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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Artigo: Transporte coletivo trata idoso com falta de educação

 Na hora de descer, a falta de educação mostra sua cara

Luís Alberto Alves/Hourpress

Divulgação

 Imagine alguém que pagou condução para andar de ônibus em São Paulo durante 46 anos. Após chegar aos 60 anos e obter a gratuidade é tratado igual gado no transporte coletivo, principalmente nos ônibus.

Boa parte dos motoristas, ao perceber que tem vários idosos no espaço antes da roleta, passa a frear bruscamente o veículo, com o claro proposto de provocar a queda deste tipo de passageiro.

Velho

Na hora de descer, a falta de educação mostra sua cara. Não esperam o idoso chegar à calçada e aceleram o ônibus, muitas vezes derrubando pessoas que já não têm a mesma mobilidade da época de juventude.

Alguns motoristas xingam os idosos: “lugar de velho é casa!”, “Por que velho tem de sair de casa para dar trabalho aos outros”, “Além de motorista, agora preciso ser babá de velho em busão”...

Educados

Quanto mais jovem quem dirige ônibus maior a ignorânci! Percebe-se que a geração com menos de 30 anos se acha os “maiorais”. Acreditam que nunca chegarão à velhice. Serão eternos!

No Metrô alguns funcionários são educados e ajudam os idosos a passar pela catraca, quando apresentam o RG comprovando que tem 60 ou mais anos de idade. Porém outros ficam de cara feia.

Lixo

A secretaria de municipal de Transportes precisam urgentemente realizar cursos de boas maneiras aos funcionários de ônibus, trens e Metrô. Mostrar que os idosos merecem bom tratamento. Não são lixo.

São pessoas que durante 50 ou mais anos colaboraram para o progresso desta cidade e País. Nunca época difícil, sem os avanços tecnol

Túnel do Tempo: O primeiro livro de Sherlock Holmes

  


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 1º de dezembro de 1887 aparece nas livrarias  o primeiro romance policial de Sir Arthur Conan Doyle sobre o detetive Sherlock Holmes.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Dr. Erasmo Teixeira de Assumpção

 


Luís Alberto Alves/Hourpress


O Dr. Erasmo Teixeira de Assumpção nasceu em Tietê (SP) em 14 de maio de 1875.  Bacharelou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco. Depois de poucos anos de advocacia na Capital, dedicou-se ao comércio de café na praça de Santos à frente das conceituadas firmas Toledo Assumção e Cia. e Whitaker, Brotero e Cia. 

Organizou o mercado de café naquela cidade, que resultou na sua promoção para secretário da Fazenda do governo de SP. Ao lado de José Paulino Nogueira e José Maria Whitaker fundou o Banco Comercial do Estado de São Paulo. Depois criou a São Paulo - Companhia Nacional de Seguros de Vida, de cuja direção também participou como vice-presidente, foi antes um dos fundadores da Companhia Americana de Seguros.

 No setor da indústria, liderou o grupo que adquiriu e desenvolveu a Fábrica de Tecidos Labor. Foi ainda presidente da Companhia Lidgerwood do Brasil e da Companhia City de São Paulo, bem como na Companhia de Terras Norte do Paraná, quando constituída a Companhia pelo grupo dos ingleses chefiado por Lorde Lovat. 

Além disso, fez parte da primeira Comissão Executiva das Obras da Catedral de São Paulo, constituída em 1913, pelo  Arcebispo D. Duarte Leopoldo e Silva, e desde dezembro de 1917, foi membro da mesa conjunta da Santa de Misericórdia de São Paulo. Faleceu na Capital Paulista em 9 de novembro de 1957. A Rua Dr. Erasmo Teixeira de Assumpção (foto) fica no Butantã, Zona Oeste de SP. 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Veículos: Mobi e Grand Siena: FCA faz recall de espelhos retrovisores

 

Foi identificada a possibilidade do desprendimento da parte superior dos retrovisores

Luís Alberto Alves/Hourpress

Arquivo

A Fiat Chrysler Automóveis Brasil Ltda. (FCA) convoca os proprietários dos veículos Fiat Mobi, ano-modelo 2020, e Fiat Grand Siena, ano-modelo 2021, para a partir de 7 de dezembro de 2020 agendarem o seu comparecimento em uma das concessionárias Fiat, a fim de que seja providenciada, gratuitamente, as substituições dos retrovisores externos.

Foi identificada a possibilidade do desprendimento da parte superior dos retrovisores e a movimentação inesperada dos espelhos, comprometendo a visibilidade do motorista e potencializando a ocorrência de acidentes com danos materiais, danos físicos graves ou até mesmo fatais aos ocupantes do veículo e/ou terceiros.  

Os serviços serão realizados mediante prévio agendamento de forma a evitar aglomeração, respeitando as orientações de segurança do Ministério da Saúde e os Decretos que visam combater a disseminação da covid-19 na sua região. Por este motivo, é importante que você contate a concessionária de sua preferência para ser informado sobre a previsão do seu atendimento. O tempo estimado de reparo é de aproximadamente 1h.

Estão envolvidas na campanha 3.217 unidades do Mobi, com os números de chassis (não sequenciais, últimos seis dígitos) 691172 a 696630, e 843 unidades do Grand Siena, com os números de chassis 391702 a 392647. Para confirmar os números dos chassis envolvidos e/ou obter mais informações, acesse www.fiat.com.br ou contate a Central de Serviços ao Cliente Fiat pelo WhatsApp (31) 2123-6000, ou pelo telefone 0800-707-1000.

Com esta iniciativa, a FCA visa a assegurar a satisfação dos seus clientes, garantindo a qualidade, a segurança e a confiabilidade dos veículos da marca Fiat.


Internacional: China lança sonda para recolher material da superfície lunar

 

É a primeira missão do gênero desde os anos 70

Agencia Brasil 

EBC

A China lançou com êxito a sonda espacial Chang`e-5 para recolher material da superfície lunar, na primeira missão desse gênero desde os anos 70.

O lançamento da sonda foi feito nessa segunda-feira (23), a bordo do foguete Longa Marcha-5, a partir do Centro de Lançamento de Wenchang, na província de Hainão (sul).

"A sonda entrou com precisão na órbita previamente estabelecida. A missão foi concluída com êxito", afirmou o diretor do Centro de Lançamento e responsável pela missão, Zhang Xueyu. 

De acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, esta é uma das "missões espaciais mais complexas e desafiadoras" que a China já realizou.

"A missão vai ajudar a promover o desenvolvimento científico e tecnológico do país e estabelecer uma base importante para futuros pousos tripulados na Lua", disse o vice-diretor do Centro de Exploração Lunar da Administração Espacial da China, Pei Zhaoyu.

A Chang`e-5 deverá colocar vários módulos na superfície lunar para recolher cerca de dois quilos de amostras.

A nave vai levar dois dias para chegar à superfície e a missão vai durar cerca de 23 dias, iinformou Pei. As amostras vão chegar à Terra em meados de dezembro.

Ação chinesa

A missão vai tornar a China o terceiro país capaz de recolher amostras de material lunar, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética.

A missão, batizada em homenagem à deusa chinesa da Lua Chang`e, está entre as mais ousadas da China desde que o país colocou um homem no espaço, pela primeira vez, em 2003, tornando-se a terceira nação a fazê-lo, depois dos EUA e da Rússia.

A sonda chinesa Chang`e 4 foi a primeira a pousar no lado relativamente inexplorado da Lua, que não é visível a partir da Terra, e fornece medições completas da exposição à radiação da superfície lunar, que são vitais para qualquer país que planeje enviar astronautas à Lua.

Em julho passado, a China tornou-se um dos três países a lançar uma missão a Marte, que vai procurar sinais de água no planeta vermelho. As autoridades chinesas disseram que a nave Tianwen 1 está em curso para chegar a Marte por volta de fevereiro.

Artigo: Quando a ansiedade deixa de ser 'normal'?

 

Entenda a diferença e os sintomas do Transtorno de Ansiedade, Síndrome do Pânico e Depressão


Redação/Hourpress

Arquivo

O Brasil é o país mais ansioso do mundo de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). São 18,6 milhões de pessoas, o que equivale a 9,3% da população nacional. Com o isolamento social, o medo e as incertezas econômicas geradas pela pandemia do novo coronavírus, o quadro tem se agravado ainda mais. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) aponta crescimento importante na busca por suporte médico, tanto de pacientes novos, quanto daqueles que já haviam recebido alta.

Os diagnósticos mais comuns são Transtorno de Ansiedade, Síndrome do Pânico e Depressão. As causas são variadas, mas foram agravadas, em sua maioria, devido à mudança de hábitos ocorrida nos últimos anos. “A correria do dia a dia, excesso de tecnologia e informações e também a falta de conexão consigo mesmo, têm levado as pessoas a um empobrecimento do autocuidado, gerando privação do sono, autocobrança, ansiedade, estresse, alterações de humor, assim como dificuldade na regulação emocional”, aponta a psicóloga credenciada da Paraná Clínicas, Ana Paula Zanardi.

Cada paciente precisa ser avaliado individualmente, para identificação do problema, construção do tratamento e identificação dos gatilhos que desencadeiam as crises. Segundo a psiquiatra credenciada da Paraná Clínicas, Dra. Priscila Hage Bonicontro, “casos leves podem ser conduzidos apenas com psicoterapia. Já os casos moderados a graves, requerem uso de medicamentos específicos e podem ser aliados a psicoterapia” para o alívio do sofrimento emocional.

Além do tratamento convencional, é importante aprender a administrar o estresse e compartilhar as dificuldades do dia a dia, incluindo na rotina atividades que gerem prazer. “Cuidar do organismo proporciona saúde mental. Por essa e outras razões, devemos manter hábitos saudáveis e praticar atividades físicas regularmente, inclusive porque estudos demonstram que a liberação de hormônios e outras substâncias são importantes para a manutenção do humor”, reforça a psiquiatra.

 Você sabe a diferença?

A ansiedade é um sentimento normal e benéfico para o ser humano. É uma resposta do organismo para um momento de perigo ou alguma situação diferente e pode ser traduzida como um “friozinho na barriga”. “O problema é quando esse sentimento se torna mais intenso e constante, trazendo sofrimento e prejuízo social para o indivíduo, deixa de ser ‘normal’ e passa ser considerado doença e deve ser tratado de forma correta”, explica a psiquiatra, Dra. Priscila.

Transtorno de Ansiedade: mal-estar e estresse causados por medos, preocupações excessivas ou antecipações de problemas que ainda não aconteceram e talvez nem aconteçam, estão entre os primeiros indícios de que a ansiedade ultrapassa os níveis saudáveis. Durante as crises, podem surgir sintomas físicos como pupilas dilatadas, batimentos cardíacos e respiração aceleradas, aumento da pressão arterial e também dos níveis de glicose no sangue. 

Síndrome do Pânico: ocorre quando as crises de ansiedade começam a ganhar intensidade e frequência. “É o medo de ter uma crise e não conseguir ser socorrido em lugares muito abertos ou com muitas pessoas, por exemplo. Os sintomas podem variar desde tonturas e vertigens, aumento da respiração e palpitações, sensações de nervosismo e pânico incontroláveis, até sensação de iminência de morte”, contextualiza Dra. Priscila.

Depressão: é caracterizada pela perda ou diminuição do interesse e prazer pela vida, gerando angústia, tristeza, choro fácil, desesperança, prostração, isolamento social, pensamentos pessimistas, alterações do sono e apetite, entre outros sintomas. “A depressão não promove apenas a sensação de ‘infelicidade crônica’, mas pode provocar alterações fisiológicas, como prejuízo no sistema imunológico e o aumento de processos inflamatórios”, completa a psiquiatra.


Política: Câmara cria comissão para acompanhar investigação do assassinato de João Alberto

 


Tortura e morte de pessoas negras revelam o racismo estrutural existente no Brasil, diz coordenador da comissão

Luís Alberto Alves/Hourpress/ Agência Câmara 

A Câmara dos Deputados criou uma comissão externa para acompanhar a investigação da morte do consumidor João Alberto Silveira Freitas, espancado até a morte por seguranças em uma loja do supermercado Carrefour, em Porto Alegre. A comissão é coordenada pelo deputado Damião Feliciano (PDT-PB), que propôs a sua criação no último dia 20, um dia depois do assassinato.

Integram a comissão, além de Feliciano: Benedita da Silva (PT-RJ), Bira do Pindaré (PSB-MA), Silvia Cristina (PDT-RO), Áurea Carolina (Psol-MG) e Orlando Silva (PCdoB-SP).

“A violência contra pessoas negras, a repetição de casos brutais como o de João Alberto, não podem passar despercebidos pela sociedade, pelas autoridades e pelos políticos brasileiros. Convém mencionar que a tortura e a morte de pessoas negras revelam o racismo estrutural existente no Brasil, que tornou a execução de negros por agentes públicos e privados um mero acontecimento cotidiano”, disse o deputado.

Segundo o deputado, o estado permanente de vulnerabilização dos negros no país possui estreita relação com a ineficácia das políticas públicas de segurança, com os índices irrisórios de elucidação e punição dos crimes, bem como o baixo investimento em policiamento menos violento e mais preventivo.

“Não é a primeira vez que uma pessoa negra é morta ou torturada por seguranças de um supermercado. No dia 14 de fevereiro de 2019, Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga, 19 anos, foi morto por um segurança do supermercado Extra, do Grupo Pão de Açúcar, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Em julho do mesmo ano, um jovem negro de 17 anos, catador de materiais recicláveis, foi despido, amordaçado e chicoteado por dois seguranças, após tentar um furto de barras de chocolate de uma unidade do supermercado Ricoy na periferia de São Paulo”, disse Feliciano, no requerimento em que pede a criação da comissão.

Citando dados do Atlas da Violência 2020, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o deputado afirma que, entre 2008 e 2018, o número de homicídios de pessoas negras no Brasil cresceu 11,5%, e o de pessoas não negras caiu 12,9%.