Redação/Hourpress
Em 19 de janeiro de 1951 é inaugurada pelo presidente Eurico Gaspar Dutra a Rodovia Presidente Dutra ligando São Paulo ao Rio de Janeiro.
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Em 19 de janeiro de 1951 é inaugurada pelo presidente Eurico Gaspar Dutra a Rodovia Presidente Dutra ligando São Paulo ao Rio de Janeiro.
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Logo partiram para as agressões verbais
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O cartaz ao fundo é o retrato da ideologia bolsonarista
Luís Alberto Alves/Hourpress
Nesta segunda-feira (9) fui à rua onde estava o acampamento
de #bolsonaristas diante do QG do
Exército, do Comando Sudeste, ao lado do Ginásio do Ibirapuera, Zona Sul de
SP. No local gravei um clipe para o #Tik #Tok. De repente entrei numa
entrevista, ao lado de outros colegas #jornalistas,
com últimos #bolsonaristas que
estavam sendo retirados do local, por ordem do ministro do #STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
Comecei fazer perguntas a respeito dos motivos do acampamento
e quais eram as suas opiniões a respeito dos ataques terroristas ocorridos em #Brasília, durante o domingo (8). Logo
partiram para as agressões verbais. Acusavam a todos nós jornalistas de sermos
comunistas, de apoiar um governo onde não existe liberdade.
O estopim da ignorância surgiu quando perguntei se não era
falta de coerência continuar criticando o voto através de #urnas eletrônicas, visto que o ex-presidente Jair #Bolsonaro (PL)
havia chegado ao comando da Nação, por meio deste tipo de votação. Logo vieram os xingamentos.
Um rapaz, com cerca de 30 anos, passou a me chamar de
ignorante. Na visão dele, eu não conhecia tecnologia de informação, por isso,
segundo ele, não tinha noção de que essa eleição presidencial era fraudulenta.
Perguntou se eu era jornalista. Logo me identifiquei, retirando a minha
credencial da carteira.
Repressão
Nada disso valeu a pena. Um #PM percebeu que os ânimos estavam saindo do controle, nos pediu
para conversarmos na calçada. Ali, a situação ficou pior. Vieram outros #bolsonaristas e passaram a me cercar e
intimidar os outros colegas de #imprensa.
Nesta altura eles falavam aos gritos e gesticulando bastante.
Sem a polícia, jornalistas correm riscos
Um rapaz moreno, talvez de uns 30 anos de idade, logo soltou
a pérola: “o negócio é soltar #bombas
e acabar logo com essa raça de comunistas. Bando de mentirosos”, ameaçou. Logo,
a experiência de 36 anos de jornalismo (alguns deles cobrindo greves e manifestações
nas ruas, com forte repressão da polícia) orientou que precisava sair dali
rapidamente.
Por precaução me retirei de costas, olhando para o grupo de #bolsonaristas, que continuavam a me
xingar e ameaçar, mesmo com diversos #Pms
próximos, para acompanhar a saída deles diante do QG do #Exército. Ao subir a Rua
Manuel da Nóbrega, dava para ouvir os palavrões ditos em relação a mim. Caso
não tivessem policiais naquele local, sem dúvida eu e os demais colegas de
imprensa teríamos sido linchados.
Percebi que democracia, na ótica #bolsonarista, só vale para um lado. O outro deve ser anulado ou
morto. Não admitem o contraditório. Logo parte para ignorância ou até mesmo
agressões físicas. É ódio como algo
comum, deixando em segundo plano o bom censo, que serve de bússola para as
pessoas de bem. Daquelas que respeitam o direito do próximo, mesmo quando ele
não é bem visto.
Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress
Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República se solidarizou com os profissionais agredidos
Paulo Moura
Ministro Paulo Pimenta se reuniu com representantes de entidades de jornalistas
Redação/Hourpress
Na tarde desta segunda-feira (09), o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, se reuniu com representantes das entidades representativas de jornalistas do Brasil e profissionais de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Também participou do encontro o secretário de Políticas Digitais da Pasta, João Brant.
Durante o encontro, o ministro ouviu relatos sobre as agressões à imprensa registradas durante os atos violentos de domingo na Esplanada. Ao todo, foram registrados 13 casos de agressões contra jornalistas em Brasília. E, hoje, há relatos de mais 9 casos de agressões em diferentes estados do país onde há a desocupação dos acampamentos com manifestantes.
O ministro Paulo Pimenta afirmou que "há a preocupação do Governo Federal em demonstrar publicamente a solidariedade aos profissionais de comunicação e confirmar o compromisso com a liberdade no exercício do trabalho jornalístico. Nosso desejo é, dentro das várias iniciativas que estão sendo adotadas, fazer um capítulo especial com relação aos jornalistas".
O encontro contou com a presença de representantes da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da organização Repórteres sem Fronteiras, profissionais da imprensa e a ex-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel.
Quem estava manifestando, mesmo que pacificamente, ou fez doações ao movimento e nem chegou perto de Brasília, pode ser incluído nos processos
Os ataques foram terríveis em Brasília
Redação/Hourpress
Os acontecimentos na Capital Federal na tarde de domingo, dia 8, foram assustadores. Milhares de pessoas tomaram de assalto as instalações do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. Durante a invasão, foram quebrados vidraças e móveis, vandalizadas obras de arte e objetos históricos. Gabinetes de autoridades também foram invadidos e documentos foram rasgados e armas roubadas.
O ministro da Justiça, Flavio Dino, disse já foram detidos aproximadamente 1500 envolvidos nos atos e que as investigações pretendem alcançar apoiadores que não estiveram presencialmente nas invasões.
Para os especialistas em Direito Penal, a manifestação política é um direito do cidadão. Mas, a partir do momento que ela se torna violenta, como aconteceu no Distrito Federal (DF), em Brasília, se torna crime.
O mestre em Direito Penal pela USP/SP, Matheus Falivene, explica que os atos no DF se enquadram no crime de tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, art. 359-M do CPP.
“A pena para esse crime é de quatro a oito de reclusão e além dele, poderão ser considerados como crimes assessórios a organização criminosa, lesão corporal, homicídio tentado, lavagem de dinheiro e dano qualificado”, disse Falivene.
Apesar de muitos classificarem os atos como terrorismo, Yuri Carneiro Coelho, doutor em Direito, especialista em Direito Penal e professor do Meu Curso Educacional, explica que eles não podem ser enquadrados como tal, uma vez que o art. 2º, da Lei nº 13.260, também conhecida como Lei de Terrorismo, traz as condições específicas para esse crime.
“O artigo diz que o terrorismo consiste na prática, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, por meio de atos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública. A motivação para as invasões no DF foi estritamente política para a derrubada do estado democrático de direito, de golpe de estado. Isso se configura como crime contra o Estado Democrático de Direito, que consta do Código de Processo Penal (CPP)”, explicou Coelho.
Falivene lembra que as investigações podem alcançar as pessoas que não praticaram as depredações e até mesmo àquelas que não estiveram presentes nas invasões.
“Aqueles que estavam com bandeiras e se manifestavam, mesmo que pacificamente, podem ser incluídos como apoiadores do movimento que se tornou violento. Inclusive quem fez doações em dinheiro e nem esteve na cidade naquele dia, pode ser processado”, destacou o advogado.
Coelho explica que a ação foi coletiva, um ato de concurso de pessoas, como é denominado no direito penal, e, em decorrência do princípio da legalidade e da responsabilidade penal subjetiva, é preciso que se identifique todos os envolvidos.
“As pessoas presas estão sendo identificadas e outras, com o desenrolar das investigações, também serão identificadas e presas. Dessa maneira, buscam chegar às pessoas que financiaram os atos, patrocinaram e organizaram. Mesmo que não estiveram lá, elas também serão responsáveis por todos os delitos que forem apontados para quem esteve presente”, concluiu o especialista.
NGK recomenda uma série de ações para o motorista prevenir eventuais problemas
Divulgação
Os cabos de ignição têm a importante função de conduzir a corrente elétrica
Redação/Hourpress
Os cabos de ignição têm a importante função de conduzir a corrente elétrica da bobina até as velas de ignição. Entre as possíveis falhas desse componente está a deficiência de isolação elétrica, que permite que a alta tensão escape pelos cabos e promova falha no sistema de ignição. Para evitar que danos sejam intensificados na peça, a NGK, multinacional japonesa especialista em sistemas de ignição, aponta os principais sinais de desgaste nos cabos de ignição. Confira:
Diante dos problemas que os motoristas podem enfrentar, o especialista Hiromori Mori, consultor técnico da NGK, indica procedimentos indispensáveis para prevenir eventuais desgastes nos cabos:
De acordo com Mori, o uso do veículo em condições de trânsito intenso, em que há maior aquecimento da região do cofre do motor, compromete a vida útil dos cabos de ignição. Segundo o especialista, os vazamentos do óleo de motor, quando entram em contato com os cabos, provocam uma degradação do material que produz os cabos. Já o uso de produtos químicos para lavagem do motor ocasiona desgaste dos cabos de ignição por agressão química.
“A melhor forma de evitar o problema nos cabos de ignição é a manutenção preventiva. Com o aquecimento provocado pelo uso do veículo, o material de borracha dos cabos de ignição apresenta um ressecamento. Por isso, é recomendável a troca dos cabos de ignição a cada três anos ou 60 mil quilômetros - o que ocorrer primeiro. Dessa forma, mantém-se a integridade dos cabos e o funcionamento correto do sistema de ignição”, explicou Mori.
O consultor da NGK aconselha que o processo de substituição dos cabos de ignição seja realizado por um profissional especializado em reparação automotiva por demandar uma sequência correta de instalação. “A inversão dessa ordem ou o uso de ferramentas incorretas pode provocar falhas na ignição, além de danificar os cabos novos”, alertou Mori.
Casais tendem a engordar durante a relação
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Casal deve acompanhar as comidas juntos
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A situação é bastante comum: grande parte dos casais acaba ganhando alguns quilinhos a mais depois de algum tempo de relação. Outros, já buscam por hábitos mais saudáveis e se ajudam mutuamente a fazer as pazes com a balança. De acordo com o Centro Nacional de Biotecnologia, pesquisadores americanos acompanharam 169 casais durante quatro anos. Duas vezes por ano, os casais eram pesados e respondiam a perguntas sobre a felicidade e satisfação quanto ao relacionamento. O resultado mostrou que conforme eles ganhavam peso, mais estavam felizes na relação.
Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Patrícia de Moraes Pontilho, é perfeitamente possível que um casal entre em acordo e se ajude mutuamente para além de terem um relacionamento saudável e construtivo, tenham também hábitos alimentares mais saudáveis.
“A cumplicidade do casal pode ser um excelente incentivo para uma dieta em conjunto, encorajar o par em atividades físicas e para ajudar na introdução de novos hábitos alimentares”, diz a nutricionista.
A seguir, Patrícia aponta hábitos em conjunto para casais emagrecerem ou manterem o peso juntos.
Dieta com refeições em conjunto: nem sempre as necessidades nutricionais do casal são as mesmas, mas é possível fazer algumas refeições em conjunto, um incentivando o outro a ingerir alimentos mais saudáveis.
Comprem alimentos saudáveis: sempre tem aquele que gosta mais de chocolate, fast food e frituras, por isso é importante que um escolhido do par faça as honras no supermercado e opte por alimentos in natura, evitando os embutidos e industrializados.
Cozinhem juntos: se o casal se dedicar juntos no preparo das refeições, além de aumentarem ainda mais seu vínculo afetivo, certamente podem se ajudar a preparar pratos mais saudáveis. Além disso, podem se dividir entre quem cozinha e quem lava a louça.
Façam exercícios juntos: ter um parceiro ou parceira de treinos é sempre um incentivo a mais para evitar faltar em dias chuvosos ou frios, que geralmente dão preguiça. Se a parceria for da pessoa que se ama, melhor ainda, inclusive porque alguns exercícios, a depender da atividade física, precisam de ajuda de uma dupla.