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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Geral: Rio Branco decreta situação de emergência por causa da cheia do Rio Acre

 

Por causa das chuvas mais de 13 mil pessoas foram afetadas


Agência Brasil 


Marcos Santos

A cheia do Rio Acre já prejudica ao menos 13,7 mil pessoas em Rio Branco (AC). Cerca de 200 pessoas tiveram que ser levadas para abrigos provisórios. O transbordamento do rio – o segundo registrado este mês – já atingiu pelo menos 2,9 mil residências de 24 bairros da capital, agravando a crise sanitária decorrente da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e o surto de dengue que a cidade já vinha enfrentando.

Anteontem (16) à noite, o prefeito Tião Bocalom decretou situação de emergência. O decreto permite ao Poder Público agilizar a aquisição de produtos e serviços necessários ao atendimento às populações afetadas, permitindo à prefeitura contratar serviços temporários e efetuar compras consideradas essenciais sem precisar de licitação. Além disso, o reconhecimento da gravidade da situação possibilita aos gestores municipais pedir recursos emergenciais aos governos estaduais e federal para ações de assistência e de restabelecimento e manutenção de serviços essenciais.

Até a noite desta terça-feira, ao menos 24 bairros de Rio Branco já tinham sido afetados pela cheia do rio. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Cláudio Falcão, ao menos 2.740 residências foram atingidas. “É uma situação grave que justifica a decretação de situação de emergência pela inundação do Rio Acre”.

A prefeitura montou “módulos habitacionais” provisórios dentro do Parque de Exposições Wildy Viana, onde algumas famílias desabrigadas começaram a ser instaladas ontem à tarde. 

Conforme o Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio Acre, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), no fim da tarde de ontem o nível do Rio Acre atingiu, às 18h, 1,74 metros acima da cota de transbordamento do curso d´água, que é de 14 metros - o alerta de risco de transbordamento é disparado quando a água chega a 13,50 metros.

O boletim da CPRM aponta para uma redução gradual do volume d´água no Rio Acre a partir de hoje (17).

Emergência

O governador do Acre, Gladson Cameli, a também declarou situação de emergência em áreas afetadas por inundações e enxurradas em Rio Branco e em mais nove cidades acrianas (Cruzeiro do Sul; Feijó; Jordão; Mâncio Lima; Porto Walter; Rodrigues Alves; Santa Rosa do Purus; Sena Madureira e Tarauacá).

Também por decreto, o governo estadual criou um gabinete de crise para integrar os esforços de diversas secretarias e órgãos de governo para atender não só às pessoas prejudicadas pelas enchentes e enxurradas, mas também pela covid-19 e pela dengue.

Túnel do Tempo: Repressão deixa vários mortos na Ucrânia

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 18 de fevereiro de 2014 pelo menos 76 pessoas morreram e outras centenas ficam feridas em confrontos entre policiais e manifestantes contrários ao governo em Kiev, na Ucrânia.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Iguatemi

 


Luis Alberto Alves/Hourpress

A Rua Iguatemi (foto) fica no Itaim Bibi, Zona Sul de Sampa, era nome de um porto militar e povoação fundada pelo governador D. Luis Antonio de Sousa Mourão, à margem esquerda desse rio em 1765, para impedir que os espanhois invadissem o Brasil. Desde 1916 que essa rua foi batizada com este nome. 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Variedades: Projeto "Outros Sons de Carnaval" traz programação com música instrumental

 

Serão seis apresentações transmitidas diretamente no canal oficial do portal de notícias ACidade ON


Redação/Hourpress

Gabriela Aguiar

Nem tudo é batucada, purpurina e confete. O projeto Outros Sons de Carnaval oferece ao público uma opção diferente de trilha sonora justamente na semana do carnaval. A primeira edição do evento acontece nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro. Serão duas apresentações por dia, com duração de uma hora cada, transmitidas diretamente no canal oficial do portal de notícias ACidade ON. A classificação indicativa é livre, ou seja, dá para a família toda curtir.

Com o propósito de difundir a música instrumental e de captar recursos para os artistas que perderam renda durante a pandemia, a programação do projeto será composta por apresentações inéditas e performances já realizadas em outros eventos. Outros Sons de Carnaval vai contar a história de diversos instrumentos e artistas que têm papel importante na inserção de crianças e adolescentes ao mundo instrumental.

Outros Sons de Carnaval é um projeto da Lei Aldir Blanc e ProAC, com realização do Governo Federal, Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, do Governo do Estado de São Paulo – por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa – e da O.A. Eventos, empresa de eventos do Grupo EP, e transmissão do portal de notícias ACidade ON.

Confira a programação completa:

(*Programação sujeita a alterações)

18/02/2021 – QUINTA-FEIRA – 19h

Apresentação Grupo Sax Supera

18/02/2021 – QUINTA-FEIRA – 20h

Apresentação Grupo Anelo 6Teto

19/02/2021 – SEXTA-FEIRA – 19h

Apresentação Grupo Banda Flor

19/02/2021 – SEXTA-FEIRA – 20h

Apresentação Grupo Mistura de Temperos

20/02/2021 – SÁBADO – 19h

Apresentação Grupo Vocal do Instituto Anelo

20/02/2021 – SÁBADO – 20h

Apresentação Grupo Baião Anelo

 

Sobre as apresentações:

SAX SUPERA

Quinteto de saxofones formado no Instituto Anelo que apresenta arranjos originais de um ampla gama de gêneros e estilos: música popular brasileira, pop, funk, temas consagrados de filmes, animações e novelas. O grupo surge em 2015 através do fundador do Anelo, Luccas Soares, que reuniu vários dos saxofonistas envolvidos com a instituição em um único quarteto. Assim o grupo se apresentou em eventos na região da cidade de Campinas. 

 

ANELO 6TETO

Grupo inicialmente criado em 2019 para representar o Instituto Anelo no Standard Bank National Youth Jazz Festival, festival sul africano de música, como parte da programação dedicada à música brasileira. Foi uma das atrações com maior público do evento e ainda realizou workshops para os alunos do festival. Em edições passadas o festival já contou com de nomes de peso da música instrumental brasileira como Trio Corrente, Michel Pipoquinha, Mestrinho, entre outros.

 

BANDA FLOR

Surgida em 2020, a Banda Flor é formada exclusivamente por mulheres ligadas ao Instituto Anelo, com o intuito ocupar um espaço na cena musical além de trazer à tona a representatividade da mulher na música. Seu repertório compõe-se de arranjos e adaptações instrumentais de temas da música popular brasileira, do jazz norte americano bem como composições autorais. Destaque para  Lamento Sertanejo - Gilberto Gil, Drão - Gilberto Gil e Caetano Veloso, Ponta de Areia - Milton Nascimento, Feira de Mangaio - Sivuca, Água da Minha Sede - Zeca Pagodinho, entre outras. 

 

MISTURA DE TEMPEROS

O Mistura de Tempero vem se apresentando em bares e centros culturais da cidade de Campinas e região, além de fazer parte dos grupos artísticos do Instituto Anelo, organização sem fins lucrativos localizada no bairro Jardim Florence na cidade de Campinas - SP, que oferece aulas gratuitas de música à comunidade.

 

GRUPO VOCAL DO INSTITUTO ANELO

Com o intuito de homenagear Tim Maia, um dos maiores nomes da música brasileira, o grupo vocal do Instituto Anelo reúne quatro cantores e dois instrumentistas.

 

BAIÃO ANELO

Com o intuito de homenagear Luiz Gonzaga, o Instituto Anelo trará uma releitura de suas músicas que, além dos vocais, traz diversos instrumentos.

 

O Instituto Anelo é uma associação sem fins lucrativos que oferece aulas gratuitas de música na região do distrito do Campo Grande, em Campinas (SP). Fundado em 2000, é hoje um projeto intergeracional que atende uma média de 500 alunos por ano. Para saber mais: anelo.org.br.

Internacional: Nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala torna-se primeira mulher a liderar OMC

 

O brasileiro Roberto Azevêdo renunciou ao cargo no ano passado


Agência Brasil 

Reuters

A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, ex-ministra das Finanças do país africano, foi nomeada hoje (15) para chefiar a Organização Mundial do Comércio (OMC). Ela tornou-se a primeira mulher e africana a liderar a organização.

“Os membros da OMC acabam de aceitar nomear Ngozi Okonjo-Iweala como próxima diretora-geral da OMC. A decisão foi tomada por consenso durante uma reunião especial do Conselho Geral realizada hoje”, indicou a organização poucos minutos após o início do encontro.

Okonjo-Iweala assume suas funções no dia 1º de março e o seu mandato, que pode ser renovado, expira em 31 de agosto de 2025.

Ela substituirá o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, que renunciou ao cargo em setembro do ano passado. O posto de diretor-geral da OMC estava vago desde a ocasião, porque a administração de Donald Trump apoiava a ministra do Comércio da Coreia do Sul, Yoo Myung-hee, o que obstruía a indicação por consenso.

Dias após tomar posse, o presidente norte-americano Joe Biden mudou a orientação do país e passou a apoiar a indicação da nigeriana. A candidata sul-coreana desistiu da disputa no início de fevereiro, abrindo caminho para a escolha de Okonjo-Iweala.

Desafios

Autodenominada "realizadora" e conhecida por enfrentar problemas aparentemente insolúveis, Okonjo-Iweala terá muito com que se ocupar na entidade comercial mesmo sem Donald Trump, que ameaçou retirar os Estados Unidos da OMC.

Como diretora-geral, uma posição que concede poder formal limitado, Okonjo-Iweala, de 66 anos, precisará intermediar tratativas comerciais internacionais perante um conflito persistente entre os Estados Unidos e a China, reagir à pressão pela reforma das regras comerciais e se contrapor ao protecionismo acentuado pela pandemia de covid-19.

No discurso feito na OMC após a vitória, ela disse que fechar um acordo comercial na próxima grande reunião ministerial será uma "das maiores prioridades", e também exortou os membros a rejeitarem o nacionalismo da vacina, de acordo com um delegado presente à reunião fechada, que foi realizada virtualmente.

No mesmo discurso, ela descreveu os desafios que a entidade enfrenta como "numerosos e traiçoeiros, mas não insuperáveis".

O comissário de Comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis, disse que espera trabalhar estreitamente com ela para impulsionar uma "reforma muito necessária da instituição".

Perfil

Veterana de 25 anos do Banco Mundial, onde supervisionou um portfólio de US$ 81 bilhões, Okonjo-Iweala enfrentou sete outros candidatos defendendo a crença na capacidade do comércio de tirar as pessoas da pobreza.

Ela estudou economia do desenvolvimento em Harvard depois de testemunhar uma guerra civil na Nigéria na adolescência. Em 2003, ela voltou ao país para servir como ministra das Finanças, e apoiadores ressaltam sua postura rígida nas negociações, que ajudou a selar um acordo de cancelamento de bilhões de dólares de dívida nigeriana com as nações credoras do Clube de Paris em 2005.

Política: Lira, Pacheco e Guedes se comprometem a acelerar a volta do auxílio emergencial

 

Eles também defendem a ampliação da vacinação e propostas que garantam a responsabilidade fiscal


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Cãmara

Arquivo

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmaram nesta sexta-feira o compromisso com a continuidade do pagamento do auxílio emergencial. O valor das parcelas e o período do pagamento ainda serão definidos. Segundo o presidente do Senado, o auxílio poderá ter quatro parcelas, começando em março.

Depois de reunião na residência oficial do presidente da Câmara, eles defenderam uma agenda legislativa rápida, que garanta o retorno do pagamento do auxílio emergencial para os mais vulneráveis o mais rapidamente possível em razão da crise econômica provocada pela pandemia. Também participou da reunião o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, responsável pela articulação política do governo.

Além do auxílio emergencial, eles querem pautas que ampliem a vacinação da população brasileira e que garantam a responsabilidade fiscal, como as reformas tributária e administrativa, e as propostas de emenda à Constituição (PECs) que permitem reorganizar os gastos públicos dentro do teto de gastos.

Lira afirmou que as duas Casas do Legislativo vão tratar os temas com a maior rapidez e transparência possíveis. “Vamos cumprir uma agenda básica: o Senado com as matérias daquela Casa, e a Câmara com a reforma administrativa sob sua responsabilidade. Já há perspectiva de um retorno de alguns dispositivos o mais rapidamente possível, para termos tranquilidade para enfrentar a vacinação e dar continuidade à pauta econômica e à pauta social, que preocupam o governo e o Congresso. Todas elas serão tratadas com rapidez e transparência e com o maior esforço para dar garantias aos mais vulneráveis” afirmou Lira.

Pacheco afirmou que a prioridade do Congresso neste momento é a vacinação em massa e o auxilio emergencial enquanto durar a pandemia, mas ressaltou que o Legislativo precisa fazer a sua parte. Ele citou as reformas e as PECs que tramitam no Senado como propostas que conciliam o interesse público com o protocolo da responsabilidade fiscal. Rodrigo Pacheco defendeu que seja incluído no texto da PEC do Pacto Federativo uma cláusula de calamidade pública para fazer uma flexibilização fiscal necessária para a retomada do auxílio emergencial.

“Nossa expectativa é que haja um auxílio que seja suficiente para alcançar o maior número de pessoas, mas com a responsabilidade fiscal. Nossa expectativa é que possamos até o mês de junho ter um auxílio. Para isso, é fundamental que o Congresso faça sua parte”, defendeu Pacheco.

Paulo Guedes também defendeu um marco fiscal com a inclusão de uma cláusula de calamidade pública para garantir o pagamento do auxílio emergencial. Segundo ele, é importante aprovar essas medidas para não comprometer as futuras gerações.

“Nosso compromisso é com a saúde, a vacinação em massa e o auxílio emergencial, com o compromisso com a responsabilidade fiscal”, disse Guedes.

 

Política: Proposta determina que agências de turismo online divulguem CNPJ

 

Objetivo do projeto é garantir mais segurança para os turistas


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara


Arquivo

O Projeto de Lei 248/21 exige que as agências de turismo online apresentem o número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) em anúncios veiculados por meio da internet ou de outros meios eletrônicos.

A proposta em tramitação na Câmara dos Deputados insere o dispositivo na regulamentação (Decreto 7962/13) que trata de comércio eletrônico, com base no Código de Defesa do Consumidor.

“A ideia é garantir segurança ao turista, evitando fraudes; melhorar organização dos municípios e dos serviços de saneamento, segurança e trânsito; e combater a sonegação”, disse o autor, deputado Roberto de Lucena (Pode-SP).

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei