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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Geral: Prefeitura do Recife suspende festejos juninos na cidade

 

Medida foi anunciada em rede social pelo prefeito João Campos

   EBC
Há ainda 26 desaparecidos, desde o dia 25, data em que as chuvas começaram a ficar mais intensas


Agência Brasil 

Após as fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias e causaram a morte de 91 pessoas, a prefeitura do Recife cancelou os festejos juninos deste ano. A medida foi anunciada pelo prefeito da cidade, João Campos, por meio de uma rede social. Segundo Campos, a medida visa reforçar o apoio dado às famílias mais afetadas.

“Estamos tomando medidas para reforçar as ações de apoio às famílias mais impactadas nessa tragédia provocada pelas fortes chuvas. Por isso, estamos suspendendo a realização dos festejos juninos, incluindo o São João e o São Pedro. O nosso foco é salvar vidas”, disse.

Segundo Campos, após as chuvas, mais de 3,5 mil pessoas estão alojadas em abrigos. Campos disse ainda que o cancelamento das festividades vai liberar R$ 15 milhões para atender as famílias atingidas.

De acordo com a Defesa Civil de Pernambuco, as chuvas causaram a morte de 91 pessoas em todo o estado. Há ainda 26 desaparecidos, desde o dia 25, data em que as chuvas começaram a ficar mais intensas. As informações atualizadas têm por base dados do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) do estado.

Forças de segurança, Defesa Civil, Exército e órgãos municipais estão atuando em sete pontos de deslizamentos da região metropolitana: Zumbi do Pacheco e Curado IV (Jaboatão dos Guararapes); Areeiro (Camaragibe); Monte Verde/Ibura, Barro e Guabiraba (Recife) e Paratibe (Paulista).

A operação conta com a participação de 198 bombeiros de Pernambuco; 11 da Paraíba; sete de Minas Gerais e oito do Rio Grande do Norte. Auxiliam também nos trabalhos 60 militares do Exército; 22 da Marinha; oito policiais militares; 100 guardas municipais; quatro policiais civis e 25 funcionários da empresa de limpeza urbana.

“Estamos trabalhando com força total, mobilizando os recursos disponíveis, buscando profissionais de vários estados do Brasil com especialidade em resgate em áreas de deslizamentos, além de suporte às áreas atingidas por terra, água e ar”, informou, em nota, o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.

O número de desabrigados é de em cerca de 5 mil, segundo balanço divulgado hoje (30) pela Central de Operações da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).

Mais chuvas

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as chuvas devem continuar até sexta-feira (3) na região metropolitana do Recife e na Zona da Mata, mas em menor volume e com intensidade moderada.

Diante da situação, a Defesa Civil estadual reforçou o alerta sobre o "alto risco de deslizamentos, uma vez que o solo já está bastante encharcado”.

Geral: policiais militares do Rio de Janeiro começam a usar câmeras acopladas ao uniforme

 

Equipamento não será usado nas operações em favelas

Então, há que se ter um cuidado muito grande para não virar uma carnificina de policiais


Agência Brasil 

Policiais militares do Rio de Janeiro começaram hoje (30) a usar câmeras filmadoras portáteis acopladas aos uniformes. Na primeira etapa, os equipamentos serão usados em ações de patrulhamento por policiais de oito batalhões – Botafogo, Méier, São Cristóvão, Tijuca, Olaria, Ilha do Governador, Copacabana e Leblon -- e da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar, sediada em Laranjeiras.

Na cerimônia de lançamento da operação, o secretário de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, disse que as câmeras servirão para proteção dos policiais e da sociedade. “O equipamento vem para proteção, não vem para punir ou para vigiar ninguém, o equipamento vem proteger a tropa, proteger o nosso trabalho, proteger a sociedade.”

De acordo com Pires, o uso das câmeras também levará à mudança no comportamento do policial militar e da sociedade, que “há muito tempo desejava” a implantação do equipamento de filmagem das ações da corporação.

Segundo o governador Cláudio Castro, as câmeras, que serão usadas inicialmente pelas equipes de patrulha, vão ajudar a dirimir dúvidas sobre possíveis erros dos agentes de segurança, cujas ações muitas vezes são incompreendidas. Castro explicou que o uso da câmera faz parte de um processo de evolução da Polícia Militar w que poderá esclarecer quando não é o policial que erra.

Ele informou que foram compradas 21 mil câmeras compradas que irão para locais de patrulhamento. “Quem dirá a curva de aprendizado e a hora de avançar é a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e eu reitero a minha confiança da Polícia Militar.”

Operações em favelas

O governador disse que não há previsão para que unidades operacionais, incluindo a Polícia Civil, que fazem operações nas favelas, comecem a usar câmeras. Segundo Castro, isso colocaria o policial em risco. “A operação é planejada, tem estratégia, tem sigilo. Há que se tomar muito cuidado, principalmente pensando na vida do policial. Não posso colocar meu policial, que já está lá na linha de frente, trocando tiro. Como é que ainda vou expor por onde ele entra, a estratégia dele. Então, há que se ter um cuidado muito grande para não virar uma carnificina de policiais. Lá do outro lado, também tem gente estudando nossos passos. Eu não vou botar a vida do meu policial em risco”, enfatizou.

Para o coordenador do Fórum Grita Baixada, Adriano de Araújo, uma das entidades de direitos humanos que reivindicam o uso de câmeras nos uniformes dos policiais, a iniciativa é bem-vinda, porém, sozinha, não dará conta de reduzir as mortes provocadas pelas forças de segurança.

“Tudo que envolve tecnologia precisa de detalhamento sobre outros procedimentos para que se garanta o objetivo final da filmagem. Que a câmera não possa ser desligada pelo próprio policial, que as imagens sejam arquivadas por um tempo considerável, porque, às vezes, denúncias podem demorar a chegar. Que haja tecnologia que impeça a edição das imagens e, principalmente, que famílias envolvidas em possíveis violações e os próprios advogados, tenham acesso às imagens”, ressaltou Araújo.

Vila Cruzeiro

Sobre a operação da semana passada na Vila Cruzeiro, que terminou com 23 mortos, Castro disse que estava de acordo com a ação de descumprimento de preceito fundamental julgada pelo Supremo Tribunal Federal em fevereiro, que impôs ao governo e às forças de segurança do Rio de Janeiro uma série de medidas e critérios para reduzir a letalidade policial no estado.

“Foi uma operação conjunta com três forças: Polícia Militar, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, demonstrando a integração que existe hoje entre as forças de segurança. Somente as armas apreendidas já demonstram a necessidade que se tinha de fazer aquela operação, que visava prender os líderes da facção criminosa mais perigosa do Rio de Janeiro”, afirmou.

Em São Paulo, após a implantação do sistema de câmeras pessoais, os batalhões da Polícia Militar que adotaram o equipamento tiveram redução de 87% nas ocorrências de confronto.

Geral: Morre no Rio de Janeiro ator Milton Gonçalves, aos 88 anos

 

O ator deu vida a inúmeros personagens marcantes na televisão






Milton participou do primeiro elenco de atores da Globo


Agência Brasil 

Morreu nesta segunda-feira (30), no Rio de Janeiro, o ator Milton Gonçalves. Aos 88 anos de idade, ele se recuperava de um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido em 2020. Milton deu vida a inúmeros personagens e também se destacou em defesa da categoria artística e pelo movimento negro.

Nascido em 9 de janeiro de 1934, na pequena cidade de Monte Santo, em Minas Gerais, filho de camponeses, mudou-se com a família ainda pequeno para São Paulo, onde foi aprendiz de sapateiro, de alfaiate e de gráfico. Fez teatro infantil e amador e estreou profissionalmente em 1957, no mítico Teatro de Arena, na peça Ratos e Homens. Depois de uma turnê nacional, decidiu morar no Rio.

“Sofri todos os percalços entendendo, mas não concordando, com o preconceito racial, que foi um trauma na minha vida. Assim, o teatro para mim foi a grande salvação”, revelou, em entrevista ao site Memória Globo.

Globo

Milton participou do primeiro elenco de atores da Globo. Ele chegou à emissora a convite do ator e diretor Otávio Graça Mello, de quem fora companheiro de set no filme Grande Sertão (1965), dos irmãos Geraldo e Renato Santos Pereira. Dirigido por Graça Mello, participou das primeiras experiências dramatúrgicas da Globo: o seriado Rua da Matriz, de Lygia Nunes, Hélio Tys e Moysés Weltman, e a novela Rosinha do Sobrado, de Moysés Weltman.

Estreou como diretor de TV na novela Irmãos Coragem (1970), de Janete Clair. A partir daí, esteve em várias produções da emissora: foi o Professor Leão, do infantil Vila Sésamo (1972); o médico Percival, de Pecado Capital (1975); o Filé, de Gabriela (1975), de Walter George Durst; dirigiu os primeiros capítulos da novela Selva de Pedra (1972), de Janete Clair; e, em Roque Santeiro (1985), de Dias Gomes, interpretou o promotor público Lourival Prata.

Milton também participou de uma vasta produção cinematográfica. Foram mais de 50 títulos como Cinco Vezes Favela (1962), Gimba, presidente dos Valentes (1963), A Rainha Diaba (1974), O Beijo da Mulher Aranha (1985), O Que É isso, Companheiro? (1997), Carandiru (2003).

Época

Em 2011, trabalhou na novela Insensato Coração, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, como Gregório Gurgel. No ano seguinte, voltaria a atuar numa trama de época, ao interpretar o Afonso Nascimento, em Lado a Lado, novela de João Ximenes Braga e Claudia Lage, que ganhou o prêmio Emmy Internacional. Participou ainda de Pega Pega (2017), como Cristovão, e de O Tempo não Para (2018), como Eliseu.

Milton teve passagens pela política, sendo candidato ao governo do Rio, em 1994. Foi também superintendente da Rádio Nacional, nos anos 1980. “A Rádio Nacional é a rádio que estava na minha infância. Eu ouvia suas novelas, com minha mãe passando roupa, com aquele ferro quente à brasa. Era uma rádio que chegava no Brasil inteiro.”

Repercussão

A morte do ator repercutiu nas redes, com diversos artistas se despedindo dele e lembrando o seu legado para a cultura brasileira.

“Me sinto privilegiado por ter te assistido em cena, testemunhado toda sua inteligência cênica e por termos nos encontrado tantas vezes no trabalho. Obrigado por ser inspiração e pelo seu pioneirismo. Receba meu mais caloroso aplauso, seu Milton Gonçalves!”, escreveu Lázaro Ramos

“Quando alguém de tanta importância se despede de nós, sempre me faltam palavras, como agora. Milton Gonçalves era dos mais importantes atores que este país já teve. Milton faz parte da história da TV brasileira. Um gigante da nossa cultura. Um gênio, elegante, brilhante profissional. Foram muitos sets juntos, muitas histórias, muitas famílias. Descanse em paz meu querido colega. Obrigada por tanto, você é eterno”, disse Zezé Motta.

“Um gigante nos deixa! Que perda! Vá em paz e com muita luz, Milton Gonçalves. Um dos maiores atores da televisão brasileira! Milton nos deixou hoje, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, disse o dramaturgo e escritor Walcyr Carrasco.

“Milton. O seu legado é eterno. Tantas portas você abriu com seu talento, sua firmeza, suas veias saltando. Me sinto honrada de ter seu olhar pra me banhar. Foi meu pai em cena e fora dela. Seu pioneirismo será sempre celebrado. Muito amor a ti”, escreveu Camila Pitanga.

Velório

O velório será nesta terça-feira (31), aberto ao público, a partir das 9h30, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Geral: Fecap faz 120 anos de sucesso educacional

 

Redação/Hourpress

 

Uma das primeiras escolas de comércio do Brasil que continuam em funcionamento, a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), completa 120 anos do início de suas atividades no próximo dia 02 de junho. Com seu campus principal localizado no coração da capital paulista, na Avenida da Liberdade, a instituição impacta na sociedade e desenvolvimento de pessoas e vivenciou importantes fatos históricos do País.
 

O INÍCIO
 


A FECAP foi criada a partir de uma captação de valores que contou com diversos empreendedores da época. Entre eles, o maior doador foi Antônio de Álvares Leite Penteado, o conde Álvares Penteado, um rico barão do café de Mogi Mirim nascido em 1852. Em busca por profissionais capacitados para realizar a contabilidade de seus negócios, o cafeicultor juntamente com mais 10 pessoas e 7 empresas (em sua maioria bancos) criaram a escola prática de comércio. Inicialmente, seus cursos noturnos eram gratuitos e capacitavam quem se interessasse por comércio na cidade de São Paulo à época, colaborando para o desenvolvimento contadores (na época chamados guarda-livros) brasileiros para trabalhar em nos negócios.
 

A escola de comércio detém desde 1915 a mais antiga certificação de utilidade pública do Brasil. Atualmente, a FECAP é um centro universitário, e vale lembrar que foi uma das primeiras instituições a abrir cursos superiores de Administração, Economia e Contabilidade no país.
 

Para abrigar os estudantes, o conde Álvares Penteado ergueu a primeira sede própria da FECAP, um lindo casarão que teve sua inauguração feita em 12 dezembro de 1908. Projetado pelo arquiteto sueco Carlos Ekman, o prédio tem estética art nouveau com outras influências também, como o conhecido estilo clássico. O palácio do comércio é considerado uma das joias arquitetônicas de São Paulo, tanto é que foi tombado como patrimônio histórico da cidade de São Paulo desde a década de 90. Sua construção foi feita com mármores e decoração trazida diretamente da Europa para ornamentar o prédio que abrigaria exclusivamente a escola.


Hoje, o prédio localizado próximo ao marco zero da Cidade - no Largo São Francisco -- tem ao seu lado a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP), além do Convento e Santuário São Francisco.
 

TESTEMUNHA DA HISTÓRIA
 

O casarão foi palco de outro importante marco da história: a Revolução Constitucionalista de 1932, movimento paulista contrário ao governo de Getúlio Vargas e que pleiteava uma Constituição para o Brasil. A FECAP auxiliou na arrecadação e guarda dos recursos que custeariam os insurgentes da revolução.
 

Outra importante figura que tem ligação com a história da FECAP é Mario de Andrade, um dos fundadores do modernismo no Brasil. O poeta, romancista, musicólogo, historiador de arte, crítico e fotógrafo brasileiro reunia intelectuais do calibre do casal Levi-Strauss em grupos de estudos sobre folclore e cultura brasileira no prédio do Largo São Francisco. Mário chegou a estudar por um curto período de tempo na FECAP porque acreditava que deveria seguir a carreira de seu pai, que era guarda-livros.
 

MOREIRA SALLES, ALUNO ILUSTRE
 


João Teotônio Moreira Salles é um dos mais ilustres ex-alunos da FECAP. Nascido ainda no século XIX na cidade mineira de Cambuí, ele soube da fama da escola de comércio, mas como não tinha dinheiro, fez o trajeto até São Paulo a pé. Na capital paulista, dormia à noite na loja em que trabalhava durante o dia. Ao se formar em uma das primeiras turmas, em 1908, voltou para Minas Gerais e lá fundou uma espécie de correspondente bancário já que na época os bancos não possuíam agências espalhadas por todo o nosso território. Assim, nasceu o embrião para a criação da União de Bancos Brasileiros, ou Unibanco, uma das maiores instituições financeiras do Brasil, adquirida anos depois pelo Itaú.

CRESCIMENTO E DIAS ATUAIS
 


Com o crescimento dos cursos, a FECAP adquiriu na década de 1960 um terreno na Liberdade - região que recebeu esse nome por ter abrigado um grande quilombo na época do Brasil escravagista -- bairro marginalizado à época. O novo campus foi inaugurado em 1972 e é sede para todas as atividades da instituição desde então.
 


Atualmente, a FECAP oferece Educação de qualidade em diversos níveis: o Colégio FECAP, com seu Ensino Médio regular, técnico e bilíngue; os cursos de graduação (Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciências Contábeis, Contabilidade para Graduados, Ciências Econômicas, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais, Relações Públicas e Secretariado Executivo), 29 cursos de Pós-graduação, com destaque para formar profissionais especialistas nas áreas que são o DNA da instituição; e cursos de Mestrado em Administração e Ciências Contábeis, já tendo formado mais de 1 mil mestres. A FECAP também investe em pesquisas e no desenvolvimento de indicadores econômicos, e cursos livres e in company (voltados a empresas) buscando sempre colaborar com o desenvolvimento profissional dos estudantes.
 

TRAJANO E DELFIM NO CONSELHO 
 

Por ser uma fundação sem fins lucrativos, a FECAP reverte toda a sua receita na manutenção de uma educação de qualidade. O trabalho sério atrai figuras dedicadas a manter o legado “Alvarista”, apelido dado aos alunos e funcionários da FECAP: a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, e o ex-ministro Antônio Delfim Netto fazem parte do Conselho de Administração da FECAP, responsáveis por pensar, junto ao corpo docente, em medidas e planos de ação que perpetuem a história de 120 anos.

 

MISSÃO DE EDUCAR 

 

Atualmente, todos os professores da FECAP são mestres e doutores, e grande parte dos alunos são bolsistas de baixa renda. Como fundação sem fins lucrativos, a instituição investe sua receita formando mais estudantes para mudar de vida por meio da Educação.
 

“A FECAP é quase um estilo de vida. É difícil entrar no campus e não se apaixonar pelo lugar e pelas pessoas. Com muita garra, uma marca da nossa comunidade, e apoiadas por um corpo docente de excelência, recursos de ponta e um ambiente acolhedor, várias gerações de ‘Alvaristas’ têm mudado a própria vida e a das suas famílias para melhor e impactado positivamente a sociedade”, diz o reitor, Edison Simoni, um ex-aluno FECAP.
 

O vice-reitor, Taiguara Langrafe, que também é ex-aluno, acrescenta que o sucesso da FECAP é uma junção de tecnologia a educadores movidos pela paixão em ensinar, oferecendo assim um ensino de ponta.

 

"A FECAP sempre esteve à frente de seu tempo. Integrou e integra pessoas de diferentes origens e pensamentos, com valores institucionais claros e unidos para o que importa: desenvolver os alvaristas, impactando positivamente a sociedade. Unimos a tradição e o moderno, provendo recursos tecnológicos de ponta à comunidade em um ambiente de alto desenvolvimento pessoal. Temos uma linda história de transformação de vidas para melhor. Que venham os próximos 120 anos!".

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Sobre a FECAP 
 

A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) é referência nacional em Educação na área de negócios desde 1902. A Instituição proporciona formação de alta qualidade no Ensino Médio (técnico, pleno e bilíngue), Graduação, Pós-graduação, MBA, Mestrado, Extensão e cursos corporativos e livres.
 

Diversos indicadores de desempenho comprovam a qualidade do ensino da FECAP: nota 5 (máxima) no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e no Guia da Faculdade Estadão Quero Educação 2021, e o reconhecimento como melhor centro universitário do Estado de São Paulo segundo o Índice Geral de Cursos (IGC), do Ministério da Educação. Em âmbito nacional, considerando todos os tipos de Instituição de Ensino Superior do País, a FECAP está entre as 5,7% IES cadastradas no MEC com nota máxima.

Geral: Dicas de segurança para os adolescentes

 Empresa de segurança indica medidas preventivas aos jovens

   Freepik

O adolescente é a principal vítima de mortes violentas


Redação/Hourpress

Segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes, entre 0 e 19 anos, foram mortos por violência no Brasil, uma média de 7 mil por ano.

Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, lançado pelo Unicef e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em outubro de 2021, corrobora os dados sobre violência contra os jovens com uma análise inédita de boletins de ocorrência das 27 unidades da Federação e demonstra que  adolescentes morrem, em sua maioria, fora de casa, vítimas da violência urbana e do racismo.

O estudo aponta ainda que o adolescente é a principal vítima de mortes violentas e que das 35 mil mortes violentas de pessoas até 19 anos, identificadas entre 2016 e 2020, mais de 31 mil tinham entre 15 e 19 anos.

Jovens

Uma das recomendações do Unicef é que, para prevenir e responder à violência, é importante garantir que crianças e adolescentes tenham acesso à informação, conheçam seus direitos, saibam identificar diferentes formas de violência e pedir ajuda.

Para Vinicius Freitas, Diretor de Operações do GRUPO GR, uma das maiores empresas de segurança do país, “levantamentos como esse ajudam a entender o cenário e a tomar medidas preventivas, que garantam mais segurança às famílias e aos jovens”.

Freitas aponta que hoje os adolescentes, em especial os que frequentam locais públicos, são alvos de furto de celulares e pequenos pertences, como relógios, joias, tênis, além de sofrerem de sequestros relâmpagos e aplicação de golpes de Pix. “A regra de ouro para detectar esse tipo de golpe é desconfiar quando a ‘esmola’ for grande demais. Os familiares precisam trocar informações com esses jovens sobre as situações cotidianas de segurança, em um diálogo aberto e participativo, sem intimidar com broncas, para que os jovens não mintam sobre as situações ou omitam fatos. O ideal é criar uma orientação diária e repetitiva para uma cultura natural de segurança”, explicou.

Baixa

Ele comenta ainda que os locais e horários mais visados para a abordagem costumam ser entrada e saída de residências, escolas, academias e pequenos eventos isolados em estabelecimentos comerciais, entre 6 e 9 horas, 11 e 14 horas e 18 e 21 horas. “Além disso, é necessária a atenção aos locais com mais de duas opções de rota de fuga, com baixa iluminação pública durante a noite e com carência de policiamento.”

E recomenda que, para não chamar a atenção dos bandidos, é importante não deixar os pertences pessoais visíveis, conhecer o local aonde vai, vestir roupas e pertences compatíveis e ficar atento. Em caso suspeito, procurar pontos de apoio, como comércios, locais com movimentação de pessoas e a base policial.

Nos casos de tentativa de assalto, que têm sido muito frequentes nas cidades, Freitas orienta a manter a calma, comunicar os movimentos ao assaltante para não instigar uma reação, jamais reagir, evitar encarar o ladrão e não o confrontar ou tentar convencê-lo de algo. “Nunca se deve pagar para ver se a arma do criminoso é de verdade ou não. A vida vale muito mais do que qualquer coisa que o criminoso venha a roubar.”

Policiais

Ele ainda recomenda que, caso o jovem seja abordado, relate o ocorrido e abra um Boletim de Ocorrência para que a Secretaria de Segurança Pública, com dados de localidade de maior reincidência, possa planejar e promover o posicionamento das viaturas policiais e realize a ronda preventiva.

Geral: Projeto Heróis em Ação leva conceitos de cidadania a crianças e jovens em Heliópolis

O Projeto Heróis em Ação vem para ajudar a pavimentar esse caminho

   Divulgação

Tudo de maneira lúdica, onde a garotada aprende se divertindo


Redação/Hourpress

Ensinar que cada um pode ser um agente de transformação positiva em seu próprio território, fomentando a criatividade, o protagonismo e o trabalho em equipe em prol de um objetivo coletivo maior. Tudo de maneira lúdica, onde a garotada aprende se divertindo. Esses são os objetivos do projeto Heróis em Ação, que começa este mês na região de Heliópolis, em São Paulo (SP).
 

Implementada pela Evoluir, com o patrocínio da Unilever, apoio da UNAS (União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região) e parcerias locais, como a com o Instituto Baccarelli, a iniciativa abrange duas frentes de atuação: capacitação de educadores sociais na metodologia da Aprendizagem Baseada em Projetos e a condução de uma estratégia pedagógica dessa metodologia a partir da gamificação com crianças e jovens, para que realizem intervenções e divulgações em torno de uma causa que faça sentido em seu território para mobilizar a comunidade.

 

Unindo Aprendizagem Baseada em Projetos e gamificação, os conceitos do Heróis em Ação são transmitidos por meio de um divertido jogo de narrativa (RPG), inspirado no livro da Editora Evoluir “Lá Onde Eu Moro”, de Babi Dias & Victor Peres e Perez.


Ações

 

Tudo começa com um chamado feito pela personagem do livro Babi, onde os heróis -- crianças e jovens participantes do projeto - são convidados para uma aventura que agrega linguagem, mídias e território para mobilizar pessoas em torno de causas socioambientais e culturais importantes para suas localidades. Reunidos em grupos, as chamadas ligas, eles deverão cumprir desafios em sete diferentes estações para alcançar a meta final, sob a orientação dos educadores de campo do projeto. As últimas etapas são a exposição das ações realizadas e o planejamento para a continuidade das ações nos próximos anos, com inspiração nas iniciativas já realizadas.

 

“A capacitação dos educadores sociais em Heliópolis tem o objetivo de possibilitar sua atuação como multiplicadores dessa metodologia junto às suas instituições, envolvendo oito encontros de formação”, explica Taciana Begalli, coordenadora do projeto na Evoluir. “Todos também receberão os materiais necessários para que possam conduzir atividades a partir da metodologia proposta”, acrescenta. “Ao mesmo tempo, nossos educadores em campo irão ‘jogar’ o Heróis em Ação com quatro grupos de jovens em situação de vulnerabilidade na região, preparando o desenvolvimento das intervenções e das ferramentas de comunicação que vão ajudar a chamar atenção para as causas escolhidas, em um encontro semanal por grupo”, revela.
 

“No encerramento, previsto para o mês de novembro, teremos a exposição de tudo o que as ligas produziram, em formato físico por sete dias e de maneira virtual por 30 dias”. A coordenadora da Evoluir informa ainda que os integrantes desses grupos receberão também uma bolsa incentivo durante a execução do projeto.


Juventude
 

“Estamos muito animados para, ao final dessa trilha de aprendizagem, ver as soluções criadas por cada jovem do projeto para problemas e desafios que nossa comunidade enfrenta. Agradecemos a Unilever e a Evoluir por acreditarem na juventude de Heliópolis e investirem nessa iniciativa” ressalta a Presidenta da UNAS, Cleide Alves.

 

Para o Instituto Baccarelli, participar do Heróis em Ação é, além de fomentar o pensamento empreendedor desde cedo, ampliar o alcance da transformação social que o Instituto promove por meio de parcerias com novas iniciativas comunitárias. “Estamos felizes com esta oportunidade que a Unilever, nossa patrocinadora máster, e a UNAS, estão nos proporcionando. Esperamos que seja a primeira de muitas edições deste projeto!”, comemora Maurício Cruz, gerente de desenvolvimento institucional do Instituto Baccarelli.
 

De acordo com a head de Assuntos Corporativos, Governamentais e Sustentabilidade da Unilever, Suelma Rosa, a empresa está engajada no apoio e no desenvolvimento de projetos que impulsionem o impacto social positivo, além do crescimento sustentável. “Entendemos que, quanto mais envolvidas e mais informações as pessoas tenham, as práticas para um mundo melhor ficam mais fáceis. O Projeto Heróis em Ação vem para ajudar a pavimentar esse caminho, sendo um agente de transformação muito poderoso para as crianças. Estamos muito felizes em poder fazer parte desse projeto e juntar a criatividade e o ensinamento lúdico para conscientizar, desde cedo, as pessoas a cuidarem da saúde do planeta”.

 

Sobre o Heróis em Ação
 

O projeto Heróis em Ação é realizado através de um jogo colaborativo, com o objetivo de capacitar educadores, transformar jovens/adolescentes participantes e valorizar seus territórios, cultura e identidade local. A missão de cada grupo (liga) é realizar uma mudança positiva onde os jogadores moram, sendo que as ligas devem cumprir os desafios de cada estação do jogo para alcançar a meta final. Programa sociocultural aprovado na Lei Federal de Incentivo à Cultura, seu conteúdo está alinhado às habilidades e competências previstas na Base Nacional Comum Curricular.

Geral: Brasil registra mais de 13 mil novos casos de câncer de tireoide

 Doença afeta três vezes mais mulheres do que homens 

   Pixabay

O câncer de tireoide é responsável por aproximadamente 1% de todos os tumores malignos do corpo


Redação/Hourpress

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados, no Brasil, 13.780 novos casos de câncer de tireoide (1.830 em homens e 11.950 em mulheres). Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) -- gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública -- aponta que, de 2020 para 2021, os exames de ultrassom de tireoide cresceram cerca de 30% na rede pública onde FIDI atua (foram 22.677 exames em 2020 e 30.473 em 2021). Até maio de 2022, o número de exames realizados já chegou a 11.791.

 

“O câncer de tireoide é responsável por aproximadamente 1% de todos os tumores malignos do corpo. No entanto, suspeita-se que sua incidência seja maior pelo fato de ser um tumor geralmente pouco agressivo, que pode passar despercebido ao longo da vida. O câncer de tireoide é três vezes mais comum nas mulheres do que nos homens. Dois em cada três casos ocorrem com pessoas na faixa etária entre 20 e 55 anos de idade”, explica a oncologista Andréa Barros, médica membro da plataforma Doctoralia.

 

Sintomas e diagnóstico

 

Os primeiros sintomas da doença começam como um tumor pequeno que se manifesta como um nódulo assintomático. “Estima-se que 65% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida e não significa que sejam malignos. Apenas 6,5% deles são câncer”, esclarece a oncologista.

 

A abordagem inicial do paciente consiste no exame físico, na avaliação do hormônio estimulador da tireoide (TSH) e das características ultrassonográficas dos nódulos tireoidianos e eventual linfadenopatia, que é quando os nódulos linfáticos aumentam de tamanho.

 

“Com ultrassonografia, a detecção de nódulos da tireoide tornou-se cada vez mais frequente e, o grande desafio na prática clínica consiste em identificar quais dessas lesões são realmente relevantes e precisam ser diagnosticadas. As informações obtidas servirão como base para proceder ou não a exames mais específicos para confirmar a gravidade daquele nódulo”, complementa Igor Santos, médico radiologista e superintendente de FIDI.

 

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a maioria dos nódulos (cerca de 90%) são benignos (não-cancerosos), mas aqueles que são cancerosos podem espalhar por todo o corpo e colocar a vida em risco.

 

Fatores de risco e tratamento

 

Doenças hereditárias como síndrome de Gardner, polipose familiar e doença de Cowden, também podem ser consideradas fatores de risco. “Além disso, crianças que fizeram tratamento com radiação na região da cabeça e do pescoço ou radioterapia para câncer, como linfoma de Hodgkin, também correm maior risco de ter câncer de tireoide mais tarde”, complementa a oncologista.

 

Os especialistas indicam que é fundamental fazer os exames de rotina e procurar o médico sempre que tiver algum tipo de mudança na região onde está localizada a tireoide: nódulo no pescoço, dor na parte da frente do pescoço, que pode irradiar para os ouvidos, rouquidão ou mudança no timbre de voz que não passa com o tempo, dificuldade para engolir, dificuldade para respirar e tosse que não passa e não é causada por gripe devem ser considerados sinais de alerta.

 

Os tratamentos podem ser realizados por meio de cirurgia, terapia com iodo radioativo, radiação externa e quimioterapia.