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segunda-feira, 10 de março de 2014

Variedades: Passeio de trem é uma das opções no feriado da Semana Santa



Trem turístico da Serra Verde Express

Luís Alberto Alves

 Que tal aproveitar o feriado da Semana Santa, reunir a família, amigos e fazer um passeio de trem em uma visita a um dos cenários mais encantadores do Paraná? A viagem de Curitiba até a cidade de Morretes, feita a bordo do trem turístico da Serra Verde Express é uma ótima opção para quem quer aproveitar os dias de folga em meio a um cenário de rara beleza, história e com uma excelente gastronomia. O pacote com ida e volta já inclui o almoço.

 Em meio às paisagens da Serra do Mar, o passageiro conhece um pouco da história do Paraná e se impressiona com a flora preservada e cheia riquezas das matas das Araucárias e Atlântica. A cada túnel, ponte ou cânion, um presente à visão. A beleza da viagem é ainda complementada pelas informações dadas pelos guias, que explicam toda história da construção da ferrovia e importância da mesma para a economia regional.

 Após o trajeto a bordo do trem, a cidade de Morretes é o destino perfeito para degustar um dos mais tradicionais pratos da culinária paranaense: o Barreado, um prato feio à base de carne cozida que desmancha na boca. No restaurante Serra Verde Express, o turista poderá apreciar a iguaria, em meio a um agradável ambiente. Neste feriado, apenas um trecho do passeio de trem na classe turística sai por R$ R$92,00; o pacote ida e volta mais almoço custa R$ 212,00 por pessoa.
Mais informações e reservas: www.serraverdeexpress.com.br ou pelo telefone 388-3484.
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Política: Projeto propõe mudar nome da ponte Rio-Niterói para Rubens Paiva





 
O atual nome da ponte homenageia o presidente Costa e Silva
 Luís Alberto Alves
 A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7.218/14, do deputado Renato Simões (PT-SP), que pretende renomear a ponte Rio-Niterói como “Rubens Paiva” e substituir a denominação atual de “Ponte Presidente Costa e Silva”.
 A mudança, nos 40 anos do golpe militar (1964), tem o objetivo de retirar a homenagem ao presidente responsável pelo endurecimento do regime militar e celebrar a memória de um político morto pela ditadura.
 “Há um forte simbolismo na troca do nome atual da ponte, substituindo um dos algozes pelo nome de uma de suas vítimas. Para que o período negro de nossa história possa jamais ser esquecido”, defendeu Simões.
                                                                          Tortura
 O deputado ressalta que o Ministério Público Federal (MPF) já acionou a Justiça contra a União para revogar a lei que deu o nome de Costa e Silva à ponte Rio-Niterói. A ação destaca que a ponte é um símbolo de extrema relevância para a memória nacional por ser um marco da engenharia brasileira e não pode ter o nome de um ditador.
 Renato Simões também avalia que o legado de Costa e Silva para o País não está compatível com a homenagem. “A personagem homenageada é alguém que praticou inúmeras barbaridades contra o povo. Esse foi o legado do governo Costa e Silva à história do Brasil, um legado de supressão de direitos, de adoção da tortura e do assassinato como práticas governamentais”, disse.
                                                                            AI-5
 Costa e Silva editou, em dezembro de 1969, o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que foi responsável pelo aprofundamento do regime ditatorial no País. O ato vigorou até 1978 e permitiu o fechamento do Congresso Nacional, a intervenção em estados e municípios sem limitação constitucional, suspensão de direitos políticos, limitou a atuação da Justiça e outras ações arbitrárias.
 O deputado ressalta que foi o AI-5 que permitiu o uso indiscriminado da tortura durante o regime militar. “Foi no governo Costa e Silva que começaram a ser aparelhados órgãos de informações e iniciadas operações que passaram a implantar a tortura como prática governamental”, afirmou. Segundo ele, “nada” pode justificar o nome de Costa e Silva ser homenageado na ponte Rio-Niterói.
 Já Rubens Paiva, segundo o deputado, além de ter sido um político engajado com a luta pela democracia, era engenheiro civil. “A proposta de homenagear Rubens Paiva guarda maior coerência em dar nome a uma importante obra da construção civil da história do Brasil a um engenheiro civil”, defendeu.
                                                                           Tramitação
A Secretaria Geral da Mesa distribuirá o projeto para análise pelas comissões permanentes da Câmara.


Economia: Pesquisa revela que brasileiro tem medo de ficar sem dinheiro


Medo de ficar sem dinheiro amedronta brasileiros

Luís Alberto Alves

 A classe média brasileira está preocupada com seu futuro financeiro. É isso que mostra o terceiro estudo da MetLife sobre Benefícios para Funcionários, realizado este ano. A pesquisa apontou que ter dinheiro suficiente para chegar ao fim do mês é a principal preocupação de 74% dos trabalhadores brasileiros ouvidos no levantamento. Esse índice está nove pontos percentuais acima do registrado na edição anterior da pesquisa (2011). 

 Ter dinheiro suficiente para pagar as contas durante uma perda de renda inesperada, como ficar desempregado, é uma preocupação de 70% dos trabalhadores brasileiros, cinco pontos acima em relação há dois anos. Esse aumento pode estar relacionado ao alto nível de dívidas com cartões de crédito dos consumidores brasileiros.

 Outro índice que reforça a teoria de que o brasileiro está preocupado com sua saúde financeira é o aumento no número de trabalhadores que afirmaram ter aberto uma conta poupança ou fundo de investimento nos últimos anos. Este ano, 74% dos entrevistados afirmaram possuir investimentos, contra pouco menos da metade dos trabalhadores que responderam à pesquisa em 2011.

 Além disso, 73% dos entrevistados disseram estar "extremamente preocupados" em relação a poder proporcionar boas condições de vida aos filhos. Esse índice está 28 pontos acima dos números de 2011, quando o tema preocupava 43% dos trabalhadores. Essa diferença pode ser um reflexo do aumento no número de lares onde mãe e pai trabalham fora - o que eleva os custos com educação dos filhos no Brasil.

Economia: Comércio paulista faturou meio trilhão em 2013


Comércio paulista cresceu quase 5% no ano passado em comparação a 2012

Luís Alberto Alves


 A receita com vendas do comércio varejista do Estado de São Paulo cresceu 4,2% ano passado em relação a 2012, atingindo R$ 513,2 bilhões. Apenas em dezembro, o varejo paulista faturou R$ 52,1 bilhões, o que significa um aumento de 3,8% sobre igual mês do ano anterior. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada por meio de parceria entre a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

 O que contribuiu bastante para o incremento de R$ 20,7 bilhões no resultado anual do varejo paulista foi a expansão conquistada pelos supermercados, com aumento real de vendas de R$ 5,8 bilhões, além das ampliações de faturamento das lojas de materiais de construção (R$ 4,9 bilhões) e das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (R$ 4,7 bilhões). Pelo lado negativo, o comportamento da receita das lojas de departamentos freou uma elevação maior na receita de 2013, que caiu R$ 5,1 bilhões no ano; e em menor escala, das lojas de móveis e decoração, com queda de R$ 36 milhões em 2013.

 Para a Federação, o setor de comércio iniciou 2013 diante de um cenário bastante complicado, com inflação alta e fundamentos basilares do consumo - como renda e crédito - represados, além de alta no número de endividados. Nesse quadro, o desempenho do comércio no ano passado teria sido pior não fosse a adoção de vários estímulos ao consumo pelo governo federal, entre eles a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos e eletrodomésticos, linhas de financiamento mais acessíveis dentro do programa Minha Casa Melhor e utilização dos bancos públicos para redução de juros às pessoas físicas. Ainda assim, a Entidade previa uma elevação de faturamento da ordem de 4%, 0,2 ponto porcentual menor do que o apurado.

Capital
 Com um aumento de 5% constatado em dezembro de 2013, frente a igual mês do ano anterior, a receita do comércio da capital paulista surpreendeu positivamente ao atingir um total de R$ 161,2 bilhões no acumulado de 12 meses. Tal faturamento representa um acréscimo anual de 4,5%.

 As principais contribuições para o avanço do resultado de vendas na cidade de São Paulo, no ano, foram das concessionárias de veículos, cuja receita cresceu em R$ 4,6 bilhões, das lojas de materiais de construção, que tiveram faturamento elevado em R$ 985 milhões e das lojas de autopeças e acessórios, com ampliação de R$ 240,6 milhões. Ao recuar em R$ 397,3 milhões, a receita das lojas de departamentos, por outro lado, impediu um crescimento do comércio paulistano acima dos 4,5% registrados.

                                                                         Destaques
 A região de Guarulhos foi, entre as 16 que compõem a pesquisa, a que mais obteve elevação de faturamento do comércio em 2013, com alta de 20,9% sobre o apurado no ano anterior, atingindo a cifra acumulada de R$ 29,1 bilhões. O segundo melhor desempenho no ano passado foi o da região de Sorocaba, ao ampliar a receita em 13,1% frente a 2012, registrando um total de R$ 25,2 bilhões.

 Os piores resultados em 2013 ficaram com o varejo da região de Campinas, ao retrair levemente o faturamento anual em 0,5% e chegando a R$ 48,2 bilhões, e com a região do Litoral, que contabilizou uma queda de 4,2% na comparação com 2012, totalizando R$ 17,8 bilhões de receita no ano.


Geral: Catarata é a principal causa de cegueira no Brasil


O Brasil tem cerca de 1,1 milhão de cegos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia

Luís Alberto Alves


 Com mais de 190 milhões de habitantes, estima-se que há, no Brasil, 1,1 milhão de cegos e cerca de quatro milhões de deficientes visuais sérios, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Ainda segundo a entidade, a principal causa de cegueira evitável ou curável, no país, é a catarata, uma lesão ocular que atinge o cristalino, lente natural do olho, tornando-o opaco e impedindo a entrada de luz para a formação da imagem que está sendo visualizada. Embora a perda da visão por essa causa possa ser reversível, muitas pessoas continuam sem enxergar por falta de informação, dificuldade de acesso ao tratamento ou medo da cirurgia.

"Há três tipos de catarata: congênita, presente desde nascimento, secundária, gerada por uma lesão ocular, uso inadequado de medicação ou doenças crônicas, como o diabetes, e senil, proveniente de alterações bioquímicas relacionadas à idade. Embora a catarata congênita seja a forma mais grave por poder causar uma cegueira irreversível, aproximadamente 85% dos casos são classificados como senis", esclareceu o oftalmologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Jae Min Lee.

 Segundo o especialista, todas as pessoas vão desenvolver a catarata ao longo da vida. "A partir dos 50 anos, os sintomas já são percebidos. Incômodo visual, perda da nitidez e variação do grau dos óculos são os primeiros sinais. Com a evolução do problema, há uma perda significativa ou até mesmo total da visão. É neste momento que as pessoas costumam procurar por ajuda médica", revelou.

 O diagnóstico é feito por meio de um exame de rotina realizado no consultório oftalmológico. "Quando confirmada a perda da transparênc ia do cristalino, há a indicação da cirurgia. Antigamente, os médicos recomendavam aguardar o 'amadurecimento da catarata', ou seja, o desenvolvimento do problema. Hoje em dia, sabe-se que isso não é necessário. O procedimento pode ser realizado ainda na fase inicial", explicou.

 "A cirurgia da catarata consiste na substituição da lente natural do olho por uma artificial. O procedimento é realizado em um centro cirúrgico ambulatorial e dura de 20 a 30 minutos. No pós-operatório, são receitados colírios com antibiótico e anti-inflamatório. Se não houver complicações, o paciente se recupera totalmente depois de três a cinco dias. A boa notícia é que a cirurgia é tão eficaz, que não há chance de reincidência da lesão", afirmou.

Radiografia de Sampa: Rua Dr. Bráulio Gomes



 
A Rua Bráulio Gomes fica no Centro de SP
Luís Alberto Alves

 O Doutor Bráulio Joaquim Gomes nasceu em Barra Mansa (Rio de Janeiro), em 25 de fevereiro de 1854. Médico clinicou nos hospitais de Paris e Viena; regressando, passou a atender em Campinas, entre 1889 e 1890. Prestou serviços no combate à febre amarela, porém contraiu a moléstia.

 Recebeu do povo campineiro uma medalha de ouro em gratidão pelo trabalho prestado. O Dr. Bráulio Gomes foi o fundador das Escolas de Farmácia em 12 de outubro de 1898, Odontologia e Obstetrícia, e também a Maternidade de São Paulo em 12 de agosto de 1894. Foi vereador da primeira edilidade republicana de São Paulo.

 Como poeta e publicou o livro de versos "Ça na Roça" e em 1891 o "Manual Prático da Parteira". Faleceu em 06 de dezembro de 1903 em São Paulo. A Rua Dr. Bráulio Gomes fica no Centro de SP, ao lado da Biblioteca Mário de Andrade.


Túnel do tempo: Grande apetite de dinheiro



Atualmente o Brasil tem mais de cem impostos

Luís Alberto Alves


Outra fonte de dinheiro: No dia 10 de março de 1993 o Senado brasileiro aprova o IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira. Atualmente o País tem mais de cem impostos divididos entre diretos e indiretos.