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terça-feira, 17 de março de 2020

Túnel do Tempo: Nasce Jorge Benjor

Jorge Benjor e a esposa Domingas


Luís Alberto Alves-Hourpress

Em 17 de março de 1944 nascia no Rio de Janeiro Jorge Duilio dos Santos, a partir de 1963 conhecido como Jorge Ben e décadas depois como Jorge Benjor

"Domingas", um de seus sucessos
https://www.youtube.com/watch?v=RGSd-uyb39U

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Santo Antonio


 Fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados


Luis Alberto Alves-Hourpress

A denominação desta rua deve a sua origem à igreja de Santo Antonio, hoje localizada a uma certa distância, na Praça do Patriarca. Entretanto, em meados do século XIX  esta praça não existia e o prédio da igreja ocupava meio do quarteirão da Rua Direita. Logo adiante tinha início a "Ladeira de Santo Antonio" (atual Ladeira Dr. Falcão Filho) que, após o Anhangabaú, ligava-se ao início da Rua de Santo Antonio.
Santo Antonio ou Fernando Antônio de Bulhões, seu nome de nascença,  nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exercito de Dom Afonso e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido. Aos 19 anos entrou para o Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade de seu pai. Morou lá por 2 anos. 
Com uma grande biblioteca em mãos, Antônio avança na sua história pelo estudo e pela oração. É transferido para Coimbra,  um importante centro de estudos de Portugal, ficando lá por 10 anos. Ali  foi ordenado sacerdote. Logo se viu o dom da palavra que transbordava do jovem padre agostiniano. Tinha conhecimento e grande poder de pregação. 
Tinha uma força irresistível com as palavras e São Francisco o nomeou como o primeiro leitor de Teologia da Ordem. Em seguida, mandou-o estudar teologia para ensinar seus alunos e pregar ainda melhor. Juntavam-se as vezes mais de 30 mil pessoas para ouvi-lo pregar, e muitos milagres aconteciam. Protetor das coisas perdidas, dos casamentos e dos pobres. 
É o Santo dos milagres. Fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. A Rua Santo Antonio (foto) foi oficializada em 1916 e fica no Centro de SP.

segunda-feira, 16 de março de 2020

Saúde: Saiba tudo sobre o novo coronavírus e a doença que ele provoca


Os sintomas do Covid-19 envolvem febre, cansaço e tosse seca

Agencia Brasil 

A cada dia novos casos de Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, se confirmam no mundo. Até a tarde desta quinta-feira (12), o Brasil registrava 77 casos confirmados da doença e monitorava 1.422 situações suspeitas. Outros 1.163 casos já foram descartados.
Ontem (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de coronavírus como uma pandemia. O termo é utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Atualmente, há mais de 115 países com casos declarados da infecção.
Agência Brasil reuniu as principais dúvidas e perguntas sobre a Covid-19. Veja o que se sabe sobre a pandemia e sobre o vírus até agora:
O que é o novo coronavírus?
Coronavírus é uma família de vírus que pode causar danos em animais e em humanos. Em pessoas, pode resultar em infecções respiratórias que vão desde um resfriado até síndromes respiratórias agudas severas. O novo coronavírus (SARS-Cov-2) causa a doença denominada Covid-19, que teve início na China, em dezembro de 2019.

Quais são os sintomas?
Os sintomas do Covid-19 envolvem febre, cansaço e tosse seca. Parte dos pacientes pode apresentar dores, congestão nasal, coriza, tosse e diarreia. Alguns pacientes podem ser assintomáticos, ou seja, estarem infectados pelo vírus, mas não apresentarem sintomas. O Ministério da Saúde estima que os pacientes mais jovens são os mais passíveis de não apresentar qualquer sinal da doença.

Qual o período de incubação do vírus?

De acordo com a OMS, a estimativa é que o período de incubação seja de 1 a 14 dias. Ou seja, o vírus teria esse tempo para se manifestar. O mais comum é a manifestação por volta de cinco dias. Mas há pessoas que não apresentam sintomas.

Quais são os maiores problemas e os públicos mais vulneráveis?

A OMS calcula que 1 em cada 6 pacientes pode ter um agravamento do quadro, com dificuldades respiratórias sérias. No início de março, a taxa de letalidade era de 3,5%. Mas o Ministério da Saúde suspeita que pode ser menor, em razão de haver subnotificação dos casos em alguns países. Os públicos mais vulneráveis são idosos e pessoas com doenças crônicas (diabetes, pressão alta e doenças cardiovasculares).

Como ocorre a transmissão?

O contágio ocorre a partir de pessoas infectadas. A doença pode se espalhar desde que alguém esteja a menos de 2 metros de distância de uma pessoa com a doença. A transmissão pode ocorrer por gotículas de saliva, espirro, tosse ou catarro, que podem ser repassados por toque ou aperto de mão, objetos ou superfícies contaminadas pelo infectado.

O novo coronavírus pode ser transmitido pelo ar?

O novo coronavírus não é transmitido pelo ar a menos que um indivíduo chegue próximo a um paciente infectado a ponto de as formas de contaminação serem possíveis.

É possível pegar o Covid-19 de alguém sem sintomas?

De acordo com a OMS, as chances são pequenas, pois o vírus é transmitido por saliva, espirro, tosse ou catarro, elementos mais presentes quando uma pessoa está com gripe.

Animais de estimação podem transmitir o novo coronavírus?
Não. Não há evidência de que animais de estimação como gatos e cachorros tenham sido infectados ou possam espalhar o vírus que causa a Covid-19.

Quanto tempo o vírus pode durar em uma superfície?
A OMS informa que não há um tempo determinado, podendo ser de algumas horas a alguns dias. Pode haver diferença também em razão de condições como a temperatura. Por isso, caso alguém suspeite da contaminação de uma superfície ou objeto, a orientação é aplicar desinfetante.

Quais são as medidas de prevenção ao Covid-19?
O Ministério da Saúde explica que não há medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus e indica as seguintes medidas de prevenção:

- lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando a primeira opção não for possível;
- evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
- evitar contato próximo com pessoas doentes;
- ficar em casa quando estiver doente;
- usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e descartá-lo no lixo após o uso;
- não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal;
- limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
- manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

O uso de álcool gel para prevenção ao coronavírus é eficaz?
Sim. De acordo com o Conselho Federal de Química, o álcool gel é “eficiente desinfetante de superfícies/objetos e antisséptico para a pele”. O grau alcóolico recomendado para o efeito é de pelo menos 70%.

Preciso usar máscara para me proteger?
A máscara não tem efeito algum para pessoas sem o vírus. Ela deve ser utilizada por quem apresenta sintomas da doença, pois previne que alguém infectado espalhe o vírus e venha a contaminar outras pessoas. O uso também é recomendado para pessoas que tenham contato com indivíduos com suspeita ou confirmação do novo coronavírus. Máscaras também devem ser usadas por profissionais de saúde que atuem em locais com pacientes com suspeitas ou sintomas. Após o uso, a orientação é descartar a máscara em local adequado e lavar as mãos.

Estou com tosse, febre e dores. Preciso fazer exames para detectar se estou com Covid-19?
Pessoas que apresentem sintomas da doença devem procurar orientação médica, em especial, os postos de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 42 mil postos de saúde espalhados pelo país são capazes de atender 90% dos casos de coronavírus. Estudos indicam que a grande maioria dos casos de Covid-19 são mais leves e poderiam ser atendidos nesse nível de atenção. A população pode buscar os serviços quando apresentar os sintomas iniciais do vírus, como febre baixa, tosse, dor de garganta e coriza. 

A partir do relato do paciente é que o médico decidirá sobre a necessidade de se fazer o teste para Covid-19. Atualmente, a recomendação das autoridades sanitárias é que sejam testados apenas os pacientes com sintomas respiratórios e que tenham tido contato com alguém infectado ou que tenham viajado para uma região onde há transmissão da doença. O exame só pode ser feito com solicitação médica. Ele é feito por hospitais públicos e privados e confirmado por laboratórios de referência espalhados pelo Brasil. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou que os planos de saúde deverão cobrir os testes realizados na rede privada.
Que instituições podem realizar os testes para Covid-19?
O teste é realizado após avaliação clínica do médico e a pedido dele. A pessoa deve procurar os postos de saúde mais próximos. Até a próxima semana, todos os 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) do país estarão aptos a realizar a testagem para o coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. 

A capacitação dos laboratórios estaduais está sendo realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e integra o esforço nacional de vigilância e monitoramento dos casos de coronavírus. Atualmente, além dos laboratórios de referência nacional para testagem do coronavírus, a Fiocruz, no Rio de Janeiro, o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, os laboratórios centrais de São Paulo, Pará, Goiás e o Rio Grande do Sul já foram capacitados e estão testando para a doença.
Existe tratamento para a doença?
Segundo a OMS, 80% das pessoas se recuperam sem precisar de tratamento especial. Não há uma medicação que elimine o vírus. Mas há tratamento para mitigar o avanço da doença e diminuir o desconforto.

Antibióticos ou vitamina D previnem ou curam o novo coronavírus?
Não. Antibióticos não atuam contra o vírus. Da mesma forma, não há evidências científicas que atestem qualquer impacto sobre o vírus de doses de vitamina D.

Voltei de uma viagem internacional e visitei um país com casos de coronavírus. O que preciso fazer?
Caso apresente sintomas, procure uma unidade de saúde e informe a situação para receber orientação médica. A recomendação do Ministério da Saúde é esperar pelo menos 14 dias para avaliar a evolução do quadro de saúde.

O álcool gel é mais eficiente do que lavar as mãos?
Segundo o Ministério da Saúde, o álcool gel tem a vantagem de não apenas higienizar as mãos, mas também objetos com o qual a pessoa teve contato. Isso é especialmente importante para objetos e superfícies compartilhadas por várias pessoas, como em locais de trabalho. Contudo, na higienização das mãos, o ato de lavá-las corretamente (por bastante tempo e de forma detalhada, entre os dedos e debaixo das unhas) é suficiente. A orientação do ministério é que esse procedimento ocorra diversas vezes ao dia. Quem desejar aplicar também o álcool gel ganha um reforço a mais na proteção, mas esta não é uma condição para a higienização das mãos. 

Saúde: Governo do Rio vai decretar situação de emergência por coronavírus



Medida vai facilitar contrato de serviços para ajudar a conter surto



Agencia Brasil 

O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, antecipou na tarde de hoje (16) que vai decretar situação de emergência em decorrência do avanço do novo coronavírus. O decreto trará recomendações específicas em relação ao fechamento de estabelecimentos como creches, academias, clubes e shopping centers. Segundo o governador, a medida também vai facilitar a contratação de hospitais e serviços profissionais para ajudar no enfrentamento do surto.
No caso dos shoppings, o governador adiantou que somente as praças de alimentação continuarão funcionando, e por apenas um turno. Mesmo assim, haverá restrição de público, que ficará limitado a apenas um terço das mesas disponíveis nesses locais.
A mesma proporção vai valer para bares e restaurantes, que só poderão ocupar um terço de suas mesas. Os clientes serão orientados a comprar a comida para viagem e levá-la para casa.
As medidas ampliam as recomendações da semana passada, que incluíam o esvaziamento das praias. Os cariocas e turistas, no entanto, desrespeitaram a orientação das autoridades e lotaram a orla da cidade, que também teve uma passeata de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, na Praia de Copacabana. Na manhã de hoje, a Defesa Civil atuou nas praias da capital, pedindo que os banhistas deixassem o local.
Witzel foi enfático ao pedir a colaboração da população e disse que o Rio de Janeiro pode viver o mesmo drama que a Itália, onde a letalidade do coronavírus já supera 7% dos casos, com quase 2 mil mortos.
"Não desafie a doença. Quem desafiou está chorando os seus mortos. Faço um apelo aos empresários. Se nada for feito, em três semanas, teremos mais de 24 mil pessoas contaminadas", disse Witzel, que afirmou que isso pode gerar mais de mil casos graves, em um cenário em que os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) serão apenas 300. O número de leitos poderia chegar a 600 com a reativação de dois hospitais, medida que deve ser divulgada em breve, segundo ele.
O governador disse que a Polícia Militar usará alto-falantes nas viaturas para pedir que as pessoas permaneçam em suas casas. Segundo ele, o movimento nos transportes públicos caiu 25% com as recomendações feitas na semana passada, o que ainda não é suficiente para que o crescimento do número de casos se dê de forma menos acelerada. "Vamos avaliar o resultado amanhã, que certamente apresentará uma redução significativa", disse o governador, que evitou falar em possíveis punições para quem desrespeitar as recomendações.
Witzel também pediu ajuda ao governo federal e disse que os governadores estão discutindo – virtualmente, por meio de um fórum – um pedido de liberação de ao menos R$ 50 bilhões à União. "Não há como suportar a crise econômica de arrecadação dos estados sem que a União venha socorrer. É a única que tem recursos", disse.
Os governadores também vão pedir ao governo federal mais recursos para a saúde, além dos R$ 5 bilhões que já teriam sido destinados aos estados. Segundo Witzel, os R$ 36 milhões reservados até então para o estado do Rio de Janeiro são "muito pouco". "Estamos estimando um custo [do enfrentamento da epidemia] da ordem de R$ 1 bilhão. [Com] R$ 36 milhões nem dá para começar a pensar". O governador afirmou que está em estudo a proposta de criação de um fundo emergencial, que terá como fontes recursos de outros fundos, reservas cambiais ou recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O governo do estado também está avaliando demandas de postergação de recolhimento de impostos para as empresas fluminenses, mas a medida esbarraria no Regime de Recuperação Fiscal pelo qual passa o estado. "Assim como estou sendo demandado, não sou o dono do cofre", disse, destacando depender das medidas que serão pleiteadas pelos governadores junto ao governo federal. "Quem tem o sistema financeiro na mão é a União."
Apesar de ter sua situação financeira agravada pela queda do preço do petróleo, o estado do Rio vai disponibilizar R$ 320 milhões para ajudar pequenas e microempresas, além de microempreendedores individuais. A ajuda se dará por meio de financiamentos com até 12 meses de carência.

Saúde: Coronavírus limita atendimentos de odontologia a urgência e emergência



CRP-RJ emitiu nota orientando categoria no Estado


Agencia Brasil 

Com o objetivo de preservar a saúde dos profissionais e da sociedade em geral diante do “agressivo potencial de transmissão” do novo coronavírus, o presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ), Altair Andrade, divulgou hoje (16) nota em que recomenda aos profissionais do setor que limitem o atendimento à população, atendendo apenas os casos de urgência e emergência.
Segundo a entidade, a diminuição do contato com os pacientes reduzirá a possibilidade de contágio cruzado.
Andrade recomendou também a máxima atenção e rigor ao protocolo de esterilização e limpeza dos instrumentos e equipamentos entre os atendimentos. Os cirurgiões-dentistas do estado devem ainda fazer uso de adequados equipamentos de proteção individual (EPI), visando diminuir os efeitos da pandemia do coronavírus.

Cancelamento

O perigo de contágio do vírus, em especial em casos de aglomerações de pessoas, levou a direção do CRO-RJ a cancelar também, temporariamente, os cursos presenciais que oferece na sede da entidade, localizada no centro da capital fluminense, e no CRO-Barra da Tijuca, na zona oeste. A medida vai vigorar “até que as autoridades criem as normas necessárias para a contenção do vírus”.
Do mesmo modo, o CRO-RJ e todas as delegacias do órgão no estado suspenderam o atendimento ao público externo, que continuará, entretanto, sendo feito via e-mail, telefone e site .

Saúde: Quiropraxia, conheça a especialidade que pode aliviar a dor desde a primeira sessão


Especialidade não utiliza agulhas e nem aparelhos para o tratamento


Redação
A Quiropraxia é uma especialidade da medicina alternativa, utilizada para tratar problemas articulares, em especial da coluna vertebral.  A prática atua no diagnóstico, tratamento e prevenção das alterações mecânicas do sistema musculoesquelético e seus efeitos sobre a função do sistema nervoso e da saúde em geral, através dos ajustes osteoarticulares em todo o corpo humano.
 Segundo o fisioterapeuta do CAIS – Centro de Atenção Integral à Saúde, Sérgio Romera Júnior, diversos problemas podem ser tratados através da Quiropraxia. “A prática concentra-se principalmente em alterações do sistema neuro-músculo-esquelético, como por exemplo lombalgias, dorsalgias, cervicalgias, cefaleias, alterações posturais, hérnias discais, problemas musculares e articulares em geral. A Quiropraxia pode beneficiar pessoas de todas as idades, com técnicas específicas para cada idade. O objetivo do ajuste é restaurar o movimento máximo e indolor do sistema musculoesquelético no equilíbrio postural.”, explica.
 Vale ressaltar que essa é uma especialidade do fisioterapeuta, mas qualquer médico pode indicar o tratamento. “A Quiropraxia é um tratamento reconhecido no mundo todo, por apresentar resultados concretos no alívio da dor e restauração da função articular, além do bem-estar que proporciona ao paciente. Trabalha no corpo como um todo e ajuda a corrigir desvios posturais.”, explicou o fisioterapeuta.
 Após ajustes osteoarticulares bem realizados, observa-se redução da dor e sensibilidade local, melhora do movimento e redução da tensão muscular. Estudos governamentais, como o “The Manga Report – 1993” informa que não há nenhum estudo científico clínico ou caso-controle que demonstre que os ajustes da Quiropraxia são perigosos.”
É importante esclarecer que a Quiropraxia tem contraindicações para pessoas com qualquer patologia local que fragilize os tecidos a serem tratados, como por exemplo: pessoas com tumores, osteoporose, fraturas, malformações congênitas, luxações ou lesões infecciosas, osteomielite, artrite e lesões inflamatórias agudas, hérnias discais principalmente as centrais, espondilolistese, acidentes recentes, entre outros.
 “Dentro da Quiropraxia existem 15 técnicas utilizadas para o tratamento, tudo irá depender da avaliação e indicação realizada pelo Quiropraxista. Normalmente a sessão pode levar de 30 a 40 minutos e os resultados são imediatos, pois é possível sentir os efeitos benéficos através de um estímulo neurofisiológico desencadeado pelo ajuste articular.”, explica o especialista.
“A melhora da dor ocorre, pois, a Quiropraxia atua nas fibras que ativam circuitos locais inibitórios do corno posterior da medula, inibindo os estímulos dolorosos aferentes. A manipulação também é um fator importante, pois promove a redução do fuso muscular reduzindo a excitabilidade dos motoneurônios”, conclui Sérgio Romera Júnior.
 Serviço: Quiropraxia
Local: CAIS – Centro de Atenção Integral à Saúde
Endereço: Av. Paes de Barros, 1815 - Mooca, São Paulo - SP, 03115-001
Agendamento de consultas: (11) 2029-7805

Saúde: Outono deixa organismo mais vulnerável a doenças e alergias oculares


A baixa umidade do ar diminui a lubrificação ocular


Redação/Hourpress


Nesta sexta-feira (20) começa o outono, estação que se caracteriza pelo aumento da incidência de ventos, diminuição da umidade do ar e variações da temperatura. Esse conjunto de fatores influencia o sistema imunológico das pessoas deixando o organismo mais vulnerável a doenças oculares, como conjuntivite e Síndrome do Olho Seco, além de alergias.

De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugenio, um dos fatores para o crescimento de problemas oculares nessa época do ano é o aumento da poeira, causado pela queda nas temperaturas e na umidade do ar. "O tempo seco aumenta a concentração de poluentes no ar, um agravante para as alergias oculares", explica o médico.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 57 milhões de brasileiros tenham algum tipo de alergia. Em mais da metade dos casos, a doença se manifesta nos olhos. 

A baixa umidade do ar diminui a lubrificação ocular, podendo causar a Síndrome do Olho Seco, que é caracterizada pela pouca ou má qualidade da lágrima, deixando a superfície dos olhos seca, facilitando o aparecimento de infecções e inflamações.

A melhor forma de se prevenir é lavar os olhos com soro fisiológico gelado quando sentir irritação, usar colírios lubrificantes (prescritos por um oftalmologista) e usar óculos de sol com lentes UVA e UVB. "Mesmo com menor quantidade de luz solar no outono, a luminosidade nesta época pode continuar alta", esclarece Hilton Medeiros.

Coçar os olhos é uma atitude quase que instantânea de quem está com a vista seca. Mas, segundo o médico, isso deveria ser a última coisa a ser feita, pois pode trazer problemas sérios. "Quando ao paciente coça o olho, expõe o globo ocular a um trauma constante e repetitivo", alerta o especialista.

O tratamento para os casos leves é feito com colírios lubrificantes. Os casos mais graves são tratados com géis lubrificantes oftalmológicos, corticoides e até mesmo cirurgias.
A redução da lubrificação nos olhos também os deixa mais expostos à ação de fungos e bactérias. Em função disso, neste período, a conjuntivite viral se torna frequente e pode responder por aproximadamente 90% dos casos. A transmissão costuma ocorrer pelas mãos, por toalhas, cosméticos, uso prolongado de lentes de contato, entre outros.

A conjuntivite é a inflamação da membrana externa do olho, chamada conjuntiva. Ela é responsável por produzir muco para proteger e lubrificar o olho. Na maioria dos casos, os sintomas e a doença desaparecem em até dez dias sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Em algumas situações, no entanto, é preciso utilizar colírios ou pomadas.

Para evitar contrair a conjuntivite, Hilton Medeiros recomenda lavar as mãos frequentemente, não coçar os olhos e não compartilhar objetos pessoais (óculos, maquiagem, toalhas, colírios, roupa de cama). Além disso, é importante manter a casa e o ambiente de trabalho livres de pó e limpar com álcool equipamentos como o teclado do computador e o mouse.