Luís Alberto Caju
Pizza mais cara é em Sampa: Pesquisa feita no banco de dados do
grupo Hello Food (empresa de pedidos via internet presente em 30 países)
revelou que a pizza feita em São Paulo é uma das mais caras do Brasil, seguida de Brasília Pelo
índice da Pizza de Mussarela, a empresa estudou o valor deste prato em várias
capitais brasileiras.
O estudo mostrou que mussarela
é o sabor predileto dos consumidores, com o maior número de pedidos de
delivery em todo o País. O preço médio do prato preferido nas noites de
sábados e domingos fica na média de R$ 40,00 em capitais como São Paulo, Rio
de Janeiro, Florianópolis e Fortaleza. O valor cai para R$ 30,00 em Porto
Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife e R$ 20,00 nas cidades de Goiânia,
Cuiabá, Manaus, São Luiz, Natal e Maceió.
De acordo com a Hello Food, o
preço médio da pizza de mussarela no Brasil é de R$ 32,00. A mais cara é
comprada em Brasília, R$ 58,00 e a mais barata, R$ 18,00, em Maceió. O valor
da pizza acompanhou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) durante
todo este ano, exceto no mês de março, quando a alta do tomado inflacionou o
valor desta iguaria.
A pesquisa mostrou que São
Paulo é a maior consumidora de pizza no País. O estudo revelou os bairros
onde ela é mais cara ou barata. Pizza de preço baixo se encontra nos bairros
do Limão, Santana, Tucuruvi, todos na Zona Norte da capital paulista;
Perdizes e Lapa (Zona Oeste), Tatuapé, Penha e Itaquera (Zona Leste). Valor
alto têm as pizzas vendidas em Moema, Vila Olímpia, Morumbi, Jardins, Campo
Belo, Paraíso e Paulista (Zona Sul) e Mooca (Zona Leste).
A Hello Food está presente na
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Jiló com Pimenta: Consumidor paga mais caro para comer pizza
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Jiló com Pimenta: Inflação vale mais que vidas, estadistas adolescentes
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Para Mantega é melhor controlar inflação do que criar mecanismos para reduzir vítimas fatais em acidentes de trânsito |
Luís
Alberto Caju
Acidentes
no lugar de inflação alta: Pegou mão a opinião do ministro da
Fazenda, Guido Mantega, de acenar com a prorrogação do prazo para instalação
obrigatória de airbags (bolsas que inflam em caso de colisão) e freios ABS (que
evitam o travamento das rodas) em todos os carros novos.
A exigência dos dois itens para 100% da frota
nova no próximo ano está prevista desde 2009 em duas resoluções do Contran
(Conselho Nacional de Trânsito), formado por representantes de oito
ministérios. Pelo visto o governo
federal está mais preocupado com os preços dos veículos, do que com
dispositivos que possam reduzir o número de vítimas fatais em acidentes.
Enquanto isso na Europa, todos os automóveis
saem de fábrica com Airbags e freios ABS. Mantega afirmou que os dois
dispositivos poderiam elevar de R$ 1.000,00 a R$ 1.500,00 nos carros. Na sua
avaliação, a inflação poderia sofrer impactos. Parece que o governo federal não
se preocupa com a segurança de milhares de vidas que diariamente enfrentam o
perigoso trânsito brasileiro.
É melhor controlar a inflação do que gastar
muito dinheiro nas sequelas deixadas nos acidentes registrados nas ruas e rodovias
de todo o País. Sou obrigado a concordar com o estadista francês Charles de
Gaule: “O Brasil não é um país sério”. Infelizmente.
Estadistas
adolescentes:
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O trio de estadistas parecia que estava numa festa, em vez do funeral de Nelson Mandela |
Funeral virou evento light! Essa é a
conclusão que tiro após a foto do trio Obama (presidente dos EUA), Helle
Thorning Schmidt (primeira-ministra da Dinamarca) e David Cameron (premiê
britânico), bem no estilo das redes sociais, feita nas arquibancadas do estádio
onde ocorre o velório de Nelson Mandela na África do Sul.
Não conheço ninguém que vá
ao velório e encontre ali clima de alegria. Pelo contrário há tristeza.
Portanto, a foto do trio citado acima é desrespeito à memória de Mandela e a
sua família. Mas o que esperar de um mundo onde a vida perde cada vez mais o
valor? Com as pessoas interessadas apenas em consumir, sem qualquer preocupação
a quem esteja a seu redor.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Jiló com Pimenta: Abandono da antiga sede da Polícia Federal, Bola fora da Globo
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O prédio se encontra abandonado no Centro de SP |
Luís
Alberto Caju
Descaso
com patrimônio público: A antiga sede da Polícia Federal em São
Paulo, na esquina da Avenida Rio Branco com Largo do Paiçandu, Centro, mostra
que o governo federal não cuida do próprio patrimônio. O prédio, revestido em
grande parte com lâminas de vidro verde, está pichado, sujo e parte das portas
danificadas.
A calçada diante do imóvel virou banheiro público. Em algumas
horas do dia é forte o odor de fezes e urina no local. Até quando vai continuar
nesta situação ninguém sabe, mas esse exemplo revela que o governo faz “vistas
grossas” para este tipo de problema.
Bola
fora:
Pegou mal a atitude da Rede Globo enviando para África do Sul apenas
jornalistas brancos na cobertura do funeral de Nelson Mandela. É o mesmo que
colocar repórteres especialistas em Música Clássica para fazer matérias dos
desfiles de escolas de samba ou enviar expert em futebol para acompanhar a
final do mundial de Fórmula-1.
Mas desta emissora de televisão, que durante
décadas foi íntima de todos os presidentes do Regime Militar, imposto por um
Golpe de Estado, em 1964, não se pode esperar algo de bom. Conseguiram fazer
uma novela, onde não existia um personagem negro, como se o Brasil fosse a
Suécia. Depois reclamam da queda de audiência. Com a exibição de tanto programa
de péssima categoria, a Rede Globo em breve será o que a Tupi foi no passado:
falida.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Jiló com Pimenta: Fifa preocupada com a segurança na Copa do Mundo, Grandes empresa na lista da máfia do ISS
Luís Alberto Caju
Segurança na Copa do Mundo: A ilibada Fifa, ícone de honestidade no
futebol mundial e acima de quaisquer suspeitas, está preocupada com a segurança
durante a Copa do Mundo/2014 no Brasil. O secretário-geral Jérôme Valcke
afirmou ter ficado impressionado com os atos violentos registrados durante a
partida entre Vasco da Gama e Atlético/PR, em Joinville (SC), no domingo (8).
"Temos que aumentar
os níveis de segurança. Não posso afirmar que na Copa não vai acontecer, mas
posso afirmar com 99,9% de certeza que não vai acontecer, não pode acontecer,
grupos não podem brigar assim. Temos que aumentar a segurança no estádio e nos
arredores. Temos que ter certeza que isso não vai acontecer", disse.
Segundo ele, estádios de futebol não é lugar para brigar.
Acredito que esse triste episódio não ocorrerá
durante os jogos da Copa no Brasil. A maioria dos ingressos ficará nas mãos de
pessoas de bom poder aquisitivo. O pobre assistirá aos jogos pela televisão.
Pode acontecer encrenca perto dos estádios, pois muitos tentarão entrar à
força, principalmente na abertura e final do mundial.
Porém a maior violência foi cometida pela Fifa
ao estipular preços absurdos nos ingressos. Talvez a intenção fosse deixar o
trabalhador de fora, privilegiando a elite. É agressão de uma entidade que não
gastou um centavo do bolso, estipulou regras absurdas ao governo brasileiro,
como a venda de bebida alcoólica durante as partidas, por causa de um grande
anunciante de cerveja. Quanto a essa falta de segurança, de bom caráter, por
enquanto é difícil encontrar meio de reprimir a forte volúpia pelo dinheiro,
que caracteriza a Fifa.
Suposta lista de propina: voltou a cheirar mal o vaso sanitário da
corrupção na Prefeitura de SP. De acordo com uma suposta lista da propina do
fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, algumas grandes empresas da capital
paulista, inclusive um hospital conceituado, teriam “molhado” as mãos para
escaparem do pagamento do ISS (Imposto Sobre Serviços).
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A suposta lista com os nomes das empresas estariam com o fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães |
O Shopping Center Iguatemi (templo do
consumismo da elite paulistana na região dos Jardins, Zona Sul de SP) garante
que realizou todos os recolhimentos pelas empresas contratadas para execução da
obra. A Fundação Cesp informou ter assumido o compromisso de apresentar
documentos comprovando que vendeu a cota de 20% de um empreendimento na Avenida
23 de Maio antes de 10 de julho de 2010, data citada pelo fiscal corrupto na
lista como de recolhimento do dinheiro.
Outro peso pesado da
área imobiliária, a Brookfield, assumiu o pagamento de R$ 4,1 milhões à máfia
do ISS. A Cyrela, do mesmo segmento comercial, ressaltou que “preza pela
transparência e seriedade” e se prontificou a prestar esclarecimentos às
autoridades. Ela desconhece qualquer “irregularidade” em seus empreendimentos.
Além de cumprir com as obrigações fiscais e tributárias.
Se existe fiscal corrupto, do outro da linha
há corruptor. Cabe ao Ministério Público investigar e descobrir quem são as
empresas que agiram de má fé ao pagar propina para acelerar o processo de
licenciamento de seus empreendimentos. Não pode ficar igual ao esquema do
falecido PC Farias, que arrecadou milhões para eleger o presidente Collor de
Mello e até hoje nunca apareceu quem lhe repassou grande quantidade de
dinheiro. Como se diz na periferia, onde boa parte da população é honesta e
trabalhadora: quem não deve, não teme.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Túnel do tempo: Líder sindical Lech Walesa eleito presidente
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Lech Walesa, de eletricista a presidente da Polônia |
Luís
Alberto Caju
No dia 9 de dezembro de 1990, o líder sindical
Lech Walesa era eleito presidente da Polônia. Durante anos ele esteve à frente
do sindicato Solidariedade, a primeira
entidade independente neste segmento dentro do então regime comunista do bloco
soviético. Em 1983 ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Eletricista, Walesa foi
perseguido pelas autoridades polonesas, mantido sob vigilância, demitido em
1976 do estaleiro de Gdansk, onde trabalhava.
Em agosto de 1980 tornou-se co-fundador do
Solidariedade. Preso novamente, a Lei Marcial impediu o funcionamento do
sindicato. O ano de 1989 marcou o acordo que provocou eleições na Polônia, num
governo liderado pelo Solidariedade. Após o cumprimento do mandato à frente
daquele país, 1995, teve seu papel político reduzido, mas prossegue fazendo
palestras no Exterior descrevendo como um eletricista chegou à administração da
Polônia, além de enfrentar a ditadura imposta pela então União das Repúblicas
Socialistas Soviética.
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