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terça-feira, 30 de março de 2021

Artigo: O impacto negativo do alcoolismo na saúde bucal

 

Saiba como o consumo excessivo de álcool pode prejudicar os dentes e a boca


Redação/Hourpress

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Uma pessoa que costuma consumir bebidas alcoólicas pode prejudicar tanto a saúde bucal, quanto a saúde do organismo em geral. Pode-se imaginar que um copo de cerveja não vá fazer mal, mas, se isso virar um hábito, pode sim causar sérios prejuízos aos dentes e se agravar para uma doença mais séria como o câncer de boca. 

O consumo exagerado de álcool desidrata o organismo e também a boca. O fluxo salivar diminui e isso pode aumentar as chances de qualquer infecção ou problema oral. A cirurgiã-dentista, Luciana Scaff Vianna, membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), alerta sobre os principais prejuízos causados pelo excesso de álcool: “Pode ocorrer erosão no esmalte do dente devido à acidez das bebidas; agravamento da doença periodontal; além de aumentar o risco para o câncer oral e de orofaringe”.

Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) mostram que o hábito de consumir bebidas alcoólicas e fumar em excesso aumentam em até 20 vezes o risco de desenvolvimento do câncer de boca e orofaringe. Na maioria das vezes, a doença não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Porém, aos indivíduos que fumam e bebem constantemente, é importante observar sinais como manchas brancas ou vermelhas na mucosa da boca, aumento de volume na boca e na região da cabeça e do pescoço e feridas que se assemelham a aftas e não cicatrizam após 21 dias.

A profissional ressalta que os primeiros sintomas que surgem em um paciente que faz a ingestão excessiva de álcool são a boca seca, o mau hálito (halitose) e o acúmulo de placa bacteriana (biofilme) na superfície dos dentes. A higiene bucal, se feita de forma correta, pode ajudar a minimizar a gravidade desses sintomas. Se a ingestão de álcool também for reduzida, os resultados são ainda melhores. 

Vale ressaltar que mesmo quem tem boas condições de higiene oral não está livre dos riscos da doença periodontal. Fatores genéticos podem influenciar na predisposição da formação do biofilme bacteriano. Além disso, tabagismo, alcoolismo e estresse contribuem para o aumento dos riscos. 

A inflamação gengival inicial (gengivite) caracterizada por alteração de cor, textura e sangramento pode evoluir rapidamente para uma periodontite, onde já há destruição óssea podendo levar até a perda dental.

Vários fatores coadjuvantes agravam a situação da doença periodontal, tais como diabetes, doenças autoimunes, uso de medicamentos como bifosfonatos (para osteoporose e metástases ósseas) além de vícios como o fumo e álcool. A evolução da doença se dá de forma mais rápida e agressiva nessa situação.

A substituição dos dentes perdidos por próteses móveis, fixas ou implantes são fundamentais para reabilitação da função mastigatória e estética, porém não consiste em tratamento curativo para as alterações orais.

O primeiro passo para o tratamento é conscientizar o paciente e família dos riscos desse uso excessivo de álcool. “O cirurgião-dentista deve encorajá-los a manter os cuidados de controle e a manutenção com o cirurgião-dentista clínico ou periodontista se já houver presença da doença periodontal ou gengival”, explicou Luciana. De acordo com a profissional, consultas trimestrais ajudam a controlar problemas mais sérios.

Recomendações essenciais

Luciana Scaff enumera algumas recomendações importantes para o paciente que consome álcool:

- Higiene bucal correta, com uso de acessórios ou adjuvantes indicados pelo cirurgião-dentista;

- Alimentação adequada;

- Atividade física;

- Visita periódica ao periodontista.

O modo mais eficaz seria eliminar a presença de álcool no organismo, pois ele diminui a função de neutrófilos e macrófagos (células de defesa), deixando o organismo mais suscetível a infecções. Muitas vezes, os pacientes recorrem ao cirurgião-dentista sem falar a verdade sobre o seu vício. Para a periodontista é necessário ter uma boa aproximação para se obter sucesso no tratamento. “O relacionamento profissional/paciente inclui técnicas de abordagem, esclarecimento e encorajamento para que os pacientes sejam honestos com seus hábitos, isso pode fazer a diferença nos resultados esperados”, afirma. 

Para a recuperação integral da saúde é importante ao menos a diminuição da frequência do uso do álcool e também do fumo, se for esse o caso. “A informação e esclarecimento sistemáticos podem ajudar muito esse paciente. O encaminhamento para profissional ou serviço especializado como psicólogos, psiquiatras, programas de combate ao vício é também função do cirurgião-dentista clínico ou especialista”, completou Luciana. 

Geral: Governo de SP usa verba da Educação em auxílio emergencial para ex-presidiários

 


Deputada modifica critérios de prioridade em favor dos desempregados com mais de 50 anos, profissionais de eventos, PCDs e vítimas de violência doméstica

Redação/Hourpress

O Projeto de autoria do Governador João Doria, que cria um auxílio financeiro no Programa Bolsa-Trabalho, não garante renda para quem realmente precisa de apoio durante o período da pandemia do Coronavírus e coloca os egressos do sistema prisional como prioridade, utilizando de recursos originalmente destinados para a área da Educação.

A deputada estadual Leticia Aguiar, apresentou emendas para modificar os critérios de prioridade favorecendo desempregados com mais de 50 anos, profissionais de eventos, PCDs e mulheres vítimas de violência doméstica: “A população com maior vulnerabilidade ficou em segundo plano, por isso minha proposta retira o percentual destinado aos egressos do sistema penitenciário e redistribui incluindo idosos, pessoas com deficiência e vítimas de violência doméstica”, declarou.

As emendas apresentadas pela parlamentar visam modificar a lei para priorizar o pagamento do benefício garantindo porcentagens mínimas de vagas para os beneficiários, na seguinte proporção: 10% (dez por cento) para pessoas fora do mercado de trabalho com idade superior a 50 anos; 10% (dez por cento) para vítimas de violência doméstica, desde que comprovado o ilícito com trânsito em julgado do processo criminal; 5% (cinco por cento) para integrantes do setor de eventos, durante a vigência da pandemia; e 5% (cinco por cento) para as Pessoas com Deficiência.

Além de mudar prioridade, a deputada pede a não retirada de recursos da Educação para atender a esse novo programa, pois os recursos deveriam sair da publicidade. Em outra emenda, Leticia Aguiar tem como objetivo garantir que todos beneficiários de programas federais, exceto auxílio-desemprego também possam receber o benefício estadual.

“Não me parece coerente o Governo do Estado, com milhões separados para gastar em propaganda dos feitos pitorescos do governador, sem necessidade, retire recursos da Educação para esse novo projeto, motivo pelo qual entendo que a emenda proposta por mim merece a especial atenção”, finaliza a deputada estadual Leticia Aguiar.

O projeto de lei 124/21 começou a tramitar recentemente. Antes de ser deliberada pelo plenário da Alesp, a iniciativa será analisada por três comissões permanentes, que ainda não foram determinadas pela presidência da Casa.

Geral: Salário-maternidade pode ser estendido para mães em caso de internação

 

Mães hospitalizadas com complicações de saúde podem receber benefício


Agência Brasil 

EBC

O salário-maternidade - benefício no valor de um salário mínimo que pode ser solicitado ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) por mães e adotantes - poderá ser prorrogado para além dos 120 dias regulares em caso de complicações médicas envolvendo a mãe ou o recém-nascido. A mudança foi regulamentada em portaria do Ministério da Economia.

A alteração ocorreu por uma decisão cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) Nº 6.327, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, que permitiu a prorrogação do benefício em situações excepcionais.

Com a mudança, mães que necessitem de tempo prolongado de internação após o parto terão o período coberto pelo benefício. Para solicitar a prorrogação, a mãe deve procurar o INSS. Pelo telefone, os serviços podem ser requeridos pela central 135. Veja aqui como solicitar o benefício.

O salário-maternidade é um auxílio pago a mães que têm de se afastar do trabalho em função do parto, adoção e aborto nos casos previstos em Lei. O pagamento começa no dia do parto ou até 28 dias antes.

A consultora de comunicação Thays Puzzi foi uma das mulheres que tiveram de recorrer ao benefício quando sua segunda filha, Maria Luísa, nasceu no ano passado. “Eu precisei me afastar do nascimento da minha filha, por isso solicitei. Apesar de ter uma microempresa, eu contribuo com o INSS e possuía direito ao benefício. A solicitação foi simples. Mas só comecei a receber quatro meses depois, embora retroativamente”, finalizou. 

Geral: Estudo mostra efeito da pandemia na Educação Infantil

 

Pesquisa aponta algumas possíveis consequências do isolamento social nas crianças na primeira infância


Redação/Hourpress

Arquivo
Dados sobre o ambiente de aprendizagem em casa mostram que a diferença de atividades que ajudam a estimular as crianças em casa, como pintar, desenhar, recortar e ouvir histórias, são mais frequentes entre as famílias com nível socioeconômico mais alto. A diferença chega a mais de vinte pontos percentuais entre os mais ricos e os mais pobres;

• Para mais de 60% das famílias de crianças na escola pública, a falta de acesso ou a baixa qualidade do acesso à internet é uma dificuldade na oferta de atividades remotas. No caso de crianças da escola privada, esse problema atinge a apenas 17% das famílias;

• Na percepção de mais de 70% dos professores, houve impacto negativo no desenvolvimento da expressão oral, corporal, no relacionamento interpessoal e até na nutrição das crianças durante o isolamento;

• Mais de 30% das crianças apresentam níveis de quantidade de sono, exercício e frequência de estada ao ar livre abaixo do adequado. E 32% das crianças tiveram tempo de exposição às telas acima do considerado adequado;

• O estudo estima que 15% dos responsáveis pelas crianças perderam seus empregos no período, enquanto o percentual deste grupo que sofreram diminuição de renda chegou a 27%;

• Mais de 30% das famílias de crianças em escolas públicas não mantiveram nenhum contato com os professores durante a pandemia. Esse percentual cai para 10% no caso de famílias de crianças em escolas privadas;

• Enquanto 43% das famílias com crianças em escolas privadas dizem não ter encontrado nenhuma dificuldade no contato com os professores; entre as famílias da escola pública esse percentual fica em apenas 13%;

• Por outro lado, 96% das escolas públicas alegam ter enviado algum material físico para suporte a atividades com as crianças em casa, enquanto entre as escolas privadas, essa mesma ação foi praticada apenas por 50% das escolas privadas;

Quais os efeitos do fechamento das escolas e da quarentena no bem-estar e desenvolvimento das crianças? Quais as estratégias adotadas pela rede e escolas para apoiar as crianças e as famílias durante o fechamento das escolas? Com o objetivo de responder a essas perguntas, a equipe do Laboratório de Pesquisa em Oportunidades Educacionais, o Lapope, da UFRJ, desenvolveu um estudo escolas de educação infantil das redes pública e privada de duas cidades - uma do Sudeste e outro do Nordeste do país.

O estudo contou com a participação de diretores e professores das escolas e com os responsáveis das crianças que frequentam essas unidades educacionais. A abordagem foi feita por meio de questionários respondidos e enviados de volta aos pesquisadores. Além disso, o estudo contou também com a coleta de informações sobre as crianças.

Os resultados sugerem impactos importantes em diferentes dimensões do desenvolvimento infantil. Alguns dos achados do estudo:

• Aprofundamento das desigualdades educacionais, com aumento das diferenças entre crianças vulneráveis e não vulneráveis.

• Impactos no aprendizado e perda de vínculo com a escola podem ter impacto no aumento do abandono escolar.

• Estudos que analisam o relato dos responsáveis com crianças entre 2 e 5 anos sugerem impactos negativos no desenvolvimento socioemocional e bem-estar.

• As oportunidades de aprendizagem na primeira infância foram negativamente afetadas, em especial para crianças vulneráveis.

Dados sobre o ambiente de aprendizagem em casa mostram que a diferença de atividades que ajudam a estimular as crianças em casa, como pintar, desenhar, recortar e ouvir histórias, são mais frequentes entre as famílias com nível socioeconômico mais alto. A diferença chega a mais de vinte pontos percentuais entre os mais ricos e os mais pobres.

Para a maioria dos professores, o percentual chega a 78%, houve impacto negativo no desenvolvimento da expressão oral, corporal, no relacionamento interpessoal e até na nutrição das crianças durante o isolamento.

Ao verificar os resultados sobre os hábitos das crianças durante a pandemia constatou-se que mais de 30% das crianças apresentam níveis de quantidade de sono, exercício e frequência de estada ao ar livre abaixo do adequado. E 32% das crianças tiveram tempo de exposição às telas acima do considerado adequado.

Além desses e de outros resultados sobre as crianças, o estudo traz também dados sobre o contexto relacionado à saúde e atividade econômica dos adultos. Esse recorte também é importante pois sabemos por evidências científicas que dificuldades relacionadas à saúde ou ao trabalho dos cuidadores podem afetar a disponibilidade dos responsáveis exercerem a parentalidade positiva, o que, por fim, impactam no bem-estar da criança.

Alguns dos dados coletados mostram que 15% dos responsáveis pelas crianças perderam seus empregos no período, enquanto o percentual deste grupo que sofreram diminuição de renda chegou a 27%.

Essas são algumas das conclusões da pesquisa atual. Uma próxima onda de entrevistas ocorrerá no retorno às aulas presenciais, quando será possível aferir se a percepção atual dos professores sobre os impactos da pandemia e do isolamento se confirmarão. "Embora os dados que temos atualmente sobre o impacto das crianças vêm da percepção dos professores, são opiniões que estão alinhadas com o que a literatura internacional indica sobre os efeitos da pandemia nas crianças dessa faixa etária", diz Tiago Bartholo, da UFRG.

Entre os estudos citados por Bartholo, estão um feito na Holanda e outro na Bélgica e na Inglaterra. O primeiro comprovou que as atividades remotas têm efeitos pequenos - quase nulos no desenvolvimento dos pequenos. O segundo evidencia que o isolamento social teve efeito no desenvolvimento infantil. "É importante notar que estamos falando de países cujas desigualdades educacionais são menores do que o Brasil. Não será surpresa, infelizmente, se os dados que coletaremos na última fase do estudo, no retorno das crianças à escola confirmarem o que esses dois estudos trazem e a percepção atual dos professores", diz o pesquisador.

Apoiado e financiado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, o Estudo longitudinal na educação infantil e os desafios da pandemia do Covid-19 é um trabalho realizado pelos pesquisadores Mariane Koslinski e Tiago Bartholo, do Laboratório de Pesquisa em Oportunidades Educacionais (LAPOPE), da Universidade Federal do Rio De Janeiro - UFRJ.

Chumbo quente: Renúncia de comandantes militares aumenta pressão sobre Bolsonaro

 


É um recado direto de que as bravatas do presidente não encontrarão eco nos quartéis

Luís Alberto Alves/Hourpress

A renúncia, nesta terça-feira (30) dos comandantes do #Exército (Edson Leal Pujol), da #Marinha (Ilques Barbosa Júnior), e da #Aeronáutica (Antônio Carlos Moretti Bermudez), em protesto contra a demissão, ontem (29) do general Fernando Azevedo, da chefia do Ministério da Defesa, vai trazer complicação para o presidente #Bolsonaro (Sem Partido).

Com grande influência sobre as #Forças Armadas, Azevedo enfatiza que a politização das Forças Armadas não será aceita. Segundo ele, os #militares seguirão o seu papel constitucional, ou seja, não apoiarão qualquer medida totalitária imposta pelo presidente #Bolsonaro.

Esta renúncia conjunta dos comandantes das #Forças Armadas é um recado direto de que as bravatas do presidente não encontrarão eco nos quartéis, principalmente na véspera de aniversário de 57 anos do golpe militar que retirou do poder o presidente eleito democraticamente #João Goulart em 1964.

Os militares deixam bem claro que o papel das #Forças Armadas, neste momento, é ajudar a salvar vidas. É tão grave a situação que em seis dias, o Brasil registra a morte de 314.268 pessoas e 12,5 milhões de casos de covid-19.

Em termos simbólicos, nunca na história da República, o #Brasil teve a renuncia, de uma só vez, de três comandantes das #Forças Armadas. É uma grave crise para o (des)governo #Bolsonaro resolver. Por outro lado é um duro golpe contra os seguidores do presidente que fazem protestos nas portas dos quartéis exigindo intervenção militar.

Não é descartado que ocorra o fim da lua de mel entre os parlamentares do Centrão, por enquanto base de apoio do governo na Câmara dos Deputados. Já cresce o desejo entre boa parte dos grandes empresários de encurtar o mandato de #Bolsonaro, via pedido de Impeachment.

 


Saúde: Início do outono chama a atenção para as doenças do trato respiratório

 


Com a pandemia da Covid-19, os cuidados com a saúde devem ser redobrados

Redação/Hourpress

As doenças do trato respiratório são enfermidades que demandam atenção, principalmente, pela complexidade e a forma em que podem se apresentar nos seres humanos. Todo este cenário pode ser ainda mais forte com o início do Outono, estação iniciada no dia 20 de março. O período dura até o dia 20 de junho e é caracterizado por ser a estação do ano que sucede o verão e antecede o inverno. Além disso, nas regiões de clima temperado ou subtropical, o outono apresenta uma queda gradativa na temperatura e, além do amarelar, é início da frequente queda das folhas das árvores, considerado como principal indicador de início da estação.

Nesse sentido, as doenças do trato respiratório, tais como rinite, bronquite, sinusite, asma, resfriado, gripe, pneumonia e, neste momento pandêmico, o novo coronavírus, tornaram-se enfermidades que recebem grande atenção, pois, muitas delas, se não tratadas devidamente, são capazes de levar uma pessoa a óbito.

Um dos principais agravamentos para estas doenças durante a estação do outono se dá, principalmente, pela mudança de temperatura e pela chegada do frio que, por si só, é prejudicial às vias aéreas. Além disso, também é um período marcado pela redução da umidade do ar, ocasionando um grande acúmulo de poluentes na atmosfera e, assim, o aumento de casos destas doenças no período.

As doenças mais comuns neste período

As principais doenças respiratórias que podem se manifestar neste período do outono são:

  1. Rinite: caracterizada pela inflamação interna do nariz e estruturas próximas, ocasionada pela exposição aos agentes alérgicos, tais como poeira e mofo, principalmente. Seus principais sintomas são: obstrução nasal, coriza, espirros, irritação ocular e coceira nasal.
  2. Bronquite: é a inflamação dos brônquios – dutos que levam o oxigênio aos pulmões. Os principais sintomas são falta de ar, chiado no peito, dor no peito, tosse seca e febre.
  3. Sinusite: é uma inflamação das mucosas da face, localizadas ao redor do nariz. Possui sintomas similares à rinite, especificamente, dor de cabeça, congestão nasal, coriza, tosse e, em alguns casos, pode apresentar febre.
  4. Asma: geralmente, ocorre quando os pequenos dutos pulmonares, chamados bronquíolos, são estreitados por um processo inflamatório, dificultando a respiração.
  5. Resfriado: é uma infecção viral que afeta o sistema respiratório, podendo ser causada por diversos tipos de vírus. Um ser humano infectado por um vírus que lhe provoque resfriado, geralmente, se recupera em um período de 7 a 10 dias após o início dos sintomas.
  6. Gripe: assim como o resfriado, a gripe é causada por um vírus, o Influenza. Neste caso, os sintomas se apresentam de forma mais intensa, tais como: tosse, dor de garganta, febre, indisposição e dores nas articulações.
  7. Pneumonia: é uma infecção no pulmão causada por um vírus ou bactéria, normalmente desencadeada por uma gripe ou um resfriado mal cuidado. Os sintomas que se apresentam frequentemente em um quadro de pneumonia são dor no peito para respirar, tosse com catarro, fadiga, febre, calafrios, náusea e dificuldade para respirar.
  8. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: considerada como um problema progressivo e irreversível, a DPOC afeta diretamente os pulmões, destruindo os alvéolos pulmonares.

Vale destacar que os sintomas apresentados em um resfriado e, principalmente, na gripe são muito parecidos com os da Covid-19, por isso, é muito importante que o paciente busque o tratamento médico mais adequado possível. “Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a febre, tosse seca, dor de garganta e a falta de ar foram considerados os principais indicadores de que uma pessoa possa estar contaminada pela Covid-19. Porém, os sintomas são semelhantes nos casos de gripe e resfriado, por isso, buscar ajuda médica nestes casos é fundamental”, afirma André Cortez, médico infectologista do Hospital Casa de Saúde Guarujá.

As principais formas de tratamento

Após o atendimento médico adequado, grande parte das doenças respiratórias podem ser tratadas por meio de medicamentos como antibióticos, corticoides e broncodilatadores, além de fisioterapia. Lavar bem as mãos, não fumar, ingerir bastante água e ter uma boa alimentação também podem auxiliar no tratamento. Importante saber que, no caso da gripe, principalmente, já existem vacinas capazes de imunizar e proteger o ser humano contra o vírus Influenza.

A vacinação pode ajudar?

A vacinação pode ser uma grande aliada na prevenção e imunização para doenças como gripe e, atualmente, o novo coronavírus. Na última semana, o Governo Federal anunciou o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe), entre o período de 12 de abril a 9 de julho. Entretanto, vale destacar que, por se tratar de uma campanha a ser realizada simultaneamente à de imunização da Covid-19, o indivíduo precisa se atentar ao tomar as vacinas. Segundo recomendações do Ministério da Saúde, o cidadão brasileiro precisa priorizar a vacinação da Covid-19 e, além disso, respeitar um intervalo mínimo de 14 dias entre tomar a vacina do novo coronavírus e a de gripe, devido à falta de estudos sobre a coadministração dos imunizantes. “É muito importante que as pessoas se conscientizem da importância das vacinas e, principalmente, quanto ela pode salvar vidas. Respeitar esse período apresentado pelo Ministério da Saúde é essencial para a imunização em massa da população diante do cenário tão grave que o nosso país se encontra”, conclui Cortez.

 

Saúde: Comitê de Blitze flagra 150 pessoas aglomeradas em tabacaria da Zona Leste de SP

 

Com a chegada dos policiais civis, alguns frequentadores tentaram fugir do estabelecimento


Redação/Hourpress

Governo de SP

O Comitê de Blitze flagrou cerca de 150 pessoas aglomeradas em uma tabacaria, na madrugada desta terça-feira (30), na Praça Nossa Senhora das Vitórias, na Vila Formosa, na zona Leste da Capital. Dez pessoas, incluindo o proprietário, funcionários e frequentadores, foram conduzidas à delegacia e autuadas. Ao todo, entre a noite de ontem (29) e a madrugada de hoje, 294 dispersões foram realizadas e 11 eventos clandestinos encerrados na capital.

A ação na tabacaria foi deflagrada pela Polícia Civil, por meio do Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra), do Departamento de Operações Especiais de Polícia (Dope), com o apoio do Procon e da Vigilância Sanitária Estadual para a fiscalização do cumprimento das medidas restritivas contra a pandemia.

No estabelecimento, as equipes flagraram uma confraternização às portas fechadas, com som operado por DJ, farta quantidade de bebidas alcóolicas, brasas de narguilé, máquinas de cartão, uma central de monitoramento eletrônico e centenas de tickets de bebidas destacados. A maioria das pessoas local desrespeitava o distanciamento social e algumas não usavam a máscara de proteção ou quaisquer outros equipamentos de proteção individual, descumprindo o Decreto Estadual que visa a combater a disseminação do Covid-19.

Com a chegada dos policiais civis, alguns frequentadores tentaram fugir do estabelecimento, mas foram interceptados e qualificados. Dez pessoas, incluindo o proprietário do espaço, funcionários e clientes, foram levados ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), onde foram autuados em um termo circunstanciado por infração de medida sanitária preventiva.

Alguns objetos, como dois rádios transmissores, cinco máquinas de cartão, equipamentos do DJ, notebook e três celulares foram apreendidos na ação. A ocorrência foi encaminhada para o Juizado Especial Criminal (Jecrim).

Balanço

Para garantir o cumprimento das determinações estabelecidas pela fase emergencial do Plano São Paulo, as ações de fiscalização tem sido intensificadas em toda capital paulista, inclusive com o reforço de policiais civis e militares no apoio às ações da vigilância sanitária, Procon e demais órgãos de fiscalização.

Como resultado desse trabalho, entre a noite de segunda-feira (29) e manhã desta terça-feira (30), na capital paulista, foram realizadas mais de 7,3 mil abordagens, sendo 18 pessoas presas. No período, também foram encerrados 11 eventos clandestinos, realizadas 294 dispersões de aglomerações e vistoriados mais de 11,1 mil veículos, sendo 125 deles, produto de roubo e furto, localizados.

Comitê de Blitze

Criado no último dia 12, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Comitê de Blitz tem como objetivo reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas da fase emergencial e evitar a propagação do coronavírus.

Integram o Comitê agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Covisa (Coordenadoria da Vigilância Sanitária) pela Prefeitura de São Paulo. Pelo Governo do Estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das Polícias Civil e Militar.

Qualquer pessoa pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541 e também no site www.procon.sp.gov.br ou pelo e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br, do Centro de Vigilância Sanitária.