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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Geral: Pacientes vivendo com HIV ganham academia no Hospital das Clínicas da USP





Local para atividade física busca minimizar os efeitos das doenças associadas à Aids crônica e ao uso de medicamentos


Redação/Hourpress
Os mais de 3 mil pacientes em tratamento da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) no Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, ganharam uma nova estrutura para complementar os cuidados com a saúde.

O Laboratório de Atividade Física do Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/Aids – Casa da Aids compreende uma academia completa para minimizar os efeitos das doenças associadas à Aids crônica e ao uso de medicamentos antirretrovirais.

A inclusão da atividade esportiva é para melhorar a qualidade de vida e adesão ao tratamento. Segundo o coordenador do espaço, Aluisio Segurado, os medicamentos mudaram o panorama do tratamento da Aids desde o primeiro surto da doença e também a vida das pessoas afetadas por ela.

“Essas pessoas estão com o HIV controlado e com a imunidade restaurada, agora é importante lutar contra outras doenças crônicas que podem afetá-las”, explica Segurado que é professor da FMUSP e diretor da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do HC.

Entre essas doenças estão distúrbios metabólicos, doenças cardiovasculares e depressão. De acordo com o professor, o exercício físico, unido ao acompanhamento de nutricionistas e educadores físicos, proporciona melhora na qualidade de vida dos pacientes. “Os medicamentos do tratamento são eficazes e garantem uma boa sobrevida a eles. O foco então é garantir essa qualidade a longo prazo.”

O espaço é o primeiro da rede pública de saúde do Estado de São Paulo voltado a pessoas vivendo com HIV. Os pacientes farão exercícios em aparelhos de musculação, esteiras e bicicletas ergométricas, sob a supervisão de educadores físicos. Serão oferecidos treinos aeróbico e de força, de flexibilidade e os funcionais. Eles ocorrerão diariamente em grupo e individual, quando necessário.

Além das atividades no hospital, o paciente pode dar continuidade aos exercícios em outros espaços, a partir de recomendações dos educadores físicos. “O interessante disso é que essa atividade pode ser realizadas em equipamentos públicos, que estão instalados em parques e praças”, lembrou Segurado.

Pesquisa e padronização no tratamento
O Laboratório de Atividade Física funcionará também como um centro de pesquisas para a produção de resultados aplicáveis no dia a dia do paciente adulto que vive com HIV, o que poderá contribuir para a padronização do tratamento na rede pública de saúde, com a prescrição de exercícios essenciais para a garantia da qualidade de vida do paciente e adesão ao tratamento antirretroviral.

Os serviços de adequação do espaço físico e instalação do laboratório contaram com recursos de R$ 220 mil do governo do Estado de São Paulo, por meio de convênio firmado com a Secretaria de Estado da Saúde e HC. Os equipamentos foram obtidos por doação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), resultado de investigação científica conduzida pela Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias e financiada pela agência.

O Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/Aids – Casa da Aids funciona na zona oeste de São Paulo, na Rua Ferreira de Araújo, 789 (prédio anexo ao Centro de Saúde de Pinheiros). O atendimento aos pacientes é de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas.
O cuidado integral é prestado por equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por médicos infectologistas, psiquiatras, ginecologistas, enfermeiros, dentista, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, farmacêuticos e educadores físicos.

Geral: Coçar os olhos pode agravar doença ocular hereditária


Quando detectada no início pode ser corrigida com o uso de óculos


Luís Alberto Alves/Hourpress

O ato de coçar e esfregar os olhos parece inofensivo, mas o que muitas pessoas não sabem é que esse costume pode evoluir para uma doença chamada ceratocone e quem faz o alerta é o oftalmologista Fernando Eiji Naves, da Santa Casa de Mauá. A patologia é caracterizada pelo encurvamento e afinamento da córnea, que é projetada para frente, com a formação de uma saliência em cone, o que leva ao comprometimento da visão.

A doença é hereditária com causa desconhecida, atinge até 3% da população mundial e se manifesta entre 10 e 25 anos, mas pode evoluir até os 40 e estabilizar-se com o tempo. Na maioria dos casos sua progressão é lenta, aumenta os graus de astigmatismo e miopia e pode atingir os dois olhos de maneira assimétrica.

De acordo com o especialista, as alterações estão ligadas a diversos fatores que contribuem para a perda de elementos estruturais da córnea, desde a perda de colágeno até o ato de esfregar ou coçar os olhos. “O desenvolvimento da patologia é maior em pacientes alérgicos e também acomete os portadores da Síndrome de Down, os que possuem alterações oculares congênitas como a catarata e a esclerótica azul”, explicou.

O sintoma mais característico da doença é a perda progressiva da visão, a qual se torna borrada e distorcida, sensibilidade à luz, comprometimento da visão noturna, visão dupla e formação de múltiplas imagens.

O diagnóstico é feito a partir da história clínica do paciente, queixas de perda visual e do exame na lâmpada de fenda, que permite analisar o olho em detalhes desde a camada externa da córnea até o nervo ótico. O médico pode ainda solicitar outros exames complementares como topografia computadorizada da córnea, paquimetria corneana e a tomografia computadorizada, os quais confirmarão o diagnóstico, avaliarão a progressão da doença e o grau de comprometimento da área afetada.

Quando detectada no início pode ser corrigida com o uso de óculos, na fase moderada é necessário o uso de lentes de contato específicas ou implante de anel intracorneano, no caso de intolerância às lentes. Outro tratamento é o crosslinking, um processo que fortalece as moléculas de colágeno da córnea, por meio de raspagem e o uso de colírio à base de vitamina B2, associado à luz ultravioleta. Em casos mais avançadas, o tratamento requer o transplante de córnea, que representa a cura definitiva.

Como as causas da doença são desconhecidas, a melhor forma é controlar a evolução tratando a rinite alérgica, alergias dermatológicas e asma, que podem causar a coceira nos olhos, além de reavaliar as condições de adaptação e higiene das lentes de contato.

Outras formas de prevenção é levar crianças e adolescentes regularmente ao oftalmologista, especialmente se existir hereditariedade; adotar medidas que diminuam a vontade de coçar os olhos como o uso de colírios lubrificantes; aplicar compressas frias ou geladas nos olhos ressecados; lavar as pálpebras e cílios com xampu de ph neutro e soro fisiológico.

Geral: Neurologia e sono merecem destaque especial em Congresso pioneiro



A programação conta com a apresentação de pesquisas realizadas em neurologia e suas áreas de afinidade


Redação/Hourpress

De 1º a 4 de agosto, a cidade de Campinas, localizada no interior de São Paulo, receberá um importante encontro de profissionais e pesquisadores ligados à Neurologia. Trata-se da I Convenção Nacional dos Departamentos Científicos, NEURODC•19, que reunirá 24 áreas da Neurologia em um só evento.  


Organizada pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), a programação conta com a apresentação de pesquisas realizadas em neurologia e suas áreas de afinidade, além de mesas e simpósios coordenados por professores nacionais e internacionais que abordarão temas atuais e de interesse dos profissionais e pesquisadores da área.      

Neurologia e o sono  


O Departamento Científico de Sono da ABN congrega múltiplas áreas do conhecimento e será responsável por atividades envolvendo os temas mais recentes e imprescindíveis para a atualização profissional e pesquisa. Essas atividades serão realizadas nos dias 3 e 4 de agosto, das 8h às 18h. A missão desse primeiro encontro, que reunirá experientes clínicos e pesquisadores na área do Sono é fomentar o trabalho de jovens pesquisadores, dando oportunidade para que apresentem suas pesquisas, facilitar o aprendizado, permitir a troca de experiências e criar vínculos para o intercâmbio de saberes na área.   


Segundo a Dra. Clélia Maria Ribeiro Franco, coordenadora do DC, serão abordados temas relacionados a doenças de alta prevalência como, insônia, apneia do sono e a síndrome das pernas inquietas (Doença de Willis-Ekbom).   Essas doenças causam impacto negativo na qualidade de vida da população adulta e pediátrica, com muitos prejuízos decorrentes da privação crônica do sono frequentemente associada a estas condições.  


Ainda de acordo com a coordenadora do departamento, outro assunto de grande interesse que também será discutido diz respeito ao Sistema Glinfático. “Essa recente descrição sobre o sistema glinfático mostra que, funcionando como o sistema linfático do sistema nervoso, ele reforça o entendimento do papel biológico essencial do Sono como grande mantedor do equilíbrio metabólico”, argumenta Clélia Franco.   


A programação será divida em temas como hipersonia, insônia, distúrbios do movimento, distúrbios respiratórios do sono, apneia do sono, transtornos do sono em crianças, entre outros assuntos relativos ao sono. Ao longo do dia serão apresentados diversos trabalhos selecionados pelos coordenadores do departamento e os palestrantes irão expor dados de suas pesquisas e temas atuais publicados na literatura cientifica internacional.  


O NEURODC•19, no que tange particularmente à programação destinada ao sono e aos distúrbios do sono, tem como público-alvo: neurologistas, residentes das diversas áreas da neurologia, acadêmicos, cirurgiões dentistas, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, psiquiatras, pneumologistas, otorrinolaringologistas, clínicos, pediatras e técnicos em polissonografia, entre outros profissionais.  
A grade de atividades completa do NEURODC•19 pode ser acessada em http://neurodc.com.br/.  

Variedades: Bar Candeeiro mistura cultura com boa comida e drinks especiais



O primeiro acontece essa semana, no sábado, 21 de julho, e o próximo em outubro, sempre com o melhor da coquetelaria brasileira do mestre Laércio Zulu

Redação/Hourpress
Acontece no Candeeiro Bar mais um Boca da Noite, desta vez com a Galinhada da Lara, que começa às 14h e o grupo Tambor, a partir das 17h. Imagina um arroz molhadinho cozido no caldo de galinha temperado servido à moda goiana com tutu de feijão trabalhado no toucinho de porco e ovo cozido e um refrescante vinagrete? Essa é a galinhada da Lara, jamais vista por essas cercanias paulitanas, e fica melhor acompanhada com o melhor da coquetelaria brasileira do mestre Laércio Zulu.
Os ingressos são limitados e custa R$ 59 por pessoa.
O grupo Tambor de Crioula da Sarrabulho surgiu na cidade de São Paulo, no ano de 2014, com a intenção de levar o ritmo e a dança desta manifestação cultural do Maranhão, para os shows de forró de rabeca da banda Sarrabulho. Idealizado pelo multi-instrumentista maranhense Téo Menezes, o grupo carrega uma formação compacta de coreiros e coreiras, com o objetivo de ocupar espaços atípicos, buscando sempre uma interação pulsante com o público presente. Enquanto os coreiros tocam os tambores, as coreiras do grupo disponibilizam saias paras as mulheres presentes usarem e entrarem na roda, criando assim uma atmosfera de união coletiva, celebração ancestral, aprendizagem e troca afetiva através da dança entoada pelo ritmo caloroso do Tambor de Crioula.
Composição:
Coreiros: Téo Menezes (Maranhão), Kota Ribeiro (Maranhão) e Ian Valentin (Paraíba)
Coreiras: Graça Reis (Maranhão) e Ste Maluf (São Paulo)
Já o Molhando a Palavra, uma experiência para os amantes da boa cachaça, extensão do canal do mesmo nome no YouTube, que busca compartilhar o conhecimento do mestre Laércio Zulu, aproxima seus devotos, sai da plataforma de vídeo e vai para o contato real em um evento no Bar Candeeiro, no dia 10 de outubro.
“Apresentar a versatilidade da nossa bebida de forma profissional e muito descontraída em um dos bares mais autênticos de São Paulo - Candeeiro bar é um diferencial”, diz o bartender.
Ao todo serão  apresentadas seis cachaças com envelhecimento em madeiras diferentes com apresentação detalhada  de cada uma delas, um coquetel bem autêntico com cachaça branca, petiscos e boa música ambiente.
Cronograma:
Degustação de Cachaças Madeiras Brasileiras aparentada pelo bartender Laércio Zulu
Madeiras:
* Bálsamo
* Amendoim
* Vinhático
* Amburana
* Pau Brasil
* Sassafrás
19h Coquetel de boas vindas - Cachaça com caldo de cana e bitters
19h40 Apresentação das 3 primeiras Cachaças
Bate papo sobre as características de cada uma delas.
20h20 - Continuação com as últimas 3 cachaças.
Finaliza com degustação às 21h quando começa o serviço de petiscos;
*Pastéis
*Chips de jiló
*Coxinha
15 vagas
Valor R$ 120,00

Candeeiro Bar
R. Dr. Melo Alves, 205, Cerqueira César, região oeste, tel. 3086-4774. 110 lugares. Seg. a dom.: 11h às 16h e 18h à 1h. Não aceita tíquetes.


Variedades: Ferra Jockey conta com atrações de Jazz e DJS


Entre os destaques do cardápio, o camarão pitu ao sal, originário de Belém do Pará; o polvo de Santos ao estilo Galícia, a moqueca de mercado



Redação/Hourpress


O Ferra Jockey é um Restaurante & Bar que conta com uma agenda de atrações como Jazz no almoço e DJ após sunset dos sábados. Confira a programação deste final de semana:
Sexta-feira:
Dot Larissa: 21h
Sábado:
Banda de jazz: 12h às 15h
Thomas Bassetto: 16h às 20h
Rey Vercosa: 20h
Sobre o Ferra Jockey
Como globalizar ainda mais a cozinha em um país que já degusta todas as culinárias? Esse é o desafio do Ferra Jockey, inaugurado em março de 2019, que visa trazer a seus clientes a sensação plena de conforto com a cozinha de produto em movimento.
Nesta, os ingredientes ganham destaque na preparação dos pratos, ou seja, uma cozinha "simples", que os têm como ponto de partida e o objetivo primordial de torna-los protagonistas . A cozinha é global, sem fronteiras, mas com raízes.O Ferra propõe uma experiência nova, divertida, interativa e pronta para compartilhar. O menu traz opções originárias do mar, terra e pasto, e valoriza as tradições. Da entrada aos pratos, passando pela sobremesa e drinks, o que interessa é a explosão dos sentidos e sabores.
Entre os destaques do cardápio, o camarão pitu ao sal, originário de Belém do Pará; o polvo de Santos ao estilo Galícia, a moqueca de mercado; risoto de beterraba com mousse de queijo azul, pistache e flores; variedade de Bao, que vão de costela de porco a rabo de boi, carnes selecionadas acompanhadas de Caju na brasa, farofa, batata rústica bernaise.
Nas sobremesas, uma visita ao Brasil de norte a sul, com pavê, cocada, sorvete e tortas. Os ingredientes dão uma previa do que esperar: cocada crocante e panacota de coco; Maçã, caramelo e castanha de caju picante flor de sal e sorvete de queijo.

A carta de drinks, criada pela consultora Adriana Pino, e um capítulo à parte. Bartender há 15 anos, Adriana mergulhou no conceito Ferra e criou uma coquetelaria que pensa em renovação. Dos drinks a compartilhar – Clericot, Sangria e Gingibrada, passando pelos amuletos Ferra; Trevo da Sorte, Dois Desejos, Estrela Cadente, entre outros, até a releitura de clássicos para almoços e jantares especiais. Destaque para o Moscou Mule, Penicilin e Brumble. 
Horário de Funcionamento:
Segunda e terça-feira
Fechado (para eventos, consulte)

Quarta a sexta-feira
Almoço – 12h às 15h
Jantar – 19h às 23h

Sábado
12h às 00h
Domingo
Almoço – 12h às 20h
Cartões: VISA, Master, Amex, Elo 
Capacidade: 200 lugares
Possui entrada acessível para portadores de deficiências físicas

Variedades: Alinne Rosa anima o Bloco Largadinho no Fortal 2019



A artista sobe ao trio no corredor da folia para puxar o Bloco Largadinho


 Redação/Hourpress
A cantora baiana Alinne Rosa faz a sua estreia no corredor da folia em um dos maiores festivais de música do país, o Fortal 2019, na sexta-feira (26). A artista sobe ao trio no corredor da folia para puxar o Bloco Largadinho, um dos mais aguardados pelo público.  A cantora está preparando um repertório especial para os fãs que mistura os clássicos do axé aos grandes sucessos do momento.

Neste ano, Alinne comemorou cinco anos de carreira solo com uma série de apresentações no Carnaval de Salvador, onde trouxe um tema inovador, com os foliões vão usando colés (abadás abertos em forma de colete) de super-heróis em seu bloco. 
Além de Alinne Rosa, passam pelo corredor da folia grandes nomes da música como Bell Marques, Rafa e Pipo, Ivete Sangalo, Harmonia do Samba, Wesley Safadão, Saulo, Alinne Rosa, Léo Santana, Harmonia do Samba, Gustavo Mioto e Saia Rodada. 

Os abadás para o bloco Largadinho estão disponíveis na Central do Fortal, sede do bloco (R. Vicente Leite, 881 - Aldeota ) Fortaleza, além do site e  do aplicativo do Efolia.

Fortal 2019
Cidade brasileira mais procurada em viagens nacionais em julho de 2019, segundo pesquisa do Ministério do Turismo, Fortaleza também é a capital da festa mais esperada das férias: o Fortal! Mix de ritmos, uma megaestrutura e públicos de todas as regiões curtindo um dos maiores festivais de música do país. Em 2019, o evento chega à 28ª edição com uma programação especial de 25/07 a 28/07,  trazendo novidades em todos os setores, com artistas nacionais animando o Corredor da Folia, o Camarote Mucuripe e o Palco Avenida. Além disso, o Fortal 2019 promove diversas experiências até a data da festa com as galeras dos blocos e ações de responsabilidade social através das campanhas Fortal Solidário e Fortal Games. 
SERVIÇO FORTAL 2019
Data
: 25 a 28 de julho
Local: Cidade Fortal
Endereço: Bairro Manoel Dias Branco (S/N)
Informações sobre preços e lotes: (85) 3261.4050
Facebookhttps://www.facebook.com/Fortaloficial/
Instagramhttps://www.instagram.com/fortaloficial/
Sitehttp://www.fortal.com.br/

Variedades: Curta brasileiro com Lima Duarte entra no Hollyshorts




O 15º Festival Hollyshorts acontece em Los Angeles entre os dias 8 e 17 de Agosto de 2019 no TCL Chinese Theatre


Redação/Hourpress

A Volta para casa é centrado na figura de Plínio (Lima Duarte), um marceneiro aposentado que vive em uma casa de repouso. Em um feriado de páscoa, Plínio está cheio de expectativa com a visita de sua família, porém ninguém aparece para buscá-lo. Anselmo (Guilherme Rodio), o jardineiro da casa de repouso, ao vê-lo sozinho e cabisbaixo,  oferece-se para levá-lo até sua antiga casa. Durante o trajeto, cresce a cumplicidade entre os dois, e Plínio revisita as memórias de sua vida no bairro de Santana, em São Paulo, onde nasceu e cresceu. Ao chegarem, Plínio tem uma surpresa que colocará em xeque as suas lembranças.

O filme faz um paralelo entre a memória da cidade de São Paulo e um personagem que sofre de perda de memória. São Paulo viveu nas últimas décadas um boom imobiliário, que ofuscou a memória da cidade, bairros tradicionais estão sendo paulatinamente desconfigurados para atender à demanda por crescimento e expansão. Como Paulistanos, lutamos para que nossas ligações emocionais com o passado não desvaneçam, assim como os neurônios no cérebro de Plinio.

Retrata-se pouco o idoso no cinema brasileiro. A população brasileira está envelhecendo, o país vive um turbilhão de discussões políticas sobre a Previdência Social, e há uma triste realidade de abandono pairando à frente. A Volta Para Casa se faz relevante ao reconhecer e discutir este assunto.