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segunda-feira, 25 de maio de 2015
Radiografia de Sampa: Rua do Ouvidor
Luís Alberto Alves
Esta rua teve o primitivo nome de Ladeira do
Bexiga pois através dela se chegava à Chácara do Bexiga, que se localizava nas
imediações da atual Praça da Bandeira. Em 1865 o nome foi alterado para Ladeira de
Santo Amaro, pois a mesma, após a Praça da Bandeira, alcançava a "Rua
Santo Amaro".
Entretanto, o povo a chamava também de Ladeira
do Ouvidor, porque ela estava próxima da antiga Rua do Ouvidor (atual Rua José
Bonifácio). Em 1930, recebeu oficialmente no nome de Rua do Ouvidor.
A cidade teve uma primitiva Rua do Ouvidor (a
atual Rua José Bonifácio) por que ali residiu o primeiro ouvidor de São Paulo,
Dr. Antonio Luís Peleja, nomeado aos 13 de Agosto de 1699.
Entretanto, aquela que era a verdadeira Rua do
Ouvidor tranformou-se em Rua José Bonifácio e, aquela que lhe era transversal,
a Ladeira do Ouvidor, acabou por fim ganhando esta denominação definitiva. A
rua do Ouvidor (foto) fica no Centro, próximo ao Largo São Francisco.
Geral: Brasil tem pior avaliação no segmento industrial
Redação
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Geral: Falta de cuidados dos pais pode provocar doenças nos filhos no futuro
Redação
Não são apenas a cor dos olhos, a textura do
cabelo ou o timbre de voz que os filhos herdam dos pais, mas a herança genética
também é responsável pela transmissãode diversas doenças.E a cargagenética
não é conduzida exclusivamente pelos genes contidos no DNA de
seusascendentes:chamado de epigenética, um segmento da ciência
evidenciaquehábitos de vida, vícios, tipo de alimentação e até traumas
influenciam diretamente na estrutura genética de um individuo, ativando ou
desativando determinadas patologias, entre as quais a alergia.
Publicado no Allergy, Asthma and Clinical
Immunology Journal, jornal oficial da Sociedade Canadense de Alergia e
Imunologia Clínica, um artigo da Universidade de Stanford, nos Estados
Unidos, demonstraque casos de asma e bronquite têm aumentado muito em função
da influência da epigenética (fatores ambientais) na ativação de genes da
doença. Segundo o levantamento, apenas 4% dos pacientes que apresentam
processos de asma possuem a expressãogenética dela em seu DNA, embora já seja
conhecida a forte participação hereditária na continuidadeda doença.
"Este dado só reforça o que apontam as
pesquisas no campo da epigenética.Já mapeamosque há uma grande influência da
hereditariedade por meio de fatores não genéticos na transmissão dos
processos alérgicos", comentou o alergista Marcello Bossois, membro do
Consórcio Internacional de Terapia Gênica e pesquisador assistente do
cientista Jacques Tremblay no Departamento de Genética da Université Laval
(ULAVAL), no Canadá.
Ele lembra, inclusive, que a tendência de
encontrarmos cada vez mais alérgicos é real, uma vez que seriam necessárias
pelo menos duas gerações para a desativação destes mecanismos epigenéticos
influenciadores dos genes. "Se as pessoas mantiverem os maus hábitos a
perpetuação dos quadros deverá se manter. Sabemos que a prevalência das
alergias está intimamente relacionada à manutenção de experiências com o
passar do tempo", destacou.
De acordo com a Associação Brasileira de
Alergia e Imunopatologia,se ambos os pais apresentarem comportamento
alérgico, a probabilidade de o filho manifestar quadros alérgicos é de 75%. O
que o artigo da Stanford defende, porém, é que no vínculo da mãe para o filho
a ativação da expressão da alergia é cinco vezes maior do que na relação
paterna.
"No
caso de gestantes, por exemplo, mesmo que elas não apresentem alergia,
identificamos uma íntima relação entre o tabagismo materno e o aumento das
alergias respiratórias em seus descendentes - filhos e netos", observou Dr. Bossois.
O artigo identificou uma herança
intergeracional passada por mulheres que fumavam durante a gravidez, quando
percebeu-se o dobro de chances de seus filhos apresentarem asma em comparação
a gestantes não fumantes. "Isso ocorre devido a um processo que chamamos
tecnicamente de metilação, que é quando um fator ambiental influencia a
porção externa do gene", esclareceu o médico alergista.
Através dos mecanismos epigenéticos é
possível entender, por exemplo, porque muitas exposições no período pré-natal
estão intimamente associadas ao desenvolvimento tardio de inúmeras desordens
em crianças e adultos - como diferentes tipos de alergias. Os estudos
comprovamo porquê dos casos de alergia crescerem ano após ano, demonstrando
que o acúmulo de fatores ambientais é crucial na influência do código
genético.Com base em estudos do Ministério da Saúde, só no Brasil,
aproximadamente 35% das pessoas sofrem de algum tipo de alergia.
Mas a
influência da epigenética vai além das alergias. Um grupo de pesquisa da
Escola Icahn de Medicina Monte Sinai, de Nova York, estuda o efeito
intergeracional de experiências traumáticas em famílias de sobreviventes de
tragédias em massa, como o Holocausto. Uma das descobertas da equipe mostra
que filhos de judeus que fugiram do genocídio têm níveis alterados de
hormônios do estresse em seu organismo.
O estudo aponta que sobreviventes de campos
de concentração apresentam, em comparação a adultos semitas da mesma idade
que não passaram por essa experiência, níveis mais baixos de cortisol - um
hormônio que ajuda o corpo a voltar ao normal após um trauma. "A
epigenética nos apresenta um campo muito vasto de pesquisas. "Esses
estudos não explicam apenas parte do porquê do surgimento de alergias, mas
também doenças cardíacas, endócrinas e até fobias sociais", completou
Marcello Bossois.
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Geral: C&A lança coleção para o Dia dos Namorados
![]() |
Coleção em clima de romantismo |
Redação
A C&A preparou uma coleção completa para a
data mais romântica do ano, o Dia dos Namorados. São peças que seguem as
últimas tendências de moda que agradam homens e mulheres, destacando o
romantismo e a sensualidade com um toque vintage.
Cores e estampas transformam em objeto de desejo peças que flertam o tempo todo com os dois lados da mulher. Os jeans são o hit da coleção e, aparecem em camisas, calças, shorts, saias e jaquetas com efeitos modernos de puídos, desgastados e envelhecidos. O must have fica por conta do soft denim - mistura de jeans com moletom - que promete maior conforto para elas, com lavagens que variam do azul ao preto.
As principais estampas contam com corações, florais e listras que desenham peças em vermelho, rosa, preto, dourado e nude. As lingeries, em sua maioria vermelhas e pretas, seguem à risca com silhuetas e tecidos que valorizam ainda mais o corpo feminino.
Os acessórios chegam nas cores e formas mais pedidas da temporada. Bolsas ganham franjas e matelassê e fazem ótima combinação com a tendência animal print em sapatilhas e tênis. Já as pedrarias, superdelicadas, valorizam os cintos com total inspiração boho.
Para os homens, a aposta está na dupla jeans e camiseta com pegada street art e fortes referências do universo do grafite. Calças e bermudas ganham lavagens e rasgados em tons de cinza, azul e black. O moletom é um dos elementos chave da coleção, assim como as t-shirts com estampas de super-heróis e florais em fundo escuro. Quem abre caminho perfeito para a moda são os calçados, sapatênis e botas em nobuck. A Coleção já está disponível em todas lojas da rede. Além disso, as peças podem ser adquiridas pelo e-commerce www.cea.com.br.
Cores e estampas transformam em objeto de desejo peças que flertam o tempo todo com os dois lados da mulher. Os jeans são o hit da coleção e, aparecem em camisas, calças, shorts, saias e jaquetas com efeitos modernos de puídos, desgastados e envelhecidos. O must have fica por conta do soft denim - mistura de jeans com moletom - que promete maior conforto para elas, com lavagens que variam do azul ao preto.
As principais estampas contam com corações, florais e listras que desenham peças em vermelho, rosa, preto, dourado e nude. As lingeries, em sua maioria vermelhas e pretas, seguem à risca com silhuetas e tecidos que valorizam ainda mais o corpo feminino.
Os acessórios chegam nas cores e formas mais pedidas da temporada. Bolsas ganham franjas e matelassê e fazem ótima combinação com a tendência animal print em sapatilhas e tênis. Já as pedrarias, superdelicadas, valorizam os cintos com total inspiração boho.
Para os homens, a aposta está na dupla jeans e camiseta com pegada street art e fortes referências do universo do grafite. Calças e bermudas ganham lavagens e rasgados em tons de cinza, azul e black. O moletom é um dos elementos chave da coleção, assim como as t-shirts com estampas de super-heróis e florais em fundo escuro. Quem abre caminho perfeito para a moda são os calçados, sapatênis e botas em nobuck. A Coleção já está disponível em todas lojas da rede. Além disso, as peças podem ser adquiridas pelo e-commerce www.cea.com.br.
Variedades: Obras-primas de Ingmar Bergman, Federico Fellini, Pier Paolo Pasolini e Werner Herzog
![]() |
O Sétimo Selo é um dos destaques |
Redação
Zeta Filmes e FJ Cines fazem o lançamento do
projeto no Espaço Itaú Botafogo, no Rio de Janeiro, em 28 de maio
Filmes
que marcaram a história do cinema e que são fundamentais para todos os
cinéfilos estão no Clássica, projeto que leva cópias
restauradas em digital (DCP) dos clássicos do cinema internacional ao circuito
comercial do país.
O
lançamento do Clássica será em 28 de maio, no Rio de
Janeiro, no Espaço Itaú–Botafogo, dentro
da comemoração dos 10 anos do cinema. No evento, poderão ser vistos os sete
primeiros filmes do catálogo do Clássica que ficarão em cartaz por uma semana
e, a partir de julho, serão lançados um a um, mensalmente, em São Paulo, Rio de
Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Porto
Alegre, João Pessoa e Santos.
O Clássica vai
apresentar o cinema do mestre sueco Ingmar Bergman com duas das mais
fundamentais obras da sua filmografia: O Sétimo Selo (1957)
e Morangos Silvestres (1957). Do italiano Federico
Fellini, serão duas de suas obras-primas: A Doce Vida (1960)
e 8½ (1963). O Clássica trará ainda,
de Pier Paolo Pasolini, Mamma Roma (1962); e do diretor
alemão Werner Herzog, Nosferatu - O Vampiro da Noite(1979) e Fitzcarraldo (1982).
Clássica
é um projeto de lançamento de filmes clássicos em digital pelas empresas FJ
Cines e Zeta Filmes, em parceria.
A
distribuidora FJ Cines está há mais de 40 anos no mercado cinematográfico,
sempre direcionou sua atuação para o cinema independente e principalmente nos
clássicos europeus dos anos 1950-70. Também grande exibidora no passado,
focou-se nos grandes diretores que o público brasileiro começava a ter acesso
durante as poucas mostras e festivais existentes no final dos anos 1970 e
início dos 1980 - como Federico Fellini, Visconti, Antonioni, Rossellini,
Bertolucci e as grandes comédias de Totó. O cinema alemão dos anos 1970 com
Herzog e Fassbinder e a Nouvelle vague francesa também foram lançados com
enorme sucesso de público e crítica. E grande parte da filmografia do sueco
Ingmar Bergman, até então desconhecido no Brasil, foi lançada em cinema
primeiramente e depois em DVD e TV. Com a digitalização, a FJ Cines voltou a
trazer os clássicos em copias restauradas e a realizar sessões especiais em
diversos cinemas do Brasil.
A Zeta
Filmes, criada em 1998 em Belo Horizonte, é uma produtora cultural que se
dedica a realização de festivais de cinema, mostras, curadorias e exposições
audiovisuais. Realiza o Indie Festival há 15 anos em Belo Horizonte e São
Paulo, e também o Fluxus Festival que promove exposições de artistas
audiovisuais. A Zeta começou a atuar também, nos últimos dois anos, como
distribuidora de filmes internacionais independentes no circuito comercial
brasileiro. Distribuiu filmes premiados como Ida, ganhador do
Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2015; importantes diretores do cinema
contemporâneo como Apichatpong Weerasethakul, Danis Tanovic e Tsai Ming Liang;
novos diretores como Alex Ross Perry, Denis Côté e Amat Escalante, além de filmes autorais em 3D como Caverna
dos sonhos esquecidos, de Werner Herzog e Contos da Noite, de
Michel Ocelot.
O Sétimo
Selo
Um filme
de INGMAR BERGMAN
1957,
Suécia, p&b, 96min., DCP
Elenco: Max Von Sydow, Gunnar Björnstrand, Nils Poppe, Bibi Andersson, Bengt
Ekerot, Åke Fridell, Inga Gill, Gunnel Lindblom
Diretor
de Fotografia: Gunnar Fischer
Montagem: Lennart Wallén
Som: Aaby Wedin
Música: Erik Nordgren
Figurino: Manne Lindholm
Maquiagem: Nils Nettil
Produção: Ab Svensk Filmindustri
Direção
e Roteiro: Ingmar Bergman
Título
original: Det sjunde inseglet
Sinopse: O cavaleiro Antonius Block retorna das Cruzadas para uma Suécia
devastada pela peste negra e pela Inquisição. Ao seu redor apenas sofrimento e
destruição. Em suas andanças, Antonius encontra a morte, que o desafia para uma
partida de xadrez.
A obra
de Ingmar Bergman, um dos maiores gênios do cinema mundial e o grande nome do
cinema escandinavo, traz entre suas principais marcas autorais os
questionamentos profundos sobre a fé e a existência de Deus, dramas com fortes
raízes nas teorias da psicanálise, e a utilização dos mesmos atores em
diferentes obras. O “Sétimo Selo” é seu filme mais icônico e agrupa todas as
características que o tornaram célebre. Vencedor do prêmio do Júri no Festival
de Cannes de 1957.
Morangos
Silvestres
Um filme
de INGMAR BERGMAN
1957,
Suécia, p&b, 91min., DCP.
Elenco: Victor Sjöström, Gunnar Björnstrand, Ingrid Thulin, Bibi Andersson
Folke Sundqvist, Björn Bjelvenstam, Jullan
Kindahl, Gunnar Sjöberg, Gunnel Broström, Naima Wifstrand
Diretor
de Fotografia: Gunnar Fischer
Montagem: Oscar Rosander
Som: Aaby Wedin
Música: Erik Nordgren
Figurino: Manne Lindholm
Produção: Allan Ekelund
Direção
e Roteiro: Ingmar Bergman
Título
original: Smultronstället
Sinopse: Isak Borg,respeitado professor de Medicina, e é convidado por sua
universidade de formação, na cidade sueca de Lund, para a cerimônia de
comemoração pelos seus 50 anos de carreira. Isak viaja com a sua nora,
Marianne, que passa por uma crise em seu casamento, e durante o percurso é
obrigado a enfrentar o vazio de sua existência. Um delicado e poético filme
sobre a mortalidade e o passado.
“O
Sétimo Selo” e “Morangos Silvestres” contam com o trabalho de cinematografia de
Gunnar Fischer, mestre da imagem em preto e branco e grande colaborador de
Bergman e de Carl Theodore Dreyer. Morangos Silvestres traz a última
performance do ator e diretor Victor Sjostrom, maior influência pessoal e ídolo
de Ingmar Bergman. Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim de 1959 e do
Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro em 1960, indicado ao Oscar de melhor
roteiro.
A Doce
Vida
Um filme
de FEDERICO FELLINI
1960,
Itália, p&b, 174 min., DCP
Elenco: Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée, Yvonne Furneaux,
Alain Cuny, Annibale Ninchi, Magali Noël
Diretor
de Fotografia: Otello Martelli
Montagem: Leo Cattozzo
Música: Nino Rota
Figurino: Piero Gherardi
Produtores: Giuseppe Amato e Angelo Rizzoli
Produtor
Executivo: Franco
Magli
Roteiro: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli
Direção: Federico Fellini
Título
original: La Dolce Vita
Sinopse: Federico Fellini nos guia em um passeio pelas dores, delícias e
pela frivolidade da burguesia romana dos anos 1960. No centro desse passeio
está Marcello Rubini, jornalista e colunista social, e suas aventuras
profissionais e amorosas. Neste mundo marcado pelas aparências e por um vazio
existencial, ele freqüenta festas, conhece os tipos mais extravagantes e
descobre um novo sentido para a vida.
Vencedor
da Palma de Ouro no Festival de Cannes 1960 e do Oscar de Melhor Figurino em
1962. Primeira colaboração de Federico Fellini e Marcello Mastroianni, seu
alter-ego cinematográfico. Essa parceria é retomada em 8 1/2, de 1963. “A Doce
Vida” é extremamente influente e referenciado em diversos filmes posteriores,
como o recente ”A Grande Beleza”, de Paolo Sorrentino.
8½
Um filme
de FEDERICO FELLINI
1963,
Itália, p&b,132min., DCP
Elenco: Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale, Anouk Aimée, Sandra Milo,
Rossella Falk, Barbara Steele
Diretor
de Fotografia: Gianni Di Venanzo
Montagem: Leo Cattozzo
Música: Nino Rota
Produtor: Angelo Rizzoli
Roteiro: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli, Brunello Rondi
Direção: Federico Fellini
Sinopse: Realidade e ficção se misturam em 8 1/2, filme mais
metalinguístico de Federico Fellini. Marcello Mastroianni interpreta Guido
Anselmi, diretor de cinema análogo a Federico, sofrendo de um caso terrível de
bloqueio criativo. Guido tenta realizar um filme de ficção-científica em um
balneário italiano enquanto lida com dificuldades artísticas, pessoais e
amorosas, um casamento em crise e várias paixões. 8 1/2 olha
para o cinema com uma mirada surrealista e pessoal.
“8 ½” é
considerado o maior filme de Fellini, e está entre os dez melhores filmes da
história do cinema de acordo com o British Film Institute. Vencedor dos Oscars
de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Figurino (P&B) em 1964.
Mamma
Roma
Um filme
de PIER PAOLO PASOLINI
1962,
Itália, p&b, 106 min., DCP
Elenco: Anna Magnani, Ettore Garofolo, Franco Citti, Silvana Corsini
Diretor
de Fotografia: Tonino Delli Colli
Direção
de Arte: Flavio Mogherini
Montagem: Nino Baragli
Música: Carlo Rustichelli
Produção: Alfredo Bini
Direção
e Roteiro: Pier Paolo Pasolini
Sinopse: Mamma Roma deseja abandonar a prostituição para começar uma vida nova,
vendendo frutas na feira e criando seu filho adolescente, Ettore. Mas Ettore,
cercado por más influências e furioso ao descobrir a ocupação de sua mãe, cai
em um mundo de criminalidade e se torna vítima da violência policial,
frustrando os sonhos de Mamma Roma. Uma visão dramática e, às vezes, irônica,
da Itália, repleta de referências à arte e a religião do país.
Pier
Paolo Pasolini é o diretor mais polêmico da história do cinema italiano, autor
de filmes como “Teorema” e “Saló”. Poeta e intelectual, Pasolini tecia
referências à história do cinema e da arte em suas obras.
Nosferatu
– O vampiro da noite
Um filme
de WERNER HERZOG
1978,
Alemanha/França, cor, 103 min., DCP
Elenco: Klaus Kinski, Isabelle Adjani, Bruno Ganz,
Roland Topor, Walter Ladengast
Diretor
de Fotografia: Jörg Schmidt-Reitwein
Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus
Música: Popol Vuh
Produção,
Roteiro e Direção: Werner Herzog
Título
original: Nosferatu: Phantom der Nacht
Sinopse: Em Nosferatu - O Vampiro da noite o diretor Werner Herzog
homenageia dois mestres: o escritor Bram Stoker, cujo livro Drácula é a espinha
dorsal do roteiro de Nosferatu, e F. W. Murnau, autor e cineasta do movimento
impressionista alemão e diretor de Nosferatu, de 1922. A narrativa acompanha o
vampiro Conde Drácula, o agente imobiliário Jonathan Harker e sua noiva Mina.
“Nosferatu”
coloca as obras de dois dos maiores e mais premiados diretores do cinema
alemão, Murnau e Herzog. Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim de
1979 por sua direção de arte, considerado pelo crítico de cinema Roger Ebert um
dos grandes filmes da história do cinema.
Fitzcarraldo
Um filme
de WERNER HERZOG
1982,
Alemanha/Peru, cor, 158 min., DCP
Elenco: Klaus Kinski, Claudia Cardinale, José
Lewgoy, Miguel Ángel Fuentes, Paul Hittscher, Huerequeque Enrique Bohorquez,
Grande Otelo
Diretor
de Fotografia: Thomas Mauch
Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus
Música: Popol Vuh
Produtores: Werner Herzog, Lucki Stipetic
Roteiro
e Direção: Werner Herzog
Sinopse: Brian Fitzgerald sonha alto e busca concretizar seus sonhos na
pequena cidade de Iquitos, na Amazônia Peruana, em meio à corrida da borracha.
O fã de óperas e de Enrico Caruso, Fitzcarraldo, como é chamado pelos peruanos,
decide desbravar uma nova rota de extração de borracha nos rios amazônicos, mas
para chegar a seu destino, precisa de um grande feito: transportar um enorme
barco à vapor por terra, em uma região montanhosa da floresta.
Werner
Herzog comandou o set de filmagens de “Fitzcarraldo” de maneira obsessiva e
ambiciosa, e seus conflitos com o ator Klaus Kinski permanecem de maneira
icônica na história da sétima arte. Por este filme, Herzog recebeu o prêmio de
melhor diretor no Festival de Cannes de 1982, e também foi indicado ao prêmio
de melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro de 1983. O elenco de
“Fitzcarraldo” conta com atores brasileiros como José Lewgoy, Grande Otelo e
Milton Nascimento.
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