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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Geral: Carnaval, barulho demais traz riscos à audição

 Qualquer pessoa que permanecer junto a sons muito altos
pode sofrer danos auditivos


Toda essa barulheira pode prejudicar a audição não só dos foliões


Redação/Hourpress

O carnaval finalmente está de volta! Mas em meio à tanta alegria com os desfiles das escolas de samba no Sambódromo, a maior festa popular do país esconde perigos que podem surgir em várias situações; para quem fica perto de caixas de som, por exemplo, ou por causa do alto volume dos instrumentos de percussão, do som das baterias. Toda essa barulheira pode prejudicar a audição não só dos foliões, mas também de músicos e percussionistas.
 

Os efeitos de tamanha exposição ao barulho podem ser devastadores a longo prazo, de acordo com médicos e fonoaudiólogos. Tudo começa com uma sensação de abafamento nas orelhas ou zumbido, que pode durar horas, mesmo estando o folião já em casa. O pior é quando esses sintomas se prolongam por dias ou não desaparecerem. Aí pode ser sinal de algo mais grave.
 

"A permanência próxima ao barulho por grandes períodos pode lesar as células ciliadas que ficam dentro da orelha. A sensação de 'ouvido tampado' ou zumbido normalmente desaparece até as 12 horas seguintes à exposição ao barulho. Mas se o ruído for por vários dias seguidos, essas células ciliadas podem se degradar por completo e, como não se regeneram, acontece a perda de audição", explicou Rafaela Cardoso, fonoaudióloga especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas.
 

Qualquer pessoa que permanecer próxima a sons muito altos está sujeita a sofrer danos auditivos. De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, no carnaval a intensidade de som pode atingir 120 decibéis. Para se ter uma ideia, essa potência é próxima ao som da turbina de um avião. Os integrantes da bateria de uma escola de samba, por exemplo, estão expostos a ruídos de até 110 decibéis.
 

"Uma das principais causas de perda auditiva é a exposição prolongada a sons muito altos. A orelha humana suporta bem os sons até 80 decibéis, por mais ou menos oito horas por dia. Com 120 decibéis, a tolerância segura cai para apenas 15 minutos; depois desse período podem começar os danos à audição", alerta a fonoaudióloga, que é especialista em Audiologia.
 

A Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE) é resultado da exposição prolongada a ruídos no decorrer da vida. Os danos à audição podem demorar a aparecer, mas vão se acumulando no decorrer dos anos. Por isso, para quem quer se esbaldar com segurança, Rafaela Cardoso recomenda o uso de protetores auriculares (atenuadores), que diminuem o impacto do barulho nas orelhas. Os ritmistas também devem usar a proteção. "O atenuador diminui o som que entra pelos ouvidos, permitindo que se escute a música ou o batuque em um volume aceitável", explicou.
 

E para quem acha que é 'careta' usar protetores auriculares, saiba que ele é um acessório fundamental para a saúde auditiva. Além disso, hoje os acessórios estão mais moderninhos. Feitos em silicone, são moldados de acordo com a anatomia da orelha de cada usuário e ainda podem ser coloridos, para combinar com a fantasia de carnaval. Práticos e essenciais, podem ser encontrados nas unidades da Telex Soluções Auditivas. Cuide de sua audição para poder brincar com alegria por muitos e muitos carnavais.

Geral: Queda de cabelo: o sintoma inusitado da Covid-19

 


Dra. Morgana Volpato, médica dermatologista, alerta que o problema é real



Redação/Hourpress

O Sars-Cov-2, vírus responsável pela pandemia de Covid-19, vem apresentando sintomas que ainda precisam ser descobertos. No entanto, um dos efeitos colaterais após a doença tem chamado a atenção das pessoas: a queda de cabelo.

Estima-se que 25% dos pacientes com Covid apresentam uma reclamação relacionada a esse assunto, sendo que os principais fatores envolvidos são a inflamação que o próprio vírus gera no organismo, além do estresse físico e emocional causado pela enfermidade.

Dra. Morgana Volpato, médica dermatologista e empreendedora no mercado estético, relata que apesar da perda de cabelo ser um processo natural do ciclo de crescimento dos fios, é possível identificar a perda anormal por causa de alguns sintomas. “Perda excessiva ao lavar e pentear, queda ao passar a mão pela cabeça, muitos fios soltos no travesseiro ao acordar, perda de volume e a presença de falhas no couro cabeludo são alguns dos fatores que ajudam a identificar esse problema”, pontuou.

De acordo com a dermatologista, é necessário realizar um diagnóstico detalhado sobre o motivo da queda e, ao descobri-los, buscar tratamento auxiliado por um especialista. “A queda pós-covid normalmente se inicia entre 2 e 3 meses após a infecção, mas tende a cessar em depois de cerca de um trimestre. Os tratamentos têm o de objetivo auxiliar no crescimento dos novos fios e incluem suplementação personalizada usando vitaminas, minerais, aminoácidos essenciais e tônicos capilares. Além disso, é possível realizar tratamentos em consultórios especializados, como intradermoterapia, laserterapia e ledterapia, com injeção de ativos no couro cabeludo, melhorando o crescimento e tornando os fios mais fortes e saudáveis”, revelou.

De acordo com Dra. Morgana, ainda não é possível mensurar se o problema afeta mais homens ou mulheres, mas elas acabam percebendo com mais facilidade. “Como os fios são mais longos, a tendência é de que elas notem a queda de forma mais espontânea e busquem ajuda especializada”, explicou.

Vale lembrar que não é recomendado realizar pinturas, alisamentos e outros procedimentos químicos por pelo menos 3 meses, que é o período de duração da queda.

Ao sofrer com esse quadro, é visível que diversos fios caem durante o banho. No entanto, é importante entender que lavar menos não significa que cairá menos cabelo. “Pode até ser prejudicial em casos de o couro cabeludo ser muito oleoso. Os cuidados com a hidratação e a lavagem dos fios devem ser mantidos, pois xampu e condicionador proporcionam um bom efeito na limpeza do couro cabeludo”, finalizou.


Chumbo quente: Torturadores precisam ser condenados e presos!

 

A máquina de dar choque, tenebrosamente conhecida como “pimentinha”, ao girar a sua manivela, liberava descarga elétrica

Neste prédio morou um dos acusados de torturar o metalúrgico Manoel Fiel Filho no DOI/Codi em 1976


Luís Alberto Alves/Hourpress

O acusado de ser opositor ao Regime Militar de 1964, quando caia na casa de horrores, na Rua Tomaz Carvalhal, nº 1.030, Paraíso, Zona Sul de São Paulo, a poucos metros do Parque Ibirapuera, estava entrando no inferno. Sem roupas e descalço era pendurado no pau de arara.

Tinha vários fios elétricos desencapados amarrados no pênis, orelhas, língua, enfiados embaixo das unhas dos pés e mãos e logo começavam o interrogatório. “Quero fulano de tal”, gritava o torturador, geralmente PM, delegado ou investigador ou militar do Exército, Marinha ou Aeronáutica.

A máquina de dar choque, tenebrosamente conhecida como “pimentinha”, ao girar a sua manivela, liberava descarga elétrica por alguns segundos, mas suficiente para vítima balançar na barra de ferro em que estava pendurado através do vão de suas pernas amarradas sob um cavalete ou duas mesas que serviam de suporte. O organismo reagia liberando urina ou fezes.

Sofrimento

Às vezes a sessão de tortura durava horas, com o preso desmaiando várias vezes. Para acelerar o sofrimento, os torturadores agrediam o suspeito com uma pesada palmatória, nas articulações dos braços e pernas, e também nas costas, na região dos pulmões e rins. Poucos conseguiam resistir muito tempo, sem confessar algo. O sofrimento contribuía.

A cada descarga elétrica, a morte passeava na sala de horrores onde funcionou o famigerado DOI/Codi  (órgão de investigação da ditadura militar de 1964 que matou inúmeros opositores). Dessa equipe de troglodita pertenceu, segundo o grupo de Direitos Humanos Tortura Nunca Mais, o delegado Edevarde José, já falecido, que em 16 de janeiro de 1976, então com 45 anos, ao lado do tenente da PM, Tamotu Nakao, que se mudou para Ribeirão Preto (SP), torturar e matar o metalúrgico Manoel Fiel Filho.

Por causa da Lei de Anistia, aprovada no final da década de 1970, ele e outros acusados de tirar a vida de inúmeros opositores do Regime Militar de 1964, escaparam da prisão. O que não ocorreu no Chile, Argentina e Uruguai. Durante os seus últimos anos de vida, Edevarde viveu no apartamento 23, da Rua Brigadeiro Galvão, 247, Barra Funda, Zona Oeste. Talvez muitos moradores nunca prestaram atenção naquele velhinho de 85 anos, em 2016, tomando café na padaria da esquina.

Terroristas

Desconhecia que ele, na década de 1970, principalmente no período entre 1973 e 1977, fazia parte do grupo de trogloditas usado pelo ditador de plantão Ernesto Geisel, no comando do País, naquela época, para através do sofrimento arrancar confissões dos opositores, denominados pelo regime, como terroristas. Neste time estavam inclusos jornalistas, metalúrgicos, estudantes universitários como Alexandre Vannuchi, políticos cassados, sindicalistas.

Sem comer, beber e com sono (não permitiam os presos dormirem), os suspeitos, segundo a Ditadura de 1964, eram torturados horas e até dias. As mulheres eram abusadas sexualmente. Depoimentos de algumas delas, relatam que alguns torturadores sentiam prazer em se masturbar e espalhar espermatozoide sobre os locais machucados das vítimas. O coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra, após ser emissário de satanás na vida dos torturados, aos domingos assistia culto na igreja Metodista, onde era membro.

É triste ouvir do vice-presidente Mourão, em tom de ironia, que os torturadores que fizeram o trabalho sujo da Ditadura, não podem ser presos, porque agora são cinzas.  Ele sorriu ao saber da recente descoberta de aproximadamente mais de 10 mil áudios de conversas de ministros do Supremo Tribunal Militar (STM) a respeito das vítimas que passavam por aquele órgão, acusadas de crimes contra o regime militar. Essa página precisa ser virada, com a punição desses assassinos. Alguns estão vivos, já com cerca de 90 anos. Nazistas, com essa idade, quando presos, são condenados.  No Brasil, precisa ocorrer o mesmo.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue hourpressradio.com.


Túnel do Tempo: Nasce Monteiro Lobato

 


Redação/Hourpress

Em 18 de abril  de1882 nascia Monteiro Lobato, patrono da literatura infantil no Brasil.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Dr. Seng

 Hourpress


Luís Alberto Alves/Hourpress


Dr. Walter Seng, médico austríaco, residiu durante longos anos em São Paulo. Graças à sua Cultura e aos dons de coração tornou-se uma pessoa de alta consideração na classe médica e na sociedade paulistana. Faleceu em 1933 na capital paulista. A Rua Dr. Seng (foto) fica na Bela Vista, Centro. 

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Variedades: Jota Quest celebra 25 anos de carreira com turnê especial

 A série de shows propõe uma viagem “explosiva” pela trajetória musical do grupo

A banda tem 25 anos de estrada


Redação/Hourpress

De volta aos palcos após dois anos longe dos fãs, a banda Jota Quest lança hoje, dia 11 de abril, aguardada turnê comemorativa de seus 25 anos de carreira, com shows especiais que passarão por 10 capitais brasileiras, a partir do próximo mês de julho.

Batizada “JOTA 25 - De Volta ao Novo”, a série de shows propõe uma viagem “explosiva” pela trajetória musical do grupo, reativando memórias e emoções dos fãs, a partir de experiência audiovisual futurista, e marcando o início de um novo ciclo para a banda mineira. A estreia será no dia 02 de julho, sábado, em São Paulo, no Espaço das Américas.

“Mais que celebrar nossos 25 anos de carreira, a “JOTA25” quer celebrar A VIDA. Tantas coisas aconteceram nesta nossa longa caminhada e continuamos por aqui, juntos, fortes e unidos. Há muito o que comemorar! É hora de extravasar geral os sentimentos, agradecer as conquistas, matar as saudades, realizar os sonhos e olhar pra frente”, comemora Flausino.

Com mesma formação desde sua criação em meados dos anos 90, os mineiros – PJ, Paulinho, Marco Túlio, Buzelin e Flausino – formam juntos uma “química” única. E é a partir desta simbologia “atômica” que se desenvolverá o conceito e o enredo do novo espetáculo. Cinco amigos, cinco energias, cinco átomos, formando um novo elemento, a molécula “JOTA”. Curiosamente, o “J” é a única letra do alfabeto que não estava “ainda” presente na tabela periódica.

“Esta série de shows será seguramente um passo à frente nos espetáculos da banda. Unindo criatividade e tecnologia estamos buscando criar uma experiência audiovisual realmente inédita que esperamos, de coração, estar à altura de todo amor destes 5 caras pela banda e de toda a gratidão deles por seus fãs”, comenta Fábio de Lucena, diretor geral do espetáculo.

“Jota Quest é uma banda de conexões. As canções dos caras conectam as pessoas. E é nos shows que isso tudo explode, gerando experiências incríveis. Após 25 anos de presença, essa dinâmica deles acaba por gerar uma viagem pessoal profunda entre o passado, o presente e o futuro dos fãs. É a partir dessa perspectiva sensorial que estamos preparando esta grande festa de energia e emoção.” acrescenta Rafael Conde, diretor criativo da turnê, que terá ainda, roteiros de Eduardo Rios, produção audiovisual do Studio Curva e cenários do renomado Zé Carratu.

Com foco no futuro e repassando a história musical do grupo, novo show será dividido em três “atos” (sólido, líquido e gasoso), emulando conceito clássico dos “estados físicos da matéria”. No repertório, 25 grandes sucessos que embalaram a vida de boa parte dos brasileiros nestas últimas duas décadas e meia, além das novidades de seu 10° álbum de estúdio, em fase de finalização, entre as quais, os singles recentes A Voz do Coração e Imprevisível, e a inédita Te Ver Superar, confirmada para o mês de maio. A direção musical estará a cargo do próprio grupo em parceria com o músico e produtor paulistano Renato Galozzi.

“A JOTA25 será uma experiência inédita pra gente e pra galera. Estamos voltando com tudo novo pra mais um tanto de vida. Estamos em paz com o futuro. A gente se encontra lá!”, reflete Flausino.

Datas/Locais:
-02 de Julho | São Paulo - Espaço das Américas
-09 de Julho | Rio de Janeiro - Jeunesse Arena
-30 de Julho | Porto Alegre - Araújo Viana
-20 de Agosto | Belo Horizonte - Expominas
-28 de Agosto | Salvador - Concha Acústica
-24 de Setembro | Brasília - Ginásio Nilson Nelson
-01 de Outubro | Vitória - Patrick Arena
-15 de Outubro | Fortaleza - (local a confirmar)
-03 de Dezembro | Belém - Náutico Marine Club


Geral: Câmeras corporais reduzem em 87% número de confrontos da PM de SP

 

Equipamentos nas fardas dos policiais registram áudio e vídeo

 




EBC
As ocorrências de resistência às abordagens policiais caíram 32,7%


Agência Brasil 

Os batalhões da Polícia Militar (PM) de São Paulo que adotaram o sistema de câmeras pessoais tiveram uma redução de 87% nas ocorrências de confronto, segundo levantamento da corporação. Os equipamentos instalados nas fardas dos policiais registram áudio e vídeo em tempo real, e começaram a ser usados em 2020. Segundo a PM, a queda registrada é 10 vezes maior do que nos batalhões que não utilizam equipamentos.

Ainda de acordo com o levantamento da corporação, na comparação entre os meses de junho e outubro de 2019, 2020 e 2021, as ocorrências de resistência às abordagens policiais caíram 32,7% nos batalhões que usam as câmeras operacionais portáteis. Nos demais batalhões, a redução no período ficou em 19,2%.

A PM destaca ainda que além de reduzir as mortes devido à ação policial, as câmeras ajudam a preservar os próprios policiais. “As câmeras corporais despontam também como um importante instrumento de defesa e segurança do policial”, enfatiza a nota da corporação divulgada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo. Segundo a corporação, o sistema que transmite áudio, vídeo e localização em tempo real “garante uma análise detalhada do cenário de atuação dos policiais em situações de risco e/ou emergência”.

Os batalhões equipados com o sistema também tiveram melhores indicadores de produtividade policial. Nas unidades com câmeras corporais, os flagrantes aumentaram 41,4%, e as apreensões de armas de fogo subiram 12,9%.

Para o advogado especialista em direitos humanos e segurança pública, Ariel de Castro Alves, o uso das câmeras tem reduzido de forma importante os desvios de conduta dos policiais. “O monitoramento dos policiais por meio das câmeras tem diminuído os confrontos, os assassinatos cometidos por PMs e as situações de abusos de autoridade por parte dos agentes”, enfatizou Alves, que também é presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo.

Para o especialista, os resultados mostram que o sistema deve ser expandido. “Isso demonstra que o controle, fiscalização e monitoramento dos agentes é fundamental e precisa ser adotado de forma definitiva como política de segurança pública. A iniciativa das câmeras no fardamento precisa chegar a todos os policiais paulistas”, ressalta Alves, que acredita que a medida possa ser adotada também em todo o país.