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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Geral: Entenda por que o check-up médico deve incluir ouvido, nariz e garganta

 As avaliações preventivas podem impedir o surgimento ou avanço de diversas doenças

    Divulgação

Exames otorrinolaringológicos devem estar na lista


Redação/Hourpress

No início do ano é comum que as pessoas procurem os médicos para realizar um check-up com o objetivo de avaliar a saúde de maneira mais completa. E exames otorrinolaringológicos devem estar na lista, pois é por meio deles que é possível prevenir diversas doenças que afetam ouvidos, nariz e garganta.

 

De acordo com o Dr. Fabrizio Romano, vice-presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), o check-up deve ser visto como uma medida de precaução para identificar possíveis problemas. “O exame de rotina é encarado como um procedimento preventivo, quando o paciente não possui queixa e nenhuma doença aparente”, explicou.
 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em estudo realizado em julho de 2021, o Brasil tem cerca de 211,8 milhões de pessoas, sendo que 70,6 milhões delas não fazem check-up anualmente.
 

As avaliações preventivas podem impedir o surgimento ou avanço de diversas doenças inicialmente “silenciosas” ou pouco sintomáticas, como rolha de cerume, otites crônicas, faringites (inflamação na garganta), sinusites crônicas (inflamação dos seios da face), além de auxiliar no diagnóstico precoce de enfermidades como câncer em fases iniciais.

 

Ouvido

 

De acordo com o especialista, o check-up pode prevenir perdas auditivas, principalmente no público infantil, idosos e pessoas que são expostas a barulhos altos.

 

“Em crianças, o primeiro exame deve ser feito ao nascimento, um procedimento chamado de teste da orelhinha. Trata-se de uma triagem auditiva que analisa a resposta do bebê diante de estímulos sonoros emitidos por um aparelho. Anos mais tarde, ao iniciar o ano letivo escolar, a criança deve passar por uma nova avaliação da audição com o intuito de detectar se há algum problema”, disse Romano.
 

Pessoas expostas a sons altos também devem fazer uma consulta anualmente para identificar se os ruídos causaram algum impacto na audição ou em algum outro aspecto da saúde, como distúrbios de sono e estresse.

 

Além disso, a importância dos exames preventivos também inclui os idosos, visto que o envelhecimento é fator de risco para algumas doenças. Com o avanço da idade, alguns problemas começam a aparecer, desde dificuldades para engolir, zumbido no ouvido, tontura, rouquidão e até a surdez. Logo, o teste auditivo em uma consulta de check-up tem a função de diagnosticar problemas como esses e indicar o melhor tratamento, de modo que a qualidade de vida seja preservada.

 

Garganta

 

Além da questão auditiva, é importante examinar a cavidade oral e as cordas vocais, principalmente para pessoas que fumam, possuem o hábito de ingerir álcool ou trabalham com a voz como professores, palestrantes e cantores.

 

A consulta médica preventiva também poderá avaliar se há sinais de câncer de boca, na laringe ou no pescoço, por exemplo.

 

“O check-up das pregas vocais é feito com um aparelho inserido na garganta do paciente, junto a um sistema de vídeo que capta, amplifica e registra as imagens para buscar lesões ou outros sinais que possam apontar a existência de doenças na boca, garganta e pregas vocais”, afirmou Romano.

 

Nariz

 

Examinar o nariz também é parte do check-up, pois é fundamental que a respiração nasal esteja saudável, devido à importância de um funcionamento adequado que essa função possui no organismo e para a qualidade de vida.
 

O resultado dos exames nasais pode apontar doenças como rinite, sinusite, faringite, desvio do septo, distúrbios de olfato e tumores, além de identificar causas de rouquidão, sangramentos nasais e, em algumas situações, confirmar a apneia do sono.

 

“Principalmente na infância, é recomendado que se faça exames preventivos pelo menos uma vez ao ano para avaliar se a criança está respirando bem pelo nariz e com um bom desenvolvimento da parte nasal, evitando qualquer tipo de problema futuro”, finalizou o vice-presidente da ABORL-CCF.

Geral: Governador indica novo líder do governo na Alesp

 Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor foi escolhido para posição de articulação na Casa

   Alesp

Wilson foi indicado pelo governador Tarcísio de Freitas para liderança na Alesp


Redação/Hourpress

O deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor (Republicanos) foi o indicado do governador Tarcísio de Freitas para a liderança do governo na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

A indicação foi oficializada a partir de uma publicação no Diário Oficial desta quinta-feira (19). Jorge Wilson está em seu segundo mandato como deputado estadual e foi reeleito para o terceiro, que tem início em 15 de março de 2023, com 177.614 votos.

A liderança de governo é uma posição central para a articulação entre os parlamentares da Casa. É o líder o responsável por fazer a interlocução entre o governador e o Legislativo, defendendo, na Alesp, projetos do Executivo.

Jorge Wilson tem 59 anos e é natural de Bauru, no interior de São Paulo. O deputado é formado em Direito e tem como principal área de atuação a defesa do consumidor. Foi diretor executivo do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon de Guarulhos entre 2009 e 2014.

O parlamentar se elegeu para seu primeiro mandato como deputado estadual em 2014 - cargo que assumiu em 2015. Já em 2018, foi reeleito para a 19ª legislatura da Assembleia Legislativa. Na atual legislatura, é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, além de ser membro de outras três comissões da Casa.

 


Geral: Executiva lista 4 mudanças que não podem mais esperar no ambiente de trabalho

 Os funcionários demandam um ambiente corporativo agradável

   Pixabay

Para manter o sucesso, as empresas vão precisar ter novos rumos em administração


Redação/Hourpress
 

O universo corporativo se transforma e se desenvolve a cada ano, seja pelas necessidades dos colaboradores, clientes ou movimentações culturais do mercado. Para 2023, a transformação digital fortalecerá ainda mais o mercado de trabalho. Escassez de profissionais qualificados, trabalho remoto, automatizações, sistemas e novos processos estarão presentes neste ano.
 

“Os funcionários passaram a ser vistos como protagonistas das organizações, e não mais como um simples número. Além disso, os times de RH tornaram-se mais estratégicos e eficientes quando o assunto é alta performance. Por isso, uma das principais expectativas para 2023 será o fortalecimento desta mudança de mindset, em que os funcionários demandam um ambiente corporativo agradável, proporcionando qualidade de vida, um olhar atento e humanizado, além dos investimentos em qualificação profissional”, afirma Pamela Paz, CEO da John Richard, maior empresa de assinatura de móveis para escritórios do Brasil.
 

A executiva listou abaixo quatro tendências que são imprescindíveis para o crescimento das empresas em 2023. Confira:
 

Propague diversidade, equidade e inclusão

Diversidade, Equidade e Inclusão seguirá como top of mind, isto é, em primeiro lugar na mente dos funcionários em 2023, afinal estas iniciativas ganham cada vez mais destaque no ambiente corporativo e, com isso, tornaram-se fundamentais para o crescimento das empresas. Inclusive, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Indeed, 56% dos participantes considerariam mudar de emprego devido a discriminação ou assédio, consigo mesmo ou com outras pessoas no ambiente de trabalho.
 

“Para 2023, além de um salário competitivo e excelentes benefícios, iniciativas direcionadas para a propagação de Diversidade, Equidade e Inclusão serão essenciais para atrair e reter talentos em um ambiente tão competitivo e versátil. Incluir funcionários de todos os níveis e formações é fundamental para garantir um time que inova e coopera entre si em prol da empresa”, destaca Paz.
 

Atente-se para a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores 

A saúde mental dos funcionários é um dos assuntos mais discutidos nos últimos anos e diversos são os fatores que impactam diretamente, como competitividade excessiva, altas exigências, falta de organização e flexibilidade, longas jornadas de trabalho, entre outros.
 

Para Pamela, a cultura da empresa demonstrou ser valiosa não apenas na retenção de talentos, como também diferencial competitivo. “Investir em felicidade, bem-estar e, sobretudo, na saúde mental do profissional, garantirá pertencimento, inclusão, flexibilidade, satisfação, realização e senso de propósito”, complementa.
 

Benefícios como diferencial

69% dos funcionários consideram os benefícios como fator primordial para aceitar uma proposta de emprego, segundo um estudo do Indeed. Não à toa, as prioridades dos profissionais estão mudando e, com isso, salários compatíveis com o mercado e o investimento em benefícios como plano de saúde, auxílio transporte, alimentação e licença parental serão fundamentais em 2023.
 

Novos modelos de trabalho

Officeless, anywhere office, workcation, coworking e home office, são alguns dos novos formatos de trabalho que se intensificaram após a pandemia da Covid-19 e permanecerão em destaque no próximo ano.
 

“A possibilidade de trabalhar em qualquer lugar veio para ficar e, aos poucos, têm conquistado ainda mais força. Em alta no Brasil e no mundo, o trabalho remoto continuará a prosperar nas empresas e uma das soluções que acompanha esta tendência são os móveis corporativos por assinatura, ao passo que eles são práticos, ágeis, flexíveis e sustentáveis”, concluiua CEO.

Túnel do tempo: Presidente inaugura Via Dutra

 

Redação/Hourpress

Em 19 de janeiro de 1951 é inaugurada pelo presidente  Eurico Gaspar Dutra a Rodovia Presidente Dutra ligando São Paulo ao Rio de Janeiro.

    Hourpress



Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Dona Veridiana


Dona Veridiana foi a primeira mulher, no Brasil, a ter um telefone

Luís Alberto Alves/Hourpress

Veridiana Valéria da Silva Prado nasceu em São Paulo no dia 11 de fevereiro de 1825, no casarão de sua família, então localizado na Rua Direita, esquina com a Rua São Bento, na atual Praça do Patricarca. Filha de Antonio da Silva Prado, o Barão de Iguape, detentor de uma das maiores fortunas da época. Em 1882, Veridiana resolveu realizar um velho sonho: viajou para Paris, indo visitar justamente sua filha Ana Blandina, futura condessa Pereira Pinto pela Santa Sé, que ali vivia com seu marido diplomata. Encantada com a vida na capital francesa, de volta a São Paulo e no mesmo ano de 1882 inicia a construção de um palacete na chácara que comprara em 1879 no então bairro de Santa Cecília. A chácara de d. Veridiana localizava-se na antiga Rua Santa Cecília (atual Dona Veridiana) cujo terreno seguia um pouco abaixo da Rua Marquês de Itu, e do outro lado estendia-se pela Rua Pacaembu, atual Avenida Higienópolis, até as proximidades da Avenida Angélica. A planta de seu palacete, em estilo renascentista francês, ela trouxera da Europa e, aqui, a construção ficou a cargo do engenheiro Luiz Liberal Pinto que importou todo o material utilizado. O palacete de d. Veridiana impressionava os paulistanos mesmo durante as obras. Em maio de 1884, ela recebe a visita da família. Além de toda a beleza, o palacete contava com os mais modernos equipamentos a exemplo de um telefone, cuja instalação ocorrera também em 1884. Naquela época, São Paulo contava com apenas 11 linhas, sendo Veridiana a única mulher assinante. Dois anos depois, em 1886, D. Pedro II faria sua última viagem a São Paulo, ocasião em que também visitou d. Veridiana em seu palacete. Em 20 de março de 1888, vereadores de São Paulo decidiram modificar o nome da Rua Santa Cecília que, a partir de então, passou a denominar-se “Rua d. Veridiana Prado”, posteriormente simplificado para Rua Dona Veridiana. Ela marcou época na cidade, seja pelas obras de caridade, seja pelo seu incentivo à agricultura, aos esportes e às artes. Marcou época também pelos seus empreendimentos, uma vez que participou de inúmeras empresas, inclusive como proprietário de jornal, a primeira que o Brasil conheceu. À frente do jornal O Comércio de São Paulo, cujo editor-chefe era o seu filho Eduardo Prado. Participou da luta pela libertação dos escravos. Deixou parte de sua fortuna para várias instituições de caridade, entre elas o hospital Santa Casa de Misericórdia, do qual fazia trabalho voluntário. A Rua Dona Veridiana fica em Vila Buarque, Centro.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Chumbo Quente: De frente com a brutalidade #bolsonarista

 Logo partiram para as agressões verbais

Hourpress

O cartaz ao fundo é o retrato da ideologia bolsonarista


Luís Alberto Alves/Hourpress

Nesta segunda-feira (9) fui à rua onde estava o acampamento de #bolsonaristas diante do QG do Exército, do Comando Sudeste, ao lado do Ginásio do Ibirapuera, Zona Sul de SP.  No local gravei um clipe para o #Tik #Tok. De repente entrei numa entrevista, ao lado de outros colegas #jornalistas, com últimos #bolsonaristas que estavam sendo retirados do local, por ordem do ministro do #STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.

Comecei fazer perguntas a respeito dos motivos do acampamento e quais eram as suas opiniões a respeito dos ataques terroristas ocorridos em #Brasília, durante o domingo (8). Logo partiram para as agressões verbais. Acusavam a todos nós jornalistas de sermos comunistas, de apoiar um governo onde não existe liberdade.

O estopim da ignorância surgiu quando perguntei se não era falta de coerência continuar criticando o voto através de #urnas eletrônicas, visto que o ex-presidente Jair #Bolsonaro (PL) havia chegado ao comando da Nação, por meio deste tipo de votação.  Logo vieram os xingamentos.

Um rapaz, com cerca de 30 anos, passou a me chamar de ignorante. Na visão dele, eu não conhecia tecnologia de informação, por isso, segundo ele, não tinha noção de que essa eleição presidencial era fraudulenta. Perguntou se eu era jornalista. Logo me identifiquei, retirando a minha credencial da carteira.

Repressão

Nada disso valeu a pena. Um #PM percebeu que os ânimos estavam saindo do controle, nos pediu para conversarmos na calçada. Ali, a situação ficou pior. Vieram outros #bolsonaristas e passaram a me cercar e intimidar os outros colegas de #imprensa. Nesta altura eles falavam aos gritos e gesticulando bastante.

Sem a polícia, jornalistas correm riscos


Um rapaz moreno, talvez de uns 30 anos de idade, logo soltou a pérola: “o negócio é soltar #bombas e acabar logo com essa raça de comunistas. Bando de mentirosos”, ameaçou. Logo, a experiência de 36 anos de jornalismo (alguns deles cobrindo greves e manifestações nas ruas, com forte repressão da polícia) orientou que precisava sair dali rapidamente.

Por precaução me retirei de costas, olhando para o grupo de #bolsonaristas, que continuavam a me xingar e ameaçar, mesmo com diversos #Pms próximos, para acompanhar a saída deles diante do QG do #Exército.  Ao subir a Rua Manuel da Nóbrega, dava para ouvir os palavrões ditos em relação a mim. Caso não tivessem policiais naquele local, sem dúvida eu e os demais colegas de imprensa teríamos sido linchados.

Percebi que democracia, na ótica #bolsonarista, só vale para um lado. O outro deve ser anulado ou morto. Não admitem o contraditório. Logo parte para ignorância ou até mesmo agressões físicas.  É ódio como algo comum, deixando em segundo plano o bom censo, que serve de bússola para as pessoas de bem. Daquelas que respeitam o direito do próximo, mesmo quando ele não  é bem visto.

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress


Geral: Paulo Pimenta defende liberdade no exercício do trabalho jornalístico

 Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República se solidarizou com os profissionais agredidos

   Paulo Moura

Ministro Paulo Pimenta se reuniu com representantes de entidades de jornalistas


Redação/Hourpress

Na tarde desta segunda-feira (09), o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, se reuniu com representantes das entidades representativas de jornalistas do Brasil e profissionais de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Também participou do encontro o secretário de Políticas Digitais da Pasta, João Brant.
 

Durante o encontro, o ministro ouviu relatos sobre as agressões à imprensa registradas durante os atos violentos de domingo na Esplanada. Ao todo, foram registrados 13 casos de agressões contra jornalistas em Brasília. E, hoje, há relatos de mais 9 casos de agressões em diferentes estados do país onde há a desocupação dos acampamentos com manifestantes.
 

O ministro Paulo Pimenta afirmou que "há a preocupação do Governo Federal em demonstrar publicamente a solidariedade aos profissionais de comunicação e confirmar o compromisso com a liberdade no exercício do trabalho jornalístico. Nosso desejo é, dentro das várias iniciativas que estão sendo adotadas, fazer um capítulo especial com relação aos jornalistas".
 

O encontro contou com a presença de representantes da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da organização Repórteres sem Fronteiras, profissionais da imprensa e a ex-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel.