Para praticar esporte, seja uma corrida no clube ou um futebol com os amigos, a regra básica é levar somente o essencial. Quando a atividade física ocorre dentro da academia, grande parte dos objetos pessoais é deixada no vestiário, trancada dentro do armário. Com o objetivo de facilitar a rotina de quem pratica esportes e precisa carregar a chave do cadeado, e também para quem não quer correr o risco de perder a sua chave, a Papaiz, uma das maiores empresas do segmento de cadeados no país, apresenta ao mercado a linha Active.
Com design inovador, o cadeado Active permite, de forma confortável e conveniente, a portabilidade da chave, resultando num artigo adaptável às diferentes rotinas de uso. O lançamento surgiu de uma parceria entre a Papaiz e a VRD Research, empresa de consultoria que opera na área de design estratégico e inovação.
Sustentado pelo conceito “chave para vestir”, o detalhe inovador neste produto é o formato de pulseira para diminuir o risco de perda da chave, o que caracteriza também a sua versatilidade.Com a pulseira feita de silicone à prova d’água, o produto está disponível nos tamanhos P e G, nas cores verde escuro e amarelo cítrico.
“Atenta às necessidades do mercado, a Papaiz busca desenvolver produtos inovadores que agradem ao consumidor nas mais diversas situações. Identificamos a oportunidade de oferecer aos esportistas um cadeado único e portátil, capaz de facilitar a prática de exercícios e eliminar a preocupação de onde colocar a chave”, disse Sandra Papaiz, diretora da empresa.
Por sua inovação, o Active recebeu importantes premiações: IDEA/Brasil de Destaque Inovação 2012, maior prêmio de design do país, recebendo ouro na categoria Esportes da mesma premiação; IF Design, considerado a maior premiação mundial do setor, na categoria Lazer e Estilo de Vida; e o prêmio Design do Museu da Casa Brasileira com o primeiro lugar na categoria Utensílio, em 2014.
Final do ano tem o dinheiro extra do décimo terceiro salário
Luís Alberto Alves
O final do ano costuma ser comemorado pelos trabalhadores brasileiros porque é a época de receber uma renda adicional ao orçamento anual, o tão esperado 13º salário. O pagamento para os empregados registrados em carteira de trabalho é dividido em duas parcelas, sendo que a primeira pode ocorrer entre fevereiro e novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro.
O abono é pago a todo trabalhador regido pela CLT, incluindo temporários e domésticos, desde que ele tenha ao menos 15 dias trabalhados. Os aposentados, pensionistas e segurados do INSS que estejam recebendo auxílio-doença também têm direito ao salário extra, e já tiveram a primeira parcela adiantada em setembro deste ano.
Cálculo
De acordo com o advogado Guilherme Granadeiro Guimarães, do Rodrigues Jr. Advogados, o cálculo do 13º salário dos trabalhadores é feito pela divisão por 12 do valor da remuneração mensal do empregado. “O resultado obtido será o equivalente a cada mês de trabalho realizado pelo empregado. Ele passa a ter direito ao pagamento dessa fração do 13º salário se tiver trabalhado, em cada mês, os 15 dias obrigatórios”, orienta.
A primeira parcela tem como base a última remuneração do empregado. Já a segunda usa como referência o mês de dezembro. “Em caso de salário variável, será considerada a média dos últimos 12 meses. Para aposentados e pensionistas, a base de cálculo será o valor do benefício, com as mesmas regras dos assalariados”, explicou a advogada Juliana Afonso, do Terçariol, Yamazaki, Calazans e Vieira Dias Advogados.
Assim como outras verbas de natureza salarial, o 13º tem incidência do Imposto de Renda, sendo o recolhimento de obrigação do empregador. A Receita Federal esclarece que o valor da última parcela da gratificação será totalmente tributado no momento da sua quitação, com base na tabela progressiva mensal vigente no mês. Importante ressaltar que os trabalhadores e aposentados com doenças graves são isentos do pagamento do IR.
Horas extras e adicionais
Segundo a advogada Karla Guimarães da Rocha Louro, do escritório Baraldi Mélega Advogados, as horas extras, adicional noturno, além dos adicionais de insalubridade e periculosidade, influenciam no momento de calcular o pagamento do 13º salário. “Quando esses valores são pagos ao empregado de forma habitual, passam a integrar a remuneração total do trabalhador”, conta.
As faltas durante o ano também podem interferir no valor do 13º salário. “As ausências legais não influenciarão. Entretanto, aquelas não justificadas diminuem os dias de prestação de serviços do empregado, podendo reduzir também o valor final da gratificação caso ele não tenha comparecido ao trabalho por pelo menos 15 dias em um determinado mês”, esclarece a especialista.
O empregado que estiver de férias no período de pagamento do seu 13º salário poderá pedir a liberação antecipada da primeira parcela, desde que tenha feito tal solicitação por escrito até o dia 31 de janeiro do respectivo ano. “Caso contrário, deverá aguardar o recebimento juntamente com os demais funcionários”, informa a advogada Juliana Afonso.
Os trabalhadores têm direito ao pagamento do 13º salário até mesmo quando ocorre rescisão contratual. Porém, de acordo com os especialistas, o funcionário perde essa garantia caso tenha sido demitido por justa causa.
Luís Alberto Alves Com a quebra da Unimed Paulistana e as saídas da Omint, em definitivo, e da Prevent Sênior, em caráter temporário, do mercado de planos individuais de saúde, o paulistano encontra-se sem opções de empresas que lhe ofereçam atendimento médico em âmbito nacional. “Em São Paulo existem outras empresas que ainda trabalham com planos individuais de saúde, porém são pequenas e com alcance restrito à Capital ou ao Estado”, explicou Rosana Chiavassa, advogada especialista em Direito do Consumidor com foco na Saúde.
De acordo com a advogada, se estas pequenas empresas que atendem o mercado de São Paulo fizessem ao menos reembolsos de consultas, internações ou exames, o cenário não seria tão grave como se apresenta. “Mas elas não oferecem esta alternativa que, bem ou mal, poderia suprir a falta de uma cobertura ampla”, alertou Chiavassa, considerada a principal referência profissional no segmento de saúde. “Algo precisa ser feito para estimular o segmento individual de saúde, pois o SUS já apresenta dificuldades para atender à demanda”, revela. Preocupada, ela lembra que, com o agravamento da crise econômica, há uma massa cada vez maior de consumidores desempregados ou em trabalho informal que não consegue ter planos de saúde e nem são elegíveis para aderir a um contrato coletivo. “O SUS vai dar conta de atender a este pessoal?”, perguntou.
Ao contrário da advogada, a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – parece não enxergar a gravidade do cenário. Apesar das evidências, a reguladora não acredita que os planos individuais de saúde estejam em extinção. A ANS recorda, para provar sua tese, que hoje existem 9,8 milhões de beneficiários dos planos individuais no País, o que equivale a 19,5% do total. “A ANS não estimula as operadoras para que abram novos planos individuais”, criticou Chiavassa.
Com a decisão de atender apenas pessoa jurídica e contratos coletivos, as grandes operadoras de saúde “conquistaram”, quase que integralmente, a sua independência da ANS. “O poder absoluto voltou às mãos das operadoras, que podem aumentar e rescindir contratos livremente”, afirmou Chiavassa.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes não acredita que o fatiamento do processo e das investigações da Operação Lava Jato venha a comprometer o resultado final do trabalho desenvolvido pelo Ministério Público do Paraná em conjunto com a Polícia Federal.
Para o ministro, que se posicionou contrário ao desmembramento do processo de investigação de corrupção em obras da Petrobras, a iniciativa acarretará a necessidade de maior troca de informações.
“Eu não acredito que haverá comprometimento na qualidade das investigações, mas certamente a decisão exigirá um compartilhamento maior de [de informações] entre os juízes de Curitiba, de São Paulo e do Rio de Janeiro [no caso da Eletronuclear]”, disse Gilmar Mendes.
O ministro do STF fez a ressalva de que, em seu entendimento, o processo deveria ficar com o Ministério Público de Curitiba. “Eu me posicionei contra [o desmembramento] por entender que nós devíamos decidir com base nas normas de conexão e continência do Código de Processo Penal à luz da nova Lei de Organização Criminosa, mas o tribunal optou por este chamado fatiamento”.
“Eu só acho que, talvez, diante da complexidade do tema, está matéria devesse ter ficado em Curitiba porque se trata de um mesmo grupo, de uma mesma organização criminosa”, disse.
Sobre uma possível percepção por parte da sociedade de que algumas decisões do STF teriam fragilizado a Lava Jato, devido a expectativa muito grande que se criou em cima das investigações, Gilmar Mendes considerou normal essa possibilidade.
“Nós tivemos algumas decisões sobre libertações de pessoas [envolvidas no caso], mas que são normais, uma vez que houve as instruções processuais e aí é bastante natural que o STF conceda o habeas corpus. Há teorias conspiratórias, mas isso é normal”, admitiu.
As declarações do ministro Gilmar Mendes foram dadas do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro onde ministros do STF e do Superior Tribunal de Justiça participaram hoje (9) do encontro que discute Protagonismo Judicial, Segurança Jurídica e Paternalismo Exacerbado: Desafios em Tempos de Incertezas.
“15 de julho de 1955 – Aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos gêneros alimentícios nos impede a realização dos nossos desejos. Atualmente, somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar...” Trecho de abertura do livro O Quarto de Despejo, 1960
As lembranças da infância na favela do Canindé, zona norte de São Paulo, ainda emocionam a professora Vera Eunice de Jesus Lima, 61 anos. Filha de Carolina Maria de Jesus (1914-1977), uma das primeiras escritoras negras do Brasil, ela contou que nunca conseguiu ler por completo o livro mais famoso da mãe, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. “Leio pedaços. Começo a ler, leio, abro. Não é um livro que consigo ler na sequência”, disse.
Lançado em 1960, o livro foi um grande sucesso na época, ao reunir os relatos da vida na favela – um universo que começava a surgir nas cidades brasileiras – e revelar o cotidiano simples e forte de uma mulher negra, catadora e mãe de três filhos, que escrevia nos cadernos que encontrava no lixo. Carolina estudou apenas um ano e meio na escola formal, mas mantinha o hábito da leitura.
Carolina Maria de JesusAudálio Dantas
A conversa com a professora ocorreu durante uma visita à exposição Carolina em Nós, no Museu Afro Brasil, na capital paulista. Ela estava acompanhada de alunos de ensino médio de uma escola pública na qual leciona. Os estudantes não desconfiavam, contudo, que a própria professora era filha da homenageada. “Eles estão aí e olham para mim, não estão entendendo, porque não sabem [que sou filha dela]. Estão andando e não entendem o que acontece”, disse. Ela informou que a ideia é trabalhar o tema da consciência negra em novembro com os estudantes, quando a origem de Vera será revelada. “Será uma surpresa”, afirmou.
Desde o ano passado, muitas organizações e movimentos, especialmente de cultura e de mulheres negras, estão prestando homenagens a Carolina Maria de Jesus pelo centenário de nascimento da escritora, que também gravou discos. No depoimento de Vera, é possível aproximar um pouco do universo de Carolina e conhecer mais sobre sua vida, obra e personalidade.
O centenário
"Até eu estou assustada com a repercussão [das comemorações do centenário] e de como os negros estão valorizando a Carolina, porque estão se espelhando nela. Tem várias Carolinas agora que também estão escrevendo, estão procurando mais o lado da cultura. Como uma pessoa que nasce como ela nasceu, lá na casa de sapê, pau a pique, consegue chegar onde ela chegou, sendo conhecida mundialmente?", questionou Vera.
Carolina viveu altos e baixos. Ela sofreu demais em Minas Gerais. Depois veio para cá, ficou na favela, foi tendo os filhos e quando o Audálio [Dantas, jornalista] descobriu oQuarto de Despejo [publicado a partir dos diários pessoais de Carolina], que lançou o livro, ela ficou no auge. Diz que nunca houve nem haverá uma escritora no Brasil para vender mais livros como ela vendeu em uma semana. Depois, ficou meio afastada, foi a época em que ficou esquecida e agora, no centenário, ela explodiu.
A mãe e a escritora
Era uma mulher forte, determinada, lutadora, criou os filhos, não dava moleza. Era brava, mas se ela resolvesse que não ia te dar uma entrevista, não dava. Não havia quem fizesse ela falar. Mas, como mãe, tinha aqueles momentos de ternura, me punha no colo, bem preocupada em arrumar comida para a gente. E, nas horas em que, como ela dizia, tinha comida em casa, essas músicas que estão tocando [nos alto-falantes do museu tocam os discos lançados por Carolina], a gente cantava. Todos os filhos tocavam violão, ela ensinou. Imagina, a minha mãe catava papel o dia inteiro e com três filhos para comer, meu irmão adolescente. “Esse homem é famélico”, como ela falava. Com essa situação, não podia estar sempre calma, tranquila.
A paixão pelos livros
Essa história vem lá de Sacramento [MG]. A mãe dela era casada e apareceu o pai de Carolina na praça. Era um negro repentista, inteligentíssimo. A mãe dela ia na praça, se apaixonou e nasceu Carolina. Minha mãe, já de pequena, era diferente. Como ela falava: “Eu era uma negrinha feia e chata”. Ela queria saber de tudo, era muito curiosa. A mãe dela a levou para o Eurípedes de Barsanulfo, que era um médium, e ele falou: “Ela não é chata. Sua filha vai ser uma escritora, uma poetisa”. Daí, a mãe respondeu: “O que será? Que doença é essa?”. Aí, quando as pessoas falavam: “Nossa, a negrinha é chata, né?”, ela respondia: “Não, minha filha é poetisa”. A mãe dela nem sabia o que era.
Uma fazendeira, dona Maria Leite, disse: “Vamos colocá-la na escola”. Estudou um ano e meio. Não queria ir de jeito nenhum, mas depois tomou gosto pela escola. Ela dizia que no primeiro dia de aula queria ir embora, porque queria mamar. E a professora dela, só teve esta, chamava Lenita, disse: “Você vai estudar e não vai mamar, Carolina Maria de Jesus”. Ela nunca tinha ouvido o nome dela, ouviu ali. Até então, era Bitita.
A mudança para São Paulo
Ela veio a pé. [Primeiro, conseguiu emprego como doméstica, mas depois precisou ficar na rua com o nascimento do primeiro filho]. Ela ficava na rua e era para vir um político famoso, então pegaram todos os pobres que estavam aí, colocaram em um caminhão e mandaram para o Canindé. Conseguiu umas madeiras e fez o barraco. Ela mesmo carregou na cabeça. Carolina falava que toda a força da vida dela vinha da cabeça, tanto para escrever, quanto para carregar o saco de papel.
A vida depois da favela
Nós fomos para Santana. Imagina, um lugar de classe média alta e chega lá uma mãe solteira, negra, três filhos, que tinham saído da favela. Vinha um ônibus e ficava a rua inteira [de fotógrafos, jornalistas]. Aquilo incomodava o dia inteiro. Minha mãe gostava de música, colocava [o volume] nas alturas, dançava sozinha a noite inteira. Os vizinhos não aguentavam aquele barulho. A gente abria a porta e tinha gente, fila, para pedir as coisas a ela, que tentava atender. Virou um inferno. Eles não suportavam a gente lá. Um dia, ela chegou em casa às 7h da manhã e disse: “Vamos embora”. E nós fomos para Parelheiros, um sítio. "Ali tem as árvores que ela plantou, a casa está do mesmo jeito. Eu penso em fazer um museu lá".
A programação do Dandô – Circuito de Música Dércio Marques recebe nesta quinta-feira, dia 12, o músico André Salomão, com show gratuito às 20h no auditório da Biblioteca Monteiro Lobato.
No show, André Salomão vai mostrar o repertório de seu álbum “Planos e Muros”, lançado recentemente. O CD, com 14 faixas, é seu primeiro disco de composições e a escolha do título está relacionada à faixa que abre o álbum. “É o nome de uma das músicas. Ela foi composta em um momento de descoberta de caminhos. Fala de assumir riscos e abandonar alguns medos que não são seus, mas do mundo. Por se tratar de um álbum de lançamento de uma carreira, acreditei que esse seria um título significativo”, explicou Salomão.
Paulistano, Salomão vive na cidade mineira de Barbacena. Com experiência de mais de sete anos trabalhando como artista, atuando como músico, ator e educador, já produziu o DVD “Lançado ao Mar” e participou de outras gravações e montagens de espetáculos em grupos como Todo-Um (Uberaba-MG) e EmCantar (Araguari-MG).
O circuito
Tendo iniciado em junho na cidade, com uma apresentação por mês, o Dandô – Circuito de Música Dércio Marques vai acontecer até o fim do ano em Guarulhos. A meta do projeto é fazer uma caravana contínua de apresentações, com um artista saindo de cada cidade ou estado participante (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Minas Gerais) e passando por todos os pontos escolhidos pelo circuito.
Serviço:
Dandô Circuito de Música Dércio Marques – Participação de André Salomão
Luís Alberto Alves Serial Killer: Em 6 de novembro de 2003, Gary Ridgway, de 54 anos, torna-se o maior assassino em série confesso da história dos EUA ao admitir, em juízo, ter matado 48 mulheres.