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sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Radiografia de Sampa: Rua Casa do Ator
Luís Alberto Alves
A rua
foi batizada, informalmente, pelos moradores mais antigos da região, como rua
"Casa do Ator", porque nela havia uma entidade, construída por volta
da década de 30, que abrigava artistas aposentados com essa denominação.
Na época
era muito comum a prefeitura oficializar nomes de logradouros já usados pela
população. O nome da rua Casa do Ator (foto), Itaim Bibi, Zona Sul, foi
oficializado em 1954.
Geral: Passagem de frente alivia calor de 35 graus Celsius em São Paulo ·
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São Paulo
Marli Moreira - Agência Brasil
Depois
de ultrapassar 35 graus Celsius pelo segundo dia seguido, a temperatura está
em queda na capital paulista, efeito do vento soprado da brisa do mar. De
acordo com o meteorologista Michael Pantera, do Centro de Gerenciamento de
Emergências (CGE), órgão da prefeitura, essa mudança é influenciada por uma
frente fria de fraca intensidade que está atuando na divisa entre o Paraná e
São Paulo.
“Essa
frente fria favorece os ventos marítimos e deve provocar chuvas isoladas mais
para as cidades litorâneas no sábado (17) e domingo (18). Hoje (16), pode
chover fraco à noite na cidade de São Paulo”, afirmou Pantera.
Segundo o
meteorologista, a virada ocorreu bruscamente, o que é “normal”. Em apenas uma
hora, os medidores de rua da prefeitura registraram, no Bairro de Santana, na
zona norte, expressiva queda, com a temperatura caindo de 35,6ºC, às 13h ,para
29,6º C, às 14h.
A sensação
era de mais calor ainda, porque a umidade relativa do ar tinha baixado para
22.03%, inferior aos 30%, que é marca mínima tolerável pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), configurando estado de atenção. Uma hora depois, a
umidade alcançava 60.51%.
Na região
da Sé, no centro da cidade, a temperatura máxima mostrada pelas estações
meteorológicas automáticas do CGE atingiu 34.99ºC, às 12h50, caindo para
27.11º C, às 14h50. Foi ainda mais expressiva a alteração da umidade relativa
do ar, de 23.40% para 62.15%.
Conforme
Michael Pantera, o tempo seco e estável dificulta a dispersão de poluentes,
prejudicando a qualidade do ar nos grandes centros urbanos.
"Em
dias secos, recomenda-se ingerir bastante água, abrigar-se do sol e evitar a
prática de exercícios físicos nas horas mais quentes do dia", informou o
nota técnica publicada no site do CGE. O órgão prevê que, no sábado,
a temperatura máxima deve ficar em torno de 26%. A mesma oscilação é esperada
para domingo.
De acordo
com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital paulista registrou
ontem (15) o segundo dia mais quente do ano, atingindo 35,8°C na Estação do
Mirante de Santana. Foi a sexta marca desde 1943, quando começaram a ser
feitas as medições, e equivalente à medição de 19 de janeiro deste ano.
O recorde
de 2015 até agora ocorreu em 19 de janeiro (36,5°C). Desde 1943, os dias mais
quentes em outubro foram registrados em 2014 e 2012. A maior temperatura foi
verificada em 17 de outubro do ano passado, com 37,8°.
Economia: Vagas temporárias no comércio do Rio devem cair 30%
·
Rio de Janeiro
Da Agência Brasil
O comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro deve
contratar 30% menos trabalhadores temporários para o fim do ano e durante o
verão, na comparação com o ano passado. Segundo pesquisa do Clube de Diretores
Lojistas do Rio (CDLRio), cerca de 10 mil trabalhadores temporários devem ser
contratados neste fim de ano, enquanto na mesma época do ano passado foram
cerca de 15 mil. O estudo revela que, das 500 empresas consultadas, 43%
pretendem contratar para esse período, 37% já disseram não planejar novas
admissões e 19% ainda não decidiram.
O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, explica que
diante do cenário econômico de dificuldades, especialmente para o comércio, a
expectativa é bastante reduzida porque o consumidor tem receio de ir às
compras. Ele listou as dificuldades do consumidor que impedem maior aumento nas
vendas de fim de ano: “a inflação alta, que corrói o salário, diminuindo o
poder de compra; os juros altos, que prejudicam tanto o comerciante quanto o
consumidor; e o desemprego, que é mortal para o comércio porque quem não tem
trabalho não pode consumir”.
“Isso é reflexo do momento difícil que estamos
passando na economia. É um cenário bastante nebuloso, com muitas incertezas.
Atualmente, o empresário tem receio de investir e o consumidor tem receio de
comprar. Isso é o pior dos mundos.”
No entanto, apesar dos problemas econômicos que o
país atravessa, Gonçalves afirmou que os lojistas têm esperança de que a vendas
melhorem, principalmente no Natal. “É a grande data do ano para o comércio, que
precede a alta temporada do verão, a estação mais importante para a economia
carioca, já que a cidade recebe grande número de turistas do país e do exterior.
A combinação desses dois fatores, associada ao otimismo, que é a marca do Natal
para o comércio, motivaram essa estimativa de contratação dos temporários”,
disse o presidente do CDLRio.
A pesquisa mostrou ainda que 40,6% dos empresários
consultados responderam que há a possibilidade de efetivação de cerca de 15%
dos trabalhadores. “Em média, os temporários contratados ficam em outubro,
novembro e dezembro. Alguns ficam mais tempo para cobrir as férias dos
comerciários em janeiro. Além de outros que são efetivados, esse percentual é
da ordem de 15% a 20%.”
Política: Intelectuais lançam manifesto contra impeachment de Dilma em São Paulo
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Intelectuais defendem Dilma Rousseff (PT) |
·
Daniel Mello - Agência Brasil
Um
grupo de intelectuais lançou hoje (16) um manifesto contra as propostas de impeachmentda
presidenta Dilma Rousseff. No documento, intitulado A Sociedade Brasileira
Precisa Reinventar a Esperança, o impedimento é apontado como um risco à
“constitucionalidade democrática” e uma violação do Estado de Direito. Segundo
o manifesto, não há base jurídica para os pedidos. “Impeachment foi feito para punir governantes
que efetivamente cometeram crimes. A presidenta Dilma Rousseff não cometeu
qualquer crime”, enfatiza o texto. A ideia do grupo é, a partir de agora,
continuar a articulação contra o impeachment com movimentos sociais.
Um dos
responsáveis por elaborar o documento, o jurista Fabio Konder Comparato, disse
que os argumentos a favor do afastamento de Dilma referem-se a ações do
mandato anterior. Porém, de acordo com ele, a chefe do Executivo só poderia
ser declarada impedida por fatos relativos à gestão atual. “O que a oposição,
por intermédio de dois eminentes juristas, está fazendo é levantar para a
discussão fatos ocorridos durante o primeiro mandato da presidente Dilma”,
ressaltou.
Foi
registrado na manhã de ontem (15), no 4º Cartório de Notas, na zona oeste da
capital paulista, um pedido de impeachment assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel
Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal. Segundo Reale, o pedido é um
compilado de diversos textos apresentados anteriormente, com acréscimo da
rejeição das contas do governo referentes à 2014 pelo Tribunal de Contas da
União [TCU]”.
Saiba Mais
Para
Comparato, ainda que os atrasos em repasses a bancos públicos tenham continuado
a ocorrer neste ano, o tema só pode ser apreciado pelo TCU em 2016. “Trata-se
de uma irregularidade orçamentária que precisa de um processo de definição, um
processo no Tribunal de Contas da União. Esse processo é feito só no exercício
financeiro imediatamente posterior”, explicou.
O cientista
político André Singer chamou o movimento que busca afastar Dilma de
“golpista”. “Nós estamos aqui para dizer, em alto e bom som, que a tentativa
de cassar a presidenta Dilma Rousseff é um grave retrocesso institucional e um
grave atentado a democracia”, disse o ex-porta-voz do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva ao abrir as falas da reunião em que foi lançado o manifesto. O
encontro ocorreu no campus Maria Antônia da Universidade de São Paulo, no
centro da capital paulista.
“Evidentemente
que o impeachment é uma figura constitucional, faz
parte das regras do jogo, mas não na forma de um pseudoparlamentarismo, em que
se tenta sem nenhuma justificativa racional, demonstrável, derrubar um governo
constitucionalmente eleito, legítimo e que está governando”, criticou Singer.
A filósofa
Marilena Chauí disse que vê os pedidos de impeachment como um ataque aos avanços
democráticos construídos após o fim da ditadura. “Independentemente das
limitações das ações desses últimos governos, foi nessa direção que se
caminhou. Na direção de um espaço público republicano e de um espaço
democrático de direitos. É isso que ser quer frear”.
O escritor
Fernando Morais destacou que haverá resistência política caso se queira
afastar Dilma institucionalmente, como feito com Fernando Lugo, no Paraguai,
ou à força, como feito com Manuel Zelaya em Honduras. “Nós temos que deixar
absolutamente claro que no golpe não levam. Só levam no voto. Seja golpe
paraguaio ou hondurenho, não importa. Só mudam o projeto de nação, com o qual
nós estamos comprometidos, no voto. Na mão grande [com trapaça] nós não
permitiremos”.
Política: Cunha nega acordo com governo ou oposição sobre impeachment de Dilma
Luís Alberto Alves
Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

Eduardo Cunha:"Quando o próprio governo só fala de impeachment, é óbvio que isso aumenta a instabilidade.”
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, negou, nesta quinta-feira, que esteja articulando qualquer tipo de acordo com o governo ou com a oposição a respeito dos pedidos de impeachmentda presidente Dilma Rousseff que chegaram à Câmara. “É engraçado vocês da imprensa discutirem manchetes como se fossem fatos. Não fiz acordo; não há trégua, nem guerra”, disse.
Cunha reafirmou que age com independência e que exerce o papel de juiz na questão do impeachment . O presidente reiterou que vai apresentar amanhã, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o recurso da Câmara contra as liminares de ministros do STF que suspendem o rito de impeachment definido por ele em resposta a uma questão de ordem da oposição.
Sobre a representação do Psol ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra ele, Cunha disse que vai se defender quando for notificado: “Não conheço os termos [da denúncia]; vou me defender nos foros apropriados com toda a tranquilidade.”
Protesto
No Salão Verde da Câmara, deputados do Psol protestaram contra as notícias de um suposto acordo para que a representação contra Cunha não avance em troca da paralisação do andamento de pedidos de impeachment contra Dilma. “É inaceitável qualquer acordo de bastidor que ofenda uma representação legal, legítima e com fundamento que tem de tramitar com toda a transparência no Conselho de Ética”, disse o líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ).
No Salão Verde da Câmara, deputados do Psol protestaram contra as notícias de um suposto acordo para que a representação contra Cunha não avance em troca da paralisação do andamento de pedidos de impeachment contra Dilma. “É inaceitável qualquer acordo de bastidor que ofenda uma representação legal, legítima e com fundamento que tem de tramitar com toda a transparência no Conselho de Ética”, disse o líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ).
Vice-líder do governo, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) disse que o Psol está sendo “injusto” ao alardear a possível existência de um acordo. Segundo ele, a imprensa sempre especula sobre negociações para proteger políticos acionados no conselho. “Não há nenhum tipo de acordo para fazer operação de salvar A ou B. O governo respeita a autonomia do Legislativo. Esse é um assunto do Conselho de Ética, não do governo”, ressaltou.
Rebaixamento
Quanto ao rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, o presidente Eduardo Cunha disse que o fato traz consequências para a economia do País. Segundo ele, um dos componentes desse rebaixamento é a instabilidade política. “Há vários fatores. Um deles é que o governo não tem base. Quando o próprio governo só fala de impeachment, é óbvio que isso aumenta a instabilidade”, avaliou.
Quanto ao rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, o presidente Eduardo Cunha disse que o fato traz consequências para a economia do País. Segundo ele, um dos componentes desse rebaixamento é a instabilidade política. “Há vários fatores. Um deles é que o governo não tem base. Quando o próprio governo só fala de impeachment, é óbvio que isso aumenta a instabilidade”, avaliou.
Cunha destacou que o rebaixamento era previsível e que todos devem fazer a sua parte para melhorar a situação, inclusive o governo, que “precisa passar credibilidade”.
Contas de governo
Sobre a recomendação ao STF do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para que a Corte anule as votações das contas dos ex-presidentes Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo Cunha destacou que o próprio Supremo considerou a votação válida. “As [contas] que foram votadas antes foram votadas no rito que não fui eu que estabeleci. Uma daquelas contas que eu votei tinha sido votada no Senado, e a Câmara confirmou. Então, não vejo problema em relação a isso.”
Sobre a recomendação ao STF do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para que a Corte anule as votações das contas dos ex-presidentes Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo Cunha destacou que o próprio Supremo considerou a votação válida. “As [contas] que foram votadas antes foram votadas no rito que não fui eu que estabeleci. Uma daquelas contas que eu votei tinha sido votada no Senado, e a Câmara confirmou. Então, não vejo problema em relação a isso.”
Pacto federativo
O presidente garantiu que criará uma comissão especial para apreciar proposta de emenda à Constituição sobre o pacto federativo. Cunha pretende incluir na próxima reunião de líderes um requerimento de urgência para votação de 10 projetos de lei sobre o assunto.
O presidente garantiu que criará uma comissão especial para apreciar proposta de emenda à Constituição sobre o pacto federativo. Cunha pretende incluir na próxima reunião de líderes um requerimento de urgência para votação de 10 projetos de lei sobre o assunto.
Rep
Política: Câmara aprova Programa de Combate ao Bullying
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Para deputada Jandira Feghali o texto da Câmara é mais abragente |
Luís Alberto Alves
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta
quinta-feira (15), proposta que cria o Programa de Combate à Intimidação
Sistemática, com o objetivo de prevenir e combater a prática de bullyingem
todo o território nacional.
O texto define intimidação sistemática (bullying)
como todo ato de violência, física ou psicológica, intencional e repetitiva,
que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma
ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e
angústia.
A redação aprovada, que vai à sanção presidencial, determina que estabelecimentos de ensino, clubes e agremiações recreativas criem medidas de conscientização, prevenção e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Agressores
A proposta, no entanto, não prevê punição aos agressores, mas sim privilegia mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil. Além disso, prevê a adoção de medidas para evitar e combater obullying praticado por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Os deputados decidiram rejeitar o substitutivo do Senado e mantiveram o texto aprovado anteriormente pela Câmara, por entenderem que ele é mais amplo. A redação final aprovada na Câmara é de autoria do deputado Efraim Filho (DEM-PB), em substituição aos projetos de lei 5369/09, do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS); 6481/09, do ex-deputado Maurício Rands; e 6725/10, do ex-deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE).
Para o deputado Lincoln Portela (PR-MG), a aprovação do programa vem em boa hora, uma vez que o assédio moral ainda não está tipificado no Código Penal. Portela ainda sugeriu que os trotes universitários fossem considerados bullying, mas a ideia não avançou em Plenário.
A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), optou pelo texto da Câmara seguindo orientação da Comissão de Educação. “O conceito de bullying previsto no substitutivo do Senado é melhor, mas o texto da Câmara é mais abrangente”, justificou.
Texto do Senado
A redação aprovada, que vai à sanção presidencial, determina que estabelecimentos de ensino, clubes e agremiações recreativas criem medidas de conscientização, prevenção e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Agressores
A proposta, no entanto, não prevê punição aos agressores, mas sim privilegia mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil. Além disso, prevê a adoção de medidas para evitar e combater obullying praticado por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Os deputados decidiram rejeitar o substitutivo do Senado e mantiveram o texto aprovado anteriormente pela Câmara, por entenderem que ele é mais amplo. A redação final aprovada na Câmara é de autoria do deputado Efraim Filho (DEM-PB), em substituição aos projetos de lei 5369/09, do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS); 6481/09, do ex-deputado Maurício Rands; e 6725/10, do ex-deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE).
Para o deputado Lincoln Portela (PR-MG), a aprovação do programa vem em boa hora, uma vez que o assédio moral ainda não está tipificado no Código Penal. Portela ainda sugeriu que os trotes universitários fossem considerados bullying, mas a ideia não avançou em Plenário.
A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), optou pelo texto da Câmara seguindo orientação da Comissão de Educação. “O conceito de bullying previsto no substitutivo do Senado é melhor, mas o texto da Câmara é mais abrangente”, justificou.
Texto do Senado
Enquanto a proposta original da Câmara não restringe as providências ao âmbito escolar, aplicando-se a outros ambientes, como o de trabalho, o texto do Senado foca apenas no ambiente escolar. Outra alteração do Senado exclui a expressão “sem motivação evidente”. Favorável ao texto da Câmara, o deputado Moroni Torgan (DEM-CE) defendeu a manutenção da expressão. “Se tivesse motivação evidente, já teria outro enquadramento, que não bullying. Portanto, tem que ser sem motivação”, disse.
O texto da Câmara define que a prática de bullying é caracterizada por intimidação, humilhação, discriminação, ataques físicos, insultos pessoais, comentários sistemáticos e apelidos pejorativos, ameaças por quaisquer meios, expressões preconceituosas, entre outras atitudes. Na internet, o bullying se caracteriza pelo uso de instrumentos próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o objetivo de criar constrangimento psicossocial. Essa parte havia sido suprimida pelo Senado.
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