais de 100 milhões de pessoas às compras, movimentando cerca de R$24 bilhões no comércio. O número de consumidores que não pretendem realizar compras relacionadas à data cresceu 6 pontos percentuais (p.p.) em comparação com o ano passado, passando de 21% para 27%. 

Em relação aos gastos, 34% dos entrevistados pela CNDL têm intenção de gastar o mesmo valor que em 2021, 29% desejam desembolsar mais, e 26% querem gastar menos. Segundo a especialista Cristina Helena de Mello, professora de Economia da ESPM, “a data é a terceira em termos de vendas para o comércio, ficando atrás de Natal e Dia das Mães. Mas a população brasileira está com o orçamento apertado, muitos precisam quitar dívidas e com as incertezas do cenário econômico, muitos irão cautelosos as compras”. 

Geral: Como evitar o fim da era das startups?

 Hoje, de nada adianta uma proposta aparentemente vantajosa



Alexandre Pierro

Mais de dois mil profissionais que trabalhavam em startups perderam seus empregos neste ano, segundo um levantamento do Layoffs Brasil. Há poucos anos, em plena era de ouro dessas empresas, pareceria absurdo cogitar ondas crescentes de demissões e a consequente preocupação em trabalhar nestes negócios. Mas, mesmo diante de um cenário indiscutivelmente preocupante, pode haver uma luz no fim do túnel que evite o fim da atratividade destas companhias no mercado.

Por trás destes números questionadores, a queda do modelo especulativo de negócio destas empresas foi o principal catalisador de seu declínio financeiro. Ideias sonhadoras e tentadoras que costumavam vender estes empreendimentos perante investidores e profissionais foram, aos poucos, exibindo sua perda de eficácia mediante fatores externos que inviabilizaram esta perpetuidade.

Hoje, de nada adianta uma proposta aparentemente vantajosa, sem dados que comprovem sua durabilidade e prosperidade caso seguida em frente – especialmente, neste cenário econômico que, a cada ano, enfrenta maiores danos impactados por inflações permanentes, altas tributações e a inevitável redução de dinheiro nos cofres das empresas.

Matriz

Comprovadamente, dentre as justificativas que levaram ao fechamento de mais de 1,4 milhão de companhias nacionais em 2021, segundo dados compartilhados pelo Ministério da Economia, está a falta de gestão financeira. Transportando essa lógica para o modelo de negócios até então visto na grande maioria das startups, o aporte financeiro pautado em poderes especulativos não conseguirá mais se sustentar – redirecionando o foco para gestões que estabeleçam, em sua matriz, um modelo financeiramente sustentável.

Em um exemplo claro, o mais recente anúncio do SoftBank Group sobre a aceleração da venda de ativos do Vision Fund – maior fundo de investimentos do mercado de tecnologia - mostra exatamente esse cenário. Após uma onda crescente de prosperidade com um cheque elevado de investimento, a perda de quase US$ 50 bilhões em seis meses obrigou a venda de papéis por um valor completamente abaixo daquele arcado em sua aquisição.

Na tentativa de se prevenir contra maiores danos, as liquidações se tornaram a única alternativa possível, a fim de evitar uma consequência sem retorno. O caso é uma prova nítida de que, as startups que não estenderem seus olhares para estratégias que incorporem uma gestão eficaz às metas estipuladas internamente, apenas estarão fadadas a terem seus empreendimentos deixados para trás na corrida contra o sucesso.

Corporativo

Mais do que nunca, o business empresarial deve ser o grande protagonista de comando destas empresas, com profissionais que se tornem especialistas em termos de negócio e governança. Nessa nova missão, a inovação deve caminhar de forma conjunta em qualquer ação tomada, com o propósito de evitar que as startups entrem em uma ruína sem volta e, ao invés disso, recuperem seu fôlego com uma proposta convergente às necessidades do mundo corporativo.

Após tamanha crise ainda enfrentada, apenas estratégias disruptivas poderão trazer seu potencial à tona novamente – mas, é importante ressaltar que, muito além de ter ideias promissoras, é preciso saber como colocá-las em prática e geri-las adequadamente. A governança para a inovação, como a estabelecida pela ISO 56002, é um processo decisivo nesse sentido, concentrando as energias em prol da realização de valor por meio da inovação.

É por meio dela que todas as definições de objetivos, diretrizes a serem seguidas e métricas a serem aplicadas são estabelecidas – tudo isso, para proporcionar a criação de meios e métodos que gerem valor ao negócio. Além de proporcionar melhoras contínuas aos processos aplicados, essa gestão trará a otimização dos resultados estipulados, feito que é extremamente vantajoso nas startups, mirando uma retomada financeira mais ágil.

Driblar

Quando fomentada assertivamente, estas empresas terão chances elevadas de recuperarem sua competitividade no mercado, o olhar de investidores globais para seu crescimento e, acima de tudo, atratividade perante funcionários, para que queiram se desenvolver em conjunto com a companhia.

Para aquelas que ainda possuem algum fôlego para driblar as dificuldades enfrentadas, todo o seu core business deve ser aperfeiçoado o quanto antes possível. A condução da operação empresarial que, antes, era pautada apenas na conquista de lucro, não conseguirá mais permanecer igual – exigindo um novo mindset, priorizado por uma governança de inovação, como forma de evitar que as startups cheguem ao fim.

Alexandre Pierro é engenheiro mecânico, físico nuclear e sócio-fundador da PALAS