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sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Geral: Como evitar o fim da era das startups?

 Hoje, de nada adianta uma proposta aparentemente vantajosa



Alexandre Pierro

Mais de dois mil profissionais que trabalhavam em startups perderam seus empregos neste ano, segundo um levantamento do Layoffs Brasil. Há poucos anos, em plena era de ouro dessas empresas, pareceria absurdo cogitar ondas crescentes de demissões e a consequente preocupação em trabalhar nestes negócios. Mas, mesmo diante de um cenário indiscutivelmente preocupante, pode haver uma luz no fim do túnel que evite o fim da atratividade destas companhias no mercado.

Por trás destes números questionadores, a queda do modelo especulativo de negócio destas empresas foi o principal catalisador de seu declínio financeiro. Ideias sonhadoras e tentadoras que costumavam vender estes empreendimentos perante investidores e profissionais foram, aos poucos, exibindo sua perda de eficácia mediante fatores externos que inviabilizaram esta perpetuidade.

Hoje, de nada adianta uma proposta aparentemente vantajosa, sem dados que comprovem sua durabilidade e prosperidade caso seguida em frente – especialmente, neste cenário econômico que, a cada ano, enfrenta maiores danos impactados por inflações permanentes, altas tributações e a inevitável redução de dinheiro nos cofres das empresas.

Matriz

Comprovadamente, dentre as justificativas que levaram ao fechamento de mais de 1,4 milhão de companhias nacionais em 2021, segundo dados compartilhados pelo Ministério da Economia, está a falta de gestão financeira. Transportando essa lógica para o modelo de negócios até então visto na grande maioria das startups, o aporte financeiro pautado em poderes especulativos não conseguirá mais se sustentar – redirecionando o foco para gestões que estabeleçam, em sua matriz, um modelo financeiramente sustentável.

Em um exemplo claro, o mais recente anúncio do SoftBank Group sobre a aceleração da venda de ativos do Vision Fund – maior fundo de investimentos do mercado de tecnologia - mostra exatamente esse cenário. Após uma onda crescente de prosperidade com um cheque elevado de investimento, a perda de quase US$ 50 bilhões em seis meses obrigou a venda de papéis por um valor completamente abaixo daquele arcado em sua aquisição.

Na tentativa de se prevenir contra maiores danos, as liquidações se tornaram a única alternativa possível, a fim de evitar uma consequência sem retorno. O caso é uma prova nítida de que, as startups que não estenderem seus olhares para estratégias que incorporem uma gestão eficaz às metas estipuladas internamente, apenas estarão fadadas a terem seus empreendimentos deixados para trás na corrida contra o sucesso.

Corporativo

Mais do que nunca, o business empresarial deve ser o grande protagonista de comando destas empresas, com profissionais que se tornem especialistas em termos de negócio e governança. Nessa nova missão, a inovação deve caminhar de forma conjunta em qualquer ação tomada, com o propósito de evitar que as startups entrem em uma ruína sem volta e, ao invés disso, recuperem seu fôlego com uma proposta convergente às necessidades do mundo corporativo.

Após tamanha crise ainda enfrentada, apenas estratégias disruptivas poderão trazer seu potencial à tona novamente – mas, é importante ressaltar que, muito além de ter ideias promissoras, é preciso saber como colocá-las em prática e geri-las adequadamente. A governança para a inovação, como a estabelecida pela ISO 56002, é um processo decisivo nesse sentido, concentrando as energias em prol da realização de valor por meio da inovação.

É por meio dela que todas as definições de objetivos, diretrizes a serem seguidas e métricas a serem aplicadas são estabelecidas – tudo isso, para proporcionar a criação de meios e métodos que gerem valor ao negócio. Além de proporcionar melhoras contínuas aos processos aplicados, essa gestão trará a otimização dos resultados estipulados, feito que é extremamente vantajoso nas startups, mirando uma retomada financeira mais ágil.

Driblar

Quando fomentada assertivamente, estas empresas terão chances elevadas de recuperarem sua competitividade no mercado, o olhar de investidores globais para seu crescimento e, acima de tudo, atratividade perante funcionários, para que queiram se desenvolver em conjunto com a companhia.

Para aquelas que ainda possuem algum fôlego para driblar as dificuldades enfrentadas, todo o seu core business deve ser aperfeiçoado o quanto antes possível. A condução da operação empresarial que, antes, era pautada apenas na conquista de lucro, não conseguirá mais permanecer igual – exigindo um novo mindset, priorizado por uma governança de inovação, como forma de evitar que as startups cheguem ao fim.

Alexandre Pierro é engenheiro mecânico, físico nuclear e sócio-fundador da PALAS

Geral: Agosto branco alerta para câncer de pulmão

 Fumantes têm risco 20 vezes maior de desenvolver tumores pulmonares



Redação/Hourpress

O tabagismo está na origem de 90% de todos os casos de câncer de pulmão no mundo, sendo responsável por ampliar em cerca de 20 vezes o risco de surgimento da condição. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é estimado que durante o triênio 2020-2022 cerca de 30.200 casos da doença sejam diagnosticados a cada ano. E, apesar destes dados não serem novidade, os tumores pulmonares ainda lideram o ranking das doenças oncológicas que mais matam todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
 

A oncologista Mariana Laloni, da Oncoclínicas São Paulo, explica que a maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório. “Os sinais de alerta são tosse, falta de ar e dor no peito. Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles perda de peso e fraqueza. Em poucos casos, cerca de 15%, o tumor é diagnosticado por acaso, quando o paciente realiza exames por outros motivos. Por isso, a atenção aos primeiros sintomas é essencial para que seja realizado o diagnóstico precoce da doença, o que contribui amplamente para o sucesso do tratamento”, disse.
 

A médica comenta ainda que existem dois tipos principais de câncer de pulmão: carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. “O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes”, destacou.
 

Imunoterapia é avanço relevante no combate ao câncer de pulmão
 

A ciência tem transformado a maneira de tratar diferentes tipos de câncer. E, no caso das neoplasias de pulmão, as alternativas terapêuticas avançam a passos largos, permitindo ao paciente um arsenal poderoso de condutas que podem ser indicadas para o enfrentamento da doença.
 

Diante deste cenário, estratégias que combinam modalidades de tratamento sistêmico (baseados na adoção de medicações via oral ou intravenosa, como a quimioterapia) e local (radioterapia) podem ser adotadas no início do tratamento para reduzir o tumor antes de uma cirurgia para retirada da parte do pulmão acometido, ou mesmo como tratamento definitivo quando a cirurgia está contraindicada. A radioterapia isolada também é utilizada algumas vezes para diminuir sintomas como falta de ar e dor. “A indicação depende principalmente do estadiamento, tipo, do tamanho e da localização do tumor, além do estado geral do paciente”, afirmou Laloni.
 

Para a especialista, é válido destacar o papel que a imunoterapia exerce no panorama de enfrentamento do câncer de pulmão. Baseado no princípio de que o organismo reconhece o tumor como um corpo estranho desde a sua origem, e de que com o passar do tempo este tumor passa a se “disfarçar” para não ser reconhecido pelo sistema imunológico e então crescer, a terapia biológica funciona como uma espécie de chave, capaz de religar a resposta imunológica contra este agente agressor.
 

“Embora o sistema imune esteja apto a prevenir ou desacelerar o crescimento do câncer, as células cancerígenas sempre dão um jeitinho de driblá-lo e, assim, evitar que sejam destruídas. O papel da imunoterapia é justamente ajudar os ‘soldados’ de defesa do organismo a agir com mais recursos contra o câncer, produzindo uma espécie de super estímulo para que o corpo produza mais células imunes e assim a identificação das células cancerígenas seja facilitada - devolvendo ao corpo a capacidade de combater a doença de maneira efetiva”, explica a especialista.
 

Não à toa, as medicações imunoterápicas vêm conquistando protagonismo no tratamento de tumores de pulmão e de outros tipos de câncer. A abordagem terapêutica tem trazido resultados importantes também para cânceres de bexiga, melanoma, estômago e rim. Estudos atestam ainda a eficácia no tratamento de Linfoma de Hodgkin e de um subtipo do câncer de mama, chamado triplo negativo. “Na última década, a imunoterapia passou rapidamente de uma descoberta promissora para um padrão de cuidados que está contribuindo para respostas positivas para diversos casos de pacientes oncológicos”, pontuou Mariana Laloni.
 

Tabagismo ainda é a principal causa de câncer
 

O tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão no Brasil e no mundo. Aliás, não apenas deste tipo de tumor: segundo o INCA, 161.853 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabaco fosse deixado de lado, sendo que cerca de ⅓ destes óbitos são decorrentes de algum tipo de câncer relacionado ao hábito de fumar.
 

E apesar do Brasil ter sido reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um exemplo no combate ao cigarro - o país tem um dos menores índices de fumantes do mundo, cerca de 10% da população acima de 18 anos, segundo o próprio INCA - os desafios não param de chegar. Um deles, é a chegada dos cigarros eletrônicos e outros dispositivos de vape, que têm conquistado principalmente os jovens.
 

“Nós vemos novas formas de tabagismo chegando, como o cigarro eletrônico, por exemplo, que tem atraído principalmente os adolescentes, pelo formato, novidade e falta de informação sobre o impacto nocivo deles. Então, estamos vendo uma geração que tinha largado o cigarro, voltar para versões digamos, mais modernas, do mesmo mal”, alertou Laloni.
 

Parar de fumar, alerta a especialista, é a forma mais eficaz de se prevenir contra o câncer de pulmão e diversos outros tumores, além de doenças cardíacas, doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumonia, AVC (acidente vascular cerebral) e complicações severas decorrentes da contaminação pela covid-19.

Túnel do Tempo: África do Sul banida de Jogos Olímpicos

 


Redação/Hourpress

Em 12 de agosto de 1964, a África do Sul é banida dos Jogos Olímpicos por causa de suas políticas racistas.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Dr. Pinto Ferraz

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Antonio Januário Pinto Ferraz nasceu em Campinas (SP) em 2 de julho de 1851. Estudou Humanidades em sua cidade natal, veio para São Paulo onde fez o curso de Direito e colou grau em 1874.

 Em 1891 foi nomeado professor de direito processual, por Decreto de 7 de fevereiro de 1896, foi designado catedrático de Direito Civil na mesma Faculdade. Durante muitos anos fez parte do Senado estadual. Faleceu no dia 30 de maio de 1933. A Rua Dr. Pinto Ferraz (foto) fica em Vila Mariana, Zona Sul de Sampa.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Geral: Preço do litro da gasolina reduz 14,01% em julho e etanol também registra baixa

 Recuo para a gasolina é reflexo da redução da alíquota do ICMS

    EBC

Já o etanol fechou o período a R$ 5,50 e ficou 8,34% mais barato


Redação/Hourpress

O último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente ao fechamento de julho, apontou que o preço médio do litro da gasolina recuou 14,01% em relação a junho e foi comercializado a R$ 6,50 nos postos de abastecimento do País. Já o etanol fechou o período a R$ 5,50 e ficou 8,34% mais barato, se comparado ao mês anterior.

“Com a redução da alíquota do ICMS, anunciada no início de julho, o preço da gasolina já registrava baixas de 5,46%, em relação a junho, nos primeiros dias do mês, segundo o levantamento da Ticket Log. No fechamento da primeira quinzena, o recuo no valor do combustível chegou a 10,22%. A queda de 4,93% para o preço da gasolina no repasse às refinarias, anunciada no último dia 19, também contribuiu para a redução de 14,01% acumulada no mês", disse. 

"Vamos aguardar os reflexos da nova redução de 3,88% anunciada é válida a partir de hoje para a gasolina, vendida nas refinarias, que deve impactar no preço bomba nos primeiros dias de agosto. Vale ressaltar que, analisando a paridade com o mercado internacional, com essa atual redução ainda temos uma situação de preço nacional acima da paridade internacional, com uma janela de 7 centavos para gasolina, de acordo com entidades do setor”, destacou Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

Nordeste

Todas as cinco regiões do País apresentaram queda no preço da gasolina, com destaque novamente para o Sudeste, onde o valor recuou 18,01% e fechou a R$ 6,18. Mesmo assim, a média mais baixa para o litro foi registrada nos postos de abastecimento da Região Sul, a R$ 6,09, com baixa de 15,30%. Com o valor 11,94% mais barato, a média mais alta para esse combustível foi encontrada no Nordeste, a R$ 6,79.

O etanol vem registrando baixa no preço médio desde o mês anterior e, no fechamento de julho, também ficou mais barato em todas as regiões brasileiras. Além de registrar a média mais baixa entre as demais regiões (R$ 4,72), o Centro-Oeste se destacou com o recuo mais expressivo para o litro (-13,02%). A média mais alta para o etanol foi encontrada no Norte, a R$ 5,89, com um recuo de 6,00%.

Nos destaques por Estado, não houve aumento no preço dos combustíveis e, mesmo com redução de 10,40%, o litro mais caro para a gasolina continua sendo comercializado nos postos do Piauí, a R$ 7,23. Já o Distrito Federal registrou, não só a gasolina mais barata, vendida a R$ 5,95, como também a redução mais expressiva para o combustível, de 23%, se comparado a julho.

Caro

São Paulo lidera o ranking do etanol mais barato do País, comercializado a R$ 4,21, com um recuo de 9,91%. Porém, a redução mais significativa para esse combustível foi registrada nos postos de abastecimento do Rio de Janeiro (15,60%), que passou de R$ 6,16 para R$ 5,20. O etanol mais caro foi encontrado no Pará, a R$ 6,35.

“Como reflexo da redução no preço da gasolina, registrada pelo IPTL em todo o território nacional, o combustível se apresentou como economicamente viável para mais Estados brasileiros, no comparativo com o mês passado. O etanol é mais vantajoso apenas para quem abastece em São Paulo, Goiás e Mato Grosso”, concluiu Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Geral: Créditos tributários: o que são e como recuperá-los?

A boa notícia é que os valores pagos indevidamente podem ser recuperados



 Frederico Amaral

O empresariado brasileiro enfrenta vários desafios para se manter de pé e alguns deles representam dores constantes, como a alta carga tributária, que, em 2021, alcançou o maior patamar em 12 anos, crescendo para o equivalente a 33,9% do Produto Interno Bruto.

Entretanto, um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), revela que 95% das empresas no Brasil pagam mais impostos do que deveriam. Tudo por conta da complexa legislação tributária, com mais de 40 mil leis em vigor – algumas delas inconstitucionais e outras que sofrem constantes modificações.

Diante desse cenário, nem o mais eficiente planejamento financeiro e fiscal está livre de um eventual recolhimento de impostos equivocado. A boa notícia é que os valores pagos indevidamente podem ser recuperados.

O que são créditos tributários?

O crédito tributário (sob a ótica do contribuinte) decorre do valor pago a maior ou indevidamente pelas empresas em suas obrigações tributárias à União, estados, Distrito Federal e municípios. Tais obrigações incluem impostos, taxas e contribuições, tais como IRPJ, CSLL, INSS, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISSQN e ainda o Simples Nacional, que recolhe todos os tributos em uma única guia.

Quando paga tributos a maior, de forma indevida ou quando sofre bitributação (cobrança de dois ou mais tributos diferentes sobre um mesmo fato gerador), a empresa (ou pessoa física) pode requerer a devolução destes créditos tributários, independentemente de estar enquadrada em qualquer regime tributário: lucro real, presumido ou Simples Nacional. A única exceção para essa regra são os Microempreendedores Individuais (MEI).

Como é feita a recuperação?

A Recuperação de Créditos Tributários (RCT) nasce de um processo de revisão fiscal, que analisa o que uma empresa recolheu no passado (últimos cinco anos) e detecta o pagamento de valores indevidos ou a maior. A RCT pode acontecer por duas vias:

Administrativa

Quando o recolhimento tributário indevido ou a maior ocorre por descuido ou falta de conhecimento da empresa, a recuperação dos créditos ocorre no âmbito administrativo, através das instâncias disponibilizadas pelo próprio Fisco.

Na maioria das vezes, a via administrativa é uma forma mais barata, rápida e prática de resolver divergências tributárias. Além disso, os resultados dos processos costumam ser coerentes com as decisões proferidas previamente.

Judicial

Por outro lado, existem hipóteses em que o recolhimento dos tributos ocorre estritamente como determina a legislação, mas existe a possibilidade de discutir a legalidade ou a inconstitucionalidade da norma. São as chamadas teses tributárias, através das quais as empresas ingressam com ações judiciais questionando a legislação vigente e pleiteando a interrupção da exigência, bem como a recuperação de tudo aquilo que foi indevidamente recolhido.

Apesar de ser necessário enfrentar a burocracia dos tribunais e, por vezes, suportar um custo maior do processo, as recuperações na esfera judicial costumam envolver valores muito elevados, de modo que toda empresa deve considerar esta estratégia.

Dicas de ouro para quem se interessa em recuperação tributária:

A Recuperação de Créditos Tributários envolve algumas etapas. A mais importante delas diz respeito à análise fiscal e contábil da empresa. Atualmente, ainda é possível contar com softwares especializados em RCT, como os da e-Auditoria, que conseguem identificar, com agilidade, transparência e eficácia, os possíveis créditos que o contribuinte possui.

Independentemente da opção escolhida, é muito importante lembrar que a RCT tem um prazo fatal, que é a prescrição de cinco anos, contados a partir da data de recolhimento do tributo. Esgotado este prazo, a empresa perde o direito à recuperação.

É preciso enfatizar que recuperar créditos tributários é uma forma de criar competitividade para as empresas, na medida em que é essencial para qualquer negócio reduzir a carga tributária, bem como recuperar os valores que foram indevidamente recolhidos.

A diminuição da carga tributária proporciona alívio de caixa, melhora a gestão e possibilita a realização de investimentos para expansão do negócio. Já a recuperação de créditos, injeta novos recursos nas empresas, que podem ser utilizados para regularizar passivos, investir em tecnologia, pessoal, infraestrutura e outras melhorias.

Frederico Amaral é CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

Geral: Zillennials: como engajar a geração desengajada?

Cerca de 53% desses profissionais estão insatisfeitos com as oportunidades 

A geração Z já representa uma boa quantia da força de trabalho em diversos países


 Pollyana Guimarães

Atrair e reter profissionais da geração Z está cada vez mais difícil. Extremamente seletivos e criteriosos, oferecer uma boa remuneração já não se mostra suficiente para esses jovens – conquistados, ao invés disso, por uma companhia que tenha uma cultura e ambiente de trabalho alinhados aos seus valores pessoais. Na tentativa constante de conciliar esses interesses, os programas de treinamento se mostram como uma das ações mais eficazes para garantir a satisfação dos zillennials na companhia e, os incentivá-los a crescer e prosperar junto com o negócio.

Representados por aqueles que nasceram entre 1993 e 1998, a geração Z já representa uma boa quantia da força de trabalho em diversos países e, ainda, da população mundial – totalizando cerca de 31%, segundo dados de um estudo conduzido pela Organização das Nações Unidas. Mesmo conquistando cada vez mais protagonismo, os empecilhos para fazer com que se sintam realizados em uma oportunidade profissional ainda são grandes.

Cerca de 53% desses profissionais estão insatisfeitos com as oportunidades do mercado, de acordo com um relatório divulgado pela seguradora MetLife. Como justificativa desse volume, muitas empresas ainda focam apenas em oferecer altos salários a seus trabalhadores – enquanto, para a Geração Z, se torna muito mais valioso entrar para uma companhia que se preocupe com fatores ambientais, éticos, de inclusão, de preocupação à saúde mental e, que ofereça a possibilidade de equilibrar a vida laboral e pessoal.

Objetivo

Vagas que proporcionam uma rotina que incentive o crescimento profissional e a possibilidade de se desenvolver, são completamente atrativas para os zillennials. Diante de profissionais altamente criativos, empenhados e multitarefas, é essencial garantir que se sintam parte de um propósito muito maior dentro da empresa. Felizmente, muitos programas de treinamento e capacitação são capazes de conquistar esse objetivo.

Mesmo diante de cursos de graduação excepcionais disponíveis, muitos jovens estão chegando ao mercado de trabalho completamente desalinhados frente às necessidades corporativas. Grandes habilidades tecnológicas e de agilidade em processos estão presentes nos zillennials – mas, o entendimento apropriado das relações humanas para o andamento de projetos assertivos, são características falhas em sua grande maioria.

A incapacidade em lidar com conflitos, pressões, exigências e funções intensas corriqueiras em diversas companhias, faz com que muitos desses profissionais não consigam administrar esses fatores e, troquem constantemente de empregos em sua jornada. Por isso, é importante que a organização assuma um papel de educador para a Geração Z, por meio de estratégias de ensinamento que incluam desde o on boarding desse profissional, até seu dia a dia na empresa.

Vídeos

Como regra geral, a metodologia aplicada nestes treinamentos deve sempre trazer a importância de suas funções para o crescimento da companhia. Mas, diferentemente da geração Y e dos baby boomers, que conseguem absorver o conteúdo ofertado com qualidade por meio de aulas extensas e expositivas, os zillennials, certamente, apresentarão melhores resultados por meio das famosas pílulas de conhecimento. Ou seja, vídeos curtos, de no máximo 30 minutos, exibidos com uma maior periodicidade.

Se tratando do conteúdo em si, é essencial criar um material didático que inclua todos os pontos importantes para uma ética de trabalho – desde como se vestir adequadamente, qual a cultura da empresa e o que é esperado dele, até quais as perspectivas a curto, médio e longo prazo. Mas, o sucesso do aprendizado de todos esses pontos dependerá, obrigatoriamente, de uma boa liderança por trás.

Os líderes responsáveis por esses treinamentos devem desenvolver um poder empático e de não julgamentos, diante de imensas diferenças de hábitos, perfis e opiniões que, certamente, existirão entre esses profissionais. É preciso criar uma condição voltada para essa cultura mais jovem e saber como engajá-los, atuando como verdadeiros mentores nesse desenvolvimento.

Um bom currículo não é mais sinônimo ou segurança de contratar um profissional qualificado para o seu negócio. Diante de uma geração extremamente exigente por princípios completos, é papel das empresas lapidar esses jovens e oferecer a devida orientação pedagógica para seu desenvolvimento corporativo. Quando conduzidos, ainda, por gestores preparados para treinar e capacitar esses perfis, o caminho de prosperidade certamente será mais virtuoso – com menos rotatividade e desgaste para todos.

Pollyana Guimarães é idealizadora da Evoluzi, empresa de curadoria de treinamentos corporativos.