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quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Radiografia de Sampa: Rua da Glória
Luís Alberto Alves
Uma das mais antigas e
importantes vias de São Paulo, a atual Rua da Glória foi, no princípio, o
antigo Caminho do Mar que ligava a capital
a Santos. Por isso, também era
conhecida como Estrada de Santos. Na antiga documentação da cidade, a atual Rua
da Glória aparece referendada com os sugestivos nomes de Rua do Cemitério uma
vez que por ela se chegava ao antigo Cemitério dos Aflitos (que pode ser
localizado atualmente no entorno do "Beco dos Aflitos") e Rua da
Santa Casa, porque ali se localizava esse hospital. A Rua da Glória (foto) fica
na Liberdade, Centro de SP.
Geral: Anvisa suspende venda e uso doVenforin
Paula Laboissière - Repórter
da Agência Brasil
Resolução
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada hoje (23) no Diário Oficial da União, suspende a distribuição, o comércio e
o uso do lote 688317 do medicamento Venforin (cloridrato de venlafaxina),
150mg, com validade até outubro de 2016, produzido pela EMS Sigma Pharma.
O remédio é
indicado para tratamento da depressão, incluindo ansiedade associada, prevenção
de recaídas e recorrência da doença. O lote citado, entretanto, contém em sua
embalagem blisters do medicamento Itraspor (itraconazol)
100 mg, indicado para o tratamento de infecções fúngicas.
Segundo a
Anvisa, o próprio fabricante comunicou o recolhimento voluntário do lote após a
confirmação da troca de embalagens. A Agência Brasil entrou em contato com a EMS Sigma
Pharma, mas não obteve retorno com um posicionamento da empresa até a publicação
da matéria.
Economia: Pesquisa revela que 70% dos usuários do mercado de imóveis pensam em fechar negócio ainda este ano
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Crise prejudicou construção civil |
Redação
Chama a
atenção o resultado da pesquisa realizada com 1693 usuários do Imovelweb, um
dos principais portais de classificados online do mercado imobiliário do País.
Nela, ao contrário do que se espera num período de crise, 70% dos respondentes
afirmam que pretendem concretizar a compra ou a locação ainda em 2015.
Os 30% dos
consumidores que postergaram a negociação para o próximo ano afirmaram que os
principais motivos foram: economia instável (31%), os imóveis devem estar mais
baratos em 2016 (24,5%), medo de não conseguir aprovação do financiamento
(10%), medo de perder o emprego (6%).
Dentre o
público que adiou a transação, 48% afirmaram que manterão os mesmos parâmetros
de busca, enquanto 33% irão alterar o valor de imóvel, 23% a localização, 12% o
número de dormitórios e 10% a metragem.
Os
apartamentos lideram as buscas, com cerca de 56%, seguidos por casas, com
aproximadamente 40%. As mulheres estão à frente pela procura de imóveis, com
54%, sendo que as famílias com duas e três pessoas são a maioria, com 31% e
26%, respectivamente.
A renda
familiar predominante está na faixa de até R$ 3.940,00 (38%) e de R$ 4.428,00 a
R$ 7.880,00 (33%). Sobre a forma de pagamento, 65% dos usuários não pretendem
pagar à vista. Mas dos que farão a transação sem financiamento, 7% usarão o
FGTS, 6% recursos da poupança e 22% outra forma de aplicação.
Em relação
ao número de transações efetuadas, 33% já comprou um ou mais imóveis
anteriormente e 29% está na primeira compra. Sobre aluguel, para 14% é a
primeira vez, contra 24% que já realizaram a locação. O principal fator que
motiva a busca de um segundo imóvel, seja para compra ou locação, é o tamanho.
Cerca de 35% afirmaram que é maior e 23,5% que é menor.
A internet
para esses usuários ganha cada vez mais importância na compra e locação de
imóveis. Entre os fatores destacados pelos entrevistados como diferencial,
estão agilidade, praticidade, comodidade, maior abrangência nas buscas e
possibilidade de comparar preços na hora.
Diante desse
cenário não é de se estranhar que cada vez mais as visitas estão sendo feitas
diretamente aos imóveis do que aos estandes de vendas: enquanto 70% afirmam ter
visitado o imóvel desejado, 67% nunca foram a um estande de vendas.
Economia; BC: aumenta procura por renegociação de dívidas com os bancos
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Cresce a negociação de dívidas |
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
O desemprego
e as taxas de juros mais altas levaram ao aumento da renegociação de
empréstimos nos bancos em agosto. O saldo dessas renegociações chegou a R$
24,435 bilhões, com crescimento de 1,6% no mês e 10,9%, em 12 meses, de acordo
com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (23).
Para o chefe
do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, no cenário econômico atual “é
natural que as pessoas procurem esse tipo de alternativa”. A taxa do crédito
renegociado, 44,9% ao ano em agosto, é mais baixa que a média (61,2% ao ano)
dos juros cobrados nos empréstimos a pessoas físicas e os prazos de pagamento
costumam ser maiores. A renegociação pode ser uma alternativa para sair do
rotativo do cartão do crédito ou do cheque especial, com taxas de juros muito
altas: 403,5% ao ano e 253,2% ao ano, respectivamente.
Entretanto,
as tentativas de controlar as dívidas nem sempre dão certo. A taxa de
inadimplência (atrasos acima de 90 dias) dessa modalidade, 16,2%, é bem maior
que a média (5,5%). “As pessoas procuram alternativas, tentam regularizar os
seus pagamentos, mas nem sempre conseguem”, disse Maciel.
De acordo
com os dados do BC, em agosto, também cresceu o saldo do rotativo do cartão de
crédito (1,3%), do empréstimo consignado (0,7%) e do crédito pessoal (0,7%).
Outras modalidades tiveram queda: compra de veículos (1,3%), aquisição de bens
(1%) e arrendamento mercantil (3,4%). O saldo do cheque especial ficou estável
no mês. Essas modalidades são do crédito com recursos livres, em que os bancos
têm autonomia para para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as
taxas de juros.
No caso do
crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo
governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de
infraestrutura) para pessoas físicas, o destaque é o crédito imobiliário, com
saldo de R$ 481,967 bilhões, em agosto. No mês, o crescimento ficou em 1,1% e
em 12 meses, em 20,8%. Segundo Maciel, há uma moderação no crescimento do
crédito imobiliário, em momento de elevação das taxas de juros.
Maciel disse
ainda que as empresas também estão tomando menos empréstimos, devido à retração
da atividade econômica. “O capital de giro, principal modalidade de empréstimo
às empresas com recursos livres, teve redução 0,8% no mês e em 12 meses, de
1,2%”, destacou.
Política: TSE aprova criação do Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva
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Marina Silva conseguiu criar seu próprio partido político |
O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, em sessão realizada na noite de
hoje (22), o registro do partido Rede Sustentabilidade, idealizado ex-senadora
Marina Silva. Todos os ministros acompanharam o voto do relator, ministro João
Otávio Noronha.
O partido
teve o registro negado pelo TSE, em outubro de 2013, por não ter reunido o
número mínimo de assinaturas exigido pela Justiça, de 484.169. Em maio deste
ano, a direção do Rede entregou mais 56 mil assinaturas,
chegando a 498 mil signatários.
O ministro
Gilmar Mendes chegou a arrancar aplausos dos presentes durante a leitura de
seu voto. Ele se referiu a Marina como “uma candidata que teve, por duas
vezes, mais de 20 milhões de votos em eleições presidenciais”, mas o registro
de seu partido foi negado, enquanto “legendas de aluguel logram receber esse
registro, para constrangimento desse tribunal”.
Mendes
criticou a decisão de 2013 do TSE e, sem citar nomes, falou na dificuldade de
Marina se candidatar a presidente da República nas eleições de 2014, o que
acabou ocorrendo após a morte de Eduardo Campos, de quem
era candidata a vice-presidente.
“O partido
sofrera um notório abuso e era preciso que nós reconhecêssemos e deferíssemos
o registro naquelas circunstâncias. Tanto fizeram para evitar que essa mulher
fosse candidata e ela acabou sendo candidata, em circunstâncias trágicas.
Marina perdeu as eleições, mas ganhou a nossa admiração. Portanto, perdeu
ganhando”, disse o ministro.
A votação
serviu para motivar uma discussão sobre o sistema de criação de partidos no
país e negociação de tempo de TV entre partidos durante campanhas eleitorais.
O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, lembrou que, com a criação da
Rede, o Brasil conta com 34 partidos. Ele disse ainda que se o sistema não for
rediscutido “cada deputado vai querer ser um partido político”.
“Uma vez
não tendo sido alterado o nosso sistema eleitoral, o que vai ocorrer é que
cada deputado vai querer ser um partido político. Com a distribuição do tempo
de TV dessa forma, cada deputado vai querer ser um partido político e de 34
passaremos a 500”, disse Toffoli, referindo-se à “necessidade de reflexão”
sobre o tema.
Política: Falta de quórum faz Renan encerrar sessão do Congresso para votar vetos
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Falta de quórum prejudicou a votação |
Luciano
Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Após
mais de cinco horas, a sessão conjunta do Congresso Nacional foi encerrada na
madrugada de hoje (23) por falta de quórum. Partidos da oposição entraram em
obstrução e o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), encerrou a
sessão antes da apreciação de vetos considerados sensíveis ao governo como o
que trata do reajuste salarial entre 53% e 78,56% aos servidores do Judiciário
e o que estende a aplicação da regra do reajuste do salário mínimo a
aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Uma nova
sessão será marcada em data a ser divulgada. Com o encerramento, o veto sobre o
reajuste dos servidores do Judiciário não foi votado.
Mais cedo,
quando a sessão ainda tinha quórum, os deputados e senadores mantiveram os vetos aos projetos que trata do fim do fator
previdenciário e ao que acaba com a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel.
Foram mantidos também outros 26 vetos. Eles constam da pauta de 32 vetos da
presidenta Dilma Rousseff a diversos projetos de lei. Nenhum dos itens alcançou
o mínimo de 257 votos na Câmara dos Deputados para voltar a valer como lei.
A sessão
caiu após partidos da oposição como o PSDB, DEM, PPS, PSB e da base aliada como
o PV, PSD e PDT terem entrado em obstrução, questionando a pouca presença de
parlamentares no plenário.
O líder do
governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que, apesar do encerramento,
a sessão demonstrou força do governo que conseguiu manter a maioria dos vetos.
Ele creditou o encerramento da sessão ao avançado da hora e à queda de quórum
na Câmara. “Para quem duvidava que a gente avançasse, hoje nós demos uma
demonstração de força”, disse.
Segundo
Delcídio, o governo estava disposto a votar todos os vetos. “Os números
mostraram que nós íamos concluir os vetos. Mas agora, pelo avançado da hora,
nos tivemos um problema de quórum”, completou.
Já o líder
do DEM, o senador Ronaldo Caiado (GO), minimizou o resultado. Segundo o
oposicionista, a maior parte dos vetos mantidos não tratava de temas polêmicos.
“Na próxima sessão, provavelmente esses vetos serão derrubados”, afirmou.
Ao finalizar
a sessão, o presidente do Congresso não sinalizou quando haverá outra sessão
para a análise de vetos, mas o líder do governo, disse que vai conversar com
Renan para tratar de uma nova data. “O governo queria votar”, disse.
Desde o
início da manhã, os servidores do Judiciário faziam manifestação em frente ao
Congresso Nacional. Munidos com cartazes e cornetas, eles tentavam fazer corpo
a corpo junto aos deputados para pedir a derrubada do veto. Caso o pedido fosse
confirmado, segundo as contas do Executivo, o reajuste custaria R$ 36,2
bilhões, em quatro anos.
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