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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Sindical: Especialista dá dicas de como agir diante de um ambiente de trabalho tóxico


 Porém, todos estes levantamentos apontam que, caso haja alguma insatisfação, este desempenho pode ser prejudicado



Redação/Hourpress
Funcionários satisfeitos que aumentam sua produtividade nas organizações e os benefícios dessa equação para o empregador e para o empregado é um assunto cada vez mais em alta nas discussões. E o bem-estar elevado do funcionário como um dos principais geradores de benefícios para a empresa está comprovado em pesquisas: segundo um levantamento feito pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, funcionários felizes são 12% mais produtivos que os demais.
De acordo com outra pesquisa, essa da Universidade da Califórnia (EUA), há uma alta de 37% nas vendas e três vezes mais criatividade daqueles funcionários que se encontram satisfeitos em seu ambiente de trabalho. Porém, todos estes levantamentos apontam que, caso haja alguma insatisfação, este desempenho pode ser prejudicado.
Segundo Rebeca Toyama, especialista em desenvolvimento humano, um cenário negativo faz com que haja uma queda na produção e no rendimento profissional dos funcionários. Além disso, a especialista ainda afirma que, caso o quadro não seja revertido imediatamente, o colaborador pode vir a sofrer com problemas físicos e emocionaisA afirmação de Rebeca Toyama é também comprovada por pesquisas: segundo a Previdência Social, nos últimos 10 anos a concessão de auxílio-doença a pessoas que sofrem de transtornos mentais cresceu cerca de 20 vezes.
Organizações tóxicas
Estas questões estão diretamente ligadas a diversos fatores, principalmente o do chamado “organizações tóxicas”. De acordo com Rebeca, define-se por uma organização tóxica as empresas que só visam o lucro, aumento da quantidade de trabalho e, consequentemente, de resultados. Sem entender o impacto disso na qualidade de vida de seus funcionários.
“Atualmente há diversas empresas que só buscam ganhar, ganhar e ganhar, sem engajar seus colaboradores Não olham internamente para analisar a saúde mental de seus funcionários, não procuram saber se estão sendo bons gestores, muito menos se seus funcionários estão satisfeitos com a situação em que vivem ou se possuem alguma sugestão de melhoria”, afirmou a especialista.
Para Rebeca, quando os líderes mostram uma preocupação até mesmo com os mínimos detalhes e demonstram se importar com seus colaboradores de alguma forma, já traz resultados positivos não somente para eles, mas também para a empresa como um todo. “Mostrar reconhecimento, por exemplo, já dá um ânimo a mais para o funcionário prosseguir com seu trabalho. Dá a ele a certeza de que está fazendo a coisa certa”, declarou.
Por isso, Rebeca dá cinco dicas de como agir diante de um ambiente de trabalho tóxico:
  • Evite gastar energia reclamando e envolvendo pessoas que não fazem parte da solução e muito menos do problema, isso piora a toxidade da situação;
  • Busque soluções com pessoas que já passaram por desafios semelhantes ou que possam de alguma forma contribuir com a solução;
  • Extraia aprendizado de cada desafio, por mais árduo que possa ser, isso evitará que você caia futuramente em situações semelhantes;
  • Lembre-se que equilíbrio na vida pessoal ajuda bastante a lidar com desafio profissionais, pior que trabalhar numa organização tóxica é ter uma vida tóxica;
  • Reagir aos estímulos tóxicos não costuma ser um bom caminho, o papel de vítima costuma parecer ser a única opção, mas acredite, o protagonismo nesse tipo de situação será um diferencial em sua carreira.
Sobre Rebeca Toyama
Rebeca Toyama é palestrante e formadora de líderes, coaches e mentores. Fundadora da Academia de Coaching Integrativo, coordenadora do Programa de Mentoring associada a Planejar (Associação Brasileira de Profissionais Financeiros) e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). 

Túnel do Tempo: Acidente de avião mata 520 pessoas no Japão




Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 12 de agosto  o voo Japan Airlines 123 bateu na cordilheira Osutaka, na prefeitura de Gunma, no Japão, em 1985, matando 520 pessoas, e se torna o pior desastre aéreo com uma única aeronave.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua José Maria Lisboa



Não satisfeito, dez anos depois lançou o Diário Popular, que concentrava a nata da intelectualidade paulista


Luís Alberto Alves/Hourpress

O jornalista José Maria Lisboa nasceu em 18 de março de 1838 em Lisboa (Portugal). Chegou em São Paulo em 1856. Na época foi um dos profissionais de imprensa de maior prestígio. Trabalhou em vários veículos de imprensa até chegar, no ano de 1874, ao Província de São Paulo, atualmente o Estado de S.Paulo. 

Não satisfeito, dez anos depois lançou o Diário Popular, que concentrava a nata da intelectualidade paulista. Foi um dos fundadores da Beneficência Portuguesa, do Albergue Noturno e do Instituto Geográfico de São Paulo. Morreu em 20 de novembro de 1918. A Rua José Maria Lisboa (foto) fica no Jardim Paulista, Centro Expandido de Sampa.


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Sindical: Aposentado que não contribuiu na ativa não tem direito à manutenção de plano de saúde


A SDI-1 deu ganho de causa à Rede D'Or

Luís Alberto Alves/Hourpress/TST
A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho indeferiu a manutenção do plano de saúde a um supervisor de compras aposentado da Rede D'Or São Luiz S.A. em Santo André (SP). Como ele nunca havia contribuído para o custeio do benefício na vigência do contrato de trabalho, a SDI-1 entendeu ser inviável sua manutenção após a aposentadoria.
Custeio integral
Após seu pedido ter sido rejeitado pelo juízo de primeiro grau e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), o aposentado, dispensado após 23 anos de serviço prestado à empresa, recorreu ao TST. Sustentou que, por mais de dez anos, os valores relativos ao plano de saúde tinham sido descontados diretamente do salário e que, posteriormente, o sistema foi alterado para coparticipação. De acordo com sua argumentação, os requisitos para a manutenção do benefício seriam a contribuição durante dez anos na vigência do contrato e o custeio integral após o desligamento. Argumentou ainda que não podia ser prejudicado pela liberalidade concedida pela empresa.
Liberalidade
A Terceira Turma do TST acolheu o recurso de revista, por entender que, conforme a lei dos planos de saúde (Lei 9.656/1998), a exigência seria que o empregado estivesse vinculado ao plano de saúde na vigência do contrato de trabalho, e o custeio integral pelo beneficiário seria exigido somente após a aposentadoria.”A liberalidade da empresa em custear integralmente o benefício durante a vigência do contrato de trabalho não pode ser fator obstativo à manutenção do benefício”, concluiu a Turma, ao condenar a Rede D’Or a manter o plano de saúde nas mesmas condições anteriores, desde que o aposentado assumisse o pagamento integral das mensalidades.
Custeio integral
Nos embargos à SDI-1, a Rede D’Or reiterou que o empregado nunca havia contribuído para a manutenção do plano de saúde. Para a empresa, a coparticipação (apenas em alguns procedimentos, quando utilizados) não deve ser entendida como contribuição e, uma vez que o plano de saúde era custeado integralmente por ela, não havia nenhuma obrigação legal de mantê-lo após a rescisão do contrato de trabalho.
“Manutenção inviável”
Segundo o ministro José Roberto Freire Pimenta, relator dos embargos, o direito à manutenção do plano de saúde após a aposentadoria, nos mesmos moldes em que fora oferecido durante o contrato de trabalho, “é assegurado ao aposentado que contribuir para o plano de saúde coletivo e desde que, após a jubilação, assuma integralmente o custeio do plano”, nos termos do artigo 31 da Lei 9.656/1998. No caso, tanto a Turma quanto o TRT registraram que o indeferimento tivera como fundamento a ausência de contribuição do empregado. “Sendo incontroverso que o profissional não contribuiu para o custeio do plano de saúde na vigência do contrato de trabalho, é inviável a manutenção do benefício após a aposentadoria”, concluiu.
A decisão foi unânime.

Sindical: Por uma legislação trabalhista simplificada




A visão equivocada da CTPS verde amarela viu o problema do lado errado da luneta

*Cássio Faeddo
A homogeneidade da legislação trabalhista aplicada de forma igual a todos os atores econômicos é um empecilho para o desenvolvimento de pequenos negócios.
A visão equivocada da CTPS verde amarela viu o problema do lado errado da luneta, pois não há possibilidade constitucional ou eficácia para a implementação deste projeto.
Melhor seria uma simplificação de procedimentos sob a ótica do contratante.
Primeiro passo seria desmitificar a falácia de que encargos trabalhistas dobram o custo do empregado.
Feito isto é necessária a criação de uma guia do“simples trabalhista” para pequenos estabelecimentos com até dez empregados.
Este documento será a guia única do empregado com recolhimento de 13º salário, FGTS, INSS e férias com mais 1/3.
Na ocasião das férias e do 13º salário o empregado saca mediante a expedição de uma guia para o saque. Tal medida é necessária como uma espécie de poupança mensal para o pagamento destas verbas nas datas aquisitivas pelo empregado. Diluído mês a mês, o empregador planejará melhor suas despesas.
As demais normas são aquelas previstas no artigo 7º da Constituição, como adicional noturno, insalubridade e outras ali previstas que são pagas em folha de pagamento de modo particular a cada caso.
E mais: a negociação sindical deve ser substituída pela negociação direta entre o grupo de empregados e empregadores, sendo vedada apenas o afastamento de normas legais de higiene e segurança.
Temas relacionados à duração do trabalho divisão de horas trabalho, controle de jornada, divisão de intervalos, datas para pagamento, divisão de férias, dias de folgas, devem ser objetos de negociação coletiva entre esse pequeno grupo de trabalhadores e patrões.
Contribuição social do empregador deveria ser barateada ou substituída por alíquota sobre faturamento, pois a sorte do negócio influencia a continuidade da pequena empresa.
Comissão sobre vendas não pode mais ter natureza salarial, pois é forma de participação em resultados. Resultados não refletem em nada, são frutos do negócio. Logo, não há lógica na geração de reflexos em remuneração do empregado.

Registrar um empregado não pode mais ser visto pelo pequeno empreendedor como o enigma da esfinge ou que o empregado custa o dobro, pois isto não é verdade.
Mesmo o presidente da República replicou tal informação que é fruto de um mito repetido inúmeras vezes de forma equivocada. 

O que pesa na relação são guias, regras, formulários complicados, fiscais inúmeros, sindicatos patronais, que a pouco tempo processavam o empregador por imposto sindical, dentre outras burocracias e incorreções.
Regra geral, empregado custa verba do INSS, 13º salário, férias mais 1/3, vale transporte e algumas outras despesas caso a caso. Algo em torno de 35% como despesas diretas. O resto é obrigação acessória gerada pelo sistema estatal.
O desconhecimento leva ao medo. Devemos afastar o medo de contratar do pequeno empregador.
Desta forma, propomos a criação do Estatuto do Pequeno Empregador.
*Cássio Faeddo - Advogado. Mestre em Direitos Fundamentais, MBA em Relações Internacionais - FGV SP.

Economia: Renda Fixa perde espaço nas carteiras


Redação/Hourpress
Com a taxa Selic em patamar histórico mais baixo e a sinalização de novos cortes, os ativos de Renda Fixa estão perdendo espaço nas estratégias dos grandes investidores que são atendidos por assessores independentes. 
No primeiro semestre, a participação dos títulos e dos fundos de Renda Fixa teve uma queda de 6% na alocação média das carteiras dos investidores dos segmentos alta renda e private passando para 35,49%. É o que mostra Big Data SmartBrain, estudo do banco de dados do sistema de consolidação de investimentos da fintech, onde são processados diariamente 183 mil extratos que representam R$ 100 bilhões de patrimônio. 

Economia: Saiba como as empresas sobreviverão na nova economia


Estamos na era do novo, da disruptura, da transformação digital e das mudanças de comportamento do consumidor



*Guilherme Machado
Mudanças no mercado estão acontecendo de forma cada vez mais rápida e para se adaptar aos novos tempos é preciso deixar para trás hábitos antigos e lançar um novo olhar sobre as formas de fazer negócio. As empresas e profissionais que ainda não entenderam isso estão obsoletos e a cada dia perdem mais espaço num cenário mais competitivo e dinâmico.
Estamos na era do novo, da disruptura, da transformação digital e das mudanças de comportamento do consumidor. Porém, a maioria das empresas ainda opera na velha economia.
Guilherme Machado, CEO e fundador do Instituto Quebre as Regras, afirma que o Brasil vive um momento de transição entre a velha e a nova economia e que um dos maiores desafios para consolidar e entrada definitiva das empresas nesta nova era está na dificuldade de entender o que de fato diferencia estes dois mercados.
“Quando se fala em nova economia, muitos profissionais ainda não entendem o que isso representa e sem essa compreensão é muito difícil promover uma mudança de mentalidade na gestão do negócio”.
Guilherme tem sentido isso na prática em sua incursão por todo país com seus cursos, mentorias e masteclass, onde tem difundido sua metodologia de vendas, chamada de Metodologia Quebre as Regras, que já impactou a vida de mais 4 milhões de profissionais.
O empreendedor tem mais de 20 anos de experiência no mercado de vendas, já trabalhou no setor de cosméticos, mas se consolidou no ramo imobiliário, sendo corretor, gestor e dono de imobiliária e há 8 anos atua na capacitação profissional através Instituto Quebre as Regras - a única escola de empreendedorismo do mercado imobiliário da América Latina.
Guilherme destaca a diferença entre o que costuma chamar de mercado 1.0 (velha economia) e mercado 4.0 (nova economia), pois pra ele, “sem entender isso, uma empresa não sobrevive aos novos tempos”.
No mercado 1.0, as decisões do negócio são pautadas exclusivamente no objetivo de ganhar dinheiro, na venda a qualquer custo. O foco está no produto, na tentativa de convencer o cliente de que determinado produto ou serviço é o melhor para ele, na relação do quanto custa (preço).
Já no mercado 4.0 há uma completa disruptura desta lógica. As decisões do negócio estão pautadas na transformação que o produto ou serviço pode gerar. O foco está nas pessoas. A preocupação não está no quanto custa, mas em qual experiência será entregue ao cliente, não se fala em preço e sim percepção de valor. O objetivo não é simplesmente vender algo, mas verdadeiramente ajudar alguém, resolver uma dor, isto é, atender a um desejo, uma expectativa, uma frustração.
“Isso não significa que as empresas não queiram ganhar dinheiro, pois sem ele um negócio se torna insustável, mas a forma de se chegar ao resultado é diferenciada”.
Em sua Metodologia Quebre as Regras, Guilherme costuma abordar uma poderosa mudança mindset. Ele explica que no mercado 1.0, o mindset dos profissionais está focado no modo “atender para vender”, seu objetivo é simplesmente a venda.
“Se um potencial comprador de um apartamento, por exemplo, disser que quer um imóvel com três quartos, duas vagas de garagem e área de lazer completa. O corretor da velha economia vai apresentar os empreendimentos que tem exatamente essas características, pois seu objetivo é vender”.
Já no mercado 4.0, o mindset dos profissionais está focado em “entender para atender”. Aqui entra em consideração as dores do cliente, os seus desejos, angustias.
No mesmo exemplo citado acima, a atitude do corretor seria completamente diferente. Ao invés da pressa para visitar o imóvel com as características descritas pelo cliente, o profissional iria questionar, buscar entender o real  motivo pelo qual o comprador quer um apartamento com aquelas características, qual dor está por trás desta afirmação.
“O objetivo dos profissionais da nova economia é provocar a pessoa (cliente) a ter uma visão diferente, a perceber algo que ela não havia pensado antes, porque pode ser que o produto que verdadeiramente atenda a dor dele apresente características totalmente diferentes das mencionadas num primeiro momento. E isso só é descoberto quando há um interesse genuíno em ajudar as pessoas”, enfatiza Guilherme.
Clientes não querem apenas comprar, eles querem experiências, querem memórias positivas. Ou os profissionais entendem, internalizam e executam esse novo paradigma ou definitivamente estarão fora do jogo.
*Guilherme Machado, CEO e fundador do Instituto Quebre as Regras, tem uma característica única que potencializa o melhor de cada um. Idealizador de uma metodologia específica para transformar empresários em empreendedores, sua proposta é que o lado humano seja aprofundado e, só a partir daí, a confiança vem.