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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Artigo: Turismo doméstico garante segurança em família

 



Destinos como Olímpia são acessíveis de carro e rede hoteleira assegura protocolos de saúde

Redação/Hourpress

Todo o cuidado é pouco quando o assunto é viajar durante a pandemia, e o turismo doméstico, ou seja, destinos acessíveis após algumas horas de estrada, mostram-se cada vez mais seguros. Além disso, essa é uma oportunidade para conhecer locais próximos: de acordo com levantamento do Booking.com, 55% das pessoas pretendem conhecer um novo destino na região em que moram. Por isso que para moradores do Estado de São Paulo, Olímpia é uma cidade do interior com muita história e uma rede hoteleira capacitada para receber turistas durante o mês de janeiro.

O Enjoy Olímpia Park Resort, por exemplo, é um dos hotéis mais próximos do Thermas dos Laranjais, o parque aquático da cidade, e desenvolveu um protocolo rígido de saúde e segurança para permanecer recebendo os hóspedes. "O ‘Safe and Fun’ é um documento reconhecido pelo Bureau Veritas com uma série de medidas que garantem o funcionamento do resort. Desde a chegada, há higienização de bagagens, aferição de temperatura, distanciamento social e limpeza constante, além de disposição de estações de desinfetantes de mãos", explica do gerente geral do Enjoy.

Operando com 50% da capacidade dos 912 apartamentos, o Enjoy Olímpia Park Resort dispõe de facilidades indoor para a família toda, como monitoria diária, piscinas, restaurante e muito mais, opções que não demandam aglomeração nem necessidade de deslocamento constante. Para oferecer ainda mais conforto, crianças de até 12 anos não pagam hospedagem e ganham ingressos para o Vale dos Dinossauros, outro parque localizado na cidade.

Sobre o Enjoy Olímpia Park Resort
Localizado em Olímpia, cidade a 430km da capital de São Paulo/SP, o Enjoy Olímpia Park Resort é o hotel mais próximo do Thermas dos Laranjais, principal parque aquático da cidade. São quatro torres com 912 apartamentos de um ou dois quartos completamente mobiliados, com antessala, varanda e cozinha americana equipada com micro-ondas e geladeira.
A capacidade para 5 a 7 pessoas garante viagem para toda a família aproveitar a facilidades do resort. São piscinas adultas e infantis, restaurante, brinquedoteca, piscina coberta, e muito mais!

Mais informações no site oficial da Enjoy Hotéis e Resorts.

Economia: Caderneta de poupança completa 160 anos



Poupança ajudou escravos a guardar dinheiro para comprar alforria

 

Agência Brasil 

A aplicação financeira mais utilizada pelos brasileiros completa hoje (12) 160 anos. Poucos sabem, mas a caderneta de poupança significou, ao longo da história, importante papel para muitas pessoas alcançarem liberdades que vão muito além da questão financeira.

Ao aceitar depósitos feitos por escravos, a poupança representou, no passado, uma importante ferramenta para que, ao guardar suas economias, parte da população escravizada conseguisse “comprar”  a alforria.

Caixa

Ao ser criada, na cidade do Rio de Janeiro em 1861, com o propósito de “recolher os depósitos de poupança popular no Brasil”, a Caixa Econômica deu o primeiro passo para se tornar “a opção de investimento mais segura, acessível e adequada a todos os perfis, desde os pequenos poupadores a grandes investidores”, explicou o próprio banco, por meio de sua assessoria. Onze anos depois, com a publicação do Decreto nº 5.153, de 13 de novembro de 1872, a Lei 2.040, publicada um ano antes, foi regulamentada, de forma a possibilitar o recolhimento de depósitos feitos por escravos.

“Trata-se de um assunto que se insere na própria história das transformações e das pressões pelo fim do trabalho escravo no Brasil, que ganhou força na segunda metade do século 19”, detalhou o banco à Agência Brasil. Com isso, as caixas econômicas passaram a recolher os depósitos feitos pelos escravos, que utilizavam a poupança para comprar suas alforrias.

Segundo o banco, foi dessa forma que essas instituições passaram, nas diversas províncias brasileiras, a receber depósitos de escravos, emitindo, como no caso do depositante não escravo, uma caderneta de controle dessa movimentação. “A diferença é que na caderneta dos escravos constava o nome do senhor, uma vez que era necessária a autorização dele para que a conta do escravo fosse aberta”, acrescentou.

Diversificação

A fim de ampliar cada vez mais o seu público, os serviços de poupança vêm se diversificando ao longo do tempo. No caso do banco com maior participação no mercado de poupança (a Caixa, com 38,7%), o principal deles é a poupança integrada, que é vinculada à conta corrente, bastando ao correntista transferir os valores. Entre os produtos oferecidos pelo banco há ainda a Poupança Azul, modalidade de conta poupança para todas as pessoas, incluindo crianças ou qualquer dependente, e a Poupança CAIXA Fácil, modelo simplificado que pode ser aberto até mesmo em lotéricas.

“Se o beneficiário do Bolsa Família abrir uma Poupança Caixa Fácil, passará a receber o benefício diretamente nessa conta”, informa o banco. As movimentações também mudaram com o tempo. Atualmente pode ser feito não só por meio de agências bancárias, como também por terminais de autoatendimento, internet banking ou pelo celular.

Duas modalidades recentes, usadas inclusive para possibilitar o pagamento do auxílio emergencial, FGTS Emergencial e outros programas sociais, são as poupanças Social Digital e a Digital. “A Poupança Social Digital é uma conta  simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil que foi aberta de forma automática para possibilitar o pagamento do Auxílio Emergencial”, explicou o banco.

Caderneta de Poupança de Joaquim da Costa / Caixa Econômica Federal.
Caderneta de Poupança de Joaquim da Costa / Caixa Econômica Federal. - Arquivo/Caixa Econômica Federal

Especialistas recomendam

Especialistas consultados pela Agência Brasil consideram a caderneta de poupança a “aplicação financeira mais recomendada para pequenos poupadores, uma vez que seu rendimento é líquido e sem Imposto de Renda”, sugere o economista e professor licenciado da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques – um especialista em educação financeira, membro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF).

Opinião similar tem o conselheiro da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac) Andrew Frank Storfer, mesmo considerando que a poupança não esteja em um de seus períodos mais rentáveis.

“Hoje em dia até que não é das piores, pela baixa taxa de juros atualmente em vigor. Mas não importa. A poupança apresenta uma facilidade muito grande para se guardar reservas, quando comparada a alternativas do mercado financeiro que exigem um pouco mais de entendimento e, muitas vezes, volumes maiores de investimento”, disse ele.

“Para baixos valores, a poupança é simples, isenta de Imposto de Renda, não tem taxa de performance e tem liquidez imediata caso alguém precise do dinheiro para emergências”, acrescentou o executivo da Anefac.

Remuneração

As regras de remuneração atuais das cadernetas de poupança estão em vigor desde maio de 2012: para cálculo dos juros, deve-se observar o índice de 0,5% ao mês, sempre que a meta da taxa básica de juros (Selic) for maior que 8,5% ao ano. Se a meta da Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano, o índice corresponderá a 70% da meta.

Saldo recorde

Em balanço divulgado recentemente pela Caixa, a poupança apresentou saldo de R$ 387,6 bilhões em setembro de 2020, o que representa avanço de 24,4% em 12 meses. Segundo o banco, esse crescimento, que corresponde a R$ 76,1 bilhões, reflete principalmente o impacto dos recursos creditados por causa do auxílio emergencial e do saque emergencial do FGTS, totalizando 180,8 milhões de contas no fim do terceiro trimestre de 2020.

Economia: Inflação oficial fecha 2020 em 4,52%, diz IBGE

 


Trata-se da maior maior alta desde 2016


Agência Brasil 

A inflação fechou o ano de 2020 em 4,52%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior alta desde 2016, quando ficou em 6,29%. O percentual reflete o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), anunciado hoje (12) pelo IBGE, no Rio de Janeiro. 

Em dezembro, o indicador - divulgado junto com o acumulado do ano - acelerou para 1,35%, que é a variação mais intensa desde fevereiro de 2003, quando tinha sido de 1,57%. É também a maior variação para um mês de dezembro desde 2002 (2,10%).

A alta no fechamento de 2020 aponta ainda que o índice do ano ficou acima do centro meta, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 4,0%, mas, ainda assim, permanece dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (2,5%) ou para cima (5,5%). Em 2019, a inflação tinha ficado em 4,31%.

Um dos maiores impactos para os consumidores em 2020 foi a elevação de 14,09% nos preços de alimentos e bebidas. Segundo o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, o crescimento, que é o maior desde 2002 (19,47%), foi provocado por fatores como a demanda por esses produtos e a alta do dólar e dos preços das commodities no mercado internacional. A alta nos preços dos alimentos foi um movimento global durante um ano marcado pela pandemia de covid-19.

Alta expressiva

O resultado do ano mostrou ainda que os preços do óleo de soja com 103,79% e do arroz com 76,01% dispararam no acumulado de 2020, mas outros itens importantes na cesta das famílias também subiram expressivamente, entre eles, o leite longa vida (26,93%), frutas (25,40%), carnes (17,97%),  batata-inglesa (67,27%) e tomate (52,76%).

A habitação, com 5,25%, também contribuiu para o comportamento da inflação, influenciada pelo aumento da energia elétrica (9,14%). O efeito do dólar sobre os preços dos eletrodomésticos, equipamentos e artigos de TV, som e informática provocou impacto nos artigos de residência, que também pesaram mais. 

De acordo com o IBGE, em conjunto, alimentação e bebidas, habitação e artigos de residência responderam por quase 84% da inflação de 2020.

Transportes

Segundo maior peso na composição do indicador, os transportes encerraram 2020 com alta de 1,03%. O gerente da pesquisa contou que houve quedas fortes, em abril e maio, por conta do preço da gasolina, que fechou o ano em queda (-0,19%), apesar das seis altas consecutivas em junho e dezembro, mas houve compensações. “As passagens aéreas tiveram uma queda de 17,15% no acumulado do ano, ajudando a puxar o resultado para baixo”, concluiu.

O vestuário foi o único grupo a apresentar variação negativa (-1,13%) explicada pelo isolamento social. “As pessoas ficaram mais em casa, o que pode ter diminuído a demanda por roupas. Tivemos quedas em roupas femininas (-4,09%) e masculinas (-0,25%) e infantis (-0,13%), calçados e acessórios (-2,14%). A única exceção foram joias e bijuterias (15,48%), por causa da alta do ouro”, revelou.

A inflação de 2020 mostrou também que a alta dos preços foi generalizada em todas as 16 localidades pesquisadas pelo IBGE. A maior variação do ano foi em Campo Grande (6,85%), por conta das carnes e da gasolina. 

Na sequência, tem-se Rio Branco (6,12%), Fortaleza (5,74%), São Luís (5,71%), Recife (5,66%), Vitória (5,15%), Belo Horizonte (4,99%) e Belém (4,63%). Todas essas localidades ficaram acima da média nacional (4,52%).

O menor índice ficou com Brasília (3,40%), influenciado pelas quedas nos preços das passagens aéreas (-20,01%), dos transportes por aplicativo (-18,71%), dos itens de mobiliário (-7,82%) e de hospedagem (-6,26%).

Dezembro

A inflação de dezembro subiu para 1,35%, enquanto em novembro tinha sido de 0,89%. O resultado é a maior alta mensal desde fevereiro de 2003. Naquele momento, o indicador avançou 1,57%. É ainda o maior índice para um mês de dezembro desde 2002 (2,10%). Em dezembro de 2019, a variação havia ficado em 1,15%.

Kislanov afirmou, também, que todos os grupos pesquisados tiveram alta no mês, sendo o destaque a habitação, que, por causa do aumento de 9,34% na energia elétrica, subiu 2,88%. “Em dezembro, passou a vigorar no país a bandeira tarifária vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Além disso, houve reajustes tarifários em Rio Branco e Porto Alegre”, observou.

A segunda maior contribuição em dezembro partiu de alimentação e bebidas (1,74%), embora tenha registrado desaceleração frente ao mês anterior (2,54%). Os preços do tomate tiveram queda de 13,46%. Além disso, houve altas menos intensas nas carnes (3,58%), no arroz (3,84%) e no óleo de soja (4,99%). Em movimento contrário, os preços das frutas subiram de 2,20% para 6,73%.

Ainda em dezembro outro grupo em destaque foi o de transportes com variação de 1,36%, perto do resultado  de novembro, quando tinha sido de 1,33%. Os demais ficaram entre 0,39% de comunicação e o 1,76% de artigos de residência.

Capitais

A cidade de São Luís registrou a maior inflação de dezembro entre os locais pesquisados (2,18%). O percentual foi influenciado pela alta de 11,30% no preço das carnes. 

Na outra ponta, Aracaju foi o que anotou o menor resultado (0,91%). Lá a queda nas mensalidades dos cursos regulares (-0,78%) e nos preços de alguns produtos alimentícios, como o queijo (-6,33%) e o tomate (-6,04%), contribuiu para o indicador.

IPCA

O IPCA mede a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, independente da fonte, e que residem nas áreas urbanas das regiões de abrangência do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC): regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal, e de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

A coleta para o cálculo do indicador é feita em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e internet, entre os dias 1º e 30 do mês de referência.

Economia: Sindicato dos Metalúrgicos quer que a Ford reverta demissões

 

Montadora anunciou fechamento de fábricas no Brasil

Agência Brasil 

O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) quer que a Ford reveja a decisão de fechar as fábricas no Brasil e mantenha os empregos. Segundo o presidente do Sindicato, Claudio Batista, os trabalhadores foram “pegos de surpresa” com a decisão anunciada ontem (11).

Além da planta de Taubaté, a Ford vai fechar a fábrica de Camaçari, na Bahia. A fábrica da Troller, em Horizonte (CE), vai encerrar as atividades até o fim deste ano. Serão mantidos, entretanto, a sede administrativa para a América do Sul em São Paulo, o Centro de Desenvolvimento de Produto na Bahia e o Campo de Provas em Tatuí (SP). A produção de veículos na região ficará concentrada na Argentina e no Uruguai.

Ouça a matéria da Radioagência Nacional:

Bolsonaro lamenta fechamento da Ford e diz que montadora quer subsídio - Por Nelson Lin

 

Manutenção de empregos

“O sindicato vai fazer toda luta necessária para tentar reverter essa situação”, disse Batista. De acordo com ele, os 830 funcionários da fábrica em Taubaté tinham estabilidade no emprego até o fim de 2021, devido a um acordo de redução de jornada e salários feito no ano passado, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A unidade da montadora na cidade está há 53 anos de atividade.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) evitou comentar diretamente as razões e os impactos do fechamento das fábricas no Brasil. 

"A Anfavea não vai comentar sobre o tema. Trata-se de uma decisão estratégica global de uma das nossas associadas. Respeitamos e lamentamos”, disse a entidade em nota.

No entanto, a associação comentou que os custos de produção têm afetado as montadoras no país. “Isso corrobora o que a entidade vem alertando há mais de um ano, sobre a ociosidade da indústria (local e global) e a falta de medidas que reduzam o Custo Brasil".

Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a alta carga tributária é um dos fatores que dificulta a manutenção da produção industrial no país. “A Fiesp tem alertado sobre a necessidade de se implementar uma agenda que reduza o Custo Brasil, melhore o ambiente de negócios e aumente a competitividade dos produtos brasileiros. Isso não é apenas discurso. É a realidade enfrentada pelas empresas”, disse em nota a federação.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Artigo: Como evitar o lado negativo do excesso de conectividade

 


 O excesso de conectividade pode impactar, diretamente, o equilíbrio entre o pessoal e profissional

Bárbara Nogueira

O uso da tecnologia tem se apresentado como imprescindível nos últimos meses, após o avanço da pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social. Somente por meio dela, foi possível viabilizar o home office para milhares de profissionais em todo o mundo, além do contato com pessoas queridas. Por outro lado, essa nova realidade provocou um crescimento exponencial da conectividade e do uso de mídias eletrônicas. Situação que, se não for bem gerenciada pelos próprios indivíduos e pelas empresas, pode comprometer – e muito – a produtividade no trabalho e provocar transtornos físicos e emocionais. São consequências do chamado tecnoestresse.

O termo é entendido como o vínculo psicológico negativo entre as pessoas e a introdução de tecnologias. Trata-se de uma doença moderna, de adaptação, causada por uma incapacidade de lidar com todas as ferramentas da informática de forma saudável. Na realidade, o problema já tinha uma curva ascendente nos últimos anos, porém se tornou mais frequente agora. A primeira explicação é que os profissionais passaram conviver com um bombardeio ainda maior de informações recebidas por diferentes canais, como e-mails, mensagens diretas no celular e redes sociais, sendo que, em geral, as respostas são cobradas quase que imediatamente. O segundo aspecto é a ausência de “válvulas de escape” para se desconectar do mundo digital, por exemplo, a vida social ativa, exercícios ao ar livre, passeios, viagens, entre outras.

Nesse contexto, o excesso de conectividade pode impactar, diretamente, o equilíbrio entre o pessoal e profissional. Na prática, acarreta cansaço, prejuízo do sono, do desempenho no trabalho – com a dificuldade de concentração – e da saúde mental. Em médio prazo, é possível ocorrer o comprometimento psíquico além do esperado, gerando estresse agudo, ansiedade, pânico, depressão, entre outros transtornos. Diante disso, a exposição ao ambiente digital exige adaptações dos hábitos e da rotina das pessoas, para que possam usufruir da tecnologia de modo positivo. Afinal, o grande vilão é o exagero.

Portanto, as pessoas precisam estar atentas e buscar alternativas para evitar o “tecnoestresse”. A principal dica é criar uma rotina organizada durante o dia, com o estabelecimento do horário de trabalho e do uso de telas; o tempo para o lazer e a diversão off-line, procurando usar a criatividade; e o momento dedicado à família. Além disso, é importante manter uma regularidade de sono, garantir a prática de exercícios físicos, e buscar uma comunicação mais próxima e constante com as outras pessoas. Outra dica é criar o hábito de se levantar da cadeira com frequência para esticar o corpo, se alongar, se hidratar e se alimentar bem. Ou seja, atitudes simples podem mudar a sua realidade. 

 Por parte das organizações, é fundamental que os líderes atuem muito próximos de seus times, orientando e monitorando os subordinados, a fim de assegurar um período para a desconexão. Esse acompanhamento é essencial para que qualquer intervenção necessária aconteça no tempo adequado. Cabe também às lideranças respeitar a vida pessoal dos colaboradores, estabelecer limites para a distribuição das demandas e não pressionar por respostas imediatas, caso eles estejam fora do horário de trabalho.

Vale lembrar que, mesmo no mundo disruptivo, saúde mental é vital em qualquer momento, tanto durante o isolamento social, quanto no pós-pandemia, quando muitas empresas adotarão o modelo de trabalho híbrido (presencial e remoto). Dessa forma, todos devem investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio das funções psíquicas, para que o tempo em home office seja mais saudável, feliz e produtivo tanto para o profissional quanto para alcançar as expectativas de resultados das companhias.

 Bárbara Nogueira Graduada em Psicologia, Bárbara Nogueira é diretora, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos de média e alta gestão, que atua em todos os setores da economia na América Latina.


Geral: A importância de portas automáticas nos processos de controle e armazenagem de matéria-prima




Vedação máxima e segurança de funcionários são pontos cruciais para garantir a eficiência da logística dentro das empresas

Redação/Hourpress

O ritmo acelerado e o fluxo intenso de movimentação de pessoas, são indícios mais que suficientes de que os cuidados no ambiente da área de armazenagem devem ser uma das prioridades das empresas. Nessa conta, pode-se incluir ainda a necessidade de controle de temperatura e higiene, mais um ponto a favor da tese de que investir em equipamentos que auxiliam nos processos de logística pode resultar em mais qualidade do serviço e segurança trabalhista.

Para áreas como manutenção de estoque, processamento e transporte de pedidos, recebimento, controle de processos e movimentação de cargas, a dica é mesmo fazer uso de portas automáticas, que, a médio e longo prazo, evitam desperdícios e otimizam o trabalho, por exemplo. “Essas etapas estão diretamente relacionadas à produção e distribuição, portanto, há um alto risco de desperdício de material e desgaste. Controlar a  logística interna é uma maneira de garantir maior produtividade e menores custos na produção de um ou mais produtos. Uma solução inteligente para preservar matérias-primas e facilitar o transporte de materiais é incluir portas rápidas automáticas no projeto”, explica Giordania, diretora-executiva da Rayflex, líder no mercado nacional de portas industriais rápidas. Outro ponto a se destacar é que as portas rápidas garantem a segurança não só do material, como também dos funcionários.

Além de desempenhar um papel de barreira sanitária e controle de temperatura, em sua maioria, essas portas possuem sistema inteligente de reparação. Por exemplo, em casos de colisão com carrinhos e empilhadeiras, a porta retorna as guias, sem precisar de interferência humana. “Com toda tecnologia que temos, procuramos sempre desenvolver produtos de alta performance para ambientes com altas exigências, visando o melhor para todos, desde o operador, até mesmo a carga e materiais que transitam pela indústria. Entendemos o que é essencial e que a vida do empreendimento logístico está em jogo, por isso os produtos precisam trazer vantagens como maior agilidade e produtividade para a indústria”, finalizou Giordania. 


Geral: Chuva provoca estragos no Rio, e há previsão de mais água para hoje (11)

 


Defesa Civil orienta população a procurar locais seguros

 

Agência Brasil

O município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, permanece em estágio de atenção por causa das fortes chuvas que atingiram algumas de suas regiões da cidade na tarde de ontem (10). Mais chuvas estão previstas para esta segunda-feira (11), e a preocupação é com o solo encharcado.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1398364&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1398364&o=node

O superintendente da Defesa Civil da cidade, André Xavier, disse à Agência Brasil que, em 12 horas, foram registrados 151 milímetros (mm) de chuva, volume considerado muito elevado. Além disso, havia alta na tábua de maré, que deve permanecer neste início de tarde. A combinação dificultou o escoamento da água e provocou alagamentos. A tábua de maré e o volume de chuva muito grande ontem, em 12 horas, provocaram vários pontos de alagamentos, afirmou.

Segundo Xavier, até a manhã de hoje, foram anotadas três ocorrências. Duas foram decorrentes de deslizamentos sem vítimas, que atingiram parcialmente duas casas, nas ruas Sergipe e Ceará, em Santa Cruz da Serra, no terceiro distrito do município. O terceiro atendimento foi para a queda de uma árvore, que impediu o acesso à via de entrada do bairro Santo Antônio, em Xerém, no quarto distrito. Depois de ações da Defesa Civil e do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos do Corpo de Bombeiros de Campos Elísios, a via foi liberada. Não houve registro de vítimas.

“Cada casa teve uma parede derrubada no deslizamento. A Defesa Civil avalia, com a equipe de engenharia, para ver se a estrutura das residências foi abalada. Ainda não posso informar se tem risco de novo deslizamento. A Defesa Civil e a Secretaria de Obras estão lá apoiando as famílias para limpar a área toda”, informou Xavier.

De acordo com Xavier, ontem foram acionadas 17 sirenes em 13 localidades para chamar a atenção dos moradores para os riscos diante da chuva forte. Ele disse que a população foi orientada a procurar um local seguro e solicitar atendimento pelos telefones 193, do Corpo de Bombeiros, e 199 e 08000-230199, da Defesa Civil.

Magé

Em Magé, também na Baixada Fluminense, a chuva forte que começou a cair ontem à noite deixou muitas ruas alagadas. A água entrou em casas, e os moradores não puderam se deslocar.

Hoje está sendo feita a limpeza das vias, mas também há previsão de mais chuva no município.

Região Serrana

Nesta segunda-feira, quando se completam dez anos do início da tragédia provocada pelas chuvas que causaram mortes nos municípios de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, o governador em exercício, Cláudio Castro, está na região serrana para encontros com representantes de associações de moradores e síndicos do Conjunto Habitacional Fazenda Ermitage, construído pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, para abrigar vítimas das chuvas de 2011, em Teresópolis.

Castro faz também o anúncio do Programa Limpa Rio, além de participar do lançamento da pedra fundamental do monumento em homenagem às famílias das vítimas da tragédia no município. À tarde, está previsto um fórum com prefeitos, secretários estaduais e municipais.

Em Teresópolis, o Limpa Rio, que é um programa emergencial, é realizado de forma permanente para reduzir os riscos de problemas em consequência de fortes chuvas. A intenção é retirar cerca de 34 mil metros cúbicos de sedimentos do Córrego Dantas e dar a destinação ambiental adequada. A expectativa é aplicar R$ 500 mil nos projetos.

No domingo (10), Castro esteve em Nova Friburgo, onde o governo estadual investirá cerca de R$ 220 milhões na recuperação ambiental do município, com serviços de urbanização de margemde rios, desassoreamento e canalização. O governador em exercício destacou a importância da parceria das prefeituras na conscientização da população para evitar a poluição dos rios. O Limpa Rio faz parte do Plano de Contingência para as Chuvas de Verão, preparado pelo estado.

Também ontem, Cláudio Castro participou de homenagem aos trabalhadores e voluntários que participaram do resgate a vítimas e auxiliaram a população na tragédia de 2011.

O governador em exercício visitou obras de encostas no Jardim Califórnia. Lá, 20 pessoas morreram na tragédia. A previsão é que as obras de contenção sejam concluídas até o fim deste ano. O custo estimado é de R$ 4,4 milhões.

Petrópolis

Amanhã (12), no terceiro dia de agenda na região serrana, o governador em exercício estará em Petrópolis, onde participará de uma cerimônia em memória das vítimas das chuvas de 2011.

Famílias de agricultores da cidade, que integram o Programa Especial de Fomento Agropecuário e Tecnológico (Agrofundo), vão receber cheques no total de R$ 1 milhão. Para estimular o desenvolvimento econômico da região, o governador vai se encontrar com empresários locais. Ele visitará também o Conjunto Habitacional Granja Disco, construído para atender às vítimas da tragédia, onde fará o lançamento da Estação de Tratamento de Esgoto, reservatório de água e acesso viário ao condomínio.

O Plano de Contingência para as Chuvas de Verão 2020/2021, lançado em dezembro, foi elaborado para dar resposta rápida e integrada a emergências causadas por chuvas intensas no estado do Rio. Desde 2011, foram aplicados mais de R$ 1 bilhão em infraestrutura e obras para a construção de em unidades habitacionais e contenção de encostas e drenagem. Pelos números do governo estadual, foram entregues 4.219 imóveis nos municípios mais atingidos pelas chuvas.