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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Sindical: Pesquisa revela que 21% dos idosos continuam no trabalho após aposentadoria


Quase metade dos entrevistados precisa complementar a renda; 43% dos idosos que se mantêm na ativa enfrentaram dificuldades em conseguir oportunidade no mercado de trabalho


Luís Alberto Alves/Hourpress

A longevidade impõe desafios para a população brasileira, em que parte significativa segue exercendo alguma atividade profissional mesmo após a aposentadoria. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que sete em cada dez idosos (70%) estão aposentados. Desse total, 21% continuam trabalhando e uma das principais razões é o fato de a renda não ser suficiente para pagar as contas (47%). Já 48% disseram que querem se sentir produtivos nessa fase da vida e 46% buscam manter a mente ocupada.

Embora atuem ativamente, 43% reconhecem que tiveram dificuldades em conseguir uma oportunidade, principalmente por enfrentar preconceito com a idade avançada (30%). Por outro lado, 57% afirmam não ter tido problemas em conseguir trabalho. Quando questionados sobre até que idade pretendem trabalhar, mais da metade (61%) não soube definir ao certo. Para os que sinalizaram ter uma perspectiva em mente, a média é de 74 anos.

Apesar da questão financeira ser um ponto relevante para aqueles que optam por não parar, 76% dos idosos encaram o trabalho de forma positiva nessa fase da vida. Tanto que um terço (30%) destes menciona sentir satisfação por estar trabalhando e poder produzir, enquanto 20% têm orgulho de manter sua independência, ao passo que 18% disseram gostar do que fazem e ainda possuem muitos projetos a serem realizados.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados refletem um novo cenário com o aumento da expectativa de vida no Brasil. “Percebe-se, muitas vezes, que os idosos não se prepararam para este momento e os ganhos com a aposentadoria acabam não sendo suficientes para manter o padrão de vida desejado. Mas já enxergamos uma mudança na visão de grande parte dessas pessoas, que começam a encontrar um sentido especial no trabalho por se sentirem mais produtivos e independentes”, ressalta.

Nove em cada dez idosos contribuem com orçamento familiar; previdência social é principal forma de preparação para aposentadoria

O estudo observa ainda que boa parte dos lares conta com a renda de familiares acima dos 60 anos. Nove em cada dez (91%) idosos contribuem financeiramente com o orçamento, sendo que 43% são os principais responsáveis pelo sustento da casa. Ainda assim, 34% dos entrevistados recebem algum tipo de custeio — percentual que cresce para 40% entre as mulheres — vindo principalmente de pensão por falecimento do cônjuge (15%) ou de familiares (15%).

Quando o assunto é preparação para aposentadoria, o que se percebe ainda é uma falta de conscientização sobre a necessidade de pensar no futuro. Entre os que se planejaram de olho nesta fase da vida, três em cada dez (32%) admitem nunca ter guardado dinheiro exclusivamente para esta finalidade. Outros 25% não lembram quando começaram a fazer uma reserva. Em relação aos 43% que recordam o período de início dessa poupança, a média de idade foi aos 27 anos.

A maior parte (47%) se preparou ou ainda se prepara para a aposentadoria por meio da contribuição ao INSS. Já 34% realizam ou realizaram algum tipo de investimento — número que sobe para 43% entre os homens e 49% nas classes A e B. Desse total, 13% dos recursos foram aplicados em poupança, 9% em previdência privada da empresa onde trabalhou e 7% destinados a outros investimentos, como fundos, ações, CDBs, Tesouro direto e renda fixa. Há também uma parcela que investe em previdência paga por conta própria (7%) e em imóveis (6%) – considerando apenas os imóveis tratados como investimento e não moradia.

Entre os que sinalizaram ter se preparado, 25% atribuem esse comportamento ao seu perfil mais precavido, enquanto 21% dizem que se espelharam em exemplos próximos de pessoas que não se preparam e tiveram problemas financeiros na aposentadoria. Já 17% seguem orientações de amigos e familiares. Quanto àqueles que não se prepararam, os principais fatores citados são falta de renda (29%) e de sobra de dinheiro no orçamento (25%).

“Planejar a aposentadoria pensando apenas na renda que virá com o INSS é arriscado no contexto econômico atual do país, especialmente porque as regras da previdência social podem mudar a qualquer momento. Além disso, o valor médio do benefício concedido raramente é suficiente para dar cobrir despesas que não estavam previstas, gastos com remédios e plano de saúde, por exemplo. O recomendável é complementar os ganhos da previdência com um plano privado ou outro tipo de reserva. E quanto mais cedo, melhor”, orienta o educador financeiro do SPC Brasil e do portal “Meu Bolso Feliz”, José Vignoli.

Metodologia

Foram entrevistados 612 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e de todas as classes sociais, nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Volkswagen anuncia recall do Gol e Voyage


A empresa informa ter constatado um desvio dimensional da rosca da porca de fixação do fecho do cinto de segurança traseiro


Luís Alberto Alves/Hourpress


A Volkswagen do Brasil convocou nesta terça-feira (11), os proprietários dos veículos modelos Gol e Voyage, ano/modelo 2018 e 2019, fabricados entre 16 de maio e 14 de junho de 2018, com números de chassis (não sequenciais) de JT156496 a KT010470, a agendarem junto a uma concessionária da marca, a partir do dia 17 de dezembro, o reparo na porca de fixação do fecho duplo do cinto de segurança traseiro.

No comunicado, a empresa informa ter constatado um desvio dimensional da rosca da porca de fixação do fecho do cinto de segurança traseiro. Em consequência deste defeito, no caso de colisão, a fixação deste fecho poderá se soltar e, os cintos de segurança traseiros esquerdo e central não oferecerão a proteção especificada, podendo ocasionar danos físicos aos ocupantes do veículo.

Para agendamento e mais informações, a Volks disponibiliza o telefone 0800 019 8866 e o site www.vw.com.br 

O Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, orienta os consumidores sobre seus direitos: A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.

O que diz a lei

O Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu artigo 10, estabelece que: “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários."

Outra questão importante, que deve ser observada pelos consumidores, refere-se a exigência do comprovante de que o serviço foi efetuado, documento que deverá ser conservado e repassado adiante, em caso de venda. Caso tenha sido comercializado mais de uma vez, o atual proprietário terá o mesmo direito ao reparo gratuito.

Conforme a Portaria Conjunta nº 69 de 15/12/2010, da Secretaria de Direito Econômico e do Diretor do Departamento Nacional de Trânsito, o veículo que não for reparado/inspecionado em até 12 meses, após o início da campanha de recall, terá a informação lançada no campo 'observações' do próximo CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) emitido pela autoridade de trânsito.

Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.

A Fundação Procon-SP mantém, desde 2002, um banco de dados com informações sobre todas as campanhas de recalls realizadas no Brasil: http://sistemas.procon.sp.gov.br/recall/.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Economia: A situação tributária no Brasil e o seu novo governo



Com a intensa reação dos setores da elite, representada pelo jargão "não vou pagar o pato", o país poderá seguir arrecadando uma quantia desigual de impostos 


Redação/Hourpress

O novo presidente eleito ainda não assumiu o cargo, mas as dúvidas acerca de uma possível reforma tributária e os impactos que ela terá sobre a população são, de longe, um dos assuntos mais comentados entre os contribuintes brasileiros. Com o fim das eleições, a comissão especial da Câmara dos Deputados já tem pronta para votar a nova legislação tributária, uma proposta que promete racionalizar, tornar mais justa e eficiente a cobrança de impostos e contribuições no Brasil.
Atualmente, grande parte da arrecadação de impostos incide de uma tributação indireta sobre o consumo de bens e serviços, atingindo assim, na maioria dos casos, a classe econômica mais desprovida na sociedade, em especial, os trabalhadores. E as desigualdades não param por aí, pois, de acordo com inúmeros especialistas, a renda e patrimônio dos contribuintes não são tributados de maneira adequada, o que aumenta consideravelmente as injustiças. 
 “No Brasil o assalariado, ou aquele que recebe rendas diretas em sua pessoa física, paga em média 50% de impostos diretos sobre tudo que consome, como por exemplo, em roupas, remédios, veículos, combustível, alimento, dentre outros, pois, além dos 27,5% que paga na fonte de IRRF sobre o que lhe é pago, arca também em média com 4% sobre as propriedades, os famosos IPTU, IPVA, FUNESBOM. Além disso, paga também mais 20% de impostos já embutidos em tudo que compra, uma vez que ao ir à uma loja e comprar roupas novamente, tem impostos assim como o supermercado, farmácia e outros”, explica Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários. 
 De acordo ainda com o diretor da Fradema, muitos governos vêm prometendo o IVA (IMPOSTO DE VALOR AGREGADO), entretanto, após assumirem o comando de um nação percebem que esta ação não é possível, pois, sem diminuir a carga não se pode implantar uma nova metodologia de cobrança de tributos. “Muitas portarias foram feitas para a cobrança dos impostos de devedores, especialmente a de número 33 de 09.02.2018. Com ela, a PGFN passou a ter diversos mecanismos para a busca de patrimônios devedores de impostos, cujo estes, não foram recolhidos, logo, a partir do recebimento desses valores, o Governo, tendo superávit no caixa, poderia pensar em um novo horizonte de diminuição de carga tributária com uma cobrança mais justa para todos”, comenta o especialista.
 Numa tributação como a que ocorre no Brasil, onde quem paga imposto é o assalariado, não existe outra forma de tentar equilibrar a máquina, ao não ser criando um novo tributo apenas como medida de igualdade, e também buscando mais um aumento de tributação como, por exemplo, a aplicação de novas alíquotas de Impostos sobre Grandes Fortunas. Esta alíquota seria progressiva, e mais um super controle começaria, fazendo com que os contribuintes começassem a esconder seus recursos e, mais uma vez, poderíamos ter uma corrida para aplicações em outros países, prejudicando ainda mais o Brasil.
 Segundo recentes informações divulgadas pela Receita Federal com dados do Imposto de Renda de 2007 a 2013 é possível observar que os declarantes do Imposto de Renda com rendimentos acima de 40 salários mínimos “têm, se verificarmos os ativos e os bens, 42% do total de bens informados à Receita”, enquanto os hiper-ricos, aqueles que recebem acima de 160 salários mínimos, possuem “21,70% do patrimônio informado na declaração de Imposto de Renda”.
 Diante de várias propostas que visam adequar o sistema tributário e torná-lo mais justo, o fato é que, o país vivencia uma tomada de tentativas de reformas que anseiam por novas alíquotas do Imposto de Renda, regulamentação do Imposto sobre Grande Fortunas, revisão do ICMS, entre outras, entretanto, todas sem sucesso.  
 É valido lembrar que, com a intensa reação dos setores da elite, representada pelo jargão “Não vou pagar o pato”, o país segue arrecadando uma quantia desigual de impostos, onde cerca de 60% do total se dá por meio da tributação embutida do consumo da grande população e apenas 40% incide sobre a renda e patrimônio. 

Geral: Dicas de beleza para obter pele e cabelo saudáveis neste Verão


Escolha um sabonete de limpeza facial


Redação/Hourpress

O verão é uma época alegre, intensa e divertida. As pessoas aproveitam mais o tempo livre, desfrutam o clima quente e se divertem. Tudo parece mais leve e bonito, todos ficam mais animados. Mas, a estação, que começa oficialmente no dia 21 de dezembro e vai até 20 de março de 2019, exige cuidados específicos de beleza e saúde. É hora de iniciar o projeto verão, não só para o corpo, mas também para a pele e os cabelos. Com hábitos simples, é possível passar pela estação com muito mais saúde.

Pensando nisso, as consultoras de beleza da Soneda Perfumaria, Kethinny Silva e Glicia da Silva, prepararam dicas, respectivamente,  para o preparo da pele e a proteção dos fios de cabelos neste verão. 

Preparo da pele é fundamental

No verão, é essencial ter alguns cuidados antes de aplicar camadas de produtos em sua pele. Acredite, a chave para uma derme brilhante e impecável começa com cuidados básicos. “Se você preparar a pele em seu rosto corretamente antes de adicionar a maquiagem, não vai precisar de muitos produtos para corrigir qualquer marca. Não bastasse isso, ela permite ter um visual mais natural”, argumenta a consultora Kethinny Silva.

Limpeza do rosto - Escolha um sabonete de limpeza facial com base no seu tipo de pele – seca, normal, oleosa, mista ou sensível. Se houver qualquer vestígio de maquiagem da noite anterior, certifique-se de remover tudo, como sugere Kethinny. Vale dar uma atenção especial aos olhos. Para limpar o rosto, diz a consultora da Soneda Perfumaria, aplique o produto e faça movimentos circulares. Não esqueça da área do pescoço também.

Use um tônico – Com a pele já limpa, o próximo passo, segundo Kethinny, é manter o equilíbrio do pH dela com um tônico. Basta usar um produto de acordo com o seu tipo de pele com um algodão, passando por todo o rosto.

Protetor solar – A consultora da Soneda diz que não pode se dar ao luxo de esquecer desse produto em qualquer um dos 365 dias do ano – independentemente se será aplicada maquiagem ou não. A recomendação é que se aplique adequadamente o protetor solar em todo o rosto, pescoço ou outras áreas expostas. Kethinny revela que o ideal é permitir que o produto se infiltre na pele, possibilitando que ele funcione de forma mais eficaz.

Hidrate - Esse será o passo final na rotina de limpeza, tonificação e hidratação. “Utilize um hidratante que possa atender todas as suas necessidades de pele, já que esse passo é extremamente importante”, afirma Kethinny Silva.
Mantenha os cabelos saudáveis 
 
Com a chegada da estação mais quente do ano, começa a preocupação com os cuidados adequados ao cabelo. Mas, antes de abastecer o estoque de hidratantes, é importante entender como proteger o cabeço das agressões típicas do verão. “Nem sempre temos o devido cuidado com os fios, o que pode deixá-los com aspecto de sem vida. Com alguns hábitos simples, é possível, não só, manter os fios saudáveis, bem como reverter danos causados ao longo do tempo”, explica Glicia da Silva, consultora de beleza da Soneda.
 
Proteja os cabelos antes de ir à praia ou à piscina – De acordo com Glícia, o primeiro passo é borrifar água termal nas madeixas. Depois, passe uma máscara capilar sem enxágue. Por fim, aplique um produto que contenha protetor solar. Tudo em pequenas quantidades, para não deixar os fios pesados. 
 
Abuse dos óleos - Umectar os fios com óleos vegetais ajuda o cabelo a repor nutrientes, combatendo o ressecamento, o frizz e a aspereza. “Além de dar um brilho lindo ao cabelo, ele fica mais macio e definido. Ajuda também na selagem do fio, mantendo-o hidratado por mais tempo”, comenta a consultora. Para aquelas que possuem o cabelo cacheado, é indicado o óleo de coco. Para cabelos coloridos, o óleo de argan é essencial. E por fim, o óleo de rícino, é indicado para todo e qualquer tipo de cabelo. 
 
Faça o cronograma capilar – É basicamente uma rotina de cuidados com o cabelo. Nutrição, reconstrução, umectação e hidratação. É indicado para todos os tipos de cabelo, como revela Glicia. “O cronograma também serve para repor nutrientes que os fios perdem devido a poluição, água quente, secador, chapinha etc”, diz. 
 
Cada fase pede um produto específico. A máscara de hidratação é responsável por fazer a reposição de água na fibra capilar. A máscara de nutrição é responsável por fazer a reposição de óleo dos fios. Nessa fase os cremes podem ser substituídos por óleos vegetais, como o de coco, argan, girassol, macadâmia, uva, linhaça e oliva. 
 
Por fim, a máscara de reconstrução é responsável por fazer a reposição da proteína do cabelo. É o tipo de tratamento que se pode fazer em casa. “Por um mês, é preciso fazer sete hidratações, quatro nutrições e uma reconstrução nos cabelos, ou seja, é preciso lavar a cabeça três vezes na semana para aplicar todas as máscaras indicadas. Se você lavar os cabelos todos os dias, nos dias foras da sua agenda deve usar apenas o shampoo e o condicionador normalmente”, indica Glicia. 

A Soneda Perfumaria, sob o comando da família Kamachi, atende a 450 mil clientes mensalmente e pretende aumentar este número em 50% até o final do ano. Suas 27 unidades, inauguradas todas em setembro último, são responsáveis pelas vendas de 4 mil frascos de xampus, 5 mil de colorações e 13 mil vidros de esmaltes todos os dias. 
 

Veículos: 5 dicas para não ficar parado na estrada



Ficar sem combustível no meio da rua é mais comum do que se imagina


Luís Alberto Alves/Hourpress

Natal, réveillon e férias escolares geralmente contribuem para os maiores índices de deslocamento no último mês do ano. Nesse período, os brasileiros aproveitam os dias de folga para colocar o pé na estrada em busca de tranquilidade ou diversão fora das capitais.

Para que tudo corra bem e que o passeio seja livre de imprevistos, Ricardo Sardagna, executivo da Allianz Automotive, separou cinco dicas simples para nenhum viajante ficar parado na estrada. Confira e boa viagem!

Certifique-se de que todos os documentos estejam em diaTanto a carteira de motorista (CNH) quanto o documento do veículo devem estar disponíveis em um lugar de fácil acesso durante a viagem. É importante que as taxas de licenciamento e IPVA também estejam em dia, afinal, ninguém vai querer ter o veículo apreendido durante o trajeto.

É melhor encher o tanqueParece óbvio, mas ficar sem combustível no meio da rua é mais comum do que se imagina. Especialmente nas datas em que o trânsito é maior do que o habitual. Por isso, escolha um posto de confiança e abasteça o veículo até que o tanque esteja completamente cheio. Lembre-se sempre de manter atenção ao marcador que indica o nível de combustível no seu tanque.

Evite más condições climáticasChuvas muito intensas, raios, trovoadas ou neblinas podem prejudicar a condução do veículo. Além de gerar estresse ao motorista, esses fatores acabam por atrasar o percurso de forma considerável e aumentam o risco de acidentes. Se mesmo assim for necessário sair de casa em condições adversas, verifique se os limpadores de para-brisa, faróis e luzes de freio estão em pleno funcionamento.

Verifique a água, óleo e pneusFaça dessa tríade um verdadeiro mantra antes de qualquer viagem. Isso porque eles são os responsáveis pela maioria dos incidentes nas rodovias. Caso a água e óleo não estejam no nível ideal, o motor pode até fundir provocando um prejuízo ainda maior. No caso dos pneus, a questão é mais simples, mas o desgaste de ficar parado no meio da estrada com o pneu murcho pode ser tranquilamente evitado. Mesmo assim, certifique-se de ter sempre um estepe, macaco, chave de rodas e triangulo, caso haja um imprevisto. Se tiver disponibilidade, também vale a pena visitar o seu  mecânico de confiança para um check-up do veículo antes de cair na estrada.

Mantenha-se informado sobre as rodoviasMuitas vezes o congestionamento será inevitável. Principalmente em épocas de festas. Portanto, uma das dicas mais importantes para não ficar literalmente parado em função do tráfego intenso, é traçar rotas alternativas ou horários estratégicos. Para isso, entre em contato com a polícia rodoviária ou identifique a concessionária que atende a rodovia que fará parte do seu trajeto.

Política: Juristas divergem sobre liberação do consumo recreativo de drogas


As circunstâncias do caso devem ser consideradas também para enquadrar o porte de uma quantidade menor como tráfico


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
As opiniões de juristas da comissão criada pela Câmara dos Deputados para atualizar a Lei Antidrogas (Lei 11.343/06) caminham em sentidos diferentes, o que torna difícil dizer a linha do relatório do desembargador federal Ney de Barros Bello Filho, a ser apresentado neste mês. Entre os integrantes do grupo, há contrários e favoráveis à liberação do consumo recreativo de drogas.
Najara Araujo/Câmara dos Deputados
Audiência pública
Comissão criada pela Câmara para discutir atualização da Lei Antidrogas
Um ponto da discussão passa pela criação de critérios objetivos para separar traficantes de usuários. “Estamos discutindo nesse sentido, como no sentido também de aumentar o processo de punição também do usuário, que é um outro modelo, antagônico a esse. É difícil dizer para onde o relatório caminhará”, afirmou Ney de Barros.
Nesta segunda-feira (10), ele se reuniu com juristas na Câmara para receber sugestões ao anteprojeto de lei que o grupo deve apresentar. O colegiado tem 13 integrantes e é formado por juristas, professores de Direito, membros do Ministério Público e pelo médico Drauzio Varella. O presidente é o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ribeiro Dantas.
Política antiproibicionista
A proposta de Rodrigo Mesquita, da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas, é a de uma política de drogas antiproibicionista, que regule as relações humanas com substâncias psicoativas. A ideia, segundo ele, é chegar “ao caminho que outros países têm experimentado de uma regulação segura, racional e humana de produção, de distribuição e de consumo de determinadas substâncias psicoativas”.
A opinião da defensora pública Lucia Helena de Oliveira, da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), é que se deve diminuir a subjetividade da legislação, que hoje delega a policiais e ao Judiciário a responsabilidade pelo enquadramento de uma conduta como consumo pessoal ou como tráfico de drogas.“Se a pessoa é encontrada com dois gramas de maconha ou de cocaína, essa mesma conduta pode ser enquadrada como usuário ou como tráfico. O que comanda isso, segundo a legislação, é quantidade, qualidade, o local da prisão, as condições da pessoa”, observou, lembrando que a tendência é que um jovem pobre negro seja considerado traficante.
Apesar de contrário à liberação das drogas, o juiz Marcello Granado, que representou a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) na reunião, disse ser importante definir legalmente uma quantidade máxima para que se considere o sujeito um usuário. Por outro lado, para ele, as circunstâncias do caso devem ser consideradas também para enquadrar o porte de uma quantidade menor como tráfico.
“Se fala que em determinadas comunidades existem 400 pessoas envolvidas no tráfico. Se você colocar dez gramas como quantidade mínima de maconha e os 400 para fazer entrega, olha a quantidade que dá”, exemplificou.
Legalização ou punição
Já o promotor de Justiça Thiago Gomide Alves, da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, afirmou que é preciso definir se o tráfico é algo a ser combatido ou não. “Se não for, o caminho será a legalização, a liberalização e a tributação da venda de entorpecentes. Se, por outro lado, a gente entende que é preciso combater o tráfico, a gente tem que dar uma punição efetiva e não simbólica”, defendeu.
Para ele, hoje se vive o pior dos mundos, onde não se liberalizam as drogas, mas não se pune adequadamente. “Por enquanto, não está claro o que queremos, se uma política de liberação ou de repressão. Essa discussão é política e não jurídica e deveria ser feita primeiro pelo Parlamento”, disse ainda.

Variedades: Receita de Chocotone de doce de leite com nozes



Redação/Hourpress
Ingredientes
  • 1 chocotone (500g)
  • 350g de chocolate ao leite fracionado derretido
  • 100g de chocolate branco fracionado derretido
  • Nozes para decorar
Recheio
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 xícara (chá) de creme de leite fresco gelado
  • 1 xícara (chá) de nozes picadas
Modo de preparo
  • Para o recheio, coloque a lata de leite condensado em uma panela de pressão, cubra com água, tampe e cozinhe por 35 minutos
    em fogo baixo, após iniciada a pressão.
  • Desligue, deixe a pressão sair naturalmente e abra a panela.
  • Retire a lata e deixe esfriar completamente.
  • Bata o creme de leite fresco na batedeira até ficar em ponto de chantilly.
  • Misture com o leite condensado cozido, as nozes e reserve.
  • Retire todo o papel que envolve o chocotone.
  • Com uma faca de serra, corte uma tampa do chocotone e, com cuidado, retire o miolo, preservando uma borda de 2cm na lateral e no fundo.
  • Coloque o recheio reservado na cavidade do chocotone, posicione a tampa retirada e leve à geladeira por 1 hora.
  • Banhe todo o chocotone com o chocolate ao leite derretido até cobri-lo bem.
  • Volte à geladeira por 1 hora.
  • Retire, decore com o chocolate branco, fazendo fios, e volte à geladeira por 2 horas.
  • Decore com nozes e sirva.
Rendimento: 8 porções
Tempo de preparo: 60 minutos (+ 4 horas de geladeira)