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terça-feira, 15 de outubro de 2019

Veículos: Mercedes-Benz realiza test-drive com Atego autônomo na Fenatran/2019




Luís Alberto Alves/Hourpress

  • De forma inédita, marca demonstra essa tecnologia no fora de estrada Atego 2730
  • Fruto da parceria entre Mercedes-Benz e Grunner, caminhão com direção autônoma é indicado para operações confinadas de colheita e transbordo de cana picada
  • Atego é a combinação perfeita de resistência, baixo custo e conforto para o motorista, que monitora, a todo momento, a ação autônoma de dentro da cabina e assume o comando do caminhão para o transbordo
  • Mercedes-Benz é a marca com a maior frota de caminhões com direção autônoma em operação no Brasil
  • Novo Actros também estará à disposição para test-drive no salão

A Mercedes-Benz chega na Fenatran 2019 para fazer história. A marca será a primeira a disponibilizar um caminhão com direção autônoma para test-drive no evento, que é considerado o maior salão de veículos comerciais da América Latina. Fruto da parceria entre Mercedes-Benz e Grunner, empresa de tecnologia para o campo, o Atego 2730 6x4 será o único caminhão com essa tecnologia que estará à disposição dos motoristas no Fenatran Experience.
Nessa experiência, os motoristas poderão testar como funciona o caminhão com direção autônoma que opera juntamente com as colhedoras no campo e que vem fazendo grande sucesso no Estado de São Paulo, maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil, e também em outros estados.
“Pela primeira vez, estamos quebrando um tabu e trazendo para dentro da Fenatran a demonstração de uma tecnologia autônoma. Isso porque nós somos a marca com a maior frota de caminhões com direção autônoma já em uso no Brasil. Atualmente, são 22 modelos Axor em operação nas usinas, trabalhando regularmente no período de safra”, destaca Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. 
O Atego veio para consolidar a referência da marca em veículos com direção autônoma para operações que acontecem em áreas confinadas no campo: “Esse modelo é a combinação perfeita de resistência, baixo custo operacional e conforto para o motorista, que monitora, a todo momento, a ação autônoma de dentro da cabina e assume o comando do caminhão após o carregamento a fim de realizar o transbordo. Com ajustes de bitola, georreferenciamento e direção autônoma, os modelos Atego, que são equipados com câmbio automatizado, asseguram precisão na operação, evitando o pisoteio das linhas de plantio. Aliás, essa solução atende os principais tipos de espaçamentos de plantio na colheita da cana no Brasil”, diz Leoncini.
De acordo com o executivo, a utilização de caminhão em substituição a tratores agiliza o processo de transbordo dentro das fazendas, trazendo mais produtividade, menos consumo de combustível e menor custo operacional para o abastecimento das usinas de açúcar e etanol. “Depois de vários estudos, chegamos à conclusão de que o caminhão é a melhor solução para acompanhar a colhedora na colheita”.
O uso de caminhão com direção autônoma na colheita de cana assegura redução no consumo de combustível e lubrificantes e nos custos de reparo e manutenção em comparação com tratores. Além disso, proporciona maior velocidade média de operação, menor tempo e maior agilidade nas manobras, mais conforto para o motorista, mais eficiência em estradas irregulares, com maior estabilidade, e menor impacto ambiental pelo menor consumo de combustível.
“Por todos esses fatores positivos, nosso caminhão vem conquistando a confiança das usinas”, afirma Roberto Leoncini. “Estamos indo ao encontro de clientes em suas empresas, em nossos concessionários e em eventos, como a Fenatran, a fim de demonstrar a eficiência, a rentabilidade e a confiabilidade dessa avançada solução para o agronegócio brasileiro”.
Atego com direção autônoma utiliza tecnologia e conectividade
O caminhão Atego com direção autônoma se destaca pela tecnologia e conectividade. A direção autônoma é controlada por um sistema que inclui piloto automático, GPS e georreferenciamento, com o veículo podendo ser utilizado durante 24 horas exclusivamente nos trechos mapeados da fazenda onde acontece a colheita.
O caminhão recebe uma nova configuração com bitola mais larga (distância entre as rodas), pneus agrícolas de alta flutuação e antenas para captar sinal de satélite. O caminhão atua lado a lado com as colhedoras de cana, também de condução autônoma, que fazem a colheita e o corte, já lançando a cana picada diretamente na carroçaria do caminhão. A velocidade média dos veículos gira em torno de 6 km/h na área da colheita.
Terminado o carregamento, o motorista assume o controle do Atego para a etapa de transbordo aos treminhões, ou seja, o descarregamento da carga nos caminhões de maior capacidade, que completam o ciclo de transporte levando a cana às usinas de açúcar e etanol.
Com capacidade para até 14 toneladas de carga líquida, o Atego 2730 6x4 com direção autônoma é equipado com o motor Mercedes-Benz OM 926 LA de 286 cv de potência a 2.200 rpm, com torque de 1.120 Nm entre 1.200 e 1.600 rpm. A transmissão automatizada MB PowerShift G211 de 12 marchas foi desenvolvida para aplicações off-road, assegurando inteligência nas trocas de marcha.
Oferecido em várias versões de configuração – como, por exemplo, para uma ou duas caixas de cana – esse Atego 2730 6x4 conta com suspensão traseira de molas trapezoidais centralmente articuladas ou com suspensão mista (metálica e pneumática), o que contribui para absorver os impactos e aumentar a estabilidade do veículo em terreno com topografia mais severa.
O Atego 2730 6x4 com direção autônoma vem equipado ainda com estribo acima da linha do parachoque, grade de proteção, escape vertical e parachoque de plástico de alta resistência dividido em 3 partes, o que facilita o reparo.
Mercedes-Benz oferece também Axor 3131 com direção autônoma
A Mercedes-Benz, junto com a Grunner, também disponibiliza o Axor 3131 8x4 com direção autônoma, ampliando as opções de escolha para os clientes, bem como o alcance dessa inovadora solução para o campo. O Axor 3131 é o caminhão de direção autônoma para transbordo de cana com a maior capacidade de carga líquida do mercado brasileiro, chegando até 20 toneladas de cana picada.
Novo Actros também poderá ser testado na Fenatran
A Mercedes-Benz também levará para test-drive na Fenatran o Novo Actros, caminhão mais inteligente, conectado e eficiente do mercado brasileiro, além de ser o primeiro digital do País. Os visitantes poderão testar os modelos Actros 2548 e 2648 em uma pista outdoor de 2 km no Fenatran Experience.

Túnel do tempo: Primeira eleição de FHC



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 15 de outubro de 1994, Fernando Henrique Cardoso  é eleito presidente brasileiro, baseando sua candidatura na estabilidade da moeda. FHC totalizou 34.364.961 votos, com 54,27% do total de votos válidos, vencendo no primeiro turno. Implementou o plano Real, que reduziu drasticamente a inflação.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Teodoro Sampaio


Colaborou assiduamente no jornal "O Estado de São Paulo", com escritos históricos sobre São Paulo

Luís Alberto Alves/Hourpress


Esta rua foi aberta em finais do século XIX como parte do loteamento chamado "Vila Cerqueira César". Em 1897, ela chamava "Rua Teodoro Sampaio" e possuía o seguinte traçado: começava na altura da Rua Arruda Alvim (não possuindo ligação com a Avenida Dr. Arnaldo) e terminava nas proximidades da Rua Joaquim Antunes. Posteriormente, o seu leito foi ampliado.
O seu nome homenageia o engenheiro, geógrafo e historiador Teodoro Fernandes Sampaio, nascido na cidade de Santo Amaro (BA) em 07 de janeiro 1855. Formou-se pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1876. Entre 1878 e 1879 trabalhou no porto de Santos e, em seguida, exerceu a função de engenheiro na Estrada de Ferro da Bahia. Posteriormente foi engenheiro chefe das obras e melhoramentos para a navegação do Rio São Francisco.

 Quando do término destes trabalhos, veio para São Paulo a convite do governo do Estado. Na capital paulista, Teodoro Sampaio chefiou algumas obras e foi Chefe da Repartição de Águas e Esgotos. Na Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, em companhia de Orvile Derby, Teodoro Sampaio realizou os trabalhos pioneiros do primeiro mapeamento sistemático do Brasil - primeira base geodésica, primeira triangulação e primeiro mapa protótipo, na região de Sorocaba. 

Voltou para a Bahia em 1905 e dedicou-se às obras de saneamento de Salvador. Eleito Deputado Federal, defendeu ardorosamente temas que diziam respeito ao saneamento das cidades brasileiras. Quer no período em que residiu em São Paulo, quer mesmo depois de haver regressado à Bahia, colaborou assiduamente no jornal "O Estado de São Paulo", com escritos históricos sobre São Paulo. 

Teodoro Sampaio foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e fundador do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Deixou as seguintes publicações: "O rio São Francisco e a chapada Diamantina" (1906), "O tupi na geografia nacional" (1901), "Atlas dos Estados Unidos do Brasil" (1908) e, em 1922, escreveu a introdução geral do "Dicionário histórico, geográfico e etnográfico do Brasil". Teodoro Sampaio faleceu no Rio de Janeiro aos 17/10/1937.

A Rua: Data da década de 1950 a instalação das primeiras lojas de móveis na Rua Teodoro Sampaio, deslocadas do Largo de Pinheiros e do "Largo da Batata" (antigos locais de comércio de alimentos e de madeiras), essas lojas, ao longo dos anos ocuparam grande parte da Rua Teodoro Sampaio, dando-lhe uma característica especial neste tipo de comércio. A Rua Teodoro Sampaio (foto) fica no bairro de Pinheiros. 

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Veículos: Fenatran/2019: Volvo traz para a Fenatran o Iron Knight, o caminhão mais rápido do mundo



Detentor de dois recordes mundiais (de 0 a 500 metros e de 0 a 1.000 metros) homologados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o Iron Knight (Cavaleiro de Ferro) chega ao Brasil para participar da Fenatran, maior evento do setor de caminhões da América Latina. O caminhão é um exemplar único, feito com um só objetivo: performance máxima!
Luís Alberto Alves/Hourpress
Com motor de 2.400 cv e torque de 6.000 Nm, o Iron Knight foi construído para demonstrar a capacidade da Volvo para extrair desempenho excepcional de seus caminhões. Usando a mesma base mecânica do Volvo FH, o veículo foi preparado para gerar uma potência incrivelmente superior à dos caminhões de série. “Fizemos o Iron Knight para mostrar a alta resistência do trem-de-força Volvo em condições extremas. O caminhão usa a mesma transmissão I-shift e tem um motor com os mesmos componentes internos dos motores que equipam nossos veículos de produção regular, mas com preparação que atinge potência quase cinco vezes superior”, assegura Alcides Cavalcanti, diretor comercial de caminhões da Volvo. É a primeira vez que o Iron Knight participa de eventos fora da Europa. Antes de chegar ao Brasil esteve também na Argentina e no Chile.
Recordes mundiais
As quebras de recorde do Iron Knight foram realizadas em pista fechada em Västerås, na Suécia, sob supervisão da FIA. Numa longa reta, o caminhão percorreu a distância de 1.000 metros em dois sentidos (ida e volta), para anular a influência do vento. A velocidade e o tempo médios foram calculados com base nas duas passagens. O recorde homologado é o tempo médio dos dois percursos.
Na quebra do recorde mundial o Iron Knight percorreu a distância de 0 a 1.000 metros em apenas 21,142 segundos, com uma velocidade média de 170,277 km/h. Na mesma prova, também foi batido o recorde mundial dos 0 a 500 metros, atingidos em apenas 13,673 segundos, com 131,646 km/h de velocidade média. A velocidade máxima do caminhão chegou a 276 km/h.

O piloto
O Iron Knight é pilotado por Boije Ovebrink, que tem mais de 30 anos de experiência em provas de velocidade. Vencedor do campeonato europeu de corridas de caminhão em 1994, nos últimos anos tem se dedicado a quebra de recordes de velocidade com veículos pesados. Antes do triunfo com o Iron Knight (2016), Boije já havia quebrado outros recordes a bordo de caminhões Volvo, com o Wild Viking (2007) e o Mean Green (2010).
Dados técnicos
• Com 2.400 cv, 6.000 Nm de torque e 4,5 toneladas, o Iron Knight tem uma relação peso-potência-peso de 1,9 kg/cv.
• O motor é do modelo D13 convencional, com modificações externas para alcançar desempenho máximo: duas entradas de ar com filtros abertos, quatro turbocompressores, e três intercoolers refrigerados a água. O software que faz a gestão eletrônica foi reprogramado para oferecer alto rendimento e a montagem no chassi foi feita em posição central, para melhor distribuição de peso.

• A caixa de marchas I-Shift é igual a do Volvo FH de produção em série. As únicas diferenças são o sistema de dupla embreagem, que permite manter o torque alto durante as trocas de marcha, e um disco de embreagem reforçado com materiais especiais para suportar os 6.000 Nm de torque.
• A aerodinâmica da cabine foi otimizada. Grandes tomadas laterais de ar captam ar para os radiadores resfriarem o motor com alta eficiência.
• O chassi tem reforços que asseguram mais rigidez estrutural para o caminhão entregar potência máxima.
• Aceleração de 0 a 100km/h em apenas 4,6 segundos.

Economia: Congresso de tecnologia discute automação e robotização na indústria



A automação requer gerenciamento, não é colocar e retirar peças


Luís Alberto Alves/Hourpress


A indústria agrega valor ao equipamento com a robotização, ao adotar o ciclo de tecnologia que hoje consiste em equipamentos automatizados, visto que os robôs trabalham mais tempo do que o homem. Neste caso, a economia brasileira está inserida no mercado global e não pode ficar distante desta postura de mercado.

Diversos profissionais que participam do Congresso de Tecnologia em Máquinas e Equipamentos Industriais, patrocinados pela Abimei (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais), realizado de 14 a 16 de outubro, em São Paulo, reconhecem a carência no País de cultura de tecnologia.

De acordo com o engenheiro Ricardo Molino, “é difícil pensar em robôs numa situação desta, porque a robotização é parte deste processo. A automação em parte precisa obedecer a determinados trâmites”. Segundo ele, é preciso adquirir essa cultura de funcionamento, do contrário o processo não funciona.

A automação requer gerenciamento, não é colocar e retirar peças. É preciso instruir o funcionário de como obedecer a determinadas regras. “É muito difícil o novo conceito entrar na mente deste empregado. É preciso atenção para desenvolver o processo”, disse.

Por outro lado é difícil encontrar trabalhadores com este perfil no mercado, visto que falta equipe técnica para atender a essa demanda. “Algo comum no Exterior, mas ainda difícil no Brasil”, explicou.

Na avaliação de outro engenheiro, Edvaldo Rosa, “automação não é vinculada à alta produção, porque é importante o gerenciamento do processo. O gargalo dela é a falta de funcionários treinados, que não têm acesso à informação nos eventos deste segmento industrial”, frisou.

Para o engenheiro Carlos Palugan, no sistema de automação ou robotização a produção é constante, pois não ocorre interrupção, quando o funcionário precisa ir ao banheiro ou fazer suas refeições.

 “A diferença deste tipo de trabalho em relação à mão de obra humana é inexistência de “cansaço”, porque máquinas não reivindicam salários ou qualquer tipo de benefícios para o exercício de suas funções”, destacou.

Porém, todos os profissionais presentes neste evento reconhecem que o homem ainda é necessário para fazer as programações e colocar essas máquinas em funcionamento. Num futuro não muito distante é possível que reduza ainda mais a influência humana para o desempenho delas no chão de fábrica.

Entretanto neste tipo de processo industrial, de linha de produção automatizada ou robotizada, poucas máquinas poderão ocupar o espaço antes nas mãos de diversos trabalhadores, como ainda ocorre atualmente.

Hoje, segundo o engenheiro Marco Latarola, as empresa visam as máquinas que realizam atividades complexas, que na esfera automatizada gera mais velocidade na produção de peças e com grande nível de acerto, pois elas não perdem a atenção no desempenho de suas funções.


Economia: Bairros planejados valorizam região em mais de 500%


A alta valorização se dá as facilidades e a qualidade de vida proporcionada pelo planejamento urbano. Especialistas destacam que quem investe primeiro ganha mais. Na região metropolitana de Goiânia, novos bairros surgem e estimulam investimentos e o crescimento da cidade

Redação/Hourpress
A construção de um bairro planejado transforma regiões, deixando-as mais acessíveis, com melhor mobilidade, mais conexão de ruas, espaços e serviços. De acordo com Luiz Fernando Cruvinel Teixeira, arquiteto e urbanista, especializado em planejamento urbano, o planejamento é o que faz com que as pessoas tenham menos deslocamento, mais estruturas públicas, espaços comerciais e de lazer perto de casa. “Planejar é trazer qualidade de vida para as pessoas”, afirma.
Com tantos benefícios é natural que os bairros planejados, e a região do seu entorno, sejam mais valorizados e se tornem um investimento certeiro para quem chega na frente. Segundo o vice-presidente do Conselho de Administração da Tropical Imóveis, Antônio Carlos da Costa, é  especialista em mercado imobiliário, isso acontece porque os bairros são implantados, na maior parte das vezes, em regiões pouco habitadas e procuradas. “O projeto de implantação de um bairro planejado acaba trazendo maiores resultados financeiros na medida em que o planejamento vai se concretizando e dando forma a espaços com infraestrutura calculada, arborização, lazer e outros equipamentos pensados previamente para  gerar bem-estar a seus usuários”, explicou Antônio Carlos ao destacar que a inclusão de aparelhos públicos e de estruturas urbanas na região em questão são a grande chave para o início dessa valorização. 
Ele explica também que na medida que a urbanização chega, as comodidades aumentam e atraem a densidade populacional, criando uma demanda que era  outrora inexistente para a região. É justamente essa demanda que faz com que os valores dos imóveis cresçam exponencialmente. “Quanto mais demanda existe por uma determinada região, mais o preço do metro quadrado sobe”, explica ao recordar a tão famosa lei de mercado. O especialista revela ainda que, para quem deseja ter lucros com  investimentos no mercado imobiliário, mais importante do que saber quais locais estão em alta no momento, é prever os espaços que apresentam tendência de valorização. 
Eldorado
Foi o que aconteceu com a chegada do Bairro Eldorado, implantado na região Sudoeste. A área de implantação começou no final dos anos 1990 em uma área de 340.000 metros quadrados próximo ao Celina Parque. A região periférica, apesar de ser urbana, era um grande pasto na época. “Nas primeiras obras, era comum avistar vacas e cavalos do canteiro”, relembra Moacyr Moreira, diretor do CMO Construtora, uma das parceiras da implantação do bairro. Ao longo de 25 anos, foram erguidos 21 residenciais com 71 torres, que hoje abrigam uma população de 4.948 famílias. 
Concluído em 2015,  hoje, o bairro é composto por condomínios-clubes que abrigam apartamentos de 56,65 a 109,24m2. Quem resolveu adquirir uma unidade na época, pagou cerca de R$ 530 o metro quadrado, segundo números do grupo empreendedor do Eldorado Parque (CMO Construtora, Dinâmica Engenharia, Engel Engenharia e Tropical Urbanismo e Incorporação). Hoje, o metro quadrado médio dos apartamentos está em R$ 3.600, uma valorização de 580%.
As regiões e ruas adjacentes ao bairros planejados tiveram  impacto positivo. Um exemplo foi a valorização do metro quadrado na  Avenida Milão, principal acesso ao bairro, que antes do projeto era inabitada. De acordo com Vanessa Daher, diretora da Espaço Certo Imóveis, no final dos anos 90, quando o bairro Eldorado foi lançado, o metro quadrado de um lote na avenida valia cerca de R$ 400,00. Hoje o mesmo espaço tem o metro quadrado avaliado em R$ 2500,00. 
“A valorização foi da ordem de 525%, nesse período”, aponta Vanessa Daher. Na comparação com a poupança, que registrou um rendimento de 358% no mesmo intervalo de tempo, o ganho do investidor foi de 169% a mais. Quem comprou fez um bom negócio, porque se a pessoa não ocupa o imóvel, pode alugar, seja residencial ou comercial”, comenta a empresária ao salientar que a valorização imobiliária aconteceu na medida em que o bairro foi crescendo, atraindo para região grandes empresas, comércio, serviços para atender a nova população que ali foi se instalando.

Jair Ribeiro é  um dos investidores que não se arrepende de ter investido  na região do bairro Eldorado. Residindo há 14 anos no local, ele destaca que investir em novos bairros é uma boa opção tudo que está nascendo terá sua valorização e o retorno será seguro.   “Quando conheci senti que iria gostar, então comprei minha casa e um lote comercial de 500m2 na Avenida Milão, que hoje alugo pela média de R$ 1,7 mil”. Para ele, o investimento de R$ 100 mil no lote comercial foi válido diante das promessas de desenvolvimento que a região apresentava e do valor que hoje o imóvel vale. “Hoje, não vendo nem por R$ 600 mil”, enfatiza. 
Parque América
Outra localidade transformada pela chegada de um bairro planejado está  a Avenida São João, localizada no parque América na metropolitana de Aparecida de Goiânia.  Graças a implantação do Parque América, lançando em 2014 e ainda em fase de implantação, a avenida ganhou novos ares.  De acordo com o gerente de Produto da Víncer Inteligência Imobiliária, Frances Machado, a avenida se tornou um dos principais eixos do município ao atrair contingente populacional e de negócios. 
“Antes do Parque América, um lote comercial, com 360 metros,  tinha o metro quadrado comercializado a R$ 194,44. Atualmente esse valor é de R$ 982,72 o m2. E essa valorização calculada em 400% ocorreu num prazo de cinco anos”, aponta Machado ao destacar que a região do primeiro bairro planejado de Aparecida de Goiânia ainda oferece muitas oportunidades de investimento e que a região deve se transformar da mesma forma que aconteceu com a Avenida Milão, no Bairro Eldorado. 
A expectativa, apontada pelos estudos do planejamento urbano é que 4,5mil pessoas habitem o Parque América,  que tem área de 290,161 mil m2, o equivalente a cinco campos de futebol. Com um parque no meio, o bairro será rodeado de condomínios, três já estão prontos e já são exemplos da valorização que acontece na região .
Um bom exemplo é o do empresário Paulo César Ramos, que no ano de 1988, utilizando o Cruzado, moeda da época, comprou um lote  de 480 metros quadrados, na avenida São João, nas proximidades do Buriti Shopping, por Cz$ 1,5 milhão, que hoje custaria, após a conversão de valores, R$ 1500,00.  A principal atividade econômica dele naquela época era a fazenda, mas resolveu comprar o lote, por ter o sonho de ser comerciante de materiais de construção. 
Trinta ano depois de construir no lote adquirido um espaço destinado à loja, que seria aberta na  sequência, e mais cinco salas comerciais, Paulo César tem o patrimônio edificado, em cima do lote avaliado em R$ 2 milhões.  De acordo com ele, as salas alugadas rendem, em média, R$ 900,00 cada uma, gerando o montante mensal de R$ 4,5 mil - o triplo daquilo que ele pagou pelo lote. Para o pequeno empresário, quem faz um investimento assim nunca erra. “E hoje não quero vender por preço nenhum, pois aqui ainda há promessas com a chegada de mais desenvolvimento impulsionado pelo Parque América”, concluí. 
Novo bairro
A região noroeste de Goiânia, na divisa com Trindade, é a nova região promissora para quem está atento aos  investimentos imobiliários. De acordo com dados do Anuário Estatístico de Goiânia, a região tem 66 bairros e 163 mil habitantes, o que faz com que ela tenha um contingente populacional maior que muitas cidades do estado de Goiás, e faz divisa direta com a cidade de  Trindade, que é a terceira maior cidade da região metropolitana, com 125 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entorno, ainda está a cidade de Goianira, com 43.260 mil habitantes vem apresentando uma taxa populacional recorde, de 4,77% ao ano de 2010 a 2018 -  bem acima da de Goiânia (1,77%) e do Brasil (1,2%). 
Graças a esta localização estratégica, e perspectiva de crescimento contínuo apontado pelo IBGE, a região é vista como um ótimo investimento pelos profissionais do mercado imobiliário.  Tanto é que um novo bairro planejado acaba de ter os lotes comerciais, que são localizados nas duas extremidades do projeto, liberados para venda. 
Uma das avenidas que irá receber a parte comercial está sendo implantada pelo grupo empreendedor, que se tornará o acesso urbano ao Centro Histórico de Trindade para quem vem da região noroeste da capital, de Goianira ou está no Trindade 2 - parte leste da cidade, próxima à divisa com a capital, onde vivem cerca de 50 mil moradores que só tem acesso ao Centro Histórico de Trindade por rodovia atualmente. A via, que terá 7,6 quilômetros, já começou a ter um trecho implementado na área do bairro planejado e também será uma opção mais curta de deslocamento.
O bairro, que terá capacidade para três mil unidades residenciais compatíveis com o Minha Casa Minha Vida , será desenvolvido , a Tropical Urbanismo juntamente com o grupo Arquienge.  Serão 484 mil metros quadrados, cujo masterplan prevê 16 áreas de incorporação, divididos em quatro quadrantes, cada com áreas verdes e institucionais no meio. A previsão é que todo o projeto  esteja pronto em 8 anos. 
O primeiro residencial tem previsão para lançamento no início do ano. Serão apartamentos em edificações de dois pavimentos. O adensamento deve aumentar nos próximos lançamentos mas, segundo Antônio Carlos da Costa, diretor da Tropical Urbanismo,  não deverá ultrapassar 300 habitantes por hectare (ou 10 mil metros quadrados). Essa pré-definição, ele explica, é importante para se conseguir assegurar o equilíbrio na ocupação urbana.


Economia: Saiba como reduzir o consumo de combustível de um veículo


O preço da gasolina aumentou em cerca de 2,5% nas refinarias. Veja as dicas da Petroplus para otimizar o rendimento de cada abastecimento de combustível

Redação/Hourpress
O preço da gasolina aumentou em cerca de 2,5% em refinarias. Segundo a última pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina nos postos no país na semana de 21 de setembro ficou em R$ 4,317, alta de 0,16% frente à semana anterior.
Para não ter prejuízos, as distribuidoras e postos acabam repassando o preço aos consumidores, que sentem no bolso os acréscimos. É aí que entra um grande desafio: como reduzir o consumo de combustível de um veículo para evitar gastos desnecessários a cada abastecimento?
Para a Petroplus, empresa com 25 anos de atuação no segmento de serviços e produtos automotivos, o primeiro passo é fazer um acompanhamento contínuo do veículo para identificar se houve alguma alteração no consumo de combustível. Para isso, é essencial que o motorista ou proprietário tenha uma base comparativa da relação entre litros e quilômetros rodados.
O consumo de combustível está atrelado à faixa de rotações por minuto (RPM) em que cada veículo é trabalhado. Dessa forma, circular em meio a trânsitos pesados em primeira marcha faz com que o veículo atue por mais tempo em uma faixa de RPM elevada e necessite de mais gasolina ou etanol. Quando o motorista passa a utilizar um automóvel em menores velocidades, seu motor naturalmente requer um volume maior de combustível para percorrer a mesma distância. E é natural que isso aconteça nas grandes capitais com número de congestionamento alto, como é o caso de São Paulo.
Entretanto, quando o motivo de aumento dos litros abastecidos periodicamente é inerente à parte mecânica do automóvel, devido a sujeiras e resíduos no motor, que fazem com que o veículo necessite de mais força para o movimento, a Petroplus sugere algumas medidas preventivas e corretivas que podem ser realizadas, com facilidade, pelo próprio consumidor.
Como uma maneira prática e acessível de prevenir o aumento do consumo de combustível por questões mecânicas, a empresa recomenda o uso constante de produtos automotivos como o  STP FLEX TREATMENT (ST-2085BR) em veículos Flex e o STP GAS TREATMENT (ST-2050BR) em veículos movidos a gasolina, visto que ambos efetuam uma ação de limpeza e manutenção em todo o sistema do motor, quando aplicados regularmente a cada abastecimento.
E, para os casos em que o veículo já apresenta uma alta no consumo de combustível, a dica da empresa é fazer uso de produtos que oferecem um serviço de limpeza completa como o STP ULTRA 5 em 1 (ST-2020BR), que deve ser aplicado somente em veículos flex, também via tanque, a cada 10 mil quilômetros rodados.
Sobre a Petroplus
A Petroplus é uma empresa com 25 anos de atuação no segmento de serviços e produtos automotivos, reconhecida no mercado por comercializar produtos das marcas STP, Celsius, ArmorAll, além de marca própria, para consumidores e indústria automotiva.