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terça-feira, 14 de junho de 2016

Variedades: Pilantragi Básica na Água Branca (SP)



Redação

 Na próxima sexta-feira, 17, a partir das 22h, não faltarão brasilidades na Audio. As duas festas mais dedicadas às músicas regionais; de diversos lugares do país, Pilantragi e Sexta Básica, se unem na Pilantagi Básica. Além dos DJS residentes Thiagão eRodrigo Bento, sobem ao palco BaianaSystem e Davi Moraes, este último para um show especial com Margareth Menezes.

No set dos DJs estão confirmados os sons mais populares de Jorge Ben Jor, Chico Buarque, Bezerra da Silva, Nação Zumbi, e outros. 

Já a BaianaSystem, banda que tem como integrantes Russo Passapusso, Roberto Barreto, SekoBass, Japa System, João Meirelles, Mahal Pitta e Juninho Costa, apresenta a mistura de sound system jamaicano com guitarra baiana e outros ritmos afro-latinos, como frevo, dancehall, sambareggae, pagode, cumbia, dub e bass music. O show explora os maiores sucessos do álbum “BaianaSystem”, de 2010,  e do EP “Pirata”, de 2013, e as novidades do recém-lançado “Duas Cidades”. 

Davi Moraes, por sua vez, renomado em MPB, principalmente – já fez parte das bandas de Caetano Veloso, Marisa Monte, Ivete Sangalo e Vanessa da Mata -, reforça a identidade brasileira da festa ao lado da baiana Margareth Menezes, com clássicos como “dandalunda”. 

Pilantragi Básica com BaianaSystem e Davi Moraes (part. Margareth Menezes) @ Audio ClubData: 17 de junho de 2016
Horário: a partir das 22h
Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca - São Paulo – SP
Telefone: 11 3862-8279
Site: www.audiosp.com.brCapacidade: 2.500 pessoas

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Túnel do Tempo: Brasil inaugura o Maracanã




Luís Alberto Alves

Templo: No dia 10 de junho de 150, o Brasil inaugura o Maracanã, maior estádio de futebol do mundo, com vitória contra o México.

Radiografia de Sampa: Rua Marconi

Luís Alberto Alves

Guglielmo Marconi, físico italiano, nasceu em Bolonha em 1874. Inventor da telegrafia sem fio, obteve a patente de seu invento na Inglaterra. Em 1899 usou a telegrafia sem fio para fazer a comunicação entre as costas francesa e inglesa, no Canal da Mancha. Marconi aperfeiçoou seu aparelho criando, em 1898, os primeiros rádiotelégrafos.

 Em 1902 foi transmitida a primeira mensagem radiotelegráfica do Canadá para a Inglaterra. Em 1910 foi feita a primeira comunicação entre a Europa e a América do Sul, por telégrafo sem fio. Em 1909 recebeu, juntamente com Carlos Fernando Braun, o Prêmio Nobel de Física.

 Sete anos depois construiu os primeiros aparelhos de ondas curtas, melhorando o sistema de transmissão a longas distâncias. Em 1924, pela radiofonia, a voz humana foi transmitida da Inglaterra para a Austrália. 

Recebeu, por seus inventos, diversas honrarias, entre elas, em 1922, o título de marquês. Faleceu em Roma no ano de 1937. A Rua Marconi foi aberta entre finais de 1936 e início de 1937 pelos herdeiros do médico Walter Seng em terrenos de sua propriedade. O leito da rua foi doado à Prefeitura (o que a tornava pública).

Na época de sua abertura, os herdeiros sugeriram que a rua recebesse o nome de "Walter Seng". entretanto, o Prefeito optou pelo nome de Marconi porque já existia desde 1932 uma rua na Bela Vista homenageando Walter Seng: a "Rua Dr. Seng". 

Em 07 de maio de 1974, a Prefeitura de São Paulo transformou esta rua em área de passagem exclusiva de pedestres. A iniciativa integrou uma série de medidas adotadas com o intuito de interditar progressivamente o trânsito no centro, entre as Praças da República e Ramos de Azevedo que, depois, foram transformadas em "calçadões". A Rua Marconi (foto) fica no Centro de SP.

Geral: Novo medicamento aumenta a sobrevida livre de progressão da doença em pacientes com mieloma múltiplo



Redação

O uso de daratumumabe em combinação com a terapia padrão demonstrou redução de 61% do risco de progressão da doença se comparado à terapia padrão isolada e aumentou a taxa de resposta global ao tratamento para 83%
Os resultados do estudo clínico foram apresentados na Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO)

Dados do estudo clínico fase 3 MMY3004 (CASTOR) mostraram que a imunoterapia com daratumumabe em combinação com a terapia padrão - bortezomibe e dexametasona -, promoveu uma redução de 61% do risco de progressão da doença ou morte (sobrevida livre de progressão, ou PFS, na sigla em inglês) em comparação com bortezomibe e dexametasona em pacientes com mieloma múltiplo que receberam uma mediana de duas linhas prévias de terapia (Hazard Ratio (HR) = 0,39; IC 95% (0,28-0,53), p <0,0001). –

De acordo com os resultados que a Janssen Research & Development, LLC anunciou hoje, a adição de daratumumabe também aumentou significativamente as taxas de resposta globais (TRG) [83% versus 63%, p <0,0001]. A taxa de sobrevida livre de progressão da doença média no braço com daratumumabe não foi atingida, comparada com a mediana de 7.16 meses para os pacientes que receberam bortezomibe e dexametasona apenas.

Estes dados se tornaram públicos durante a sessão plenária "Incluindo a Ciência da Oncologia, Prêmio e Palestra" na Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), realizada em Chicago.

“Observamos melhorias clinicamente significativas nas taxas de resposta global e sobrevida livre de progressão com a adição de daratumumabe à terapia padrão ", afirma o Dr. Antonio Palumbo, Diretor da Unidade de Mieloma do Departamento de Oncologia, Divisão de Hematologia da Universidade de Turim, na Itália. "Estes resultados de Fase 3 demonstram que um regime contendo daratumumabe melhora a resposta clínica com pouca toxicidade adicional e ajuda a destacar o seu potencial para os pacientes que receberam tratamento prévio".

"Estamos muito satisfeitos em trazer esses dados para o ASCO apenas dois meses depois que um Comitê de Monitoramento de Dados Independente, conhecido como IDMC, recomendou abrir o estudo com base em uma análise interina pré-planejada. No ano passado, o IDMC também recomendou abertura dos dados de outro estudo clinico, desta vez com ibrutinibe, para o tratamento de leucemia linfoide crônica”, disse o Dr. Peter F. Lebowitz, Ph.D., Head de Oncologia da Janssen Research & Development.

Geral: SUS adota antipsicótico clozapina para tratamento de doença de Parkinson



  • Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
O Ministério da Saúde informou hoje (10) que o medicamento clozapina será oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com transtornos psicóticos associados à doença de Parkinson.

A decisão de adotar o antipsicótico para o tratamento da doença, segundo a pasta, foi da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), atendendo pedido da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.

O remédio será usado para combater psicoses associadas à doença. Alguns dos argumentos apresentados são de que essa situação clínica influencia negativamente o quadro, com aumento da dependência, das hospitalizações em casas de saúde e da mortalidade.

A Conitec chegou a fazer consulta pública para colher opiniões de especialistas e da sociedade civil. “As contribuições recebidas enfatizavam efeitos positivos da incorporação, como a melhora na qualidade de vida do paciente e de seus familiares”, informou a pasta.
“Outro indicativo dos benefícios do uso do medicamento no tratamento de sintomas psicóticos associados a Parkinson é sua recomendação pelo Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica, do Reino Unido, em uma de suas diretrizes clínicas referentes à doença”, reforçou o ministério.

A previsão do governo é de que o protocolo clínico seja publicado em até 180 dias. A clozapina já era oferecida no SUS para tratar outras doenças, como transtorno bipolar e esquizofrenia. O investimento para a disponibilização a pacientes com Parkinson é de cerca de R$ 3 milhões ao ano.

A doença de Parkinson é neurodegenerativa e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, acomete 1% da população mundial com idade superior a 65 anos. No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com o problema.
Além dos problemas motores mais conhecidos, várias manifestações não motoras podem surgir à medida que a doença progride, inclusive sintomas psicóticos.

Geral: Sepultamentos de vítimas de acidente na Mogi-Bertioga são encerrados em SP


  • São Paulo
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
São Sebastião (SP) - Vítimas do acidente de ônibus na estrada Mogi-Bertioga são enterradas no cemitério municipal em Barra do Una (Rovena Rosa/Agência Brasil)
São Sebastião (SP) - Vítimas do acidente de ônibus na estrada Mogi-Bertioga são enterradas no cemitério municipal em Barra do Una (Rovena Rosa/Agência Brasil)Rovena Rosa/Agência Brasil
Terminou por volta do meio-dia de hoje (10) o sepultamento, em São Sebastião (SP), dos estudantes mortos no acidente da rodovia Mogi-Bertioga, ocorrido na noite da última quarta-feira (8).

Onze das dezoito vítimas foram enterradas em São Sebastião hoje pela manhã: Gabriela Silva Oliveira dos Santos, Lucas Inácio Alves Pereira, Damião Nunes Braz, Maria Wdirlania Maceno de Sousa, Daniela Aparecida Mota Dias, Daniel de Oliveira Damazio, Rafael Santos do Carmo, Natália Rodrigues Teixeira, Ana Carolina Cruz Veloso, Rita de Cássia Alves de Lima, Camila dos Santos Alves.

O motorista do ônibus, Antônio Carlos da Silva, foi sepultado em São Luiz do Paraitinga (SP), e Sônia Pinheiros de Jesus, em São Paulo. O corpo de Aldo Sousa Carvalho foi levado para o Piauí; de Guilherme Mendonça de Oliveira, para Itaquaquecetuba (SP); de Janaína Oliveira Pinto, para Bituruna (PR); e de Carolina Marreca Benetti, para Ribeirão Claro (PR). O corpo de Daniel Bertoldo ainda aguarda liberação no Instituto Médico Legal do Guarujá para ser cremado.

Revolta
Os sepultamentos em São Sebastião foram marcados pela comoção dos familiares e amigos das vítimas. Parte dos presentes estava revoltada e inconformada com o acidente ocorrido com o ônibus da viação União do Litoral. Ainda sem informações conclusivas, muitos especulavam o que teria sido a causa dos acidentes.

“A cidade toda está muito triste com o que ocorreu. Ninguém sabe ao certo o que fez com que o ônibus tombasse. Nessa hora, acaba sobrando para o motorista, para a empresa de ônibus. Mas nada disso vai trazer os meninos de volta”, disse uma mulher, identificada apenas como Mercedes. Ela acompanhou os sepultamentos.

Em São Sebastião, o maior velório ocorreu em Barra do Una, onde as vítimas foram veladas no ginásio de esportes. Por volta das 9h30, familiares começaram a levar a pé, em cortejo, os caixões em direção à capela Nossa Senhora do Carmo e Senhor Bom Jesus, vizinha do cemitério municipal. Os enterros ocorreram um por vez.

No pátio da capela, alguns familiares que aguardavam pelo sepultamento pediram, em tom de desabafo e revolta, justiça em relação aos responsáveis pelo acidente. Muito comovida, uma mulher, parente de uma das vítimas, disse - em voz alta - que todos sabiam que os ônibus que transportavam os alunos não tinham boas condições.

Nesta madrugada, após comparecer ao velório em Juqueí, o prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, disse que o ônibus da empresa União do Litoral, envolvido no acidente, fretado pela prefeitura para transportar os estudantes, estava com a documentação e a revisão mecânica em dia.

Irmão diz que vítima de acidente já havia criticado alta velocidade de ônibus

  • São Paulo
Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil
Uma das 18 vítimas que morreram no acidente com um ônibus na rodovia Mogi-Bertioga, Sônia Pinheiro de Jesus, de 42 anos, foi enterrada hoje (10) às 11h no bairro de Itaquera, zona leste da capital paulista. Sônia e mais 39 estudantes universitários viajavam de Mogi das Cruzes para São Sebastião, no litoral, quando o veículo perdeu o controle e tombou.
O ônibus, da empresa União do Litoral, contratado pela prefeitura de São Sebastião, tombou e bateu em uma rocha por volta das 22h50 de quarta-feira. O trecho da estrada onde ocorreu o acidente é de declive e tem pouca iluminação.

Antônio Pinheiro dos Santos, irmão de Sônia, disse que ela tinha medo de pegar o ônibus, por achar que os motoristas trafegavam em alta velocidade. “Ela dizia que o motorista corria muito, já tinha entrado em discussão com ele”, disse.

Lucilene Maria Pinheiro, vendedora, de 56 anos, dividia a casa com Sônia. Ela lembra que a amiga reclamava do abuso de velocidade do motorista. “Ela tinha medo de pegar esse ônibus, tinha uns motoristas que eram muito doidos, corriam demais. Quase todas as vezes ela chagava para mim e falava que tinha medo de pegar o ônibus, o motorista anda muito”, disse ela.

A empresa União do Litoral disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que o motorista do ônibus, Antônio Carlos da Silva, tinha conduta exemplar e que nunca recebeu qualquer reclamação formal de alunos contra ele. Antônio trabalhava há dois anos na empresa, fazendo duas linhas, uma até Mogi das Cruzes e outra até a cidade de Caraguatatuba, também no litoral.

Muito abalado, o irmão de Sônia disse que ainda não sabe se irá processar a empresa de ônibus. “A gente está sem saber o que faz, fico assim perdido. Tirar o corpo do IML é uma burocracia, estou desde a hora do acidente até agora sem dormir, rodando de dia e noite, cuidando de papelada”, disse. “Motorista incompetente, ônibus sem manutenção, alugado pela prefeitura, não tem fiscalização, em uma estrada perigosa como essa”, lamentou.

Sonhos
Sônia tinha 42 anos e trabalhava como vendedora. Ela cursava o terceiro ano do curso de Assistência Social e já planejava comemorar a conclusão do curso. “Ela tinha todo o plano pela frente, trabalhando para fazer uma faculdade. Agora, no final de ano, estava com o projeto de fazer a festa de formatura dela. Acabou nessa tragédia”, disse o irmão.

Sônia tinha sete irmãos, era solteira e não tinha filhos. Ela morava com Lucilene na praia de Boraceia, em São Sebastião. Fazia o percurso de ônibus todos os dias até a faculdade particular em Mogi das Cruzes, viagem que dura uma hora.

“Ela sempre gostou de assistência social, esse era o sonho dela. A primeira faculdade dela. Ela pagava com dificuldade, com muita luta. Era uma pessoa do coração muito grande, se ela pudesse ajudar todo mundo, ela ajudava”, lembra a amiga.

Na nota da União do Litoral, a empresa informou também que vai enviar, ainda hoje, mais informações comentando as críticas em relação à manutenção do veículo.

Economia: Apuração da SBVC radiografa o impacto da crise econômica sobre o varejo brasileiro



Redação

Entidade colocou em perspectiva os principais indicadores do mercado 
para mostrar a real situação enfrentada pelo setor
 O varejo brasileiro, assim como outros segmentos do mercado, foi intensamente afetado pelo que culminou no atual cenário econômico. Responsável por cerca de 19 milhões de empregos no País, o setor sentiu diretamente a queda no volume de vagas, devido à, principalmente, desaceleração da economia. A situação foi confirmada pela apuração realizada pela SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo no documento “Os impactos da crise econômica no varejo brasileiro”. Os dados são resultados de um compilado de números dos principais institutos de pesquisa do País que tem como objetivo colocar em perspectiva alguns indicadores do mercado para se ter uma noção mais próxima do real momento enfrentado pelo setor.

Segundo a CNC – Confederação Nacional do Comércio as demissões no varejo atingiram a marca de 190 mil. Um dos motivos foi o volume de vendas que fechou 2015 com retração de 8,6% em relação a 2014, de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O cenário que se desenha é uma reação em cadeia, ou seja, as altas da inflação e dos juros levaram à queda de confiança do consumidor que passou a comprar menos pelo momento incerto.

A queda nas vendas levou à uma atitude esperada por parte das redes, ou seja, o fechamento de unidades. Entre 2014 e 2015 houve um aumento de 52% no número de lojas fechadas. Ao todo, mais de 130 mil pontos baixaram as portas. De acordo com a análise de Eduardo Terra, presidente da SBVC, o momento é de readequação. “Encerrar a atividade de alguns pontos é a alternativa que muitas redes encontraram para manter a rentabilidade da rede ou não perder tanto em faturamento. Em épocas de redução de despesas não faz sentido ter abertas unidades que não se pagam”, destaca o especialista em Varejo.

Outro dado que merece atenção no compilado da SBVC é a confirmação do aumento da vacância nos shoppings. Embora o número de unidades tenha aumentado, a vacância média saltou de 2,8% em 2014 para 4,1% em 2015, segundo números da Abrasce – Associação Brasileira de Shopping Centers. “Isso também é reflexo de iniciativas de readequação de share por parte das redes. Um novo ponto para algumas marcas pode significar um custo que não é possível manter”, avalia o executivo. Na opinião de Terra, há um indício tímido de retomada que se desenha para os próximos meses. “No entanto, é preciso que sejam feitas as lições de casa, ou seja, são urgentes as reformas necessárias, principalmente a trabalhista, a previdenciária e a fiscal neste per&iacu te;odo, para que tudo não seja apenas um sopro de melhora”, completa.