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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Raio X de Sampa: Conheça a história da Praça Carles Miller

 


Aos 19 anos, atuou como centro-avante do selecionado de Hampshire County, contra os amadores da equipe inglesa do Corinthians

Luís Alberto Alves/Hourpress

Charles William Miller, patrono do futebol brasileiro, esportista brasileiro de ascendência britânica, nasceu em São Paulo em 24 de novembro de 1874. Dez anos depois, após concluir o curso primário seguiu para a Inglaterra, onde estudou  na Baniste Court School, de Southampton, ao mesmo tempo em que se dedicava ao futebol, críquete e tênis.

 Aos 19 anos, atuou como centro-avante do selecionado de Hampshire County, contra os amadores da equipe inglesa do Corinthians, constituído de estudantes de Oxford e Cambridge. Regressou ao Brasil em maio de 1888 e entrou para o São Paulo Atlétic Club, onde organizou os primeiros jogos de futebol disputados no Brasil.

 Em 1901 participou da fundação da Liga Paulista de Futebol. Em 1902, 1903 e 1906, a disputa da taça Alvares Penteado foi conferida, pela Liga, ao Clube Atlético Paulistano, que jogou contra entidades do Rio de Janeiro, Santos e Argentina. 

Representou o São Paulo Atlétic Club, defendeu as cores de São Paulo integrando o selecionado que enfrentou a África do Sul, os chilenos, argentinos e vários outros conjuntos estrangeiros. Faleceu em 30 de junho de 1953. A  Praça Charles Miller (foto) fica no bairro do Pacaembu, Centro Expandido. 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Variedades: Virada Cultural 2020: Tudo de arte, nada de Aglomeração

 

Confira a programação em: https://www.viradacultural.prefeitura.sp.gov.br

Redação/Hourpress
Divulgação
Nos dias 12 e 13 de dezembro, a Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta a 16ª edição da Virada Cultural, que neste ano tem o mote "Tudo de arte, nada de Aglomeração". São mais de 400 atrações, entre atividades on-line e intervenções urbanas, distribuídas por todas as regiões de São Paulo, sem aglomeração de público, e pelo mundo, com transmissão virtual. Além das ruas e da Internet, a Virada está em 6 teatros, 9 centros culturais, 13 casas de cultura e 22 bibliotecas espalhadas por todas as regiões da cidade. O evento, que representa um investimento de R? 6 milhões, celebra a pluralidade nas mais diversas linguagens artísticas para todas as idades em: Artes Visuais, Circo, Dança, Literatura, Moda, Música, Performance e Teatro, com programação interativa que também prevê rodas de conversa e debates.

A arte e a cultura dão alma à cidade de São Paulo. Nesse momento da pandemia e o retorno à fase amarela do Plano São Paulo, elas se tornam ainda mais relevantes e urgentes para nos manter unidos, apesar da distância imposta pelo cenário atual. A cidade continua em quarentena, mas segue ativa, com a cultura presente em todos os lugares, movimentando a geração de trabalho e renda do setor (são 3.411 pessoas contratadas, entre artistas, técnicos e fornecedores), inspirando e oxigenando o público com a excelência artística de nossas atrações, sem aglomerações e com toda a segurança que a ocasião exige.

Entre as atrações musicais, que abrangem os mais variados ritmos (do samba ao metal, passando pela MPB, o forró, o rap, o reggae e a música clássica), o destaque são os shows que serão transmitidos do Theatro Municipal de São Paulo, como os de Elza Soares e Flavio Renegado, Arnaldo Antunes, Criolo, Gloria Groove, MC Kekel e Renan da Penha, Elba Ramalho, o Quarteto de cordas da cidade de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e o Terceiro Encontro Nacional de Mulheres na roda do samba, com Mart'nália e Fabiana Cozza.

Para quem está com saudades de uma festinha, o Clube em Casa reúne os principais DJs da cidade em uma série de apresentações musicais on-line utilizando como cenário algumas casas de show que atualmente se encontram fechadas por conta da pandemia. São elas: Aparelha Luzia, Casa Caracol, Casa da Luz, Casa do Mancha, Fatiado Discos, Mundo Pensante, Prato do Dia e Tokyo.

Considerada uma das coleções mais importantes da história e "o novo testamento do piano", as 32 sonatas de piano de Beethoven foram compostas entre 1795 e 1822. Desde então, sua execução na íntegra se tornou um desafio para pianistas do mundo todo e foi realizada raríssimas vezes. Durante a Virada Cultural 2020, o Palco Piano percorre a cidade com mais de 13 pianistas se revezando na execução integral das 32 sonatas que totalizam uma obra prima de 10 horas e 12 minutos. O evento, que será transmitido pela internet, marca as comemorações de 250 anos deste gênio da música.

Também presente na Virada Cultural 2020, o projeto Jazz na Kombi é uma iniciativa de músicos amantes do ritmo, que têm como objetivo devolvê-lo ao seu lugar de origem, a rua, ocupando espaços públicos. Desde 2014, quando o projeto nasceu numa das escadarias da Praça Roosevelt, o Jazz na Kombi vem realizando edições do "Menor Festival de Jazz do Mundo", além de nove edições do Iquiririm Jazz Festival e participações em eventos como a Mostra Funarte de Festivais de Música das Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro.

Statues on Fire possui 5 turnês pela Europa e desponta como um dos nomes mais promissores do punk e hardcore nacional. Com 3 discos lançados por gravadoras da Europa e EUA, é uma das maiores de Hardcore do Brasil. A banda se apresenta domingo (13/12), às 14h, presencialmente com restrição de até 50 pessoas, na Casa de Cultura do Butantã. O show será transmitido via Youtube.


Um imenso lambe lambe fotográfico de Itamar Assumpção é a intervenção proposta pelos coletivos Transverso, Paulestinos, Casadalapa e RaulZito na fachada do Centro Cultural da Penha no domingo, às 17h. A intervenção terá transmissão online pelo facebook /centroculturaldapenha e no MU.ITA - Museu Itamar Assumção (www.itamarassunpção.com).

A instalação Anhagabaú: Um rio de luz e resistência, do Studio Visualfarm, ocupará a nova fonte do vale com projeções, música, dança e arquitetura. Com direção artística de Alexis Anastasiou, um dos VJs pioneiros na arte de videomapping no país, a instalação acontece das sete da noite de sábado às quatro da manhã de domingo, ininterruptamente, com projeções, imagens e texturas nas árvores e na fonte do vale. Ao mesmo tempo, um sistema de som emitirá uma paisagem sonora que dará vida à instalação visual. Além disso, em quatro momentos durante a noite, teremos apresentações da Dança das Turmalinas Negras, grupo de performance paulista formado por garotas pretas. Essas apresentações serão feitas em dois momentos: sem a fonte estar funcionando e com a fonte ligada, criando um diálogo entre corpos humanos, tecnologia e água.

O projeto Empena Feminina faz a ocupação Resultante Peso realizando intervenções urbana em 6 empenas que rodeiam o Minhocão. Serão projetados 10 trabalhos de 10 mulheres diversas e uma apresentação transmitida on-line em tempo real com mulheres convocadas para participar nas redes do projeto. A proposta é discutir os diferentes pesos, tanto o físico imposto por uma sociedade patriarcal como o poético e simbólico.

Um dado triste e alarmante neste período de quarentena foi o aumento da violência à mulher. Para discutir isso, a performance on-line Mulheres em Quarentena: o que restou do barro silenciou a mulher vem como resposta ao silêncio imposto às mulheres. Seis mulheres de várias regiões do país, etnias e condições sociais se colocarão de pé por 4 horas. Com a cabeça coberta de argila elas recebem pingos d’água constante que vão desmanchando do decorrer da atuação num loop que irá durar 24 horas. As imagens vêm acompanhadas de um campo sonoro criado especialmente para a ocasião.

Olhar da Onça é uma obra poética visual que busca "sentidos da floresta sobre a cidade", como propõe a artista e curadora Andreia Duarte, aliada há 20 anos à causa indígena. Serão dez horas seguidas de projeção em prédios na área central de São Paulo sob a perspectiva da floresta, de líderes e de artistas indígenas, reforçando a discussão sobre a importância de pensar a existência para além da humanidade.

Recriar a destruição provocada pelas queimadas na Amazônia no meio da cidade de São Paulo: essa é a proposta da instalação Mata, proposta pelo Midiadub, estúdio de produção criativa interdisciplinar formado por artistas, designers, storytellers e desenvolvedores. Por meio de softwares 3D e de uma trilha sonora imersiva, o paulistano vai poder assistir de perto a Floresta Amazônica sendo consumida pelo fogo.

No Jaraguá, 12 indígenas participam do Grafitaço no Jaraguá, no entorno da reserva dos índios Tekoa Pyau, em intercâmbio com outros artistas numa ação coletiva que convida para a reflexão sobre a memória, existência e diversidade indígena.

O projeto Circo Volante, da Cia K, traz acrobatas em camas elásticas, malabaristas com elementos de fogo e cenas aéreas em mastros com liras em um palco móvel puxado por uma caminhonete. A estética pós-apocalíptica, inspirada no festival Burning Man, está presente no cenário, no figurino e na ambientação sonora com discotecagem ao vivo. Já o projeto Palco Vertical irá levar shows de dança vertical integrados com o circo contemporâneo à Biblioteca Mário de Andrade e ao Edifício Martinelli.

Em Jardim Suspenso, projeto do Grupo Ares sob iniciativa e direção da acrobata e coreógrafa Mônica Alla, os dançarinos são convidados a ocupar os ares e os sonhos dos espectadores, o impossível se cria para ambos. Seja na parede, seja no chão ou até mesmo voando ou flutuando muito acima do solo, os dançarinos-acrobatas criam imagens que conversam e partem do mundo real, mas que visam expandir o imaginário para além do possível. Imagens se criam dentro de nós e dos espectadores, colocando para os olhos aquilo que a garganta não consegue exprimir.

Na performance de moda Do Palco às Ruas, o público poderá acompanhar, do Centro Cultural São Paulo, a realização de ensaios de moda e de vídeo em tempo real com figurinos de produções líricas e de dança do Theatro Municipal de São Paulo, com 80 figurinos de montagens como Dama das Camélias, Paraíso Perdido, Sagração da Primavera, Madame Butterfly, Turandot e Orfeu.

Já o Drags na Rua convida drag queens para paradas e apresentações de lip sync (sincronia labial) trazendo a cultura das boates LGBTs para as ruas de São Paulo, enquanto o Omolu Atotó - Ritual de cura da cidade em 3 pontos se faz presente através da dança, dos corpos negros, da música e de contações de história sobre a cultura afro-brasileira.

Outra ação antirracista da SMC é a Virada Cultural das Bibliotecas em toda a cidade, que traz as perspectivas indígenas e negras com projetos de exposição em vídeo mapping que levam a literatura (e a fazem ecoar) para além dos muros físicos das comunidades em que se inserem. Ainda no campo da literatura, a Biblioteca Mário de Andrade apresenta o projeto Coro de Vozes, uma intervenção online com 50 autores e autoras das mais diferentes origens, gerações, regiões e estilos que gravaram vídeos com a leitura de trechos inéditos ou escritos nos últimos meses.

O Festival Sem Barreiras, parceria da SMC com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED), destaca o trabalho de 19 artistas das mais variadas linguagens, como o samba, o rap, o teatro e a fotografia, para dividirem com o público, além de seus talentos, a força da narrativa por um mundo mais justo e empático.

Entre as intervenções visuais, destaque para o lançamento do MAR 360º, plataforma pioneira no mundo a exibir em 360º a arte urbana. Serão exibidas obras de diferentes artistas em suportes como grafite, estêncil e fotografia, em grandes dimensões, feitas para o MAR (Museu de Arte de Rua) de São Paulo - uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura, Subprefeituras e Educação - que visa aprimorar a vocação da cidade para a produção de arte urbana e ampliar seu impacto positivo na cultura e identidade de São Paulo.

Ainda no campo das artes visuais, o projeto de arte digital urbana Na Lata, do desenhista André Gola, propõe o rastreamento e visualização dos sentimentos dos habitantes de São Paulo em tempo real. Em "Sentimentos da virada", ele utiliza animações do personagem ‘Suadinho’, para expressar as emoções dos habitantes da cidade. Os sentimentos são rastreados por um sistema de reconhecimento facial no Instagram e de análise afetiva de textos no Twitter com geolocalização em São Paulo. As "selfies"/animações dos sentimentos correspondentes serão projetados em larga escala em edificações urbanas da cidade durante a Virada Cultural.

No teatro, o espetáculo (In)justiça, da Companhia de Teatro Heliópolis, reflete sobre aspectos do sistema jurídico brasileiro e do conceito de justiça. O espetáculo estreou no ano passado e foi indicado aos prêmios Shell, na categoria Melhor Música, e Aplauso Brasil, como Melhor Espetáculo de Grupo.

Também tem atração pra garotada. A premiada companhia de teatro Pia Fraus apresenta Bichos de Bicicletas. Já em Kombinado não é Caro, do grupo Respeitável Público, quatro artistas mambembes resgatam as brincadeiras infantis esquecidas a bordo de uma Kombi, com técnicas circenses de perna de pau, malabares e equilíbrio e músicas criadas especialmente para o espetáculo.

Prepare as buzinas, regule os faróis e aperte os cintos para uma aventura divertidíssima com a galera do Beatles para Crianças, que apresenta o espetáculo Meu Primeiro Show Rock diretamente do Trio Elétrico Yellow Submarine! Para curtir da janela de casa, das calçadas das ruas ou de dentro do carro com a família, o espetáculo interativo criado pelos educadores Fabio Freire e Gabriel Manetti com a super banda BPC propõe uma passeio pelas canções dos Beatles, permeadas por histórias como Help, A história do Vaso, Octopus Garden e O Sonho Maluco.

O projeto Oficina de Pote, da Cia Caju Azul, vai distribuir mil potes em regiões vulneráveis de São Paulo. Os potes serão um convite

para que as crianças e seus cuidadores coloquem a mão na massa e criem suas próprias fantasias e brinquedos. Seu objetivo é desenvolver criatividade, arte e imaginação.

A cultura está presente em todos os lugares da cidade. A segunda maior favela de São Paulo recebe a Virada Cultural Paraisópolis, com atrações para todos os públicos: MPB, sertanejo, reggae, samba, heavy metal, rap, funk, dança de rua e uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Paraisópolis.

Internacional: Índia tem mais de 300 pessoas hospitalizadas com doença desconhecida

 

Nenhum dos pacientes estava infectado pelo novo coronavírus

Agência Brasil 

Arquivo

Uma doença ainda não identificada levou centenas de pessoas a serem hospitalizadas na cidade indiana de Eluru, durante o fim de semana, com uma morte registrada. Nenhum dos pacientes internados desde sábado (5) estava infectado pelo novo coronavírus.

Mais de 300 pessoas foram hospitalizadas no fim de semana por causas desconhecidas, mas com sintomas comuns, segundo anunciaram as autoridades indianas nesta segunda-feira (7). Os pacientes apresentavam sintomas como convulsões, perda de consciência e náuseas.

Pelo menos um dos doentes hospitalizados morreu, após uma parada cardiorrespiratória, e as autoridades investigam a doença desconhecida que afetou a população de Eluru, no estado de Andhra Pradesh.

"As pessoas que adoeceram, especialmente as crianças, começaram a vomitar de repente, depois de se queixarem de ardor nos olhos. Algumas delas desmaiaram ou tiveram convulsões", disse um médico do Hospital do Governo de Eluru ao jornal The Indian Express, citado pela BBC.

O surgimento da enfermidade ocorre ao mesmo tempo em que a Índia continua a combater a pandemia de covid-19, sendo o segundo país com maior número de infeções em todo o mundo, e o estado de Andhra Pradesh um dos mais afetados. No entanto, a covid-19 não foi a causa das hospitalizações em massa dos últimos dias.

O número de pacientes começou com 55 à meia-noite de sábado e subiu para 170 na manhã de domingo. No fim do dia de domingo, as hospitalizações já tinham subido para 270 e à meia-noite para 315. Segundo as autoridades, pelo menos mais 50 pessoas estão internadas em hospitais privados, devido à mesma doença.

Cerca de 180 pacientes já tiveram alta hospitalar, mantendo-se o restante internado, com situação considerada estável.

"Todos os pacientes tiveram resultados negativos à covid-19", afirmou à imprensa Dolla Joshi Roy, autoridade responsável do distrito West Godavari de Eluru. "A taxa de recuperação é boa e não há necessidade de pânico", acrescentou.

De acordo com nota divulgada pelas autoridades de saúde do estado de Andhra Pradesh, as análises no sangue não apresentaram qualquer infecção viral, como dengue ou chikungunya, ambas causadas por picada de mosquito. Foram ainda recolhidas amostras de água de mais de 57 mil casas, uma vez que foi detectada uma origem comum de abastecimento de todos os pacientes.

"A causa é desconhecida, mas ainda estamos realizando todos os tipos de testes, incluindo a alimentos e ao leite", disse Roy.

Especialistas do Instituto de Ciências Médicas da Índia e um neurologista de outro estado também se deslocaram a Eluru para fazer mais testes neurotóxicos e aguardam os resultados.

O chefe de governo de Andhra Pradesh, YS Jaganmohan Reddy, pediu um inquérito para investigar o aparecimento do surto e visitou os pacientes.

Artigo: O futuro do sono e a revolução de um mercado bilionário

 

Diante desse cenário, a indústria do sono passou por uma transformação nos últimos anos


Rafael Moura, fundador e CEO da I wanna sleep
Arquivo
Por anos, muitos setores se mantiveram seguindo um mesmo modelo padronizado, como é o caso do mercado de colchões. A forma de "vender bons sonhos" tinha um formato previsível: espaços majoritariamente brancos e consultores vestidos de jaleco. Apesar dessa ser uma tentativa válida de atribuir credibilidade científica ao produto, mudanças no comportamento de consumo fizeram com que isso se perdesse no tempo.

A aquisição de um colchão ou de qualquer outro item relacionado ao sono é vista hoje diferente de como era há alguns anos. Atualmente, há uma forte tendência de priorização pelo bem-estar por parte do consumidor. Não à toa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 45% da população mundial tem alguma dificuldade para dormir, reflexo de rotinas mais corridas, estresse, ansiedade e diversos outros fatores sociais e emocionais.

Diante desse cenário, a indústria do sono passou por uma transformação nos últimos anos. É notória a grande oferta de produtos, que unem tecnologia, inovação e saúde para solucionar um problema mundial. Para se ter uma ideia, o mercado movimentou, globalmente, mais de R? 360 bilhões em 2019, segundo pesquisa da consultoria MarketData Forecast.

Hoje, cada vez mais a população busca por serviços e produtos personalizados, os quais levam em consideração a característica do sono de cada um. Isso tem contribuído para uma reformulação no que diz respeito também a experiência de consumo. Agora é possível fazer uma análise completa do perfil de cada um dos clientes, indicar produtos que fazem mais sentido para as suas necessidades e garantir uma entrega mais eficiente.

Com essa revolução no mercado, a expectativa é que ainda tenha potencial para causar impactos inimagináveis para o bem-estar da população. E o cenário é positivo para apostar nisso, uma vez que o setor deve crescer mais de 6% ao ano até 2024, e movimentar mais US? 100 bilhões de dólares até lá, ainda segundo a MarketData Forecast.

Política: Disputa entre Gradiente e Apple pela marca "iphone" será objeto de mediação no STF

 


O fundamento adotado para o acolhimento do pedido da Apple teria sido a existência de um fato consumado

Luís Alberto Alves/Hourpress/STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1266095, em que se discute a exclusividade do uso da marca Iphone no Brasil, ao Centro de Conciliação e Mediação da Corte. O órgão, criado pela Resolução 697/2020, tem o objetivo de atuar na solução consensual de questões jurídicas sujeitas à competência do STF.

Registro

Em 2000, a IGB Eletrônica, dona da marca Gradiente, solicitou junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) o registro da marca Gradiente Iphone, para designar aparelhos celulares e produtos acessórios de sua linha de produção. O pedido foi deferido somente em 2008, e, em 2013, a empresa norte-americana Apple, fabricante do iPhone desde 2007, ajuizou ação contra a IGB e o Inpi visando à nulidade parcial do registro.

Sem exclusividade

O juízo da 25ª Vara Federal do Rio de Janeiro (RJ) julgou o pedido procedente e determinou ao Inpi que o concedesse “sem exclusividade sobre a palavra iphone isoladamente”.

A decisão foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que entendeu que o direito de uso exclusivo da marca não é absoluto. Segundo o TRF-2, é preciso levar em consideração o fato indiscutível de que os consumidores e o mercado, quando pensam em iphone, “estão tratando do aparelho da Apple”. Assim, o uso isolado da marca por qualquer outra empresa poderia causar “consequências nefastas” à Apple.

Fato consumado

No ARE, a Gradiente argumenta que, conforme registrado no acórdão do TRF, é incontroverso que o depósito da marca foi feito em 2000 e que o registro só foi deferido pelo Inpi em janeiro de 2008. “Nesse momento, o iPhone da Apple, lançado em 2007, já era uma febre mundial, muito em razão de enormes investimentos em publicidade”, afirma.

Segundo a empresa brasileira, o fundamento adotado para o acolhimento do pedido da Apple teria sido a existência de um fato consumado, e a definição do titular da marca teria levado em conta o critério da opinião dos consumidores. Para a Gradiente, esse entendimento do TRF “subverte completamente o sistema brasileiro de propriedade intelectual, substituindo o princípio da prioridade no depósito pelo do sucesso na exploração”.

Em junho, o ministro Dias Toffoli negou seguimento ao recurso interposto ao STF, assentando que a análise da causa demandaria interpretação da legislação infraconstitucional e reexame dos fatos e das provas, o que não é cabível em recurso extraordinário. Em seguida, a Gradiente interpôs agravo regimental visando à reforma da decisão monocrática.

Mediação

Ao suspender e processo e remetê-lo ao Centro de Conciliação e Mediação, Toffoli lembrou que o relator pode adotar essa providência em qualquer fase processual, para que sejam realizados os procedimentos a fim de buscar a composição consensual da lide. A decisão da remessa levou em conta que a questão discutida no recurso versa sobre direitos patrimoniais disponíveis.

Política: Mourão diz que Brasil precisa reafirmar posição sobre Amazônia

 


Segundo Mourão, desde julho há tendência de queda no desmatamento

Agência Brasil 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão disse hoje (7), em palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que, sempre que se fala em sustentabilidade no Brasil, remete-se à questão de meio ambiente e que é preciso deixar claro que o país é uma potência agroambiental e que há mais de 60% do território com a cobertura vegetal original.

Segundo Mourão, é preciso reafirmar essa posição, porque o país sofre uma pressão enorme com relação à Amazônia, já que muita gente que vive no centro-sul do país desconhece e não entende o que é a região.

"O presidente da República resolveu, no começo do ano, recriar o Conselho Nacional da Amazônia Legal e me dá a tarefa de presidir esse conselho, que é integrado por 15 ministérios e tem a missão de coordenar e integrar as políticas públicas para ter sinergia e não dispersar esforços. Conversamos com cada governador dos estados da Amazônia, entidades da sociedade civil para entender seus questionamentos e trazê-los para a missão de preservar, proteger e desenvolver a região", disse.

De acordo com Mourão, entre as missões do conselho estão o combate ao desmatamento, queimadas e garimpo ilegal, atuando com operações de comando e controle, recuperando a capacidade operacional dos órgãos de fiscalização e aumentando a capacidade dos sistemas de monitoramento e apoio para ter o retrato em tempo real das ilegalidades que ocorrem na região.

"O desmatamento vinha aumentando desde 2012, teve um pico no ano passado e, este ano, ainda tivemos um resultado negativo, mas o que eu quero afiançar é que desde o mês de julho estamos com uma tendência de queda no desmatamento e, em novembro, a diferença com relação a novembro do ano passado foi de menos 44%. A Operação Verde Brasil começa a dar seus frutos e passamos a ter resposta eficiente no combate às ilegalidades e às pressões políticas, econômicas e ambientais da comunidade internacional", afirmou o vice-presidente. 

Mourão destacou também que o ordenamento territorial também é prioritário na Amazônia, seja com zoneamento econômico ecológico ou regularização fundiária, para que a exploração seja feita de forma não predatória. O vice-presidente ressaltou ainda que é preciso ficar atento ao pagamento por serviços ambientais para que o país receba recursos, uma vez que gera créditos de carbono e os países poluidores devem comprar esses créditos.

"Em todas as conversas com representantes da sociedade civil e de bancos, todos são unânimes em dizer que o Brasil teria direito  a receber em torno de US$ 10 bilhões por ano, ou R$ 53 bilhões. É recurso considerável para ser empregado na nossa Amazônia e, consequentemente, avançar na bioeconomia, que é fundamental para o desenvolvimento da área", afirmou.


Artigo: Busca pela inovação será a marca da retomada dos negócios de mobilidade

 


Último dia do WEB FÓRUM destacou a importância da inovação e transformação digital para as empresas

Redação/Hourpress

O último painel do WEB FÓRUM SAE BRASIL reuniu presidentes de empresas do setor de mobilidade para discutir como a inovação pode acelerar a retomada dos negócios, no cenário pós-pandemia. Participaram do debate o diretor presidente da Ouro Verde Locações e Serviços, Claudio Zattar; o presidente da Marcopolo, James Bellini; o presidente da Volvo Trucks Latin America, Wilson Lirmann, com a moderação do Líder do setor de Industrial Markets e Automotivo da KPMG, Ricardo Bacellar.

Os participantes contaram suas experiências na direção das empresas, ao longo de 2020, com a pandemia, expondo a percepção de cada um quanto à importância de investir e apostar na inovação como uma ferramenta no movimento de volta da economia e dos negócios, no Brasil e no mundo.

Na visão deles, o ano de 2021 será marcado por um mercado muito competitivo e a inovação será o grande diferencial entre as empresas, seja no ambiente interno ou nos produtos por elas comercializados.

Confira a cobertura completa do Painel Presidentes no portal SAE BRASIL: https://saebrasil.org.br/noticias/o-papel-da-inovacao-no-processo-de-aceleracao-da-retomada-dos-negocios/

 

Experiências reais na jornada de inovação para a competitividade na indústria

O painel Operações Industriais Conectadas, no último dia de WEB FÓRUM SAE BRASIL, trouxe a transformação digital como uma ferramenta de integração dos serviços públicos, montadoras, concessionárias e indústrias, que impactará cada vez mais a mobilidade.

Participaram do painel o sócio Diretor da Prime Action Consulting, Carlos Campos; o gerente de Manufatura da Eaton, Edinaldo Fâncio; o CIO da Mercedes-Benz do Brasil, Maurício Mazza; e o diretor de Integração e Inovação Logística da Natura & Co, Nestor Felpi, que contaram com a moderação do gerente de Vendas Estratégicas da empresa Rockwell Automation, Gustavo Peçanha Lima.

As transformações digitais trazem oportunidades, mas também exigem muito de quem trabalha com este foco, pois as equipes vivem continuamente em situações desconhecidas. As discussões do Painel convergem para a certeza de que as inovações vêm de pessoas. “Elas não surgem das empresas, de tecnologias: elas nascem das pessoas e são criadas por elas, usando os modelos de processos e as tecnologias”, salientou o moderador do painel Gustavo Peçanha Lima, coordenador e pesquisador na FGV.

A cobertura completa do Painel Operações Industriais Conectadas pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/noticias/experiencias-reais-na-jornada-de-inovacao-para-a-conquista-sustentavel-da-competitividade-na-industria/

 

A integração sustentável da mobilidade através da transformação digital e conectividade

O Painel Transformação Digital I debateu como será a próxima geração de tecnologias e produtos que estão construindo o futuro da mobilidade, processos de inovação, tendências de mercado e os modelos de negócio que impactam a indústria da mobilidade e integram fornecedores e clientes.

Com a moderação do diretor da Lean Institute, Christopher Thompson, o Painel contou com a participação do sócio Diretor da J² Consultoria, Joélcio Silveira; do diretor Factory Automation da Siemens, Rafael Dias; do gerente de Engenharia de Manufatura da Montagem Final de Caminhões e Head da Indústria 4.0 da Mercedes-Benz do Brasil, Rafael Gazi; do coordenador do Programa do Governo São Paulo no Centro Paula Souza, Antônio Celso Duarte; do mentor de Tecnologia e Inovação para Transformação Digital na SAE BRASIL, Thiago Negretti; e o líder da equipe da Team CTRL, Hilton Sousa.

Para se adequar ao mundo digital, as empresas precisam trabalhar um conjunto de habilidades que requerem a união de várias áreas das organizações, atuando de maneira sinérgica. Além disso, é preciso melhorar os seus métodos de trabalho utilizando dados para que possam ser feitas as previsões, sem nunca se esquecer de ter o cliente no centro da inovação.

A cobertura completa do Painel Transformação Digital I pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/noticias/a-integracao-sustentavel-da-mobilidade-atraves-da-transformacao-digital-e-conectividade/

 

A transformação digital e seu papel fundamental para a sobrevivência da indústria da mobilidade

A segunda parte do Painel Transformação Digital abordou o papel da evolução tecnológica para a sobrevivência da indústria da mobilidade e como o negócio pode ser sustentável técnica e economicamente e ainda estar preparado para novas ondas de tecnologia.

Com o tema “A integração sustentável da mobilidade através da transformação digital e conectividade”, o debate foi conduzido pelo moderador Christopher Thompson, com as participações do CEO a Semantix, Leonardo Santos, do presidente da Siemens, Pablo Roberto Fava, do Diretor de Tecnologia de Operações da Mercedes-Benz do Brasil, Pedro Afonso e do Sócio-Diretor da Liga Ventures, Rogério Tamassia.

As discussões foram permeadas por exemplos práticos de como é possível que as organizações evoluam em suas operações por meio da transformação digital, sem deixar de valorizar um dos seus principais pilares: as pessoas.

A cobertura completa do Painel Transformação Digital II pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/noticias/a-sobrevivencia-da-industria-da-mobilidade-e-o-papel-da-tecnologia-para-a-sua-sustentabilidade/