Postagem em destaque

Crônica: A construção de um grande amor

Não sabia como falar de amor com uma mulher Astrogildo Magno Natalino era autodidata. Escolado pela universidade da vida, aos 12 anos de ida...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Geral: Parto Seguro já introduziu cerca de 10 mil dispositivos intrauterinos em mães adolescentes

 Considerado uma questão de saúde publica, problema induz à pobreza e baixa escolaridade

   Divulgação

Quanto mais jovem a adolescente, maior a problemática da gravidez
Redação/Hourpress

Se a adolescência já é considerada uma fase difícil, por marcar a transição da infância para a vida adulta, quando uma gravidez precoce acontece neste período, as dificuldades tendem a aumentar. Medidas preventivas e educativas contribuem para a disseminação de informações sobre esta questão de saúde pública.

 

Quanto mais jovem a adolescente, maior a problemática da gravidez, de acordo com profissionais de saúde, educação e áreas sociais, induzindo a um ciclo vicioso de pobreza e baixa escolaridade. No entanto, o Brasil tem conseguido enfrentar a questão.

 
Dados da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Infanto Puberal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) indicam que, nos últimos 20 anos, o país registrou queda de 37,2% no número de adolescentes grávidas. O levantamento aponta ainda que, em 2000, as mães adolescentes foram responsáveis por 23,4% do total de nascidos vivos no país, enquanto, em 2019, o índice caiu para 14,7%.

 

Maternidade

 

Neste período, o acesso à informação e o aumento de projetos que visam prevenir gestações indesejadas têm sido fundamentais para que as jovens planejem sua vida reprodutiva. Pensando nisso, o Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde, também desenvolve iniciativas nesse sentido.

 

Presente em sete hospitais e uma maternidade pertencentes à rede municipal de saúde, o programa é responsável pela considerável redução no número de segundas gestações na adolescência, por meio da inserção do DIU pós-parto. Desde 2018, mais de 9.689 mil dispositivos intrauterinos foram colocados em mães adolescentes.

 

A coordenadora geral do programa, Anatália Basile, destaca que o uso de métodos de longa duração reversíveis pós-parto, como o DIU, já é recomendado há muito tempo para evitar gestações repetidas e/ou em intervalos curtos, quando não é planejada e, às vezes, desejada. “É uma estratégia de saúde pública com boas recomendações pela OMS (Organização Mundial da Saúde).”

 

Entre os danos que a gravidez na adolescência pode trazer à vida de uma jovem estão o atraso e evasão escolar, que tem como consequência a perpetuação do ciclo de pobreza, o aumento no número de abortos provocados, a negligência e maus tratos infantis e a depressão.

 

DIU de cobre

 

Conforme o Ministério da Saúde, a gravidez não planejada é uma realidade mundial e corresponde a 40% de todas as gestações, algo que pode desencadear no aumento da mortalidade materno-infantil.

 

Como prevenção a este problema, as jovens que dão à luz pelo programa Parto Seguro são orientadas e informadas pelos profissionais obstetras sobre a inserção do DIU de cobre no pós-parto imediato, antes ou durante a internação.

 

Lançado em meados de 1970, o DIU de cobre representa uma opção para 150 milhões de mulheres em todo o mundo, segundo o Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Considerado um dos métodos contraceptivos reversíveis de longa ação (LARC) de maior efetividade, chegando a até 10 anos, ele oferece inúmeros benefícios às mulheres que optam por utilizá-lo.

 

“De ação local e não hormonal, o dispositivo não interfere nas amamentações ou relações sexuais e é superior à eficácia das pílulas, já que não há a necessidade de lembrança diária.”

 

Segundo Anatália, outro ponto positivo é o início da ação e retorno rápidos à fertilidade, após sua remoção, caso a mulher queira engravidar novamente no futuro.

 

Confira a lista de unidades que contam com o Programa Parto Seguro:

 

Hospital Municipal e Maternidade Prof. Mário Degni

Hospital Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouvêa

Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto -- Ermelino Matarazzo

Hospital Municipal Prof. Dr. Waldomiro de Paula

Hospital Municipal Tide Setúbal

Hospital Municipal Campo Limpo - Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha

Maternidade Escolar Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva -- Cachoeirinha

Hospital do Servidor Público Municipal


Sobre o CEJAM

 

O CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Osasco, Cajamar, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos, Peruíbe e Itapevi.


Geral: Tempestades e mudanças climáticas podem afetar elevadores

 

Redobre a atenção para evitar que a água das chuvas escorra para o poço do elevador

   Divulgação

Elevadores exigem algumas precauções nesta estação do ano para evitar riscos aos usuários


Redação/Hourpress

Em época de chuvas e trovoadas, em qualquer sinal de infiltração, o elevador deve ser imediatamente desligado da energia elétrica, alerta Associação Brasileira das Empresas de Elevadores (ABEEL). O Brasil tem mais de 500 mil elevadores, sendo mais de 80 mil instalados somente na capital de São Paulo. Meio de transporte seguro e fundamental nas cidades, os elevadores exigem algumas precauções nesta estação do ano para evitar riscos aos usuários.

 

Desligar o elevador evita riscos -- Os condomínios devem redobrar os cuidados. As previsões para fevereiro e o primeiro trimestre de 2022 são de chuvas com volume acima da média em diversas regiões do país, especialmente no Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Chuvas mais intensas também devem ocorrer no nordeste mineiro, região do Vale do Rio Doce e no Espírito Santo, noroeste do Pará, norte do Amapá e do Amazonas e no estado do Acre, prevê a Climatempo.

 

Cuidados extras são necessários com os elevadores, especialmente nas regiões com riscos de enchentes, alerta a ABEEL: “Ao primeiro sinal de infiltração o acesso ao elevador deve ser interrompido. Os elevadores devem ser paralisados nos andares mais altos para evitar que o equipamento sofra com eventuais alagamentos”, aconselha Marcelo Braga, presidente da ABEEL e do Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo (Seciesp). Se houver inundação, o elevador deve ser paralisado por no mínimo 48 horas após a secagem e limpeza.

 

Água não deve entrar no elevador -- Guarda-chuvas e capas de chuva também acumulam água nos elevadores e danificam os seus componentes elétricos e eletrônicos, sofisticados e sensíveis, que podem sofrem avarias e exigir reparos. “O síndico deve orientar os condôminos a escorrerem a água de sombrinhas e capas de chuva, antes de usar o elevador. Também é importante secar as mãos antes de acionar os botões para evitar que a água entre em contato com a parte eletrônica”, sugere.

Oscilações de energia são comuns em tempestades, se o condômino ficar preso nunca deve tentar sair sozinho. “O mais seguro é manter a calma, acionar o alarme e esperar pelo resgate”, afirmou Braga. Esse socorro deve ser prestado pelo técnico de manutenção, pelo Corpo de Bombeiros ou órgão responsável: “Muitas vezes a ansiedade pode colocar o passageiro em risco”, finalizou.

Recomendações da ABBEL e do Seciesp para os condomínios:

  • Redobre a atenção para evitar que a água das chuvas escorra para o poço do elevador;
  • Se entrar água no poço ou cabina do elevador, envie o equipamento para o último andar do prédio e desligue a chave geral;
  • Siga rigorosamente as orientações do técnico de manutenção; o elevador só pode ser religado para funcionar novamente quando o técnico autorizar;
  • Verifique se está tudo em ordem na casa de máquinas, principalmente se não há infiltrações e janelas abertas durante as chuvas, para evitar a infiltração de água e danos aos equipamentos (motor e quadro de comando);
  • Em caso de passageiro preso no elevador, informe o responsável e aguarde o resgate, que deve ser feito somente pela equipe técnica de manutenção ou pelo Corpo de Bombeiros.

Geral: Parcerias potencializam combate ao trabalho escravo

 

Fluxo Nacional de Atendimento às Vítimas de Trabalho Escravo ganhou novas adesões

    Agência Brasil

O ciclo tem o objetivo de promover atendimento especializado às vítimas 


Redação/Hourpress

O enfrentamento ao trabalho escravo no Brasil foi pauta de um encontro on-line promovido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e a Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), nesta quarta-feira (9). Um dos destaques da reunião, conduzida pela ministra Damares Alves, foi a adesão de diversos atores ao Fluxo Nacional de Atendimento às Vítimas de Trabalho Escravo.

Regulamentado pela Portaria nº 3.484, de 6 de outubro de 2021, o instrumento do MMFDH está estruturado em três estágios de atuação: denúncia, planejamento e resgate. O ciclo tem o objetivo de promover atendimento especializado às vítimas por meio da atuação integrada e organizada da rede de proteção. Entre os novos integrantes da política pública estão os Ministérios Públicos Federal e do Trabalho, a Defensoria Pública da União e as Polícias Federal e Rodoviária Federal.

“Este é o ministério da vida, pois cuida da vida humana e trabalha pela garantia de direitos para que esta vida seja aproveitada em abundância, cheia de alegria e prosperidade”, ressaltou a titular do MMFDH. “A pauta é transversal. É de todos nós. O presidente Jair Bolsonaro tem orientado a todos os ministros a darmos atenção a este tema, alcançando agentes da saúde da família, a escola das crianças e todos os trabalhadores que atuam na ponta”, completou.

Noção

Somente em 2021, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH/MMFDH) recebeu mais de 1,9 mil denúncias de trabalhos análogos à escravidão. Segundo a gestora, a ampliação dos canais de denúncias realizada nos últimos anos possibilitou que mais pessoas fossem tiradas deste tipo de situação.

A ministra apontou que ainda é necessária uma grande conscientização da sociedade, para que mais pessoas sejam resgatadas. “Tem muita gente que não tem noção de que está sendo explorada, que tem os seus direitos violados, nem sabem que existe o Disque 100. Precisamos chegar a cada um deles e nos colocamos à disposição porque este tema é prioridade no nosso ministério”, destacou.

“O fluxo despenha um papel extremamente importante e temos nos empenhado em todo o tempo para aprimorá-lo, para apoiar os estados na sua adoção e implementação. Ele ajudará as gestões locais a dar o encaminhamento correto a esses casos. Assim, conseguiremos atuar com mais agilidade para que estas situações sejam superadas”, explicou o diretor de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos do MMFDH e coordenador substituto da Conatrae, Hebert Barros.

Experiência

Durante o encontro, Valdecir de Jesus, de 48 anos, contou sua história e emocionou as autoridades. Ela passou 33 anos da sua vida cuidando de três idosas em Amargosa (BA), sem direitos trabalhistas ou descanso. “Depois do resgate, eu me senti livre. Já não aguentava mais”, desabafou.

Para a secretária Nacional de Proteção Global do MMFDH, Mariana Neris, o depoimento de Valdecir pode encorajar outras mulheres que sofrem com o crime a denunciarem e darem um novo rumo para a vida. “Não podemos admitir uma condição em que alguém se coloca numa situação superior a outra pessoa. Ainda mais quando é perversa, degradante, de exploração. Ela deve ser mais combatida com o esforço de todos nós”, disse.

Participaram do evento o secretário de Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência, Luís Felipe Oliveira, o diretor do Departamento de Proteção Social Especial do Ministério da Cidadania, Heliodoro Santos, o membro da comissão Pastoral da Terra, frei Xavier Plassat, representando a sociedade civil, e o delegado da Polícia Federal, Warlei Dias Ribeiro.

Chumbo quente: Demitido comentarista simpatizante do Nazismo

 

Temos liberdade de expressão, desde que obedecidas as regras do bom senso

O nazismo matou 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial


Luís Alberto Alves/Hourpress

A demissão na Jovem Pan News, do #ex-BBB e comentarista político #Adrilles Jorge, revela como a nova geração de jovens, plugada dia e noite na internet, desconhece o significado da palavra bom senso. Imaginam que democracia é porteira aberta para falar qualquer besteira.

A casa de #Adrilles começou a “cair” nesta terça-feira (8), quando ele falava sobre o caso de Monark, que também acabou mandado embora do #Flow Podcast por apoiar o #nazismo. O cabeça vazia para reforçar a insanidade, levantou o braço direito num gesto característico que o ditador #Adolf Hitler utilizava como cumprimento.

Atualmente a maioria das pessoas perdeu a noção do que é um regime totalitário, responsável por milhões de mortes ao redor do mundo. Quando falamos a respeito deste assunto, somos chamados de velhos, careta, de sem noção. Alguns encerram o diálogo com a frase surrada: “nada a ver”.

Geração

O mesmo se aplica em relação ao regime sanguinário que tomou o poder no Brasil, em 1964, e só saiu em 1985, após deixar centenas de mortos sob tortura e outro grande número de desaparecidos, enterrados como indigentes na calada da noite, após sessões de maus tratos nos porões mantidos pelo regime militar.

Fico espantado de muitos jovens, desta geração, com fácil acesso à informação, desconhecer o que representou o nazismo, responsável pelo extermínio de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Será que na escola esse pessoal não estudou história?

Mas o que poderia esperar de alguém participante desta latrina televisiva chamada BBB? Algo de bom? Este tipo de programa classifico como elogio à burrice! Que o Adrilles aprenda que democracia não é sinônimo de “liberou geral”. Um bom tempo no limbo servirá para ele aprender que língua não tem osso.

Coreia do Norte

Antes de algum desocupado, acostumado a cancelar quem não pensa de acordo com as suas besteiras e o seu mundinho de rede social, não concordo com nenhum tipo de regime totalitário, seja de direita ou esquerda. Um deles, no Camboja, durante a década de 1970, deixou mais de 1 milhão de mortos, no regime do maluco Pol Pot.

Também recuso aceitar a ditadura da Coreia do Norte, onde pessoas perdem a vida por falta de comida, enquanto os puxa sacos do poder têm acesso a banquetes e todo luxo negado ao restante da população. Sinal vermelho para o regime teocrático do Irã, com pessoas morrendo ou sumindo caso não sigam ao Islã.

Sempre defenderei a democracia. Mesmo com defeitos, é o regime onde é possível retirar, através do voto, o político que traiu o eleitor. Temos liberdade de expressão, desde que obedecidas as regras do bom senso. O mundo está cheio de louco. Não podemos ficar à mercê desta trupe, que aposta no quanto pior, melhor.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress

Túnel do Tempo:

 


Redação/Hourpress

Em 9 de fevereiro 1832, Charles Darwin em sua volta pelo mundo a bordo do HMS Beagle, visita os Penedos de São Pe­dro e São Paulo.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Fradique Coutinho

 

A Rua Fradique Coutinho fica no bairro de Pinheiros, Zona Oeste de Sampa

Luís Alberto Alves/Hourpress

Fradique de Melo Coutinho, bandeirante do século XVII, nasceu no Espírito Santo. Foi fidalgo em São Paulo e exerceu o cargo de capitão de ordenança na Vila.  Participou da bandeira de Raposo Tavares em direção ao Sul do País no ano de 1628. Esta bandeira atacou algumas missões jesuítas no território conhecido por Guairá e conta-se que Fradique Coutinho praticou barbaridades espantosas. Foi também juiz ordinário em 1632, morreu na Vila de São Paulo em 28 de janeiro de 1633.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Chumbo quente:Você se julga velho?

 

A idade avançada não pode funcionar como válvula de escape

    Pixabay

Passar dos 60 anos não pode significar o fim da vida


Luís Alberto Alves/Hourpress

Você que já passou pela barreira dos 60 anos se julga velho? Alguém incapacitado para realizar diversas funções, principalmente na área de Exatas, como engenharia, arquitetura ou humanas, atuando no Direito, Magistério ou  na Sociologia?

Hoje, com avanço da tecnologia, é possível trabalhar sem o esforço dispendido, por exemplo, na década de 1970, quando a tecnologia de informação estava a passos de tartaruga em nível mundial. Nas montadoras de automóveis, o emprego de torneiro mecânico era considerado top de linha.

Chegamos ao  século 21, com as bibliotecas  agora existindo dentro do celular. Qualquer consulta pode ser realizada rapidamente e a resposta logo chega. Até na cozinha, os equipamentos facilitam a via de quem ganha vida pilotando um fogão, saciando a fome do próximo por meio de excelentes refeições.

Realidade

Atualmente alguém com 60 anos não carrega mais o estigma de um velho, precisando de ajuda para ir ao banco pagar as contas, não conseguir dirigir o próprio automóvel e até mesmo não trabalhar mais em funções administrativas em escritórios. A realidade é outra.

Passar das seis décadas é algo gratificante, visto que os avanços da Medicina proporciona maior qualidade de vida. Para quem ficou distante do álcool, drogas e leva a vida sem excessos, a idade não pesa. Pelo contrário, ainda tem energia para prosseguir na corrida.

Porém algumas pessoas alimentam a velhice na mente. Agem como se fossem incapazes. Apelam para a chantagem emocional para que os seus familiares o veja como um pobre coitado. Não valoriza o conhecimento adquirido durante o transcorrer da vida. Adoram serem carregados.

Caos

As roupas são carregadas de antiguidade, não prestam atenção à moda masculina e feminina. Adoram que as pessoas os vejam como velhos, alguém liquidado, que não presta para fazer mais nada. Parecem mortos vivos. A mente cheia de pensamentos ruins. Tudo direcionado ao caos.

É errado agir assim. A idade avançada não pode funcionar como válvula de escape para qualquer tipo de frustração. Pelo contrário, é importante utilizar o conhecimento acumulado durante décadas e usá-lo favoravelmente. Nada de cultivar a horta do pessimismo.

Quando vejo artistas de cinema, cantores, escritores e profissionais liberais que já ultrapassaram a barreira dos 70 anos e continuam na ativa sem prestar culto à tristeza, percebo que a vida só acaba para quem já morreu. Alguns já perderam a vida e não perceberam.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Cajuísticas.