Postagem em destaque

Crônica: Igual peixe, algumas pessoas morrem pela boca

Divulgação Ficava vidrado ao cortar o torresmo e ver a gordura escorrer no prato Astrogildo Magno Juca adorava comida gordurosa. Fã de...

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Túnel do Tempo: Quarenta anos de Revolução dos Cravos



Os revoltosos colocaram um fim à ditadura que havia começado em 1926


Luís Alberto Alves


Ditadura no País: Portugal comemora nesta sexta-feira (25) os 40 anos da Revolução dos Cravos, movimento que  terminou com o regime ditatorial no país. Também conhecido como "25 de Abril" ou "Dia da Liberdade" em Portugal, o acontecimento foi uma revolta liderada em 25 de abril de 1974 por oficiais intermediários, em grande parte capitães que tinham participado da guerra colonial na África, contra a ditadura iniciada em 1926  por Antônio de Oliveira Salazar e encabeçada, a partir de 1968, por Marcelo Caetano.

 Os militares revoltosos tomaram o poder sem grande resistência do governo, começando uma transição para a democracia. Daí o nome "Dia da Liberdade" o feriado de 25 de abril em Portugal. A associação com os cravos se deve ao fato de que essas flores foram distribuídas aos soldados durante o golpe.

Os militares as colocaram nos canos de suas espingardas, criando um símbolo para a revolução. Ela foi protagonizada por um grupo de militares comandado pelos oficiais Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Lourenço, e começou a ganhar forma enquanto trocavam um pneu furado.
 Não estava nos planos dos golpistas conspirar contra o governo e tomar o poder, embora no fundo o propósito era derrubar o fascismo e a ditadura. As Forças Armadas portuguesas protestavam então pela guerra que Portugal mantinha em várias de suas colônias, um conflito sangrento que se transformou na faísca que acendeu o pavio da Revolução.

 No final de fevereiro de 1974, tudo se acelerou. A publicação de um livro do general Antonio Spinola que defendia uma solução política para as guerras coloniais pôs em alerta o regime. Como consequência, o líder Basco Lourenço foi transferido para as Ilhas Açores, situadas no meio do Atlântico, a 1.500 quilômetros de Lisboa.

 No dia 16 de março surgiu uma primeira tentativa de golpe de Estado, liderada por seguidores de Spinola, mas que não foi bem sucedida. O antigo líder do MFA só soube do golpe de 25 de abril por meio de uma mensagem cifrada enviada por telegrama a uma conhecida: 'Tia Aurora, sigo para os Estados Unidos da América 25.0300'. Um abraço, primo Antonio. O interessante vinha no final do texto, já que  dizia a data e a hora na qual começaria o golpe.


Nenhum comentário:

Postar um comentário