O Rock não morreu e
aPlayTVem
parceria com a Miolos Fritos Produções traz o programa“Rock
In Time”, que promete reviver os grandes momentos da história
do rock'n'roll. Cada episódio retrata um ano da trajetória do gênero musical,
sem se prender a cronologia. A estreia na programação do canal acontece no dia07 de
julho,terça-feira,às 19h.
Os programas
inéditos serão sempre às terças-feiras às 19h, com reapresentações quintas e
sábados no mesmo horário, e domingos às 21h45. De forma leve, descontraída, mas
séria, a atração comandada por Teco e dirigida por Beto (já conhecidos do canal
pelo programa Miolos Fritos) relembra as bandas, os hits, os fatos e as curiosidades
mais marcantes do Rock a cada ano.
O primeiro episódio
aborda o ano de 1979 e traz como destaque bandas como Van Halen, Blondie, Pink
Floyd, The Clash, AC/DC, entre outras memórias importantes de acordo com Teco,
que também assina o roteiro do programa.
Rock In Time Todas as terças-feiras às 19h.
Estreia: 07 de julho
Duração: 15min
Classificação: Livre
O Cinema de Klotz e Perceval: A França dos Excluídosapresenta a filmografia de um dos mais importantes cineastas franceses da atualidade. Nicolas Klotz, dotado de um estilo particular de filmar, volta-se para personagens marginais que refletem as configurações das relações socioculturais na França pós-colonial.
Serão exibidos dez longas e três curtas do diretor ainda inéditos no Brasil, além de “A Questão Humana” (2007) que chegou às salas de cinema do país. O diretor e sua mulher, Elisabeth Perceval, estarão presentes durante a mostra para debates, entrevistas e uma “master class” em 18/7, às 11h.
Ainda como parte da programação, o CineSesc promove o Cine Psique, um bate-papo com a platéia após a exibição de “A Questão Humana”, em 21/7, às 19h; e um curso para ajudar a contextualizar a obra apresentada na mostra com o crítico de cinema Felipe Furtado em 23/7 e 24/7, das 19h30 às 21h30.
De quinta-feira, 16/7 a quarta-feira, 22/7, no CineSesc.
FILMES
Low Life(Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2011, 123 min., 14 anos)
Com Camille Rutherford, Arash Naimian, Luc Chessel.
Recém-separados, Charles e Carmen fazem parte de um grupo de amigos de vinte e poucos anos que levam uma vida comunitária. Este grupo de românticos vive entre o limite do idealismo da adolescência e a realidade da vida adulta. Em um protesto para impedir a polícia de evacuar um prédio de imigrantes, Carmen conhece Hussain, um poeta afegão que estuda ilegalmente na França, e os dois começam uma intensa relação.
A Questão Humana (Dir.: Nicolas Klotz, França, 2007, 143 min., 14 anos)
Com Mathieu Amalric, Michael Londsdale, Edith Scob.
Simon trabalha como psicólogo no departamento de recursos humanos da filial francesa de uma corporação petroquímica de origem alemã. Quando o vice-presidente lhe pede que investigue a vida do presidente, suspeito de insanidade mental, a percepção de Simon torna-se caótica. O passado volta à tona durante o inquérito, revelando ligações indeléveis da empresa com o regime nazista.
A Ferida (Dir.: Nicolas Klotz, Bélgica/França, 2004, 163 min., 14 anos)
Com Noëla Mossaba, Adama Doumbia, Matty Jambo.
Uma moça chega ao Aeroporto Charles de Gaulle, em busca de um reencontro com seu marido em Paris. Apesar das alegações articuladas de asilo, ela é mantida em uma cela apertada, juntamente com uma série de outros africanos, que são humilhados e maltratados. Além de ameaçados de deportação imediata. O marido pergunta de seu paradeiro à chegada, e é recebido com, respostas enganosas.
Paria (Dir.: Nicolas Klotz, França, 2000, 125 min., 14 anos)
Com Cyrill Troley, Gérald Thomassin, Didier Berestestky.
Um rapaz após brigar com a sua família, decide se mudar para um apartamento próprio, mas sem condições financeiras de se manter, acaba despejado. Ele passa, então, a dormir nas ruas e a roubar para sobreviver. Numa noite enquanto dorme, o rapaz é assaltado por outro sem-teto, e o acaso faz iniciar uma amizade.
Mademoiselle Julie (Dir.: Nicolas Klotz e Frédéric Frisbach, França, 2011, 101 min., 12 anos)
Com Juliette Binoche, Nicolas Bouchaud, Bénédict Cerruti.
Adaptação da peça de Auguste Strindberg para o cinema, o filme documenta os ensaios e as inúmeras repetições e apresentações de cenas do espetáculo dirigido por Frédéric Frisbach. Mostra a visão de Nicolas Klotz sobre o teatro, o público e o cinema.
Le Vent Souffle dans la Cour D’Honneur (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 101 min., 12 anos)
Entre 2011 e 2013, o Festival de Avignon abriu as portas para Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval registrarem os artistas e seus trabalhos em andamento para o evento. Passando por Londres, Berlim, Cesena, Avignon e Brazzaville, o documentário se propõe a trazer as questões que emergem em meio da tempestade criativa que representa o Festival d’Avignon hoje.
Les amants Cinéma (Dir.: Héléna Klotz, França, 2008, 65 min., livre)
A filha do casal Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval documenta o dia-a-dia da filmagem de A Questão Humana. Mostra os ensaios com atores, as cenas sendo filmadas e as discussões na sala de montagem. Um registro íntimo e observacional do trabalho dos cineastas, que, por meio de uma aparente simplicidade, constrói um retrato das personalidades distintas de Klotz e Perceval que se completam cinematograficamente.
Brad Mehdau (Dir.: Nicolas Klotz, França, 1999, 56 min., livre)
Retrato do jovem pianista de 29 anos, que chamou a atenção, logo em sua estreia, dentro do contexto restrito do jazz. O documentário acompanha o músico em sua turnê europeia e americana, com apresentações de canções próprias e clássicos, além de entrevistas. Produção realizada para série “Jazz Collection” do canal francês ARTE.
James Carter (Dir.: Nicolas Klotz,França, 1998, 57 min., livre)
O documentário segue o músico James Carter em Nova Iorque. O jovem negro chamou a atenção para si em plena década de 90, sobretudo por não ter escolhido o caminho fácil do rap para o sucesso. Na Europa, seu quarteto se tornou um dos mais consistentes e conhecidos grupos de jazz. Produção realizada para série “Jazz Collection” do canal francês ARTE.
Ceremony Brazza (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, África do Sul/França, 2014, 52 min., 12 anos)
Durante o mês de dezembro, Klotz e Perceval foram convidados para ministrar aulas de cinema na África. A partir da experiência decidiram rodar um documentário que envolve a cultura, dança e o encontro com os habitantes locais.
Zombies (Dir.:Nicolas Klotz, França, 2009,104 min., 12 anos.)
No final de 2008, Nicolas Klotz e Elizabeth Perceval foram convidados para passar um mês com uma dúzia de atores em Toulouse. Eles e apenas uma câmera, sem uma previsão prévia de resultados. Sem orçamento, com apenas três semanas de preparação e cinco noites de filmagem, o casal realizou um filme sobre o processo do atelier com esses atores.
Pour se frayer un chemin dans la jungle, il est bon de frappér avec um baton pour écarter lês dangers invisibles (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 25 min., 12 anos.)
Com Vincent Macaigne, Luc Chessel, Silvia Costa.
Um crítico da revista Cahiers du Cinéma entrevista um diretor de cinema a respeito de sua nova produção.
La Consolation (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2007, 9 min., 12 anos)
Com Léa Seydoux, Elise Bertero, Pierre Niney.
Durante uma festa, Camille fala sobre seu corpo, seus amores, o tempo que dá errado e pensa no futuro.
Jeunesse D'Hamlet (Dir. Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2007, 9 min., 12 anos)
Com Selym Clayssem, Anastasia Tarassova, Laurent Charpentier.
Enquanto motins estouram em conjuntos habitacionais e o exército tenta restaurar a paz nas ruas, quatro jovens são interrogados pela polícia por suspeita de terrorismo.
MASTER CLASS COM NICOLAS KLOTZ E ELIZABETH PERCEVAL
Como parte da programação da mostra O Cinema de Klotz e Perceval: A França dos Excluídos, o diretor Nicolas Klotz e a roteirista Elizabeth Perceval se encontram com o público no CineSesc para apresentar e discutir sua produção cinematográfica.
Sábado, 18/7, 11h, grátis.
CINE PSIQUE
Parceria com o IPq-HC (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas). O objetivo é utilizar a capacidade única que o cinema tem de criar as mais variadas representações da realidade para assim discutir a questão dos transtornos mentais e dos pacientes psiquiátricos. Mensalmente um filme é alvo de debate entre profissionais da saúde e do cinema; com isso cria-se um diálogo entre os universos da arte e da ciência, divulgando informações e combatendo o estigma que até hoje ainda cerca a psiquiatria. O bate-papo com a plateia acontece após a exibição do filme.
A Questão Humana (Dir.: Nicolas Klotz, França, 2007, 143 min).
Terça-feira, 21/7, 19h, grátis.
CURSO: O Cinema de Klotz e Perceval: A França dos Excluídos.
O objetivo do curso é o de apresentar e contextualizar a obra de Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval dentro do cinema francês e do cinema politico contemporâneo. O casal ficou conhecido a partir da repercussão da sua Trilogia dos Tempos Modernos (formada por Paria, A Ferida e A Questão Humana) e as aulas se debruçam, sobretudo, sobre estes três trabalhos tentando localizar o que os torna singulares como peças de resistência política, suas influências cinematográficas e a maneira como se relacionam com a vida na França contemporânea.
Com o crítico de cinema Filipe Furtado.
Quinta-feira, 23/7 e sexta-feira, 24/7, das 19h30 às 21h30. De R$ 6 a R$ 20.
Fatalidade: No dia 29 de junho
de 1967, a atriz Jayne Mansfield (foto) morre
aos 34 anos, em acidente automobilístico, perto de Nova Orleans, Estados
Unidos.
José da
Costa Azevedo (Barão de Ladário) nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de
1825. Nomeado guarda-marinha em 1839, seguiu para a América do Norte onde
aperfeiçoou os seus conhecimentos.
Oficial
de grandes merecimentos, alcançou todos os postos até o de Chefe de Esquadra,
em 1882. Durante o seu estágio na Marinha teve oportunidade de servir na
Comissão de limites com o Peru e Guiana Francesa.
Serviu
também na esquadra em operações contra o Paraguai, foi Senador pelo Amazonas e
ministro da Marinha em 1889. Possuía vários títulos honoríficos e a medalha da
Campanha do Paraguai. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro. Faleceu no Rio de Janeiro, em 24 de setembro de 1904. A Rua
Barão de Ladário (foto) fica no Brás, Centro.
Segundo a
OMS (Organização Mundial de Saúde), em média 30% das pessoas com mais de 65
anos de idade sofrem quedas ao longo do ano, chegando a 42% em pessoas com
mais de 70 anos. Um dado alarmante para a população da terceira idade e seus
familiares, visto que em alguns casos, estas quedas podem manter os idosos
acamados pelo resto das suas vidas.
Além disso, a síndrome pós-queda
(muito comum nestes casos) inclui dependência, perda de autonomia, confusão,
imobilização e depressão, que levarão a restrições ainda maiores nas
atividades diárias.
Só nas últimas décadas, fraturas e
lesões de medula aumentaram 131%. Por isso, é importante estar atento as
condições em que vivem estes idosos, e embora existam diversos fatores que
contribuam para as quedas, é importante mudar alguns hábitos na rotina da
casa.
A estatística da OMS ainda prevê que
caso não sejam tomadas medidas preventivas no futuro imediato, os números de
lesões causadas por quedas será 100% mais alto no ano de 2030.
De acordo com estes dados, o Dr.
Rodrigo Peres, Diretor da Central da Fisioterapia, revela que modificar
comportamentos de risco contribuirá para que o número de fraturas e lesões em
decorrência das quedas diminua. Degraus estreitos, escada escorregadias,
tapetes soltos e iluminação insuficiente são os principais vilões dos idosos,
que também precisam de atenção redobrado no banheiro, que tem sido o campeão
de queda, em virtude do piso molhado.
Deixar o ambiente mais espaçoso,
facilitando a locomoção do idoso é um grande passo. Mas, é importante
destacar que exercícios que unem força e equilíbrio são grandes aliados na
luta contra as quedas. Pensando na prevenção e na diminuição do número de
quedas em idosos, Peres indica treinamento especifico através da
fisioterapia, uma vez que o fortalecimento muscular adequado favorece a
postura e mantém as articulações estáveis, diminuindo o risco de
desequilíbrio.
Ficou mais difícil para vender imóveis no Brasil em 2015
Redação
O novo agente de vendas tem uma missão a
cumprir: compreender de fato as necessidades do cliente e propor a compra do
imóvel ideal. Quem garante é Rogério Santos, 27 anos de mercado imobiliário e à
frente do primeiro outlet de imóveis do mundo. Ele ainda enfatiza: esse mesmo
agente será avaliado pelo seu cliente conforme a qualidade do atendimento e da
venda que propuser. Assim como já acontece nos Estados Unidos, os melhores
corretores são superstars, disputados pelas melhores empresas.
Ao contrário dos profissionais aventureiros
que entraram no mercado há 4 ou 5 anos, com a onda evolutiva da demanda
entrando em extinção, o corretor moderno não tem que entender de assuntos que
envolvam apenas o produto, mas precisam conhecer as inseguranças das incorporadoras,
a qualidade dos acabamentos, aa mudanças de zoneamento da cidade e a possível
valorização do imóvel e da região. Não é à toa que vemos hoje uma profusão
de blogs e redes sociais de corretores com bastante conteúdo – é preciso
mostrar ao mercado que se entende realmente do assunto, para não ficar para
trás.
Para o novo momento,
Rogério dá algumas dicas:
Informação – o mundo globalizado e online pede que o
novo profissional tenha conhecimentos sobre vários assuntos. Negócios,
indicativos, mercado financeiro, tendências do mercado imobiliário e, claro,
cultura geral. “Ninguém quer colocar algo tão importante como a compra de um
bem imóvel nas mãos de quem não mostra firmeza e conhecimento”, explica
Rogério.
Empreendedorismo – o corretor é um profissional liberal
e, portanto, tem que pensar como uma empresa, definindo metas, buscando
crescimento profissional, ampliando a atuação, conhecendo sobre seu negócio. “É
preciso que o corretor tenha iniciativa própria, saiba o que quer vender,
entenda do seu produto e tenha uma visão empreendedora, só assim conseguirá se
destacar”, garante o especialista.
Ver a corretagem como carreira – há algum
tempo, acabava trabalhando com imóveis quem não tinha uma carreira, ser
corretor era a segunda opção. Mas isso mudou: “é preciso que o corretor tenha
vontade de fazer carreira, ampliar portfolio e se especializar”. O mercado de
imóveis pode remunerar melhor do que muitas profissões, mas o trabalho é árduo
e a formação e inteligência de mercado são fundamentais.
Atualização – é preciso manter-se no topo, acompanhando o
mercado e a tecnologia, através de aplicativos, redes sociais, além de estar
atualizado das tendências de produto e consumo.
Para ele,
essa fase de crise é uma grande oportunidade de readequação e de
aprendizado para o crescimento, que deve acontecer na sequência: “vamos passar
por uma reinvenção do mercado, em que a informação será ponto crucial para o
sucesso na carreira”. Segundo ele, ainda, estamos vendo mais autonomia do
consumidor final com relação as suas decisões de compra, estabelecimento de
valores e de qualificação dos produtos imobiliários, além da forma com a qual é
feita a intermediação: “é preciso trabalhar como parceiro do consumidor, passar
confiança e conhecimento. Assim, é possível fidelizar”, garante.
Filmes que marcaram a história do cinema e que
são fundamentais para todos os cinéfilos estão no Clássica:
cópias restauradas em digital (DCP) dos clássicos do cinema internacional ao
circuito comercial do país.
Os sete
primeiros filmes do catálogo do Clássica serão lançados um a um, mensalmente, a
partir de julho, em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília,
Curitiba, Florianópolis, Salvador, Porto Alegre, João Pessoa e Santos.
O primeiro lançamento será O Sétimo Selo, do diretor Ingmar Bergman em
23 de julho.
O Sétimo
Selo
Um filme
de Ingmar Bergman
1957,
Suécia, p&b, 96min., DCP
Elenco: Max Von Sydow, Gunnar Björnstrand, Nils Poppe, Bibi Andersson, Bengt
Ekerot, Åke Fridell, Inga Gill, Gunnel Lindblom
Diretor de
Fotografia: Gunnar Fischer
Montagem: Lennart Wallén
Som: Aaby Wedin
Música: Erik Nordgren
Figurino: Manne Lindholm
Maquiagem: Nils Nettil
Produção: Ab Svensk Filmindustri
Direção e
Roteiro: Ingmar Bergman
Título
original: Det sjunde inseglet
Sinopse: O cavaleiro Antonius Block retorna das Cruzadas para uma Suécia
devastada pela peste negra e pela Inquisição. Ao seu redor apenas sofrimento e
destruição. Em suas andanças, Antonius encontra a morte, que o desafia para uma
partida de xadrez.
A obra de
Ingmar Bergman, um dos maiores gênios do cinema mundial e o grande nome do
cinema escandinavo, traz entre suas principais marcas autorais os
questionamentos profundos sobre a fé e a existência de Deus, dramas com fortes
raízes nas teorias da psicanálise, e a utilização dos mesmos atores em
diferentes obras. O “Sétimo Selo” é seu filme mais icônico e agrupa todas as
características que o tornaram célebre. Vencedor do prêmio do Júri no Festival
de Cannes de 1957.
O Clássica vai
apresentar, do cinema do sueco Ingmar Bergman, além de O Sétimo Selo (1957),
tambémMorangos Silvestres (1957). Do italiano Federico
Fellini, serão duas de suas obras-primas: A Doce Vida(1960)
e 8½ (1963). O Clássica trará ainda,
de Pier Paolo Pasolini, Mamma Roma (1962); e do diretor
alemão Werner Herzog, Nosferatu - O Vampiro da Noite (1979)
e Fitzcarraldo (1982).
Uma
parceria entre as empresas FJ Cines e Zeta Filmes.
A
distribuidora FJ Cines está há mais de 40 anos no mercado cinematográfico,
sempre direcionou sua atuação para o cinema independente e principalmente nos
clássicos europeus dos anos 1950-70. Também grande exibidora no passado,
focou-se nos grandes diretores que o público brasileiro começava a ter acesso
durante as poucas mostras e festivais existentes no final dos anos 1970 e
início dos 1980 - como Federico Fellini, Visconti, Antonioni, Rossellini,
Bertolucci e as grandes comédias de Totó.
O cinema alemão dos anos 1970 com Herzog e
Fassbinder e a Nouvelle vague francesa também foram lançados com enorme sucesso
de público e crítica. E grande parte da filmografia do sueco Ingmar Bergman,
até então desconhecido no Brasil, foi lançada em cinema primeiramente e depois
em DVD e TV. Com a digitalização, a FJ Cines voltou a trazer os clássicos em cópias
restauradas e a realizar sessões especiais em diversos cinemas do Brasil.
A Zeta
Filmes, criada em 1998 em Belo Horizonte, é uma produtora cultural que se
dedica a realização de festivais de cinema, mostras, curadorias e exposições
audiovisuais. Realiza o Indie Festival há 15 anos em Belo Horizonte e São
Paulo, e também o Fluxus Festival que promove exposições de artistas
audiovisuais. A Zeta começou a atuar também, nos últimos dois anos, como
distribuidora de filmes internacionais independentes no circuito comercial
brasileiro. Distribuiu filmes premiados como Ida, ganhador do
Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2015; importantes diretores do cinema
contemporâneo como Apichatpong Weerasethakul, Danis Tanovic e Tsai Ming Liang;
novos diretores como Alex Ross Perry, Denis Côté e Amat Escalante, além de
filmes autorais em 3D como Caverna dos sonhos esquecidos, de Werner
Herzog e Contos da Noite, de Michel Ocelot.
Sinopse: Federico Fellini nos guia em um passeio pelas dores, delícias e
pela frivolidade da burguesia romana dos anos 1960. No centro desse passeio
está Marcello Rubini, jornalista e colunista social, e suas aventuras
profissionais e amorosas. Neste mundo marcado pelas aparências e por um vazio
existencial, ele freqüenta festas, conhece os tipos mais extravagantes e
descobre um novo sentido para a vida.
Vencedor
da Palma de Ouro no Festival de Cannes 1960 e do Oscar de Melhor Figurino em
1962. Primeira colaboração de Federico Fellini e Marcello Mastroianni, seu
alter-ego cinematográfico. Essa parceria é retomada em 8 1/2, de 1963. “A Doce
Vida” é extremamente influente e referenciado em diversos filmes posteriores,
como o recente ”A Grande Beleza”, de Paolo Sorrentino.
NOSFERATU
- O VAMPIRO DA NOITE -
estreia: setembro 2015
Um filme
de WERNER HERZOG
1978,
Alemanha/França, cor, 103 min., DCP
Elenco:Klaus Kinski, Isabelle Adjani, Bruno Ganz,
Roland Topor, Walter Ladengast
Diretor de
Fotografia: Jörg Schmidt-Reitwein
Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus
Música: Popol Vuh
Produção,
Roteiro e Direção: Werner Herzog
Título
original: Nosferatu: Phantom der Nacht
Sinopse: Em Nosferatu - O Vampiro da noite o diretor Werner Herzog
homenageia dois mestres: o escritor Bram Stoker, cujo livro Drácula é a espinha
dorsal do roteiro de Nosferatu, e F. W. Murnau, autor e cineasta do movimento
impressionista alemão e diretor de Nosferatu, de 1922. A narrativa acompanha o
vampiro Conde Drácula, o agente imobiliário Jonathan Harker e sua noiva Mina.
“Nosferatu”
coloca as obras de dois dos maiores e mais premiados diretores do cinema
alemão, Murnau e Herzog. Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim de
1979 por sua direção de arte, considerado pelo crítico de cinema Roger Ebert um
dos grandes filmes da história do cinema.
MAMMA
ROMA - estreia: outubro 2015
Um filme
de PIER PAOLO PASOLINI
1962,
Itália, p&b, 106 min., DCP
Elenco: Anna Magnani, Ettore Garofolo, Franco Citti, Silvana Corsini
Diretor de
Fotografia: Tonino Delli Colli
Direção de
Arte: Flavio Mogherini
Montagem: Nino Baragli
Música: Carlo Rustichelli
Produção: Alfredo Bini
Direção e
Roteiro: Pier Paolo Pasolini
Sinopse: Mamma Roma deseja abandonar a prostituição para começar uma vida nova,
vendendo frutas na feira e criando seu filho adolescente, Ettore. Mas Ettore,
cercado por más influências e furioso ao descobrir a ocupação de sua mãe, cai
em um mundo de criminalidade e se torna vítima da violência policial,
frustrando os sonhos de Mamma Roma. Uma visão dramática e, às vezes, irônica,
da Itália, repleta de referências à arte e a religião do país.
Pier Paolo
Pasolini é o diretor mais polêmico da história do cinema italiano, autor de
filmes como “Teorema” e “Saló”. Poeta e intelectual, Pasolini tecia referências
à história do cinema e da arte em suas obras.
MORANGOS
SILVESTRES -
estreia: novembro 2015
Um filme
de INGMAR BERGMAN
1957,
Suécia, p&b, 91min., DCP.
Elenco:Victor Sjöström, Gunnar Björnstrand, Ingrid Thulin, Bibi Andersson
Folke Sundqvist, Björn Bjelvenstam, Jullan
Kindahl, Gunnar Sjöberg, Gunnel Broström, Naima Wifstrand
Diretor de
Fotografia: Gunnar Fischer
Montagem: Oscar Rosander
Som: Aaby Wedin
Música: Erik Nordgren
Figurino: Manne Lindholm
Produção: Allan Ekelund
Direção e
Roteiro: Ingmar Bergman
Título
original:Smultronstället
Sinopse: Isak Borg,respeitado professor de Medicina, e é convidado por sua
universidade de formação, na cidade sueca de Lund, para a cerimônia de
comemoração pelos seus 50 anos de carreira. Isak viaja com a sua nora,
Marianne, que passa por uma crise em seu casamento, e durante o percurso é
obrigado a enfrentar o vazio de sua existência. Um delicado e poético filme
sobre a mortalidade e o passado.
“O Sétimo
Selo” e “Morangos Silvestres” contam com o trabalho de cinematografia de Gunnar
Fischer, mestre da imagem em preto e branco e grande colaborador de Bergman e
de Carl Theodore Dreyer. Morangos Silvestres traz a última performance do ator
e diretor Victor Sjostrom, maior influência pessoal e ídolo de Ingmar Bergman.
Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim de 1959 e do Globo de Ouro de
Melhor Filme Estrangeiro em 1960, indicado ao Oscar de melhor roteiro.
FITZCARRALDO - estreia: dezembro 2015
Um filme de WERNER HERZOG
1982,
Alemanha/Peru, cor, 158 min., DCP
Elenco: Klaus Kinski, Claudia Cardinale, José
Lewgoy, Miguel Ángel Fuentes, Paul Hittscher, Huerequeque Enrique Bohorquez,
Grande Otelo
Diretor de
Fotografia: Thomas Mauch
Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus
Música: Popol Vuh
Produtores: Werner Herzog, Lucki Stipetic
Roteiro e
Direção: Werner Herzog
Sinopse: Brian Fitzgerald sonha alto e busca concretizar seus sonhos na
pequena cidade de Iquitos, na Amazônia Peruana, em meio à corrida da borracha.
O fã de óperas e de Enrico Caruso, Fitzcarraldo, como é chamado pelos peruanos,
decide desbravar uma nova rota de extração de borracha nos rios amazônicos, mas
para chegar a seu destino, precisa de um grande feito: transportar um enorme
barco à vapor por terra, em uma região montanhosa da floresta.
Werner
Herzog comandou o set de filmagens de “Fitzcarraldo” de maneira obsessiva e
ambiciosa, e seus conflitos com o ator Klaus Kinski permanecem de maneira
icônica na história da sétima arte. Por este filme, Herzog recebeu o prêmio de
melhor diretor no Festival de Cannes de 1982, e também foi indicado ao prêmio
de melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro de 1983. O elenco de
“Fitzcarraldo” conta com atores brasileiros como José Lewgoy, Grande Otelo e
Milton Nascimento.
Sinopse: Realidade e ficção se misturam em 8 1/2, filme mais
metalinguístico de Federico Fellini. Marcello Mastroianni interpreta Guido
Anselmi, diretor de cinema análogo a Federico, sofrendo de um caso terrível de
bloqueio criativo. Guido tenta realizar um filme de ficção-científica em um
balneário italiano enquanto lida com dificuldades artísticas, pessoais e
amorosas, um casamento em crise e várias paixões. 8 1/2 olha
para o cinema com uma mirada surrealista e pessoal.
“8 ½” é
considerado o maior filme de Fellini, e está entre os dez melhores filmes da
história do cinema de acordo com o British Film Institute. Vencedor dos Oscars
de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Figurino (P&B) em 1964.