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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Internacional: Brasil permitirá acesso de ucranianos a passaporte humanitário

 Brasil vai continuar com a postura neutra em relação ao conflito

   Agência Brasil

Chegaram hoje a Varsóvia, capital da Polônia, oito servidores do Itamaraty para ajudar no processo de resgate dos brasileiros


Agência Brasil 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (28) que o Brasil vai fazer uma portaria para garantir o acesso de ucranianos ao passaporte humanitário brasileiro. O anúncio foi feito em entrevista à rádio Jovem Pan e retransmitida nas redes sociais do presidente. “Nós faremos todo o possível para receber o povo ucraniano”, destacou.

Segundo Bolsonaro, a portaria que vai regulamentar a entrada de ucranianos por meio do passaporte humanitário deverá ser publicada nos próximos dias. O presidente disse que o Brasil vai continuar com a postura neutra em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia que teve início na última semana.

Nos últimos dias, o presidente já havia falado sobre o assunto, quando destacou que o Brasil tem sido claro sobre sua posição “em defesa da soberania, da autodeterminação e da integridade territorial dos Estados”.

Sanções

O presidente afirmou que não há previsão de imposição de sanções do Brasil para a Rússia em decorrência do conflito. Conforme Bolsonaro, o Brasil possui uma “dependência enorme” dos fertilizantes da Rússia e, em caso de sanções, o agronegócio seria “seriamente afetado”. “Acredito que essas sanções dificilmente prosperam”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a destacar o apoio do governo russo na preservação da soberania da Amazônia em discussões internacionais e disse que, sem os fertilizantes russos, o agronegócio brasileiro seria prejudicado, o que poderia gerar insegurança alimentar e inflação de alimentos.

Bolsonaro falou ainda sobre as críticas do representante da Ucrânia no Brasil e afirmou que o Brasil tem que ter o equilíbrio na relação entre os países.

Resgate de brasileiros

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou  que chegaram hoje a Varsóvia, capital da Polônia, oito servidores do Itamaraty para ajudar no processo de resgate dos brasileiros impedidos de retornar ao país por causa do conflito entre Rússia e Ucrânia. “Esta força-tarefa enviará destacamento a Lviv, na Ucrânia, onde será montado escritório de apoio aos brasileiros que estão tentando deixar o país”, diz a publicação, em redes sociais.

Chumbo quente: Todos contra a Rússia


A fúria do ditador Vladimir Putin o transformou num pária mundial

Aos poucos a Rússia está mergulhando na escuridão do ostracismo político e econômico


Luís Alberto Alves/Hourpress

Igual o seriado norte-americano “Todos odeiam o Chris”, descontada a dose de ficção, a Rússia conseguiu jogar a maioria dos países contra si. Tanto na Europa, quanto nas Américas, Ásia, Oriente Médio e Oceânia, cresceu a repulsa contra a política fascista do ditador Vladimir Putin.

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) vetou a participação da seleção russa na Copa do Mundo do Catar, que será realizada em novembro deste ano. Nenhum time de futebol do país de Putin poderá participar de qualquer campeonato ou comercializar o passe dos seus atletas.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) vetou o GP da Rússia, que seria realizado em setembro no circuito de Sochi. A empresa aérea Aeroflot está proibida de fazer voos para qualquer país da Europa e Américas. Quem estiver nestes dois continentes não poderá utilizar nenhuma das aeronaves desta empresa.

Também está vetado, temporariamente, qualquer intercâmbio comercial com qualquer empresa russa. O governo Vladimir Putin teve congelado nos Estados Unidos US$ 1 trilhão (R$ 5,2 trilhões), além de proibir qualquer transação financeira em dólares, euro ou ienes.

Petróleo

Todas as instituições financeiras russas estão exclusas do Swift, sigla da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais. Uma medida extrema entre as propostas de sanções relacionadas à invasão da Ucrânia na semana passada. Em cheio ocorreu a limitação dos pagamentos por serviços como fornecimento de gás da Rússia.

Hoje (28), a Shell anunciou que sairá de todas as suas operações russas, incluindo joint ventures com a estatal de gás Gazprom e uma grande usina de gás natural liquefeito (GNL), tornando-se a mais recente grande empresa de energia ocidental a deixar o país rico em petróleo após a invasão da Ucrânia por Moscou.

Os ativos da Shell nestes empreendimentos representavam cerca de US$ 3 bilhões (R$ 15,4 bilhões) em valor no final do ano passado e observou que sua decisão de abandoná-los levaria a prejuízos ou perdas contábeis. A multinacional do petróleo, com essa decisão, deixou para trás uma participação de 27,5% numa instalação de gás natural liquefeito, na Rússia, e uma participação de 50% no Salym Petroleum Development, um grupo de campos de petróleo na Sibéria Ocidental.

A fúria do ditador Vladimir Putin o transformou num pária mundial. O Banco Central russo, para impedir maiores estragos na economia, subiu os juros de 9,5% para 20%. A população, temerosa dos caos financeiro que poderá atingir o país, faz fila nos bancos para sacar todo o dinheiro ali depositado.  Até a neutra Suíça desceu do muro e passou a apoiar a Ucrânia, atualmente saco de pancada dos militares russos.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress

 

Túnel do Tempo: O Aurélio perde o seu pai

 


Redação/Hourpress

Em 28 de fevereiro de 1989 falece Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, autor do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Otávio Nebias

 


Redação/Hourpress

Em diversas ruas de Sampa, existe uma história por de trás. É caso da Rua Dr. Otávio Nébias, que fica no bairro de Vila Mariana, Zona Sul. Ele trabalhou muitos anos como engenheiro na Prefeitura e após o seu falecimento a Câmara Municipal votou projeto de lei denominando com o seu nome essa rua que termina na Rua Manuel da Nóbrega, paralela com a Avenida Brigadeiro Luiz Antonio. 


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Internacional: Consequências humanitárias na Ucrânia para populações civis serão devastadoras

 Pediu aos países vizinhos que mantenham as fronteiras abertas para as pessoas que buscam segurança 

“As vidas civis e a infraestrutura civil devem ser protegidas"
                                                          Redação/Hourpress

O Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, alertou hoje sobre o impacto da situação na Ucrânia e alertou que as consequências humanitárias serão “devastadoras”.

“As consequências humanitárias sobre as populações civis serão devastadoras. Não há vencedores na guerra, mas inúmeras vidas serão dilaceradas. Já temos relatos de vítimas e pessoas começando a fugir de suas casas em busca de segurança”, afirmou Grandi, por meio de nota oficial divulgada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) em Genebra.

O Alto Comissário ressaltou que “as vidas civis e a infraestrutura civil devem ser protegidas e resguardadas em todos os momentos, de acordo com o Direito Internacional Humanitário”.

Ainda de acordo com o Alto Comissário, a Agência da ONU para Refugiados(ACNUR) está trabalhando em conjunto com outras agências da ONU e autoridades nacionais para fornecer toda assistência humanitária necessária. “O ACNUR está pronto para fornecer assistência humanitária sempre que necessário e possível. Para isso, a segurança e o acesso aos esforços humanitários devem ser garantidos”, ressaltou Grandi.

O chefe do ACNUR também pediu aos países vizinhos que mantenham as fronteiras abertas para as pessoas que buscam segurança e proteção, respondendo a qualquer situação de deslocamento forçado.

“Estamos prontos para apoiar os esforços de todos para responder a qualquer situação de deslocamento forçado. Continuamos firmemente comprometidos em apoiar todas as populações afetadas na Ucrânia e nos países da região.”, finalizou Grandi.

Leia aqui a íntegra da nota oficial.

Internacional: Estados Unidos congelam US$ 1 trilhão da Rússia como sanção por atacar a Ucrânia

 

Ataque foi premeditado e visa restruturação da União Soviética, afirmou

    Pixabay
Biden disse que a Rússia não poderá negociar nem em dólares, euros ou ienes


Agência Brasil 

Durante coletiva realizada agora há pouco na Casa Branca, em Washington, o presidente norte-americano Joe Biden anunciou sanções à Rússia após a invasão da Ucrânia, iniciada na madrugada desta quinta-feira (24). Segundo Biden, essa é “A maior sanção econômica já vista na história.”

O presidente disse que as medidas terão início nos próximos dias. “A Rússia não poderá negociar nem em dólares, nem em euros nem em ienes”. Segundo Biden, os títulos do governo russo já caíram mais de 30%. A moeda do país, o rublo, também segue em desvalorização perante o mercado internacional.

Biden anunciou que todos os ativos dos bancos russos nos Estados Unidos (EUA) serão congelados. “Temos US$ 1 trilhão em ativos congelados; um terço dos bancos russos serão cortados do sistema financeiro SWIFT”, revelou. O sistema SWIFT é uma cooperação internacional que conecta instituições financeiras em mais de 200 países, e que é controlado pelos bancos centrais dos países que integram o G-10 - grupo das 10 maiores economias do mundo.

Biden disse que os EUA reduzirão o acesso da Rússia à tecnologia e a financiamentos em setores estratégicos, como o aeroespacial. “Nossas ações afetarão mais da metade das exportações de alta tecnologia”, complementou.

O presidente norte-americano destacou ainda que “Os EUA não estão fazendo isso sozinhos, Há meses estamos construindo uma coalizão de parceiros”, disse, citando França, Austrália, Reino Unido, e Nova Zelândia. Momentos antes da entrevista, Biden já havia alinhado as sanções anunciadas com os outros líderes do G7 - grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. “Estão todos aliados”, informou.

Sobre os fornecimentos de combustíveis e gás natural, o político pediu para que as petrolíferas norte-americanas não se aproveitem da situação para aumentar preços. Ele garantiu que os EUA estão se coordenando com produtores de petróleo para garantir o fornecimento de energia global, e que há reservas de petróleo disponíveis.

Defesa de aliados

“Este foi um ataque premeditado”, disse Biden. Ele lembrou que, durante muitas semanas vinha alertando o mundo do que ocorreria. E, segundo ele, quando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), estava prestes a se reunir, Putin atacou a Ucrânia.

Infográfico mostra o primeiro dia da invasão russa à Ucrânia.
Infográfico mostra o primeiro dia da invasão russa à Ucrânia. - Reuters/Agência Brasil


De acordo com Joe Biden, o presidente russo, Vladimir Putin, usou diversas desculpas para invadir o país vizinho, mas nenhuma se mostrou verossímil. “A escolha de Putin não se justifica. Nunca foi uma questão de se defender mas de proteger o império”, disse. 

Biden disse ainda que a verdadeira intenção de Putin seria a recriação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). “É disso de que se trata essa guerra”, disse.

Joe Biden disse que, em conversa com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, realizada ontem (23), garantiu que ajudaria na condução do país oferecendo “alívio militar”, mas não explicou o que significaria isso.

Um encontro de 30 aliados da Organização do Atlântico Norte (Otan) deve acontecer amanhã (25) para definir os próximos passos em relação às ações de guerra da Rússia. Na hipótese de futuras agressões a nações já integradas no tratado, Biden afirmou que “os Estados Unidos vão defender os aliados com toda sua força. A Otan está mais unida do que nunca.”, disse.

O presidente disse que ainda não está pronto para revelar qual posicionamento foi negociado com a China sobre o conflito.

Internacional: Embaixada da Ucrânia diz que invasão põe em risco a ordem mundial

 

Em comunicado, embaixada diz que invasão é um ato de guerra

    Agência Brasil/Reuters Alexander Ermochenko
O objetivo da Rússia é destruir o estado ucraniano


Agência Brasil 

Em comunicado divulgado hoje (24), a Embaixada da Ucrânia no Brasil afirma que a invasão russa no país é um ato de guerra e tem como objetivo destruir o estado ucraniano, tomar o território à força e estabelecer o controle da ocupação.

A nota diz ainda que o conflito é um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia, uma grave violação da Carta das Nações Unidas e das normas e princípios fundamentais do Direito Internacional.

"A Ucrânia apela à comunidade internacional para que aja imediatamente. Somente passos unidos e decisivos podem parar a agressão de Vladimir Putin contra a Ucrânia. Nossos parceiros devem ativar imediatamente um pacote de novas sanções. Apelamos também às capitais amigas, para que continuem fortalecendo as capacidades de defesa de nosso Estado, fornecendo armas e equipamentos militares. A nossa resposta conjunta depende agora não só da segurança dos cidadãos ucranianos, mas também da segurança dos cidadãos em toda a Europa e do futuro da ordem mundial", informa a nota.