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sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Economia: Dia da Poupança - quem poupa realiza mais sonhos
Política: lançada na Câmara campanha de combate ao tráfico de drogas
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Cocaína, uma das drogas com vários dependentes químicos no Brasil |
Luís Alberto Alves
Um abaixo-assinado já está em circulação no País e também na internet reivindicando punições mais severas a traficantes, o fortalecimento do trabalho da polícia e da Justiça, a não descriminalização do consumo e do porte de drogas
A Frente Parlamentar Mista de Combate às Drogas em parceria com o movimento Brasil Sem Drogas lançaram campanha que solicita ao Congresso Nacional mais rigor nas legislações relacionadas ao tráfico de drogas no Brasil.
Um abaixo-assinado já está em circulação no País e também na internet reivindicando punições mais severas a traficantes, o fortalecimento do trabalho da polícia e da Justiça, a não descriminalização do consumo e do porte de drogas, a obrigação de o Estado garantir tratamento adequado e humanizado aos dependentes químicos, entre outras medidas.
A representante do movimento Brasil Sem Drogas, Andreia Salles, afirmou que objetivo é recolher mais de dois milhões de assinaturas. "Nós vamos angariar assinaturas pela internet, que é um grande mobilizador. Senadores e deputados vão buscar assinaturas em suas bases junto a seus eleitores. E o nosso movimento, junto com outros movimentos, vão colocar bancas em praças públicas, em locais movimentados, para mostrar que a maioria da população não deseja a liberação das drogas. Esse é o principal objetivo da campanha".
O coordenador da frente, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), está otimista quanto à campanha e ressalta que as drogas são o maior problema de segurança e saúde pública do País. “As drogas causam transtornos mentais que podem ser definitivos na vida de uma pessoa. A dependência química não tem cura, após se tornar dependente, as pessoas têm de fazer um enorme esforço para não usar drogas novamente. Isso atinge muito a juventude, em especial jovens e adolescentes. Então, nós precisamos ter um País com mais saúde e menos doença mental, inclusive. Uma forma disso ser reduzido, é restringir o acesso as drogas também".
Os interessados em apoiar o movimento Brasil Sem Drogas podem acessar o site www.fpdrogas.com. Lá é possível encontrar o abaixo assinado da campanha.
Política: Comissão determina que consentimento não abranda punição por estupro de vulnerável
Luís Alberto Alves
Entre os vulneráveis, pela legislação, estão menores de 14 anos e pessoas com problemas físicos graves que não podem oferecer resistência
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou nesta quarta-feira (28) o Projeto de Lei (PL)8043/14, que deixa claro, no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), que a punição para o crime de estupro de vulnerável independe do consentimento da vítima ou da ocorrência de relações sexuais anteriores. O objetivo é impedir a absolvição ou o abrandamento da pena do acusado nesses casos.

Barbosa: Não podemos relativizar situações como de um inválido consentimento da vítima ou de eventual experiência sexual anterior
A legislação considera como vulnerável os menores de 14 anos de idade; as pessoas com deficiência mental e sem discernimento para o ato sexual; pessoas com problemas físicos graves que não podem oferecer resistência, como paraplégicos; e pessoas em estado de torpor físico e mental causado por drogas ou bebidas alcoólicas.
Resultado de CPI
A proposta foi apresentada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual, que funcionou na legislatura passada e foi presidida pela deputada Erika Kokay (PT-DF). Segundo a justificativa da proposta, é preciso corrigir a fragilidade do Código Penal nessa questão, que abre brecha para decisões judiciais favoráveis ao agressor.
A proposta foi apresentada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual, que funcionou na legislatura passada e foi presidida pela deputada Erika Kokay (PT-DF). Segundo a justificativa da proposta, é preciso corrigir a fragilidade do Código Penal nessa questão, que abre brecha para decisões judiciais favoráveis ao agressor.
O parecer do relator, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), foi favorável à proposta. “A presunção de violência nesses crimes deve possuir caráter absoluto, não podendo ser relativizada diante de situações como de um inválido consentimento da vítima ou de eventual experiência sexual anterior”, disse.
A proposta tem conteúdo idêntico ao Projeto de Lei 4665/12, também da deputada Erika Kokay, que aguarda votação do Plenário. Segundo a assessoria da parlamentar, por ser de iniciativa da CPI, espera-se que o PL 8043/14 tenha maior visibilidade e mais chance de ser aprovado.
Tramitação
O projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.
O projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.
Variedades: DOIS IDIOTAS SENTADOS CADA QUAL NO SEU BARRIL
Redação
A montagem do espetáculo “Dois idiotas sentados cada qual no seu barril” faz parte das comemorações em torno dos 50 anos de carreira da escritora Ruth Rocha, o Projeto “Ruth Rocha 50 anos – A Aventura de Ler”.
A obra “Dois idiotas sentados cada qual no seu barril” é uma metáfora, e foi criada originalmente sob o pano de fundo da Guerra fria entre EUA e Rússia, que poderia destruir todo o planeta. Para falar às crianças sobre intolerância e disputa, e mostrar que o não ceder e o querer impor sua opinião pode levar à própria destruição e de todos ao redor. Realmente, não poderia estar mais atual! Nunca precisamos tanto da união e tolerância entre as pessoas!
E falar desses temas para as crianças, por meio do humor, que abre a escuta, é uma incrível oportunidade!
SINOPSE
Teimosinho e Mandão, combatentes de guerra, carregam cada qual um barril cheio de pólvora, que usam como forma de poder e intimidação do outro. Egoístas e autoritários, não conseguem dialogar pacificamente. Mas, ao acenderem uma vela, o que pensavam ser um trunfo pode se voltar contra eles. Será que conseguirão chegar a um acordo para o bem comum?
Duração: 50 minutos.
ENCENAÇÃO
A encenação buscou a comicidade da situação e dos personagens, com uso de recursos da linguagem do teatro de circo e do palhaço. O espetáculo busca divertir e, por meio do simbólico, refletir sobre a importância da tolerância e do diálogo.
Optou-se por caracterizar os personagens como combatentes de guerra, de exércitos distintos. O palco representa um acampamento de guerra. Há duas barracas ao fundo, uma de cada lado do palco, simbolizando que estão em lados distintos da “guerra”. Perderam-se da tropa e encontram-se sozinhos neste local, onde começam a travar sua disputa territorial e de poder.
A encenação serve-se do vídeo em duas cenas, para potencializar a comunicação e o jogo da cena.
Os figurinos são praticamente iguais, mudando-se as cores. Para remeter à ideia de que, apesar de por vezes estarmos em lados opostos, somos iguais.
O jogo da dupla em cena foi pautada nas relações de Branco e Augusto, onde um serve de escada para as palhaçadas do outro. No estilo da dupla Gordo e Magro, por exemplo. Nesta montagem, Mandão e Teimosinho, respectivamente.
Variedades: Projeto do Conservatório ensina violão de graça há dez anos
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Toda a comunidade pode participar do projeto, basta ter um violão |
É comum encontrar alguém que “arranhe” um violão ou que tenha um em casa, mas deixa ali só de enfeite, porque não tem muita ambição em aprender a tocá-lo e também não sabe que dá para aprender de graça. E aqui dá, sim! O Conservatório Municipal de Guarulhos (CMG) mantém o projeto Cordas, Pra Que te Quero voltado à comunidade e ensina violão popular, sem cobrar um tostão. Qualquer um pode participar: basta ter um violão e ficar atento para a abertura de inscrições; agora, só no início do ano que vem.
Implantado em 2005, o projeto é coordenado pelo professor Victor Castellano e atualmente tem 30 alunos, desde crianças, a jovens e idosos. “Quem passa por aqui acaba se preparando para entrar no Conservatório, pois, aos 10 anos, muitas crianças nem têm muita noção do que é uma prova de música. E aqui, elas vão se ambientando; acaba sendo um trampolim. OCordas não é um curso só para ensinar acordes. Os alunos saem daqui com uma base para tocar de tudo”, ressaltou Castellano.
No meio do grupo, não tem como passar batido por Luisa Kayane Capdevilla, de 10 anos. Com seu violão pink, a menina é daquelas que falam bem. E sorri quando fala. “Foi minha mãe que me deu”, diz, justificando a cor do instrumento e dizendo que vai passar as férias do projeto, ensinando o pai a tocar.
Em um contraponto de gerações, está o senhor Jandir de Oliveira, de 74 anos. Apaixonado por violão, participa do Cordas, Pra Que Te Quero desde o princípio. “Estudo violão há 54 anos. Gosto de tocar as músicas do Tom Jobim, porque adoro dissonância”, explica.
Carreira
Além do pessoal que quer aprender para tocar entre amigos ou animar as festinhas de casa, tem gente que descobre uma vocação. Foi o caso do universitário Vinícius Faina, de 21 anos. Vinícius participou do Cordas, Pra Que Te Quero! dos 12 aos 18 anos e, agora, já está no terceiro ano do curso de Música da Universidade de São Paulo (USP).
“Este projeto é muito importante, pois foi aqui que me inspirei. Entrei sem saber nada e foi um trampolim para eu entrar no Conservatório. O professor Victor também tem uma excelente formação; executa um trabalho de educador, de quem ama a profissão”, elogia o jovem que mantém, com uma amiga, o Duo Teresa, com trabalho de música popular brasileira. Atualmente o duo de violão trabalha obras do compositor Chico Buarque.
Variedades: Orquestra Criança Cidadã grava primeiro álbum musical no Exterior
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Maestro e músicos da Orquestra Criança Cidadã |
Luís Alberto Alves
Em uma tradicional basílica romana, grupo pernambucano gravará CD/DVD em concerto aberto aos italianos; Yoko Kubo, umas das mais famosas violinistas do Japão, será solista
Após um ano exato da apresentação para o Papa Francisco no Vaticano, os músicos da Orquestra Criança Cidadã voltam a Roma para gravar seu mais novo álbum CD/DVD, intitulado “Bach por Orquestra Criança Cidadã e Yoko Kubo”. O material será gravado em um concerto aberto ao público no dia 5 de novembro (quinta-feira), às 20h, na Basilica dei Santi Silvestro e Martino ai Monti, localizada no bairro de Monti, na capital italiana. Um dos maiores nomes da música erudita internacional, a violinista japonesa Yoko Kubo será solista do projeto.
O álbum contará com as três obras do compositor Johann Sebastian Bach para violino e orquestra. “As músicas do autor são títulos de referência para violinistas do mundo inteiro, por isso foram selecionadas para compor o repertório do concerto. O álbum vai oferecer uma performance inédita e diferenciada das peças do autor alemão. Para a Orquestra, a produção do CD/DVD, enquanto obra musicalmente significativa, demonstra o grau de profissionalismo alcançado pelos jovens músicos e servirá para atrair patrocinadores e apoiadores”, explica o coordenador geral da Orquestra, juiz João Targino.
A relação entre a Orquestra Criança Cidadã e a violinista Yoko Kubo se estreitou no ano passado, quando tocaram juntos para o papa Francisco. Yoko foi apresentada ao grupo pelos representantes da fábrica de instrumentos de corda Bunkyo Gakki, maior do ramo no Japão. A empresa é parceira do projeto social e já realizou doações de violinos e desenhos de instrumentos para a Escola de Formação de Luthier e Archetier da Orquestra. A violinista japonesa é católica e sempre quis desenvolver uma produção artística com obras de Bach em uma das igrejas de Roma. Devido ao sucesso da audição em 2014, a instrumentista convidou o grupo do Recife para gravar um CD/DVD que uniria os dois talentos.
O registro de imagens do DVD será realizado no dia 5, durante o concerto na basílica. Para garantir a qualidade sonora do CD, a captação do áudio acontecerá dos dias 6 a 9 de novembro, em sessões particulares. O álbum “Bach por Orquestra Criança Cidadã e Yoko Kubo” terá 10 mil cópias, com a distribuição dividida. Serão doados 5 mil exemplares às obras sociais do Vaticano, 2,5 mil irão para a empresa Bunkyo Gakki, e os outros 2,5 mil serão da Orquestra Criança Cidadã. A quantidade destinada à Orquestra será direcionada aos patrocinadores do projeto e à comercialização, cuja renda se reverterá às atividades desenvolvidas pela Criança Cidadã.
YOKO KUBO - A japonesa é uma das violinistas mais importantes do mundo. Ela atualmente é professora da Faculdade de Música de Osaka e professora-chefe da seção de composição no curso de mestrado da Faculdade de Música de Osaka. Yoko é professora visitante da Universidade de Paris-Sorbonne desde 2005. Foi o primeiro lugar no Concours Premier Franco - Japonais de Jeune Musique Contemporaine em 1983. Kubo já promoveu importantes recitais, concertos e palestras como compositora e pianista no Japão, Europa e nos EUA. Suas obras foram tocadas pela Orquestra Sinfônica de Tóquio, Orquestra Sinfônica de Kyoto, pela Orquestra Century Osaka e por solistas internacionais, como Claude Helffer e Pierre-Yves Artaud. Seus trabalhos também têm sido transmitidos em muitos países, como Japão, França, Alemanha e Estados Unidos.
Saiba mais sobre a Orquestra Criança Cidadã
A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social gerido pela Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC). Idealizado pelo juiz de Direito João José Rocha Targino, o programa, em funcionamento já há nove anos, visa ao resgate social de crianças carentes através da música. Primeiramente atuando na Comunidade do Coque, no Recife, a Orquestra hoje também possui um núcleo no distrito de Camela, no município do Ipojuca, Pernambuco.
O projeto atende gratuitamente a 330 jovens, entre 6 e 24 anos. Os alunos recebem aulas de instrumentos de corda, percussão, teoria musical, flauta doce e canto coral, além de instrumentos de sopro – flauta transversa, oboé, clarinete, trompa e fagote. O programa conta ainda com apoio pedagógico, atendimento psicológico, médico e odontológico, aulas de inclusão digital, fornecimento de três refeições por dia e fardamento.
O método utilizado para o ensino é o Suzuki, criado pelo professor japonês Shinichi Suzuki, que prevê o aprendizado de forma lúdica – a criança aprende brincando. A Orquestra também garante a profissionalização dos alunos através da Escola de Formação de Luthier e Archetier, onde os aprendizes são treinados na arte da construção e reparo dos instrumentos de corda.
Os alunos permanecem no projeto por um período de cinco horas, sempre no contraturno escolar, das 7h30 às 18h30. Entre atividades extracurriculares oferecidas, estão, além de cursos em parceria com universidades, intercâmbios para a Europa, direcionados aos alunos de destaque. A Orquestra já enviou estudantes para estudar música na Polônia, Áustria, República Tcheca, Alemanha e México.
A Orquestra Meninos do Coque vem, a cada ano, se projetando cada vez mais como um programa social exemplar. Em seus nove anos de existência, recebeu mais de 20 prêmios, incluindo o Prêmio Caixa Melhores Práticas em Gestão Local, de âmbito nacional. Na esfera internacional, a Organização das Nações Unidas escolheu a Orquestra como uma boa prática de inclusão social, em dezembro de 2010. No website do projeto, é possível conferir e acompanhar informações detalhadas sobre a Orquestra Criança Cidadã. O endereço é www.orquestracriancacidada. org.br.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
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