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Crônica: Surpresas desagradáveis pregadas pelo tempo

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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Fundo do Baú: David Newman e a linda "And I love Her".


Luís Alberto Alves/Hourpress

Corria o ano de 1968, e o saxofonista David Newman regrava dos Beatles a linda "And I Love Her" .Não precisa de dizer que em muitos bailes, vários namoros terminaram em casamento, principalmente de quem era apaixonado por dançar de rostinho coladinho. Mate a saudade.


https://www.youtube.com/watch?v=b4D_3oKNU28

Geral: Patinetes da Yellow chegam às Zonas Norte e Leste de São Paulo

Limão, Casa Verde, Carandiru, Santana e Jardim São Paulo já contam com o serviço. Até o fim de junho modal chega no Belém, Mooca e Tatuapé


Redação/Hourpress

A Yellow, empresa brasileira de soluções de mobilidade urbana individual, amplia a sua área de atuação para patinetes elétricos em São Paulo - primeira cidade a receber o serviço da empresa no Brasil. Bairros da zona norte passaram a contar com o serviço nesta quarta-feira, dia 12, e até o fim de junho a zona leste também entrará nessa lista, expandindo em 28km² a área total na capital paulista, que será de 115km².

image.pngNa zona norte, a área tem 12km², do bairro do Limão até o Carandiru, incluindo Jardim São Paulo, Santana e Vila Bianca. Vale lembrar que esse perímetro inclui importantes estabelecimentos e pontos turísticos da região, além de hubs de transporte público. “Os usuários encontrarão patinetes nas proximidades da ciclovia da Bras Leme, do Shopping Center Norte, do Sambódromo do Anhembi, das estações de metrô Santana, Carandiru, Portuguesa Tietê e Parada Inglesa e do Parque da Juventude. A novidade com certeza fará diferença na vida das pessoas que circulam por essas localidades”, conta Marcelo Loureiro, CEO no Brasil da Grow, holding responsável pelas empresas Grin e Yellow.

Zona leste
A expansão para a zona leste acontece até o fim deste mês, inicialmente para os bairros Parque São Jorge, Tatuapé, Belém, Quarta Parada, Vila Gomes Cardim, Vila Santo Estevão, Agua Rasa, Brás e Mooca. A área terá 16km² e inclui as estações de metrô e trem Belém, Carrão, Penha e Tatuapé, o Parque Estadual do Belém, o Parque Piqueri e o Clube Recreativo CERET.

“A Yellow contratou para essas operações somente funcionários que residem nas zonas norte e leste da cidade, uma iniciativa que além de gerar empregos locais tem contribuído e muito para o sucesso do serviço”, completa Loureiro.


Fundo do Baù: Biro do Cavaco e a inesquecível "Jéssica"



Luís Alberto Alves/Hourpress

No início da década de 1990, um samba romântico estourou nas paradas. A letra descrevia um bebê de nome Jéssica, hoje com 27 anos. A menina era filha de um amigo de Biro do Cavaco. Época em que os sambas mantinham a autenticidade, sem teclados e vários equipamentos, que em vez de deixar canção bonita, acaba produzindo efeito contrário. Mate a saudade.
https://www.youtube.com/watch?v=8ihv9G3gl3g

Variedades: Cresce o número de estrangeiros que visitam o Brasil para o lazer




Estudo do Ministério do Turismo apontou que índice subiu 14,6% nos últimos 4 anos

Redação/Hourpress
 O número de turistas estrangeiros que procuraram o Brasil para descansar ou se divertir aumentou 14,6%, nos últimos 4 anos. O dado é do Estudo de Demanda Internacional 2018, divulgado nesta semana, pelo Ministério do Turismo. De acordo com o levantamento, em 2015, cerca de metade (51,3%) dos visitantes que chegaram ao país vieram com o intuito de conhecer as belezas naturais e culturais brasileiras. O percentual é menor do que o registrado no ano passado, quando 58,8% deles pousaram no Brasil com a mesma intenção.

O estudo, trouxe ainda que, entre os tipos de lazer, o sol e as praias do país foi preferência de sete em cada 10 visitantes, no ano passado. Logo após, aparece o turismo de aventura, ecoturismo e natureza, sendo procurado por 16,3% dos entrevistados. A cultura brasileira, também, foi um dos principais motivos de viagem dos estrangeiros, representando 9,5% do interesse.


“O fórum econômico mundial já confirmou o nosso país como o primeiro do mundo em recursos naturais. O turismo de lazer é uma vocação natural do país, mas, para atingirmos as nossas metas, precisamos diversificar a nossa oferta e crescer bastante também no turismo de negócios, que reduz o efeito da sazonalidade no setor e ainda traz um visitante com nível de gasto mais elevado”, ponderou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.


A Argentina é o maior emissor de turistas que vêm ao país para aproveitar os momentos de lazer, com 86%. Ecoturismo é o segmento preferido dos japoneses que desembarcaram no Brasil a lazer (65,7%). Os percentuais de interesse em aproveitar a cultura brasileira nos dias que permaneceram no País são registrados na Holanda (32,3%), Reino Unido (30,8%) e Itália (29,4%).


Entre as cidades mais procuradas para o lazer, o Rio de Janeiro continua sendo o principal destino destes turistas, seguido por Florianópolis (SC), Foz do Iguaçu (PR), Armação dos Búzios (RJ) e São Paulo (SP). E as belezas naturais e culturais do país conquistaram a grande maioria desses turistas. Isso porque, 96,5% deles mostraram a intenção de retorna ao Brasil e conhecer cada vez mais os destinos brasileiros.


Reconhecimento – E falando em lazer, dois dos mais conhecidos destinos brasileiros para curtir sol e mar foram eleitos, pelo site de viagens TripAdvisor, como as mais belas praias do mundo. A Baía do Sancho, em Fernando de Noronha (PE) e as Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo (RJ) assumiram a 1ª e 12ª posição, respectivamente, em um ranking avaliado pelos internautas. As duas praias são destaques nos investimentos de ações de preservação, proteção da vida marinha e combinam visitação com a valorização da sustentabilidade do destino. Vale a pena conferir estas e outras belezas naturais do Brasil.

Veículos: Cuidados necessários ao realizar a troca da caixa de direção hidráulica


Sangria do sistema é fundamental para a eficiência do conjunto


Luís Alberto Alves/Hourpress


Apesar de ser um item de longa durabilidade em condições adequadas de uso, é preciso ter atenção caso a caixa de direção hidráulica necessite ser substituída. Segundo Eduardo Guimarães, técnico da Nakata, ao efetuar a troca da caixa de direção hidráulica, é necessário limpar o sistema, o reservatório, bem como substituir o óleo e verificar as condições das mangueiras.

Ele ressalta também sobre a importância da sangria do sistema de caixa da direção hidráulica, fundamental para o correto funcionamento de todos os componentes. “É preciso esterçar totalmente o volante de um lado para o outro algumas vezes para que as câmaras da caixa preencham de óleo, não permitindo, assim, que o ar fique no sistema”, alerta Guimarães, enfatizando que isto provocaria cavitação e o sistema perderia eficiência.

Composto por bomba hidráulica, caixa, tubulação de baixa e alta pressão e reservatório de óleo, o sistema de direção hidráulica, responsável por reduzir o esforço do motorista para fazer manobras, deixou de ser um item luxuoso e passou a ser um elemento mais presente em grande parte dos veículos.

Disponíveis nas versões hidráulica e mecânica, as caixas de direção da Nakata, passam por rigoroso controle de qualidade nos processos de produção, contando com baixo nível de ruído.

Sobre a Nakata Automotiva

A Nakata Automotiva, fabricante de autopeças para o mercado de reposição para veículos leves, pesados e motocicletas, líder em componentes undercar, vem construindo sua história de sucesso há 65 anos no Brasil. Com pioneirismo, qualidade e compromisso com o mercado, a Nakata Automotiva se tornou reconhecida pela alta performance de seus produtos e elevado padrão de serviços. 

Comprometida 100% com o mercado de reposição, oferece soluções completas de serviços pré e pós-vendas. Possui fábrica em Diadema, sede administrativa e centro de tecnologia e desenvolvimento em Osasco e dois centros de distribuição em Extrema-MG e Santo André –SP e exporta para mais de 20 países das Américas, Europa, Ásia e Oceania.

Economia: Aos 70 anos, Lepe mira mercado no exterior para manter crescimento



 Luís Alberto Alves/Hourpress

Empresa exporta peças para Estados Unidos, China, Tailândia e Argentina, mas busca espaço na Alemanha, Espanha e Inglaterra
• A empresa já apresentou propostas às companhias alemãs, que totalizam 6,5 milhões de euros anuais de faturamento
• Hoje o mercado interno absorve 95% das peças produzidos pela empresa, como os coletores, suportes, carcaças, pedais e tampas

 Uma das principais referências do setor de autopeças do País, a Lepe (www.lepe.com.br), empresa especializada na fabricação de peças de ferro fundido cinzento, nodular e ligados, além de produtos especializados com muito valor agregado como usinagem, pintura e montagem, entregando produtos prontos para as linhas de montagem de seus clientes, chega aos 70 anos em 2019 de olho no mercado externo para manter o ritmo de crescimento de 20%, assim como já ocorrera em 2018. Em especial, a companhia mira o mercado da Alemanha, apontado pelo seu diretor comercial Wilson de Francisco Júnior como forte e com boa demanda de fundidos de qualidade.

A boa notícia é que a Lepe, com unidade fabril em Guarulhos, na Grande São Paulo, já apresentou propostas às companhias alemãs, que totalizam 6,5 milhões de euros anuais de faturamento e que agora dependem de negociações e competitividade. Além da Alemanha, a indústria, responsável por produzir peças fundidas e usinadas para as principais fábricas do setor automotivo no Brasil, também já vislumbra negócios na Espanha e Inglaterra, além de crescimento nos mercados já atendidos.

Hoje, o mercado interno absorve 95% das peças produzidos pela Lepe, como os coletores, alavancas, suportes, polias, tampas, pedais, carcaças e volantes. O restante é direcionado para o exterior, especialmente Estados Unidos, China, Tailândia e Argentina. “Temos nossas características de produção. Não somos uma empresa de grandes lotes, por isso os clientes muitas vezes nos procuram para produzir peças com requisitos técnicos específicos e bem diferenciados, que exigem muita capacitação, motivo pelo qual sempre investimos nesse quesito”, explicou o diretor de fundição, Augusto Koch Júnior.

DNA exportador no sangue – Promover negócios com o mercado externo faz parte da Lepe desde os anos 70. À época, até os anos 2000, a companhia fabricava virabrequins para automóveis de passeio para o mercado de reposição, exportando-os também para norte-americanos, alemães e venezuelanos. “Isso nos permitiu um aprendizado e tranquilidade em tratar todas as etapas do processo com o mercado externo”, lembrou.

Nos anos 2000, com a transferência de uma linha de montagem de um equipamento antes fabricado por um cliente no Brasil, para a China, a Lepe deu início aos seus negócios na Ásia. “Abriu-se um mercado até então desconhecido e novas oportunidades começaram a surgir”, argumentou.

Ele lembra que para a Lepe ganhar escala e competitividade, assim como toda a indústria nacional, é preciso que sejam tomadas ações emergenciais por parte do governo, como as reformas da previdência e tributária, efetiva aplicação da reforma trabalhista e que haja uma melhora na infraestrutura.

Por isso mesmo, Wilson é comedido com os números. É possível que com esses novos mercados, especialmente o alemão, as exportações possam representar 10% do volume produzido pela Lepe somente a partir de 2020. “Nesse cenário de estagnação econômica, apesar de todos os índices positivos da indústria de autopeças e montadoras, exportar é uma boa saída que deve ser bem explorada. Mas não pode ser vista como uma solução a curto, mas sim fazer parte de uma estratégia a longo prazo”, afirmou.

À espera da demanda para ampliar a capacidade - A Lepe opera hoje com cerca de 50% de sua capacidade total de 1.500 toneladas mensais. O ápice foi em 2011, quando produziu 1.350 toneladas. Bons tempos que, pelas projeções dos diretores, devem voltar a ocorrer no mercado de fundidos em 2022 ou 2023.

Até lá, a empresa quer estar preparada. Uma nova e ampla área fabril, de 3,6 mil metros quadrados, em Guarulhos mesmo, está pronta para receber a unidade de usinagem que, uma vez em operação, vai aumentar a capacidade interna da Lepe dos atuais 1,5 milhão para 3,5 milhões de peças usinadas no ano.

Também como parte do projeto futuro da Lepe, a nova unidade de Fundição, Usinagem, Pintura e Montagem, em Itaquaquecetuba, cujo terreno foi adquirido em 2009, já está sendo planejada, com previsão para iniciar suas atividades em 2027, permitindo alcançar uma capacidade de produção de 42 mil toneladas anualmente.
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SOBRE LEPE INDÚSTRIA E COMÉRCIO (www.lepe.com.br)
Fundada em 1949, a LEPE Indústria e Comércio, instalada no bairro Porto da Igreja, em Guarulhos, é uma empresa especializada na fabricação de peças de ferro fundido cinzento, nodular e ligados, além de produtos especializados, especialmente para o setor automotivo. Os produtos da LEPE são desenvolvidos com base nos projetos dos clientes, obedecendo às mais rigorosas especificações de materiais e dimensões, amplamente reconhecidas com as certificações ISO TS 16949 (IATF 16949) e ISO 14001.

Geral: Crise penitenciária: a seguir, cenas do mesmo capítulo


Não é de hoje que os presos detêm o controle dentro das unidades penais


*Débora Veneral

A realidade das penitenciárias brasileiras é preocupante. A população carcerária cresceu muito nos últimos tempos. Há pouco mais de dez anos, o Brasil era o 4º (quarto) país em população carcerária e, atualmente, ocupamos o 3º (terceiro) lugar. A quantidade de presos que vivem nesses locais praticamente dobrou, passando de aproximadamente 400 mil para mais de 725 mil entre os anos de 2006 e 2016[1]. Esses dados nos indicam que ficamos atrás apenas dos Estados Unidos (2,1 milhões) e da China (1,6 milhão) em população carcerária.

Um dos grandes problemas no sistema carcerário brasileiro são as rebeliões que acontecem nos presídios, delegacias e unidades prisionais. Vários são os fatores que influenciam esse tipo de ação que, sem sombra de dúvidas, termina em resultados nunca ideais para situações de conflito, sobretudo quando envolve presos de facções criminosas divergentes.


Não é de hoje que os presos detêm o controle dentro das unidades penais, inclusive por intermédio de aparelhos celulares, o que possibilita o contato e a articulação de ações internas ou externas. Entretanto, a fiscalização e a punição disciplinar e penal não impedem a entrada desses aparelhos nas prisões, por diversos meios. A posse do celular proporciona a execução de ações diversas, dentre elas as articulações e ordens de execução, inclusive para as rebeliões.


Quando se fala em rebeliões os motivos mais comuns têm relação com a superlotação carcerária, com a alimentação deficitária ou de má qualidade, com a distância do preso de seus familiares, com o despreparo dos profissionais atuantes nas unidades, com a ausência de trabalho e atividades educacionais dentro das prisões, com a falta de assistência médica e os maus tratos - que não raro acontecem dentro do cárcere -, entre outros agravantes. 


No entanto, quando se trata de presos vinculados a facções criminosas, nem sempre os motivos citados são os que geram as rebeliões. Uma das maiores preocupações desses grupos está em não perder o território conquistado. Eles não medem esforços para buscar cada vez mais espaço dentro das unidades prisionais. Isso ocasiona subversão à ordem e à disciplina, resultando em confrontos, brigas e mortes entre facções rivais, transformando os espaços em cenários de guerra.


É o que aconteceu nas unidades prisionais do Amazonas recentemente. Cenas cruéis se repetiram com o assassinato de 57 presos, passados pouco mais de dois anos do massacre anterior. Quando acontecem fatos como esse, de tamanha gravidade e repercussão, uma das ações imediatas é a transferência de presos para as unidades federais, o que é apenas uma solução temporária. Prova de que isso é apenas uma alternativa paliativa é que a situação se repetiu mais uma vez com praticamente o mesmo número de mortos. Ou seja, seguiu-se a cena, porém, repetindo-se o mesmo capítulo.


Ainda em relação ao Amazonas, além das causas comuns já citadas para as rebeliões, somam-se a elas a superlotação carcerária, os processos sem julgamentos e a falta de juízes e promotores para concluírem os processos. Ou seja, de um lado vê-se o crescimento da população carcerária e, de outro, a redução e até a ausência de recursos humanos e materiais. Somado a isso, há ainda a fragilidade na gestão. Todos esses fatores contribuem para que a engrenagem continue a repetir o mesmo movimento.


Outro agravante é que os presos mortos podem ter sido os mesmos que assistiram atônitos na rebelião anterior a partida de seus companheiros de cela, em situação que retratou um filme de terror. Diante desse cenário, é possível que o próximo capítulo se repita mais uma vez e a engrenagem continue emperrada e omissa quando o assunto é sistema carcerário brasileiro.


Em regra, após as tragédias ocorridas é comum instituir gabinete de crise envolvendo órgãos de segurança para discutir estratégias de melhorias na unidade penal, já que a ausência do Estado fica clara nesses lugares, assim como a falta de ressocialização. Ou seja, a reinserção do preso seria uma opção? Reinserção, nada! Somado ao caos das unidades prisionais administradas pelo Estado, questiona-se sobre o não funcionamento da empresa terceirizada atuante no sistema penitenciário. Todavia, mais que a negligência da empresa em não cumprir o contrato, há ainda a negligência ao Estado pela omissão em não rescindi-lo, repetindo-se, assim, o mesmo capítulo, ou seja, culpai-vos uns aos outros. 


*Débora Veneral é advogada e diretora da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança do Centro Universitário Internacional Uninter.