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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Geral: Imaginário dos brasileiros sobre a quimioterapia não acompanha os avanços do tratamento




Entenda a evolução dessa terapia para câncer que está cada vez menos tóxica, apesar de ainda ter efeitos colaterais consideráveis


Redação/Hourpress

O mais tradicional tratamento oncológico, a quimioterapia, foi descoberto acidentalmente na Segunda Guerra Mundial. Soldados expostos à mostarda nitrogenada (no estado gasoso), que era então usada como arma de guerra, apresentavam queda nos glóbulos brancos sanguíneos. Especialistas testaram a substância como forma de tratamento para cânceres no sangue e os resultados foram surpreendentes, originando a quimioterapia.
Desde então, muita coisa mudou na medicina e a primeira terapia a combater a multiplicação das células cancerígenas, difundida no Brasil em meados dos anos 70, está muito diferente do que permanece no imaginário da população. Um exemplo disso é a crença de que todo paciente submetido à quimioterapia perde o cabelo.
Segundo a oncologista Dra. Fátima Dias Gauí, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), existem casos em que ainda há queda de fios, mas depende do tipo de quimioterápico recomendado para determinado câncer. No tratamento do câncer colorretal, por exemplo, o paciente não fica careca. "Quando o câncer está avançado e é necessário administrar um quimioterápico com alta taxa de resposta, os eventos adversos podem ocasionar maior impacto na qualidade de vida do paciente, os fios podem cair, mas agora existe uma touca resfriada que inibe a queda, o que reduz significativamente as chances de o paciente perder os cabelos".
Além disso, muito se fala também sobre o mal estar dos pacientes durante os ciclos de quimioterapia, com episódios de náusea e vômito frequentes. "Atualmente temos medicamentos mais modernos que não causam esses efeitos. Porém, quando o tratamento ainda tem o potencial de gerar desconfortos, existem medicamentos que podem ser administrados antes da quimioterapia que são extremamente eficazes em prevenir esse quadro", completa Dra. Fátima.
De acordo com a oncologista, o impacto no sistema imunológico dos pacientes ainda pode ocorrer, entretanto, agora existem diversas substâncias usadas para ativar as células de defesa e contornar a baixa da imunidade (que é mais relevante em alguns tumores, como os hematológicos). Por isso, na maioria dos casos, não há necessidade de isolamento do paciente. Isso vale para a convivência com os animais de estimação, que pode ser mantida normalmente.
As alterações hormonais também fazem parte dos estigmas do tratamento. "A infertilidade pode acontecer, mas não é tão comum. Hoje existem medicamentos e diversas técnicas laboratoriais para preservar a fertilidade da mulher e do homem, como o congelamento dos óvulos, esperma ou embriões. Também há dúvida sobre as relações sexuais, que podem ser afetadas pelo tratamento, mas, caso o paciente se sinta confortável, não há nenhum impedimento".
Além disso, os avanços científicos têm permitido o desenvolvimento de medicamentos que atacam alvos tumorais específicos, comprometendo menos os tecidos saudáveis, se comparados aos quimioterápicos mais antigos. Na prática, isso significa que os pacientes tratados com medicamentos mais modernos não costumam ter queda de cabelo e náusea.
Por fim, outra convicção comum é de que a terapia só poder ser realizada de forma intravenosa em clínicas ou hospitais, mas já existem diversos quimioterápicos ingeridos via oral, que permitem ao paciente realizar o tratamento em casa. Alguns desses medicamentos modernos, como Olaparibe, Abemaciclibe, Palbociclibe, Lenvatinibe, Ribociclibe e Dabrafenibe - foram submetidos pela SBOC ao Rol da ANS - lista que garante o direito de cobertura assistencial dos beneficiários dos planos de saúde.
Para o Diretor Executivo da SBOC, Dr. Renan Orsati Clara, é fundamental que estes quimioterápicos sejam incorporados e passem a ser custeados pelos planos de saúde. "A SBOC está fazendo de tudo para garantir o direito dos pacientes a essas drogas que são comprovadamente seguras e apresentam benefícios clínicos raramente descritos na história da oncologia. Elaboramos as submissões de cada um dos medicamentos que comprovadamente melhoram a vida e sobrevida dos pacientes oncológicos".
Honrando seu compromisso de defender os pacientes e a boa prática oncológica, a SBOC está participando ativamente de todas as reuniões da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o Rol. Em cada encontro, a Sociedade leva um membro representante da especialidade em discussão para participar dos debates, a fim de garantir a incorporação desses medicamentos no sistema privado de saúde.

Geral: Condomínios de S.Paulo reforçam controle de visitantes para evitar arrastões


Condomínios da cidade de São Paulo estão sendo incentivados a adotar um Livro de Registro de Visitas para controlar o acesso de pessoas nos empreendimentos


Redação/Hourpress

A iniciativa faz parte de uma campanha da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), maior entidade representativa do segmento no Estado, e do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo). A intenção é conter a ação de criminosos que invadem os condomínios para promover assaltos e arrastões, como os casos registrados nas últimas semanas em Moema e no bairro do Ipiranga, na zona sul, e em Osasco, na Grande São Paulo.
Confeccionado pelo Creci-SP, o livro é disponibilizado gratuitamente a porteiros e zeladores dos mais de 16 mil condomínios administrados pelas associadas à AABIC. Para visitar uma unidade, prestadores de serviço precisam preencher o livro com seus dados pessoais e os dados do cliente. No caso dos corretores de imóveis, será indispensável apresentar o cartão de regularidade profissional, expedido pelo Creci. O documento tem uma data de validade renovável a cada ano e também possui a foto e os dados do profissional.
De acordo com a AABIC, faz parte da estratégia dos criminosos se passar por corretores de imóveis, autoridades e prestadores de serviço para acessar a parte interna dos empreendimentos. Na invasão ao condomínio no bairro do Ipiranga, no final de dezembro, assaltantes usaram roupas e distintivos da Polícia Civil e apresentaram mandados de prisão aos funcionários da portaria, que liberaram a entrada do grupo. "As quadrilhas estão cada vez mais especializadas e bem informadas, o que requer atenção conjunta de síndicos, zeladores, funcionários e moradores", diz o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior.
Segundo a associação, criminosos costumam obter informações sobre os imóveis disponíveis para locação ou venda em classificados e anúncios da internet. Munidos desses detalhes, eles se passam por interessados em alugar ou comprar as unidades vazias, momento oportuno para entrar em apartamentos vizinhos. Já foram registradas, ainda, ações em que grupos retornam à noite e se instalam à espera do momento ideal para cometer os crimes.
Além do Livro de Registro de Visitas, o Creci-SP e a AABIC vão disponibilizar uma cartilha informativa com dicas de segurança para zeladores, porteiros, síndicos e moradores. Além das táticas mais comuns utilizadas pelos criminosos, o material lista uma série de medidas preventivas. São informações que orientam para a contratação de um profissional ou escritório credenciado para venda e aluguel de imóveis, reforço no sistema de alarme e investimento em treinamento para funcionários.
A campanha com o Creci é mais uma iniciativa da AABIC para aumentar a segurança nos condomínios de São Paulo. No ano passado, a associação firmou uma parceria para integrar câmeras dos condomínios da cidade ao programa de monitoramento da Prefeitura de São Paulo, o City Câmeras. As imagens são enviadas a uma plataforma de armazenamento em nuvem (rede digital de armazenamento), ficam à disposição do comando da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e podem ser compartilhadas com as polícias Civil e Militar.

Geral: Marinha instala gabinete de crise para monitorar navio encalhado no Maranhão


O navio mercante transporta minério de ferro da Vale


Agência Brasil 

A Marinha do Brasil montou um Gabinete de Crise na Capitania dos Portos do Maranhão; no comando do 4º Distrito Naval, em Belém; e no Comando de Operações Navais, no Rio de Janeiro, para tratar dos possíveis danos ambientais oriundos do encalhe do navio Stellar Banner e dos planos de desencalhe e retirada da embarcação.
Nesta quinta-feira (27), representantes das empresas envolvidas, membros do Gabinete de Crise e demais órgãos de fiscalização se reuniram para discutir as ações para desencalhar a embarcação, de propriedade da empresa sul-coreana Polaris. O navio está carregado com minério de ferro e tinha como destino o Porto de Qingdao, na China.
O navio mercante apresentou um problema nas proximidades da boia nº 1, no canal da Baía de São Marcos, no Maranhão, a cerca de 32 milhas do Farol de Santana. “O incidente ocorreu no dia 24, por volta das 21h30. Foram identificados dois vazamentos avante da embarcação. No momento, o navio encontra-se encalhado”, informou a Marinha, em nota.
A Vale, por meio de nota, disse que foi comunicada pelo operador do navio que a embarcação sofreu avaria na proa após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, já fora do canal de acesso ao porto. A nota diz ainda que, “por medida de precaução, os 20 tripulantes foram retirados com segurança da embarcação e que o comandante do navio adotou manobra de encalhe a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís.”
A Vale ressaltou que, como operadora portuária, “está atuando com suporte técnico-operacional, com o envio de rebocadores, e colaborando com as autoridades marítimas.” A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do ocorrido.

Geral: Acompanhe o boletim de saúde sobre coronavírus


Agência Brasil

Veja as últimas informações divulgadas sobre o coronavírus Covid-19


TV Brasil transmitiu o boletim mais recente de informações do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus Covid-19.

Túnel do Tempo: Rui Barbosa em Haia



Luís  Alberto Alves/Hourpress

Em 27 de fevereiro de 1907, Rui Barbosa é convidado para representar o Brasil em Haia.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Maria Paula



Luís Alberto Alves/Hourpress

Esta rua foi aberta pela Baronesa de Limeira (d. Francisca de Paula Souza e Mello) em terrenos de sua propriedade e foi entregue à população no dia 14 de maio de 1894. É homenagem à dona Maria Paula Machado, avó da baronesa de Limeira.
Ela foi casada com Antonio de Barros Penteado e avó da baronesa de Limeira, que foi esposa  de Vicente de Souza Queirós, Barão de Limeira, filho de Luís Antonio de Souza, que é o Brigadeiro Luís Antonio, nome de importante avenida em São Paulo.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Variedades: Após 23 anos, Unidos do Viradouro é campeã do carnaval carioca



Estácio de Sá e União da Ilha foram rebaixadas para a Série A


Redação/Hourpress


Depois de 23 anos, a Unidos do Viradouro voltou a ser campeã do carnaval carioca. Com o enredo "Viradouro de alma lavada", sobre As Ganhadeiras de Itapuã, vencedor do Estandarte de Ouro da categoria, a escola arrebatou a Sapucaí com um desfile luxuoso, a bateria do Mestre Ciça inspirada e um samba que pegou na Avenida. "Oh mãe, ensaboa, mãe", dizia o trecho que toda o público do Sambódromo cantou. Confira todas as notas da apuração do carnaval.
A Grande Rio, vice-campeã, liderou a maior parte da apuração, mas perdeu três décimos preciosos em evolução, penúltimo quesito. As notas abriram espaço para a virada da agremiação de Niterói, que terminou com os mesmos 269,6 pontos da tricolor de Duque de Caxias, mas venceu nos critérios de desempate. Em terceiro lugar ficou a Mocidade Independente (269,4 pontos), que homenageou Elza Soares. Completam o desfile das campeãs, no próximo sábado, Beija-Flor, Salgueiro e Mangueira. Estácio de Sá e União da Ilha foram rebaixadas para a Série A.