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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Economia: Pesquisa mostra aumento de 12% nas vendas do comércio em SP

 


O IFECAP é composto pela compilação de informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas

Redação/Hourpress

As vendas no comércio do Estado de São Paulo em outubro tiveram aumento de 12,46%, segundo o índice IFECAP, produzido pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP). A alta se deve ao Dia das Crianças e aos avanços no Plano São Paulo de retomada e reabertura da economia paulista.


O aumento nas vendas (+12,46%), encomendas (+5,69%) e na situação geral dos negócios (+8,27%) fez o Índice Momento Atual chegar a 113,41 pontos na metodologia do IFECAP, patamar 8,83% maior do que no mês de setembro.

Reabertura da economia

Segundo o economista e pesquisador do Instituto de Finanças FECAP Allan S. de Carvalho, dois eventos explicam o aumento das vendas do comércio varejista em outubro.

"Primeiro, em 09/10, tivemos o avanço de diversas regiões do Estado de São Paulo para a fase verde no Plano São Paulo, o que garante a retomada de atividades econômicas não essenciais e ampliação do horário de funcionamento do atendimento presencial de oito para dez horas. E, em segundo lugar, o favorecimento pelo Dia das Crianças, uma grande data de movimentação, após novas medidas mais amplas de reabertura".

Matéria-prima e produtos

Contudo, os comerciantes ouvidos por telefone pelos pesquisadores do Instituto de Finanças FECAP relataram problemas com fornecedores, o que reduziu as expectativas de encomendas para os próximos três meses em 1,70% (124,83 pontos), quando comparamos com o mês de setembro. Recentemente divulgada, a Pesquisa Pulso Empresa revelou que quase 72% dos comerciantes varejistas declararam sentir dificuldades de obter matérias-primas ou mercadorias. Já as expectativas de vendas futuras sofreram um impacto de -1,78% (133,56 pontos).

"Apesar de boas expectativas com as vendas de novembro e dezembro, com a Black Friday e Natal, os empresários já se encontram receosos com o futuro cenário em janeiro do próximo ano. Isso se deve ao fato de que o Governo Federal, provavelmente não irá prorrogar o auxílio emergencial após 31 de dezembro deste ano, e o projeto Renda Cidadã possui dificuldades para ser concretizado por falta de recursos", completa Allan.

A pesquisa

IFECAP para o mês de outubro registrou alta de 4%, quando comparado com setembro de 2020. O Índice Geral registrou 119,73 pontos na série, sem ajuste sazonal. Entretanto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador se encontra 7,04% abaixo dos valores registrados naquele período.

Índice Momento Atual teve a maior contribuição para a alta no indicador, o qual apresentou um aumento de 8,83% na comparação com o mês anterior, registrando 113,41 pontos. O Índice Momento Atual se encontra 1,36% superior aos registrados naquele período; isso se deve a uma melhora de 3,50% das vendas e 8,97% na situação atual dos negócios, quando confrontamos com os dados de outubro de 2019.

O aumento foi influenciado pela melhora nas vendas (+12,46%), encomendas (+5,69%) e situação geral dos negócios (+8,27%); sendo todas as variações comparadas ao mês de setembro de 2020.

Os resultados do Índice Futuro, que registra as expectativas para os próximos três meses, apresentou, pelo segundo mês consecutivo, uma leve queda, na comparação com setembro (-1,74%), registrando 129,20 pontos. Quando comparado com outubro de 2019, o valor ainda se encontra 16,18% abaixo.

Entenda o IFECAP

O Índice FECAP de Expectativa nos Negócios é composto pela compilação de informações sobre as empresas do comércio varejista do Estado de São Paulo. O IFECAP considera o desempenho atual das vendas a clientes e das encomendas a fornecedores, bem como a avaliação geral da situação atual do negócio. O índice avalia ainda informações sobre as expectativas dos empresários quanto às vendas e encomendas para os próximos três meses.

Consiste em um indicador baseado em metodologia largamente utilizada por diversos países. Há mais de 12 anos, a FECAP coleta dados e calcula mensalmente o índice, que avalia a situação atual das empresas do comércio varejista, com informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas.

A escolha do comércio varejista como universo da pesquisa se deve ao fato de ser esse setor o elo entre a indústria em geral e o consumidor final, uma vez que grande parte da produção de todos os setores da economia acaba circulando de alguma forma pelas empresas do comércio. Seu principal uso refere-se à previsão do nível de atividade da economia, isto porque o índice procura avaliar a expectativa real dos empresários em relação às variáveis- chave, como encomenda a fornecedores e venda ao consumidor final, ou seja, a antecipação do comportamento da produção e renda.

O IFECAP é composto pela compilação de informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas, bem como a avaliação sobre a situação atual das empresas do comércio varejista. Consideram-se ainda informações sobre a expectativa dos empresários quanto ao desempenho das vendas e das encomendas para os próximos três meses.

Indicadores

O IFECAP divide-se em três indicadores:

• Índice Momento Atual: diz respeito às respostas dos empresários sobre as suas encomendas atuais, realizadas junto a seus fornecedores; a evolução das vendas no período atual; e a avaliação da situação geral dos negócios;

• Índice Futuro: calculado com base nas expectativas dos empresários em relação às suas vendas e encomendas em um horizonte temporal de 3 meses;

• Índice Geral: é o indicador composto da agregação dos dois índices descritos acima.

Metodologia

A metodologia do IFECAP considera um conjunto de perguntas qualitativas referidas às expectativas do empresário. São pesquisadas diversas empresas do comércio varejista nas cidades de São Paulo.

A pesquisa é sempre realizada na semana do dia 15 do mês corrente, composta por questões qualitativas, que captam a percepção do empresário em relação ao desempenho de sua empresa, classificadas em micro, pequenas, médias e grandes empresas.

Artigo: Crescimento chinês: qual o segredo?



Tais previsões, embora possam sofrer alterações até o final de 2020, despertam uma inquietação 

Francisco Américo Cassano

O ano de 2020 está marcado pela pandemia que já consumiu várias vidas em torno do mundo - o que é extremamente lamentável -, mas, também, pelas consequências econômicas trazidas para a maioria dos países. Estas podem ser verificadas nas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), para o exercício de 2020, que relatam decréscimos de 4,9% no PIB mundial, de 8,0% no PIB dos EUA, de 12,8% no PIB da Espanha, e, para o PIB da China está previsto um crescimento em torno de 1% (antes da pandemia o Governo chinês projetava crescimento do PIB em torno de 6%).

Tais previsões, embora possam sofrer alterações até o final de 2020, despertam uma inquietação relevante: qual o segredo da economia chinesa para crescer em um ambiente tumultuado e com previsões tão contrárias ao crescimento?

Para se entender esse segredo é necessário retornarmos ao início do século XXI, quando Hu Jintao (Presidente da República Popular da China de 2003 a 2013) e Wen Jiabao (Primeiro Ministro de 2004 a 2013) iniciaram a definição de um novo modelo de crescimento, baseado no estímulo ao consumo interno e menor dependência das exportações.

Dessa forma, o novo padrão de desenvolvimento foi apoiado no fortalecimento do mercado interno e na diminuição da dependência externa (esta, principalmente, de importações tecnológicas). Os resultados ao longo do tempo foram significativos e os investimentos efetuados em Educação e em Infraestrutura se mostraram determinantes para que a dependência externa diminuísse (os produtos chineses mudaram de patamar e começaram a fazer frente aos países mais desenvolvidos) e o consumo interno se modificasse (a criação de zonas de livre comércio permitiu que produtos, até então desconhecidos da população de baixa renda, passasse a fazer parte dos novos hábitos de consumo).

Neste mês de outubro está prevista uma sessão plenária do Comitê Central do Partido Comunista Chinês para discussão de novas diretrizes do plano quinquenal a vigorar entre 2021 e 2025. No novo planejamento está previsto a aprovação da "Circulação Internacional", ainda sem muita divulgação externa, mas que permite considerarmos ser uma maior integração com o resto do mundo e uma reação às condições externas, principalmente dos EUA, mas que pode afetar, também, Coreia do Sul, Japão e alguns países da União Europeia.

Junte-se o que foi apresentado acima com o rápido controle da pandemia por parte do Governo chinês, que segundo relatos da imprensa mundial foi obtido após severas medidas de confinamento não verificadas em qualquer outro país e nem tão pouco imagináveis para a situação, e teremos a resposta para o segredo do crescimento chinês em momento atípico da economia mundial.

Francisco Américo Cassano é Doutor em Ciências Sociais - concentração em Relações Internacionais, Professor Ajunto e Pesquisador do tema Relações e Negócios Internacionais na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Saúde: Atividades online ajudam a manter a saúde física e mental na pandemia

 


A iniciativa da entidade de ministrar as aulas remotamente teve início tão logo eclodiu o novo coronavírus

Redação/Hourpress

Álvaro Gradim, presidente da entidade, cita estudo da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que indicou aumento de 90% dos casos de depressão no primeiro mês do isolamento social devido à Covid-19, para alertar sobre a necessidade de as pessoas desenvolverem atividades capazes de quebrar a rotina e preservar a saúde física e mental. "Contribuindo para isso, estamos oferecendo aos associados, on-line, aulas de teatro e dança, bem como programações de canto e teoria musical, artes plásticas, karaokê e ensaios da Orquestra da AFPESP".

Noventa por cento dos alunos que faziam aulas presenciais continuaram o curso no formato remoto. Boa parte dos 10% que desistiram das aulas é constituída por pessoas que tiveram motivos de força maior, como alguma doença ou questão familiar. As mulheres são a maioria dos que estão nas aulas de teatro. Nas danças de salão, há um equilíbrio, com boa participação dos homens.

Cada atividade tem periodicidade semanal. As duas turmas mais antigas de teatro têm, respectivamente, 14 e 16 alunos. As duas novas, formadas na pandemia, contam com cerca de 30 participantes cada. Nos grupos que já existiam, a faixa etária varia entre 40 e 70 anos, mas nos mais recentes há participantes de até 11 anos. "Notamos que as famílias estão buscando incluir mais gente da casa na programação, inclusive crianças e adolescentes", ressalta Álvaro Gradim.
As aulas on-line continuam sendo ministradas pelos mesmos professores de quando eram presenciais. "Os alunos mostram grande aceitação do formato remoto e relatam que as atividades têm sido importantes para a saúde física e mental, contribuindo para enfrentar a solidão e reduzir a ansiedade e depressão, que realmente tendem a aumentar com o isolamento social", observa o presidente da AFPESP.

A iniciativa da entidade de ministrar as aulas remotamente teve início tão logo eclodiu o novo coronavírus. As atividades on-line serão mantidas e ampliadas, não só durante a pandemia, pois muita gente ainda está em home office e mantendo o isolamento, como depois. Com isso, os associados do interior e litoral também poderão ter oportunidade de realizar os cursos. Por isso, novas turmas continuam sendo abertas.

Saúde: Saúde planeja incentivo para ações em prol de alimentação saudável

 


Pesquisa aponta excesso de peso e obesidade na população brasileira


Agência Brasil 

O Ministério da Saúde planeja disponibilizar, ainda este ano, em caráter excepcional e temporário, um incentivo financeiro para qualificação das ações de promoção de alimentação saudável e da atividade física no país. A iniciativa busca reforçar a atenção a pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), e os valores a serem empregados no incentivo ainda estão em estudo.

Divulgada ontem (21), a Pesquisa Nacional de Saúde apontou que o excesso de peso e a obesidade se tornaram mais frequentes na população brasileira entre 2003 e 2019. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde.

A proporção de obesos na população brasileira aumentou de 12,2% para 26,8% entre 2003 e 2019. No ano passado, 30,2% das mulheres e 22,8% dos homens com 20 anos de idade ou mais tinham índice de massa corpórea (IMC) maior que 30 kg/m2, o que configura obesidade.

O excesso de peso, que se dá a partir do IMC 25 kg/m2, também se tornou mais frequente na sociedade brasileira, passando de 43,3% em 2003 para 61,7% em 2019.

Segundo o Ministério da Saúde, está em preparação o lançamento de ações de qualificação para profissionais de saúde, como o "Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de sobrepeso e obesidade" e a publicação do “Instrutivo de Cuidado da Obesidade em Crianças e Adolescentes”.

“Nós já vínhamos acompanhando a evolução dos indicadores de sobrepeso e da obesidade, mas agora com esses dados novos temos uma informação real, mensurada, que reforça a necessidade de compromisso do Ministério da Saúde e da sociedade para enfrentamento de um dos principais fatores para doenças de risco, como diabetes e doenças cardiovasculares, entre outras”, disse Eduardo Macário, diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não-Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Artigo: Hospital Israelita Albert Einstein traz sequenciamento genético ao SUS

 

O projeto Genomas Raros é uma iniciativa inédita no Brasil

Redação/Hourpress

O Brasil possui cerca de 13 milhões de pessoas convivendo com algum tipo de doença rara¹. Mesmo com um número considerável de pacientes, o Sistema Único de Saúde (SUS) carece de técnicas avançadas para o diagnóstico e tratamento de mais de 9 mil doenças atualmente identificadas2. Para dar mais agilidade aos diagnósticos, foi criado o projeto Genomas Raros do PROADI-SUS.

Com objetivo de inserir no SUS o sequenciamento genético de pacientes com doenças raras, para aumentar a capacidade diagnóstica dessas patologias, o projeto liderado pelo Hospital Israelita Albert Einstein vai sequenciar o genoma de mais de 3,5 mil pacientes, por meio de 17 centros de referência de doenças raras no Brasil.

O projeto possui abrangência nacional e é pioneiro no sequenciamento genômico no SUS, de um grande número de pessoas com doenças raras, com utilização de uma técnica que já foi capaz de trazer mais agilidade e economia para diversos sistemas de saúde no mundo, como explica o Dr. João Bosco Oliveira Filho, coordenador do projeto. "Essa revolução tecnológica permitiu avanços no diagnóstico, tratamento e até prevenção de diversas patologias. Em alguns casos, o estudo de genes específicos pode determinar a maior predisposição de um indivíduo para determinado tipo de câncer" explica.

Ele conta que o projeto vai permitir um diagnóstico mais rápido desses pacientes. "Muitas vezes, as doenças raras são subdiagnosticadas, podendo ser confundidas com outras patologias e demandando diversos tipos de exames. Com o sequenciamento genômico, além do diagnóstico mais rápido e efetivo, a capacidade diagnóstica do SUS deverá aumentar consideravelmente" conta o médico líder do projeto.

Benefícios ao SUS e aos pesquisadores

Além de promover um diagnóstico mais rápido, o projeto diminuirá a necessidade de peregrinação dos pacientes para grandes centros brasileiros, onde são feitos os exames diagnósticos de maior complexidade.

O projeto dará apoio à criação de um banco de dados dos genomas do povo brasileiro, que servirá de base para avanços contínuos na aplicação da medicina de precisão dentro do SUS e facilitando projetos de pesquisa na área genética.

Até o fim de 2020, a equipe do projeto espera ter sequenciado o genoma de mais de 750 pacientes, coletando as amostras iniciais e avaliando a relação custo-efetividade dessa nova ferramenta para o SUS.

Sobre o PROADI-SUS

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, PROADI-SUS, foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne cinco hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.

Geral: Mapa da Desigualdade 2020 será lançado no dia 29 de outubro

 

Evento virtual será transmitido ao vivo nas mídias sociais da Rede Nossa São Paulo

Redação/Hourpress

O Mapa da Desigualdade 2020 será lançado no dia 29 de outubro, às 10h, em evento virtual com transmissão pelo YouTube e pelo Facebook da Rede Nossa São Paulo. Candidatos à Prefeitura de São Paulo estão sendo convidados para comentar os dados apresentados.

A edição deste ano, realizada pela Rede Nossa São Paulo e pelo Programa Cidades Sustentáveis, conta com indicadores dos seguintes temas: população; meio ambiente; mobilidade; direitos humanos; habitação; saúde; educação; cultura; esporte; e trabalho e renda.

Com dados sobre os 96 distritos da capital paulista, o Mapa utiliza fontes públicas e oficiais, identifica prioridades e necessidades da população e, dessa forma, pode auxiliar na gestão e no planejamento municipal.

Os dados mostram a realidade dos distritos da capital paulista através do "desigualtômetro", que evidencia a diferença entre o melhor e o pior para cada um dos indicadores. Assim, ao preencher uma lacuna na difusão de informações e ampliar o conhecimento sobre os territórios da cidade, o Mapa pode contribuir para a elaboração de políticas públicas que visam a redução das desigualdades.

Mais sobre o Mapa da Desigualdade

Desde 2012, a Rede Nossa São Paulo elabora e divulga anualmente o Mapa da Desigualdade, um estudo que apresenta indicadores dos 96 distritos da capital paulista, compara os dados, e revela a distância socioeconômica entre as regiões com os melhores e piores indicadores.

Trata-se de uma valorosa ferramenta para a gestão e o planejamento municipal, pois pode auxiliar a identificar prioridades, carências e necessidades da população e seus distritos.

Geral: Pandemia: Gastos com apps de transporte registram queda de 27,78%

 

Os serviços de transporte particular tiveram uma queda 23,42% em comparação a fevereiro


Redação/Hourpress

Mobills, startup de gestão de finanças pessoais, analisou dados de mais de 47 mil usuários do aplicativo Mobills entre os meses de janeiro e setembro de 2020, e constatou que os gastos com os principais aplicativos de transporte (Uber e 99) tiveram queda de 27,78%, em média, na comparação entre o primeiro e o nono mês deste ano.

No gráfico acima, é possível notar que em março, início da quarentena no Brasil, os serviços de transporte particular tiveram uma queda 23,42% em comparação a fevereiro. No mês de abril, com o incentivo da maioria dos Estados para o isolamento social, a queda aumentou para 43,20% na comparação entre abril e março. Já o mês de maio atingiu o pico mais baixo nos gastos com Uber e 99, totalizando uma diferença de 71,73%, na comparação entre maio e janeiro. O mês de junho apresentou um aumento de 26,98% em relação a maio, e em julho 38,92% a mais em comparação com junho. Já em agosto os gastos continuaram demonstrando crescimento, no total 28,78% a mais do que o valor acumulado em julho.

Em setembro o aumento foi um pouco menor, registrando 12,43% mais do que agosto.

Apesar do crescimento, os gastos com aplicativos de transporte em setembro são cerca de 27,78% menores, do que o valor registrado em janeiro.

Valor médio gasto por transação se mantém estável

O estudo dos dados também analisou o ticket médio dos pedidos realizados em cada um dos serviços de transporte nos sete primeiros meses do ano.

De janeiro a setembro os valores médios gastos por transação em ambos os aplicativos não apresentou grande variação, sendo a média de gastos no Uber R$ 14,93 e no 99 R$ 12,04.

Carlos Terceiro explica que a variação no ticket médio não foi tão expressiva porque a maior parte do usuários reduziu totalmente essa despesa com as medidas de isolamento social e, provavelmente, os que continuaram utilizando o fizeram para se locomover para locais que já frequentavam antes da pandemia.

Na análise entre o ticket médio de janeiro e setembro, a Uber teve uma pequena queda de 4,37%. Enquanto a 99 teve uma redução de 5,59% na média de gastos na comparação entre janeiro e setembro.