A Rua Guaicurus liga a Avenida Francisco Matarazzo ao Viaduto da Lapa
Luís Alberto Caju
Guaicurus
eram chamados os índios habitantes dos sertões de Mato Grosso. Em 1725 uma
expedição de paulistas que se dirigia à Cuiabá foi quase totalmente massacrada
por eles, salvando-se apenas cinco homens.
Após vários ataques, guarnições de
voluntários os perseguiram e eles se retiraram para os extremos limites de Mato
Grosso. A Rua Guaicurus fica na Lapa, Zona Oeste, ligando a Avenida Francisco
Matarazzo ao Viaduto da Lapa.
Buddy Holly, em dois anos de carreira, influenciou Beatles e Rolling Stones
Luís Alberto Caju
O dia
em que a música morreu: Buddy Holly tocou Rock apenas dois anos. Neste
curto período de tempo ele influenciou na formação de Beatles e Rolling Stones.
Aliás, o primeiro grande sucesso do conjunto de Mick Jagger foi uma música de
Holly: "Not Fade Away". Compositor, foi um dos primeiros a explorar
profundamente a tecnologia existente dentro dos estúdios. É dele a ideia de
colocar duas guitarras, baixo e bateria para tocar Rock.
Pouco antes de morrer, aos 22 anos, no
acidente aéreo de 3 de fevereiro de 1959, que matou também Ritchie Valenz,
estava estudando a implantação de orquestração em suas músicas. Apesar de não
ter o sex apeal de Elvis Presley, o seu ar de nerd, por causa dos óculos de
hastes pretas, desaparecia quando subia ao palco. Era nitroglicerina pura. É
autor dos hits "Rave on", "Peggye Sue", "That´ll Be
the Day", "Oh! Boy", "Maybe Baby".
The Crickets, a banda de Buddy Holly
Ainda na infância, Holly, nascido em 1936 no
Texas, aprendeu a tocar violino, piano e guitarra. No Ensino Médio já tinha sua
banda. No ano de 1956, um caçador de talentos da Decca Records o descobriu.
Gravou um single. Pouco tempo depois abriu um show em Lubbock, sua cidade
natal, para Elvis Presley.
Em 25 de fevereiro de 1957, Buddy Holly e sua
banda The Crickets (de onde os Beatles se inspiraram, pois Crickets significa
gafanhotos e Beatles, besouros) gravaram Tha´ll Be the Day". O hit
estourou rapidamente nas paradas. No prazo de um ano, ele colocou sete canções
no topo do sucesso.
Para saldar algumas dívidas com o antigo
produtor, Norman Petty; concordou em participar da fatal Dance Party Winter, turnê
feita com ônibus por várias cidades do Centro-Oeste dos Estados Unidos no
inverno de 1959.
Após um show em Clear Lake, Estado de Iowa,
ele freta um avião monomotor para a próxima apresentação em Moorhead,
Minnesota. A aeronave saiu da cidade de Mason à 1h da madrugada e, sob forte
tempestade de neve, caiu minutos depois num milharal matando Holly, Ritchie Valenz
e o DJ Big Bopper. A tragédia ficou conhecida como "O dia em que a música
morreu".
Ritchie Valenz
Se Ritchie Valenz não tivesse morrido aos 17
anos, num acidente de avião, quais mudanças teriam ocorrido no Rock? Na segunda
metade da década de 1950 só existiam feras no mundo da música. Vejam com quem
ele rivalizava: Elvis Presley, Chuck Berry (ensinou o guitarrista dos Stones,
Keith Richards, a tocar), Buddy Holly (em quem os Beatles e Stones se
espelharam para formar suas bandas), Little Richard, Bill Haley e seus Cometas,
Fat Domino, Bobby Darin e Sam Cooke, sem citar os inúmeros grupos musicais que
pegaram carona no surgimento do Rock no início da década de 1950.
Com 17 anos, Ritchie Valenz já fazia muito sucesso na década de 50
Em 1957 formou sua primeira banda, com dois
negros, um americano descendente de mexicanos e outro de origem japonesa. Logo
foi descoberto pelo produtor Bob Keane (o mesmo que apostou nos talentos de Sam
Cooke e Barry White). Gravou um compacto simples (disco com apenas duas músicas)
com o hit "Come on Let´s Go".
No ano seguinte, apaixonado por sua colega de
escola Donna Ludwig, compõe a balada "Donna”. Ela chegou ao segundo lugar
das paradas de sucesso dos Estados Unidos . Tudo isso com apenas 17 anos. De
garoto pobre, morador numa favela da periferia de Los Angeles, Ritchie Valenz
virou pop star.
Numa viagem ao México resolveu homenagear sua raiz
natal e grava em ritmo de Rock, a canção folclórica "La Bamba". O hit
estoura e a carreira de Valenz toma ritmo alucinante. Para cumprir agenda de
shows passa a viajar por todo o país. Pois precisa se apresentar em diversos
locais numa mesma noite.
Com Valenz, naquela madrugada de domingo
morreram também o cantor Buddy Holly, o DJ Big Bopper. A música de Valenz “We Belong Together"
com o vídeo do acidente, mostra o encontro dos restos do avião, destroçado no
meio da neve. Aquele dia ficou conhecido como o "Dia em que a música morreu".
O Projeto de Lei 5.935/13 cancela as multas por avanço de sinal,
aplicadas por fiscalização eletrônica, no período compreendido entre 23h e 5h.
O autor da proposta, deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), chama a atenção para o
que considera risco de vida: parar em sinal vermelho nesse horário, nas
esquinas das grandes cidades, sobretudo “em locais ermos e mal iluminados”.
“Só loucos, estando com a sua família no
carro, respeitarão o sinal vermelho em locais escuros”, completa o deputado,
para quem “o racional é reduzir a velocidade e ultrapassar o semáforo com
segurança para não ser surpreendido por um assaltante”.
Tramitação
O texto tramita em caráter
conclusivo e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania.
A Promotoria de Justiça
do Patrimônio Público e Cidadania do MP (Ministério Público) andreense solicita
à Prefeitura que interdite totalmente a área do Parque Guaraciaba, onde está
localizado o Tancão da Morte. A medida ocorreu ainda na quarta-feira, após cinco
jovens, com idades entre 12 e 17 anos, morrerem afogados no lago artificial. Os
adolescentes foram enterrados ontem, em Mauá.
No lago artificial já ocorreu vários afogamentos
Segundo o promotor Marcelo Santos Nunes, foi
enviada à administração municipal recomendação administrativa que pede a adoção
de providências para evitar mais mortes no prazo máximo de 90 dias, sob pena de
responder por improbidade administrativa.
Nunes reconhece que a Prefeitura vem tentando
cumprir as determinações da promotoria do MP propostas em processo de 2004. “À
época a Justiça determinou a proibição da entrada e circulação de carros e
pessoas no local, a fixação de placas informativas da proibição a cada cinco
metros e a realização de vigilância e fiscalização pela Guarda Civil Municipal.
Isso vem sendo cumprido. Mas também foi determinado que o Executivo
interditasse o parque, o que não foi feito.”
O prefeito Carlos Grana (PT) reconhece que as
ações realizadas pela administração municipal foram insuficientes para evitar
as mortes. “Recebemos a recomendação administrativa e, no prazo de 90 dias,
iremos realizar estudo com o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental
de Santo André) para buscar solução definitiva para o espaço”, garante. Uma
delas, segundo Grana, foi adiantada ainda na quarta-feira: o aterramento do tanque.
“Outras serão avaliadas e escolheremos a melhor.”
Indenização
Nunes assumiu o processo do Tancão da Morte no
ano passado, quando, em dezembro, determinou o pagamento de multa culminatória
por uma das vítimas do reservatório, fixada em R$ 250 mil. “Essa multa não é
indenizatória, mas sim tem como objetivo forçar a Prefeitura a realizar o que
foi determinado no processo, no caso, a interdição total do parque.”
No início da ação, a multa fixada foi de R$ 1
milhão por morte no tanque, mas caiu para R$ 250 mil atualmente. No entanto,
segundo Nunes, o objetivo maior da promotoria não é a penalização, mas sim que
o Executivo realize a interdição. “O valor vai para um fundo que não beneficia
diretamente a população, o que não é do nosso interesse.”
Já sobre a indenização aos parentes, Nunes
afirmou ter encaminhado a família da vítima que procurou a promotoria para a
Defensoria Pública da cidade. “Oriento as demais famílias que foram lesadas
pelas mortes recentes a procurar a defensoria, que deve fixar o valor da
indenização. Trata-se de responsabilidade objetiva do município efetuar o
pagamento, independentemente de culpa.”
Painel mostra a fome do Leão pelo dinheiro do consumidor
Luís Alberto
Caju
Em 2013, marca foi
atingida 13 dias depois, revelando aumento da carga tributária; levantamento
mostra porcentagens de impostos nos produtos de Carnaval - serpentina e confete
têm 43,83%; spray de espuma tem 45,94% e, máscara, 43,93%
À 0h deste sábado (1/2), o Impostômetro da
Associação Comercial de São Paulo (ACSP) vai chegar à marca de R$ 200 bilhões.
Esse é o valor pago em impostos, taxas e contribuições por todos os brasileiros
desde o 1º dia do ano.
A carga tributária aumentou do ano passado
para este, já que em 2013 os R$ 200 bilhões foram atingidos dia 14/2.
O presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do
Estado de São Paulo), Rogério Amato, destaca que a maior parte de todo esse
dinheiro arrecadado vai para gastos de custeio e não de investimento, o que
atrasa o desenvolvimento do Brasil.
"Nesta semana, recebemos a notícia de que
os gastos do governo federal atingiram um recorde histórico em 2013 e que os
investimentos cresceram muito pouco. Isso mostra que o problema das finanças
públicas não está do lado da receita mas, sim, do lado do gasto, da
despesa", afirmou.
Localizado na Rua Boa Vista, Centro de SP, o
Impostômetro aponta o valor total de impostos destinados à União, aos estados e
aos municípios. Pelo portalwww.impostometro.com.br, é possível
levantar os valores que as populações de cada estado e município brasileiro
pagaram em tributos e também visualizar o que dá para os governos fazerem com
todo o dinheiro arrecadado.
Carnaval
Nem na hora da folia o brasileiro vai
escapar da alta carga tributária. Do preço da serpentina e do confete, 43,83%
são de impostos. No spray de espuma são 45,94%. A máscara de plástico tem
43,93% e a máscara de lantejoulas possui 42,71%. E na hora de comprar a
fantasia, o folião vai pagar mais de 30% de imposto. Os dados são do IBPT
(Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) - cujos dados abastecem o
Impostômetro.
Veja a tabela completa:
Produto Carga tributária
Confete/ Serpentina 43,83%
Fantasia - roupa com arames/armação 33,91%
Fantasia de tecido 36,41%
Cerveja (lata) 55,60%
Cerveja garrafa 55,60%
Cachaça 81,87%
Vodca 81,52%
Whisky 61,22%
Spray espuma 45,94%
Buzina à gás 45,59%
Maquiagem (Produtos Nacionais) 51,04%
Maquiagem (Produtos Importados) 69,04%
Colar havaiano 45,96%
Máscara de Lantejoulas 42,71%
Máscara de Plástico 43,93%
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT
Neste
sábado (1/2) estreia “Meus quartos”, provocando o público em São
Paulo. A performer paulista, Tathy Yazigi, apresenta sua série de
autorretratos nua pelos quartos que visitou no mundo, posando ao vivo no
primeiro dia de exposição para os visitantes.
Desafio à imaginação
“Quero
propor uma foto cênica e viva. O objetivo é respeitar e interagir com o
olhar do público. Deixar que cada um tire a foto com o ângulo que desejar,
criando seu próprio enquadramento”, disse. De acordo com a performer, é um
indício provocativo, que convida o visitante a espiar. Defino essa
experiência como “imersão cênica” onde o visitante deixa sua posição
confortável de expectador e passa a fazer parte do contexto”, complementou
A
exposição reúne 32 fotos que realizou em diversos quartos que visitou,
desde os mais rústicos, aos mais luxuosos. A ideia partiu de um ex-namorado
quando ela estava Capadócia em um quarto escavado dentro de uma montanha
rochosa. “Tirei a roupa, porque queria que o desenho do corpo fosse visto
sem ruídos, respeitando todas as curvas, dobras, cicatrizes e marcas. Eu
teria 10 segundos para posar. Era eu, a câmera, o quarto e 10 segundos”,
complementa a performer, que só deu continuidade à série, após ver o filme
revelado e aprovado o resultado.
Quartos
de hotéis e casas pela Turquia, Tailândia, Los Angeles, Santa Cruz, São
Francisco, Nova Iorque, Cuba, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo,
serviram de cenário para Tathy retratar a nudez como forma de liberdade,
evidenciando também a solidão. “Expor o corpo nu não é sinônimo de vaidade
e erotismo, mas sim da criação do enigma-corpo-mulher. Dividir a sensação
de solidão que todo ser humano vive, tornando seu corpo objeto desta
experiência existencial, plástica e sensitiva”, explicou.
O modo
de apresentar e expor seus autorretratos também é provocativo, pois coloca
o espectador na posição de voyeur, já que todas suas fotografias foram
pensadas para serem apresentadas em caixas compartimentadas onde somente é
possível visualizar suas fotos através de um pequeno orifício.
“Eu desafio o público a contemplar imagens de um corpo nu de uma maneira
não erótica, mas geométrica, estética e rara. E de forma interativa, quando
proponho uma distância tão pequena entre observador e fotografia”, concluiu.
Serviço: “Meus quartos”, Tathy Yazigi, Estúdio Lâmina, Av. São João, 108 – Sé (SP), de 1 de fevereiro a 1 de março, estreia com foto viva: 1 de fevereiro – das 14h às 20h, demais dias: terça a sábado, das 11h às 17h, de graça.
O Nat Geo apresenta na
segunda-feira (3) às 20h, uma nova série de divulgação científica e engenharia
que desafia o público a descobrir o resultado de experimentos incríveis.
"Desafios Mentais" estreia com
episódio duplo. O primeiro, 'Água e Fogo', mostra que, cansado de esperar o
tempo passar no lava-rápido, o engenheiro e apresentador Tim Shaw acredita
conseguir realizar o trabalho em apenas um segundo.
Tim conduz uma série de
experimentos que envolvem ciência, física e engenharia. Ele espera que derrubar
200 galões de água em seu carro faça com que ele seja lavado em apenas um
segundo. O resultado pode não ser exatamente o que a plateia esperava, e Tim
explica a ciência por trás do que aconteceu. Tim também engana os garçons de um
restaurante para ter um hambúrguer de graça.
No segundo episódio, 'Forças Naturais', o
apresentador Tim Shaw leva a ciência às ruas mais uma vez com um novo leque de
truques e experimentos. Tim ensina a ciência por trás do que faz o creme de
café algo tão inflamável. Ele também ensina como quebrar a garrafa de cerveja
de seu amigo com apenas um movimento de mãos e mostra o que acontece se uma
lâmpada for micro-ondas.