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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Jiló com Pimenta: baixos salários de lixeiros, médicos, policiais; homofobia ao inverso; violência em protestos


Mau agasalhados, debaixo de chuva ou frio, lixeiros ganham míseros R$ 1.300,00


Luís Alberto Caju

Desigualdade – Já imaginou debaixo de chuva ou frio, mal agasalhados, correrem vários quilômetros, por dia ou noite, pegando sacos de lixo nas ruas para jogá-los dentro do caminhão que segue a sua frente, em marcha reduzida, mas em velocidade? Tudo para no final do mês receber míseros R$ 1.300,00, enquanto jogadores de futebol ganham, na grande maioria, altos salários. Essa é a dura rotina dos lixeiros em São Paulo. Alguns clubes pagam   R$ 450 mil, caso de Valdivia no Palmeiras. Já o policial para expor a vida em risco todos os dias tem remuneração de R$ 2.500,00, que após os descontos podem chegar a R$ 1.800. O médico, responsável por salvar vidas numa mesa de cirurgia, tem salário base de R$ 2.950,00.

Homofobia ao inverso – Considerei deprimente a quebra de imagens de santos durante a marcha das vadias no Rio de Janeiro, semana passada, num protesto contra a visita do Papa Francisco ao Brasil. Os vândalos também chutaram crucifixos amontoados no chão da avenida. O mais curioso é que poucos veículos de comunicação deram destaque a este absurdo.  Parece que o pau que bate em Francisco não é o mesmo que bate em Chico. Respeito às crenças de cada um precisa ser mantido.  Daqui a pouco um bando de maluco desses resolve invadir os templos religiosos em forma de protesto e teremos guerra religiosa no Brasil.

Violência – O couro continua comendo no Egito, com diversos manifestantes mortos pelo Exército.  Como nenhum dos lados resolvem conversar para chegar a um acordo, muitos ainda perderão a vida. Do outro lado do mundo, aqui no Brasil; as passeatas terminam em depredação de patrimônio público, principalmente no Rio de Janeiro e SP. Porém algo me chama a atenção: nenhum baderneiro mascarado é preso! Não seria pau mandado pela extrema direita, para fornecer munição a possível intervenção militar? A tática de quebrar agências bancárias não é de amador, é coisa de profissional. Nos grupos radicais de direita, tem muita gente que sabe como fazer esse serviço sujo, alguns são até militares. 

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