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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Geral: Aplicativo registra aumento de 42% em corridas com destino à Delegacias de Mulheres

 

  • Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente, foram as capitais que mais registraram denúncias de agressão
  • Freepik
    Mulher vítima de violência

Redação/Hourpress

As mulheres procuraram mais as delegacias especializadas para fazer denúncias de agressões domésticas em 2021 em relação a 2020. Em um levantamento realizado pela 99, empresa de tecnologia ligada à mobilidade urbana, feito a partir das viagens com destino a endereços próximos às 180 Delegacias de Mulheres de todo o País, houve aumento de 42% no volume de corridas.


Entre as capitais, Rio de Janeiro, seguida de São Paulo, Recife, Macapá e Salvador se destacam como as cinco com maior número de viagens. Das 78 cidades brasileiras que registraram pelo menos uma solicitação com destino à delegacia de mulheres, 18 são capitais, seis são da região Nordeste e quatro da região Sudeste. Norte e Centro-Oeste registram três capitais cada uma e o Sul aparece com duas.


“Independentemente de onde tenha ocorrido a violência, seja em casa, no trabalho ou em uma corrida por aplicativo, a mulher pode e deve solicitar apoio usando o aplicativo da 99 e nós entendemos que é nosso papel apoiar ações para acolher as vítimas e dar um basta neste ciclo de dor e agressão”, explicou Livia Pozzi, diretora de Operações e Produtos da 99.


Mobilidade

Desde o ano passado, quando começaram a crescer os números de agressões a mulheres por conta do isolamento social provocado pela Covid-19, a 99 estimula a denúncia e o combate à violência sofrida, seja em casa, no trabalho, no deslocamento etc. O subsídio de viagens para Delegacias de Mulheres é uma das ações da 99 focadas no público feminino.


Em 2019 a plataforma lançou o programa Mais Mulheres na Direção que marcou o compromisso da companhia em melhorar a mobilidade urbana e estabelecer um engajamento com a luta feminina. Atualmente, a empresa transformou a campanha em um programa que inclui diversas iniciativas, uma delas, a parceria com o projeto Justiceiras, destinado a acolher e encaminhar vítimas de violência doméstica a equipes especializadas. 


Desde março a plataforma disponibiliza um canal direto no aplicativo, o que estimulou, uma média de três mulheres por dia procurarem as voluntárias do grupo para denunciar abusos e agressões.


Agressões

Desde março deste ano, por meio de um botão de denúncia no aplicativo da 99, mulheres em situação de vulnerabilidade podem contar com o acolhimento das voluntárias do projeto Justiceiras (de forma online e gratuita), assim que o aplicativo é iniciado.


Segundo dados do projeto Justiceiras, há um perfil de mulheres que procuraram o grupo neste ano, via aplicativo da 99 e fora da plataforma. Sete entre 10 mulheres são pardas, indígenas ou negras. Das que possuem emprego, 90% recebem um salário mínimo, mas 50% sequer possuem trabalho, o que dificulta a busca por ajuda, uma vez que são financeiramente dependentes dos companheiros.


A parceria registrou até o mês de setembro de 2021 mil pedidos de apoio via aplicativo da 99. Em 84% dos casos, os agressores são maridos ou ex-maridos. Neste cenário, sem privacidade, 45% moram com o agressor e 24% são vigiadas pelo celular. Sem acesso, muitas sequer fazem denúncias. Das que procuraram as voluntárias este ano, 48% foi para o primeiro pedido de ajuda.


Investimento 

Para oferecer segurança para as usuárias antes, durante e depois das corridas, a 99 investe continuamente em um ecossistema de segurança com alta tecnologia. Dentre as funcionalidades, estão inteligências artificiais que identificam passageiras que estão em situações de maior risco e direciona a chamada para um motorista parceiro melhor avaliado ou motorista mulher; rastreador de comentários que analisam palavras e contextos relacionados a assédio para banir agressores e direcionar as vítimas para acolhimento e suporte; opção de compartilhar a rota para contatos de confiança; monitoramento de corrida em tempo real via GPS; câmeras de segurança; gravação de áudio; botão de ligação para a polícia e uma Central de Segurança disponível 24 horas, 7 dias por semana, que realiza atendimento humanizado.


Para as motoristas parceiras, que hoje representam 5% da base de condutores da plataforma, a empresa lançou o 99Mulher, uma ferramenta que permite receber chamadas apenas de passageiras, que são cerca de 60% da base de usuários da empresa, incentivando a atividade entre as mulheres.


Além de ferramentas de segurança, a 99 também investe em educação e conscientização e, em parceria com o Instituto Ethos, a 99 criou o Guia da Comunidade 99 que promove respeito e diversidade a mais de 20 milhões de passageiras, passageiros e motoristas parceiros do app. O documento conta com capítulos sobre o combate ao assédio e discriminação a mulheres.


O Guia fomenta direitos, deveres e comportamentos esperados na comunidade, dá dicas específicas sobre o que fazer e o que não fazer, além de quais são as medidas aplicadas pela companhia em caso de ocorrência, como bloqueio imediato do agressor e apoio às autoridades. Além disso, explica como denunciar e quais são os canais. Segundo a companhia, a meta é criar um círculo virtuoso de gentileza para uma plataforma e sociedade melhores - diminuindo, assim, casos de desrespeito durante corridas. O Guia da Comunidade 99 está disponível online em 99app.com/guiadacomunidade.

Chumbo quente: As desigualdades prevalecem na SP que faz 468 anos

 

A falta de moradia é outro pesadelo na maior cidade do #Brasil

    Sescom/SP

São Paulo completa 468 com diversos problemas


Luís Alberto Alves/Houpress

Nesta terça-feira (25), #São Paulo completa 468 anos. Hoje, a cidade mais populosa da América do Sul e incluída entre as dez maiores do #mundo. É uma gigante. Igual coração de mãe, sempre acolhe cada pessoa que por aqui desembarca imaginando arrumar a vida.

Cresceu demais. De #avião, forma verdadeiro #mar de luzes, unindo aos outros municípios vizinhos, onde a fronteira é apenas a rua ou avenida. Igual a segunda maior cidade do Estado de #São Paulo, a divisa entre #Guarulhos e #Sampa, na Zona Norte, é a rodovia Fernão Dias; na Zona Leste é a rodovia #Ayrton Senna.

Com Osasco é a mesma coisa. Depois determinado trecho da Avenida Corifeu de Azevedo Marques, que começa no bairro do #Butantã, Zona Oeste, já saímos de Sampa e estamos em outra cidade. Enfim, é difícil mensurar o tamanho desta megalópole.

Paulista

Infelizmente nas últimas décadas, #São Paulo se tornou refém de políticos oportunistas, usando-a como trampolim para alcançar cargos maiores. Os anseios de sua população acabam sempre em segundo ou último plano. Seus hospitais públicos top de linha, como #Hospital das Clínicas, #Santa Casa, #Mandaqui, #Emílio Ribas sofrem com redução de funcionários e equipamentos essenciais à saúde.

A #Segurança Pública, sem qualquer trocadilho ou ironia, é caso de polícia. Nem na sua avenida mais famosa, a #Paulista, é possível andar sossegado durante o dia ou de noite, sem a ameaça de assalto, principalmente de celulares. O comércio também sofre com a violência. Os #bandidos parecem imaginar que não serão reprimidos pela #polícia.

As suas escolas públicas se transformaram num depósito de crianças e adolescentes, onde os professores fingem lecionar e os alunos, aprender. Quanto mais afastadas da região central, pior a situação, inclusive com a depredação de automóveis e ameaças de estupro, quando alguma professora resolve dar notas reais aos alunos.

Diretas

Apesar de rica, a miséria marca presença em diversas regiões de #Sampa. A outrora #Praça da Sé e #Vale do Anhangabaú, palcos na década de 1980, de grandes concentrações exigindo a volta das eleições diretas para presidente, hoje é repleta de mendigos. Quando o passageiro desce nas estações Sé ou Anhangabaú é “intimado” por eles para dar algum trocado.

Às vezes o pedido soa como ameaça física, e no caso das mulheres só resta gritar em busca de socorro. De noite não é possível transitar sossegado nas ruas do Centro. Em qualquer uma delas, é grande o risco de assalto à mão armada. As gangues de adolescentes não escolhem vítimas. Em bandos, agem iguais piranhas, derrubando e retirando todos os objetos de valor.

A falta de moradia é outro pesadelo na maior cidade do #Brasil. Embaixo de viadutos, pontes e jardins públicos, se tornaram comuns as barracas de plástico escuro, como sinônimo de casa, para os milhares de pessoas que ao perder o emprego, não tiveram mais condições de pagar aluguel ou mesmo a prestação da casa própria. Restaram as ruas como válvula de escape. Mesmo assim. Parabéns #São Paulo, que os seus problemas sejam solucionados para a nossa alegria.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue hourpressradio.com

 

 

 

 

Túnel do Tempo: Apple lança Macintosh

 


Redação/Hourpress

Em 24 de janeiro de 1984, a Apple lança nos Estados Unidos o computador pessoal Macintosh

 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua da Mooca

 


Redação/Hourpress

Nos primeiros séculos da cidade de São Paulo, a Rua da Mooca era uma simples trilha estreita e de terra batida. A partir da antiga ponte do Tabatinguera, seguia rumo à Penha. Por este caminho passaram índios e carros de bois. Ela apareceu como este nome em 1842. Mooca em tupi guarani significa "fazer casa" ("mo") e "oca" (casa).

 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Geral: Estudos para implantação da tecnologia 5G serão concluídos neste mês

 A expectativa é que o acesso ao 5G aconteça de forma igualitária

A implantação da nova tecnologia que facilitará a conectividade em todo estado de SP


Redação/Hourpress

A introdução da tecnologia 5G no Estado, anunciada em 2021 pelo Governador João Doria, cumpre importante etapa neste mês, com a conclusão do plano de trabalho elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para execução do Programa Conecta SP. Após o fim dos estudos, convênio entre os dois órgãos deverá ser assinado para formalizar a implantação da nova tecnologia que facilitará a conectividade em todo estado.

 

O pioneirismo de São Paulo foi anunciado em novembro passado pelo Governo de São Paulo, com o lançamento do Programa Conecta SP. Foram anunciados investimentos de R$ 3 milhões, na fase inicial, para a atualização das legislações das antenas e políticas de distribuição de internet nos municípios.

 

Para o cidadão, a expectativa é que o acesso ao 5G aconteça de forma igualitária, garantindo conectividade, principalmente em áreas periféricas e regiões rurais do interior do Estado. Além disso, a tecnologia promoverá a economia digital e o desenvolvimento econômico de todo o Estado.

 

“Este programa é para melhorar a qualidade de vida das pessoas, o acesso a serviços e reduzir os custos de logística. Esta lei inédita apoiará a padronização em todos os municípios. Que São Paulo seja referência, não somente para o Brasil, em tecnologia aplicada para o combate às desigualdades, mas também uma referência para o mundo”, disse a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, à época do lançamento.

 

Na ocasião, o Projeto de Lei proposto pelo Governo foi levado à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), por meio da Secretaria da Casa Civil e, após aprovação e sanção do Executivo, o Programa foi apresentado em evento aos prefeitos e vereadores, que assistiram a demonstrações do uso da tecnologia na área da saúde, organização urbana, indústria, agricultura e transporte.

 

O Conecta SP, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, tem a proposta de agilizar e coordenar a implantação de infraestrutura de telecomunicações, modernizar a legislação e aplicação das normas, garantir aos municípios suporte técnico e tecnológico para a qualidade e expansão das redes e implantação de antenas.

 

Dentro do plano de trabalho ainda estão previstos a realização de eventos de divulgação, em parceria com os municípios, além de debates entre as esferas federais, estaduais, municipais, empreendedores e entidades representativas da economia digital.

Geral: Desfile de Carnaval muda para abril em SP e Rio de Janeiro

 Na semana 52 foram 18.513 casos confirmados em São Paulo e no Rio, 9.752

Agência Brasil
Os desfiles na Marquês de Sapucaí foram transferidos para abrl


Redação/Hourpress

Os secretários de Saúde de SP, Edson Aparecido dos Santos, e do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, em conjunto, suspenderam os desfile das escola de samba para abril. Ambos levaram em conta  a mudança no cenário epidemiológico provocado pela variante Omicron nas duas capitais, com significativo aumento de casos de síndromes respiratórias por Covid-19 a partir da semana 51 de 2021, e ainda que o aumento de casos está diretamente associado à introdução e rápida disseminação da variante Omicron nos municípios do Rio de Janeiro e São Paulo.


Os dados apontam que, na semana 51/2021, foram confirmados 9.476 casos de Covid em São Paulo e 1.113 casos no Rio de Janeiro; na semana 52 foram 18.513 casos confirmados em São Paulo e no Rio, 9.752; na semana 01/2022, 40.979 casos em São Paulo e 50.857 no Rio, caracterizando crescimento intenso na curva de casos.

 
A partir da semana 51 de 2021 também ocorreu aumento das notificações de SRAG e internações hospitalares de SRAG, ressaltando em especial o risco aos não vacinados. Deste modo, as autoridades sanitárias das duas secretarias municipais de saúde recomendam o adiamento do carnaval para abril, período que, pelo padrão da variante Omicron estabelecido até o momento, deve trazer um cenário epidemiológico mais seguro.

Geral: Projeto troca a palavra "gênero" por "sexo" em três artigos da Lei Maria da Penha

 O deputado critica a aplicação da lei, “por vias transversais”

Pixabay
O público alvo é a defesa das mulheres de qualquer tipo de violência


Redação/Hourpress/Agência Câmara

O Projeto de Lei 2746/21 altera três artigos da Lei Maria da Penha, trocando a palavra gênero por sexo. O autor da proposta é o deputado Francisco Jr. (PSD-GO). “A presente proposição é o reforço do conceito de sexo biológico na forma estabelecida no artigo primeiro da própria lei, para definir seu público alvo, qual seja: a defesa das mulheres de qualquer tipo de violência”, disse ele.

O deputado critica a aplicação da lei, “por vias transversais”, a outros grupos sociais que não exclusivamente a mulher.

A proposta também determina que o atendimento psicossocial do agressor deve buscar, quando possível, à reintegração da família e restruturação social.

Tramitação
A proposta tramita em
caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.