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sexta-feira, 11 de março de 2022

Túnel do Tempo: Proibida venda de Bíblias


 Redação/Hourpress

Em 11 de março de 1931, Josef Stálin, ditador da então  União das Repúblicas Socialistas Soviéticas proíbe a venda de Bíblias.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Carlos de Souza Nazareth

 


Redação/Hourpress

Carlos de Souza Nazareth nasceu em 1899. Ainda moço presidiu a Associação Comercial, no período do Movimento Constitucionalista. Por causa disso acabou exilado em Portugal. No retorno ao Brasil, foi eleito deputado estadual, depois ocupou o cargo de presidente da Companhia de Armazéns Gerais.

Após o golpe de Estado de Getúlio Vargas em 1937, resolveu dedicar a vida pública à Bolsa de Mercadorias de São Paulo. Morreu em São Paulo em 29 de março de 1951. A Rua Carlos de Souza Nazareth (foto) fica no Centro, próxima à 25 de Março. 

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quinta-feira, 10 de março de 2022

Internacional: Vice-presidente dos EUA acusa Rússia de crime de guerra e pede investigação

 Kamala Harris citou processo de investigação pelas Nações Unidas



Agência Brasil 

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou hoje (10) que a Rússia vem cometendo crimes e violações de normas internacionais e citou um processo de investigação que será conduzido pelas Nações Unidas.

“É claro que o ataque intencional de inocentes é uma violação. A ONU tem um processo pelo qual vai haver uma investigação e nós vamos, claro, participar de forma apropriada. Mas todo mundo viu a cobertura pela televisão ontem, mulheres grávidas precisando de cuidado, feridas por um míssil, por uma bomba, numa guerra não provocada... é injustificável. Um país poderoso tentando tomar outro país. Estão violando a soberania, a integridade nacional. É claro que tem que ter uma investigação”, afirmou Harris, em entrevista coletiva, em Varsóvia, na Polônia,

A vice-presidente americana disse ainda que os Estados Unidos mandaram 4,7 mil soldados para a Polônia, além de apoio militar, financeiro e humanitário, por estarem preocupados com a segurança dos seus aliados.

Ao lado de Harris, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que a guerra tem levado a uma crise de refugiados sem precedentes e que o problema está crescendo. O país já recebeu mais de 1,5 milhão de refugiados em duas semanas de conflito. 

Duda, assim como Harris, afirmou que os russos estão cometendo crimes de guerra e disse que espera que, no futuro, fique claro quem é o responsável por esses atos. “Enquanto estamos aqui, falando, tem gente atravessando a fronteira, gente cujas casas foram destruídas. Eles viram seus vizinhos serem mortos. São os relatos de testemunhas e a gente tem essas provas, isso faz o sangue ferver. Os criminosos são os russos”, disse.

Ontem conversei com [António] Guterres [secretário-geral das Nações Unidas] e descrevi a situação, a reação da sociedade polonesa. A gente precisa de assistência internacional. Isso vai acabar num desastre de refugiados. Pedi ajuda financeira, material e de know how de especialistas”, disse Duda.  

O mandatário polonês disse ainda que sabia que o presidente russo, Vladimir Putin, não iria parar depois da ocupação da Georgia, em 2008, e da Criméia, em 2014. “Esse apetite imperial vai crescer se o mundo não reagir a ele. E se a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] não se posicionar de forma firme, a gente vai ver mais ataques da Rússia”, finalizou.

Internacional: Bombardeio dificulta tentativas de retirar civis de cidade ucraniana

 

Ataque russo impede chegada de comboio humanitário a Mariupol

    Agência Brasil/Polícia Nacional da Ucrânia
A cidade de Mariupol, leste da Ucrânia, continua sofrendo diversos bombardeios

Agência Brasil 

O bombardeio russo contra Mariupol impediu, nesta quinta-feira (10), que um comboio humanitário chegasse à cidade ucraniana sitiada, reduzindo as esperanças de retirar civis da localidade, disseram autoridades locais.

Moradores da cidade portuária no Mar Negro tentam, há mais de uma semana, proteger-se dos ataques e estão sem energia elétrica ou água. Vivem em Mariupol mais de 400 mil pessoas, e as tentativas de acertar um cessar-fogo local e uma passagem segura para fora da cidade falharam várias vezes. E parece que outro "corredor humanitário" também não deu certo nesta quinta-feira, um dia depois de um bombardeio contra um hospital na cidade que, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, matou dois adultos e uma criança.

"As bombas estão atingindo casas", disse a Câmara Municipal de Mariupol, em mensagem online publicada no momento em que diplomatas ucranianos e russos negociavam na Turquia. Segundo a Câmara Municipal, uma universidade e um teatro também foram atingidos, mas o número de mortos não foi informado.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, nega estar mirando civis.

Pedro Andrushenko, assessor do prefeito de Mariupol, disse à Reuters que aviões russos estão tentando atingir rotas usadas por comboios que transportam auxílios humanitários para entrar na cidade, e pelas quais os ônibus estão sendo preparados para retirar pessoas da região.

"Tentamos, e tentamos, e tentamos, mas não tenho certeza se será possível hoje – ou nos outros dias", disse Andrushenko, por telefone.

"Os ataques aéreos começaram de manhã. Ataque aéreo atrás de ataque aéreo. Todo o centro histórico está sendo bombardeado", acrescentou o assessor do prefeito de Mariupol. Andrushenko disse que o bombardeio continuou "sem intervalos, sem pausas", atingindo casas e prédios em rotas de retirada de pessoas. "Eles querem apagar nossa cidade, apagar nosso povo. Eles querem interromper qualquer retirada", finalizou.

Túnel do Tempo: Primeiro culto protestante no Brasil

 


Redação/Hourpress

Em 10 de março de 1557, pastores enviados por João Calvino, realizam o 1º culto protestante no Brasil, na baía da Guanabara, onde hoje é a cidade do Rio de Janeiro. 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Praça Cornélia

 

Praça Cornélia fica na Lapa

Redação/Hourpress

Cornelia Tibério nasceu em 190 a.C, filha de Cipião Africano. Viúva ainda jovem, em 153 a.C, recusou todas as propostas de casamento e preferiu educar os seus dois filhos. Culta, conhecia diversas línguas e a literatura greco-romana. A sua família foi a que mais contribuiu para difundir a cultura helenística em Roma (Círculo dos Cipões). É citada por Dante Aleghieri no livro Divina Comedia, no limbo, entre os espíritos magnos, com o nome de Corniglia.

Apoiava as iniciativas políticas reformistas dos filhos, contrária aos ideais da sua classe e que  causariam a morte violenta de ambos no senado romano. Após o assassinato deles, Cornélia retirou-se de Roma e foi viver em Miseno, província de Nápoles na Itália.

A desgraça política da sua família não afetou a sua reputação. Cornélia continuou a receber visitas ilustres na sua casa. Ao morrer, no ano 100 a.C, com 90 anos, foi erigida uma estátua de bronze em sua homenagem, no Fórum Romano. A primeira de uma mulher não mitológica, exposta em local público de Roma. A Praça Cornélia fica no bairro da Lapa, Zona Oeste de Sampa.

Geral: Grupo vindo da Polônia chega a Brasília em aviões da FAB

 

Grupo tem 43 brasileiros, 19 ucranianos, 5 argentinos e um colombiano

    Agência Brasil 
Grupo de refugiados da guerra na Ucrânia chegou a Brasília às 12h30 desta quinta-feira (10)


Agência Brasil 

Após semanas de incertezas, privações e riscos, um grupo de brasileiros, ucranianos, argentinos e um colombiano trazidos da Polônia em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) chegaram a Brasília em segurança.

Além de 43 brasileiros repatriados, o grupo é formado por 19 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano. Entre eles, há 14 crianças, oito cachorros e dois gatos de estimação. Após conseguirem cruzar a fronteira da Ucrânia com a Polônia, as pessoas se concentraram em Varsóvia, de onde foram resgatadas por duas aeronaves da FAB: um KC-390 Millennium e um jato Embraer Legacy. 

A maior parte das pessoas viajou a bordo do KC-390, que pousou na Base Aérea de Brasília perto de 12h30. No Legacy, viajaram uma grávida e duas famílias com crianças de colo, além do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, que estava na Polônia, coordenando as etapas finais da chamada Operação Repatriação. 

Ao deixar os aviões, o grupo foi recepcionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro e pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ministros de Estado, parlamentares e oficiais militares também prestigiavam a cerimônia de recepção.

A capital federal foi o destino final de uma viagem de quase 12 horas que, a partir da capital polonesa, contou com rápidas escalas em Lisboa (Portugal), na Ilha do Sal (Cabo Verde) e em Recife (PE), onde a aeronave pousou por volta das 6h30 de hoje, e permaneceu por cerca de três horas. 

De Brasília, as pessoas poderão seguir para seus destinos finais com passagens cedidas por companhias aéreas, mas, antes, passarão por procedimentos administrativos e sanitários necessários para entrada no país.