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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Economia: trégua na inflação resulta na estabilidade de preços dos alimentos

Os produtos industrializados, segundo o Dieese, tiveram pequeno reajuste de 0,14%

Luís Alberto Caju

  De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no mês passado o custo de vida na cidade de São Paulo registrou variação de 0,34%. A taxa deste mês reduziu -0,27 percentual (p.p.) em relação à de maio (0,61%). Segundo o Dieese, os grupos que apresentaram as maiores altas foram: Habitação (0,86%), Saúde (0,49%) e Transporte (0,48%).

  Os subgrupos da Habitação (0,86%) apresentaram taxas pequenas e semelhantes para locação, impostos e condomínio (0,06%) e operação do domicílio (0,10%). O subgrupo da conservação (4,97%) teve os maiores reajustes de preços, especialmente na mão de obra da construção civil (8,90%).

  A elevação de 0,49% no grupo Saúde contribuiu com 0,07 p.p. no resultado da inflação de junho. Os maiores aumentos foram observados na assistência médica (0,61%), consequência principalmente da alta nos seguros e convênios (0,68%) e exames laboratoriais (0,80%). O subgrupo dos medicamentos e produtos farmacêuticos (-0,03%) praticamente não apresentou variação nos preços.

O grupo Transporte registrou taxa positiva de 0,48%, consequência do aumento no valor das passagens do transporte coletivo de 4,31%, aplicado somente nas três primeiras semanas do mês, pois, em 24 de junho, a tarifa retroagiu aos valores de maio. Já o subgrupo individual apresentou queda de -1,26%, principalmente devido à diminuição nos preços dos combustíveis (-2,46%).


Os subgrupos que compõem a Alimentação (0,01%) apresentaram variações distintas: os produtos in natura e semielaborados tiveram deflação de -0,45%; já entre os produtos da indústria alimentícia (0,14%), houve pequeno reajuste; por fim, a alimentação fora do domicílio (0,79%) apresentou alta acentuada - refeições principais (0,89%) e lanches (0,66%). A maioria dos produtos in natura e semielaborados teve variações negativas: legumes (-4,92%), aves e ovos (-3,29%), hortaliças (-2,40%), raízes e tubérculos (-1,73%) e grãos (-0,31%).  Apenas as frutas (1,11%), leite in natura (1,10%) e carnes (0,22%) apresentaram taxas positivas. 

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