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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Geral: Rodovias paulistas registraram mais de 28,7 mil acidentes em 2020

 


Quatro em cada dez ocorrências com morte envolveram motocicletas

Agencia Brasil 

De cada dez acidentes com mortes ocorridos de janeiro a outubro de 2020 nas rodovias que compõem o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, quatro envolveram motociclistas. De acordo com a concessionária CCR AutoBan, as motocicletas representam apenas 2,5% do total de veículos que circulam pelas autopistas do complexo.

A Rodovia Anhanguera liga a capital paulista ao norte do estado. A Rodovia Bandeirantes, por sua vez, conecta a capital a importantes municípios de São Paulo, como Campinas.

Segundo o gestor de Atendimento da CCR AutoBan, Fabiano Adami, a concessionária procura organizar campanhas para orientar os motociclistas sobre segurança no trânsito. Uma das instruções de prevenção de acidentes é evitar trafegar pelos corredores que se formam entre os automóveis.

De acordo com levantamento do InfosigaSP, banco de dados que reúne informações da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal, as rodovias paulistas concentraram 20,1% dos acidentes com vítimas. No total, em 2020, ocorreram mais de 28,7 mil acidentes.

Título e matéria alterados para correção de informação repassada à Agência Brasil. Os dados da matéria se referem ao período de janeiro a outubro de 2020, e não ao ano de 2019, como informado inicialmente.

Geral: 58% dos consumidores da região Sudeste desinfetam suas casas

 


Redação/Hourpress

A SC Johnson anunciou hoje os resultados regionais de uma nova pesquisa que destaca mudanças importantes no comportamento de higiene entre os brasileiros durante a pandemia da COVID-19. A nível nacional, o levantamento*  realizado pela empresa descobriu que 63% - quase dois em cada três brasileiros - mudaram seus hábitos de desinfecção em suas casas durante a pandemia.

“Essa pesquisa mostra que a pandemia mudou as percepções e hábitos das pessoas sobre como se protegerem”, afirma Tatiana Ganem, gerente geral da SC Johnson Brasil. “É muito importante que as pessoas mantenham seus hábitos de desinfecção como parte de suas rotinas de limpeza regulares para proteger suas famílias de vírus, germes e bactérias.”

Dados regionais

A pesquisa revelou mudanças de comportamento dos brasileiros como resultado da pandemia da COVID-19, além de mostrar que os entrevistados estão ansiosos por mais informações sobre a prevenção de doenças causadas por germes, bactérias e vírus. Como uma empresa familiar, a SC Johnson tem o compromisso de ajudar a proteger as famílias dessas doenças, bem como fornecer transparência com os ingredientes de seus produtos.

  • 58% dos brasileiros da região Norte mudaram a frequência da desinfecção de suas casas para todos os dias durante a pandemia, contra 24% antes da pandemia.
  • 16% dos consumidores da região consideram que precisam de mais informações sobre prevenção de doenças causadas por germes, bactérias e vírus.

Variações regionais do comportamento de desinfecção dos brasileiros antes, durante e depois da pandemia:

Região

Frequência

Antes da pandemia

Durante a pandemia

Depois da pandemia

Norte

Todo dia

38%

66%

53%

Ao menos 2 vezes por semana

54%

85%

71%

Nordeste

Todo dia

29%

70%

41%

Ao menos 2 vezes por semana

52%

92%

71%

Centro-Oeste

Todo dia

31%

70%

38%

Ao menos 2 vezes por semana

49%

88%

59%

Sudeste

Todo dia

24%

58%

30%

Ao menos 2 vezes por semana

48%

87%

68%

Sul

Todo dia

28%

58%

30%

Ao menos 2 vezes por semana

45%

91%

56%

 

*Pesquisa encomendada pela SC Johnson e conduzida entre uma amostra de adultos que usaram produtos desinfetantes nos últimos 6 meses. No total, 3.000 entrevistados na Argentina, Brasil e México (1.000 por país) responderam a um questionário online em setembro de 2020.

Geral: Pandemia pode aumentar a desigualdade educacional no Brasil

 


Nathan Schmucler*

A pandemia de Covid-19 escancarou o que já era sabido por muitos: a desigualdade educacional no País é altíssima e desencadeia em diversos outros problemas sociais e econômicos. Com dimensões continentais, o Brasil já vinha penando no âmbito educacional, conforme mostrou o ranking global segundo o Anuário de Competitividade Mundial 2020, que o fez amargar a  63ª posição, última da lista. O que chama atenção é que, embora 6% do PIB seja destinado à pasta Educação - algo comparável a países ditos de primeiro mundo - o valor investido por estudante está abaixo da média mundial. Reflexo disso é que, apenas 19% da população de 25 a 34 anos alcança o nível superior de ensino, contra 42% da média mundial.

Se no cenário pré-pandemia os índices não eram animadores, o que esperar agora, que enfrentamos uma das maiores crises - econômicas e sanitárias - e que trazem reflexos negativos na educação? Com as medidas de isolamento social e consequente suspensão das aulas presenciais, a realidade do ensino foi duramente impactada. Novamente, classes menos favorecidas sofreram mais por inúmeros motivos e o principal deles foi pela falta de estrutura tecnológica, impedindo-os de acompanhar as aulas remotas. Estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas mostra que alunos brasileiros tiveram menos horas/aula do que o estabelecido pela Lei de Diretrizes Básicas da Educação. Foram em média 2,37 horas contra quatro horas recomendadas. Existem diferenças enormes entre as regiões do País e, mesmo os melhores exemplos, ainda entregam resultados ruins.

Uma vez que existam tantos desafios e entraves na esfera pública, como déficits orçamentários, falta de qualificação dos profissionais e de investimentos em estruturas, a iniciativa privada tende a suprir essas demandas e assume também um papel importante na formação de cidadãos, o que, espera-se, fará a desigualdade social diminuir. Isso porque, ainda segundo a FGV, a cada ano de ensino representa cerca de 15% de ganho a mais em salário e aumenta em 8% a chance do aluno conseguir um emprego no futuro.

Os dados revelam que há uma grande lacuna a ser preenchida no que diz respeito à educação do Brasil. O segmento deve adaptar-se à realidade dos alunos e a tecnologia se mostrou crucial para o aprendizado, sobretudo na pandemia. É possível oferecer com expertise um conteúdo atualizado, em um espaço integrativo e otimizado, que estimule o estudante o tempo todo a assumir seu papel de protagonista na vida e na sociedade, de forma a se tornar, sobretudo, um agente de transformação social. E esses benefícios não devem e não podem ficar restritos a uma minúscula parcela da população que pode pagar mensalidades altas, que podem chegar até R$10 mil.

Longe de ferramentas caras e inacessíveis ou em um ambiente que lembre uma matrix, o jovem precisa mesmo é de uma dinâmica em sala de aula que favoreça a comunicação entre alunos e os incentivem a trocar experiências e conhecimentos.  Provocar investigações e validações os colocam como desbravadores do saber, dando condições para seguir, ao longo da vida, testando diferentes formas de mudar seus espaços sociais. O cenário é favorável e não à toa o número de matrículas nas escolas privadas cresceu 1,55%, passando dos 8.995.249 de 2018 para 9.134.785 em 2019. Se é consenso entre pais, educadores e sociedade geral que a educação é a chave para mudar o País, resta a nós investirmos em projetos e negócios que de fato promovam a mudança que desejamos e sejam, sobretudo, viáveis para todas as classes sociais.

Nathan Schmucler é graduado em administração de empresas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), MBA  Executivo no Coppead-UFRJ, com extensão em novos negócios na Faculdade Stellenbosh, na África do Sul.

Artigo: Morte no Carrefour provoca debate sobre racismo no Brasil

 


De 10 alunos matriculados na rede particular de ensino, apenas 1 é negro

Luís Alberto Alves

A morte de João Alberto Silveira Freitas, no dia 19 de novembro, véspera do feriado da Consciência Negra, numa filial do hipermercado #Carrefour, na Zona Norte de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, trouxe à tona a questão do racismo no Brasil.

O vídeo, em que ele aparece sendo agredido por seguranças de empresa terceirizada pelo #Carrefour, estourou nas redes sociais e depois nas emissoras de televisão do Brasil e do restante do mundo. Aqui houve o flash back do mesmo homicídio que tirou a vida do norte-americano #George Floyd, na cidade de Minnieapolis, Estados Unidos.

Diferente de África do Sul e Estados Unidos, nações marcadas pelo racismo declarado, o Brasil criou algo mais sofisticado. Para justificar, elaborou no censo demográfico cores como: mulato, moreno, pardo, moreno claro, cor de chocolate etc.

Na raiz da pirâmide social, o negro brasileiro é maioria. Apesar de serem mais de 50% da população, é muito baixo o percentual dos que ocupam cargos de executivos nas grandes empresas. De 10 alunos matriculados na rede particular de ensino, apenas 1 é negro.

Nas estatísticas de mortos de forma violenta, geralmente pela polícia, 75% são de pele escura; 61% das vítimas de feminicídio são do sexo feminino. A taxa geral de homicídios no Brasil, é de 28 pessoas por 100 mil. Entre os negros, este número sobe para 200.

As empresas de segurança, geralmente criadas por policiais, reproduzem a visão estereotipada alimentada pela política de Segurança Pública: negro é sinônimo de criminalidade. Nesta ótica, nas abordagens, os policiais atiram primeiro e depois perguntam. Infelizmente mortos não falam!

Túnel do Tempo: Nascimento do descobridor de Roberto Carlos

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 24 de novembro de 1935 nascia  o produtor musical, compositor, apresentador de TV, ator e político Carlos Imperial. Ele revelou grandes artistas da música brasileira. como Tim Maia, Elis Regina, Wilson Simonal e Roberto Carlos.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Jaçanã

 


Luis Alberto Alves/Hourpress

Palavra de origem tupi-guarani, significa “o que grita alto”. É o nome de um pequeno pássaro aliado do jacaré, também conhecido como piassoca, japiaçoca, cafezinho, marrequinha, ferrão, entre outros. Ave caradriiforme da família dos jacanídeos, distribuída por todo o país, de dorso vermelho-castanho vivo. É o nome do bairro que ficou famoso com a música "Trem das Onze", autoria de Adoniram Barbosa. A Avenida Jacanã (foto) fica no Tucuruvi, Zona Norte de SP. 


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Variedades: Cinco livros para refletir sobre a questão racial no Brasil

 

Obras selecionadas pelo time do Clube de Autores abordam discussões sobre este tema


Redação/Hourpress

Divulgação

Além de ser um reconhecimento e homenagem à luta de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes negros do Brasil, e seus companheiros no quilombo, o Dia da Consciência Negra, em 20 de Novembro, é uma data importante para refletir sobre as violências e desigualdades sociais que a população negra sofre até os dias de hoje.   O dia  é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e a importância de falar sobre questões que ainda precisam ser resolvidas, como: racismo, discriminação e desigualdade social. E como forma de ajudar a trazer mais conhecimento ao tema, especialistas do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação da América Latina, selecionaram alguns livros. Confira:

 

1 - O Debate Nacional do Preconceito e da Discriminação, Conrado Luciano Baptista

Fundado em razões históricas, sociológicas e culturais, o preconceito é um fato na sociedade. Nesta obra, o autor apresenta uma ampla pesquisa sobre formas de materialização do preconceito e da discriminação, analisando dados estastíticos. E estuda a eficácia social dos objetivos fundamentais do Estado, elencados no artigo 3° da CRFB/1988, verificando se, de fato, é ou não eficaz socialmente, produzindo resultados e efeitos desejáveis.

 

2 - Branquitude, Música Rap e Educação. Compreenda de uma vez o racismo no Brasil a partir da visão de rappers brancos, Jorge Hilton

O autor, ativista e pesquisador negro, se aventura nesse território musical, expondo e analisando a tensão racial existente. A obra busca trazer reflexões sob diversos pontos de vistas. O que eles e elas pensam sobre relações raciais e racismo? A autodeclaração racial que fazem, condiz com seus olhares de como a sociedade os percebe racialmente? Quais suas visões sobre privilégio branco? Conclui discutindo o papel da educação racial na mudança de pensamentos e atitudes, educação pela abolição do racismo, como processo fomentador da alteridade, sociabilidade e respeito às diferenças.

 

3 - Relações Étnico-raciais Educação e Sociedade, John Land Carth

John Carth acompanhou de perto as transformações sociais e educacionais, vendo e vivendo próximo aos dilemas sociais. Nesta obra ele reúne textos que abordam a problemática da educação e da forma da sociedade brasileira em seus conflitos de ética e racismo, trazendo reflexões para entender melhor sobre as necessidades da sociedade neste momento. 

4 - Relações Étnico-Raciais e Diversidade Cultural, Organização: Bruno G Fellippe 

Trata-se de uma coletânea de artigos escritos por: Dulce Maria Pereira, Elaine dos Santos, Luciene Ribeiro da Silva e Regina Maria da Silva. As quatro professoras e pesquisadoras apresentam um pouco de seus estudos e pesquisas com referência às relaçõe étnico-raciais.

 

5 - No Limiar das Raças: Sílvio Romero (1870-1914), Cícero João da Costa Filho

Se o homem surgiu num único centro, qual a razão para as diferenças? O que explica e como se explica que seres da mesma espécie ao longo da história se diferenciam de tal modo que se torna impossível encontrar o ponto de partida deste surgimento? São respostas para estas e outras tantas perguntas sobre racismo que esta obra traz. Uma importante discussão em torno deste assunto.

Sobre o Clube de Autores
Clube de Autores é a maior plataforma de autopublicação da América Latina. Hoje, a plataforma on demand, representa cerca de 27% de todos os livros publicados no Brasil. Além disso, oferece uma gama de serviços profissionais para os autores independentes que pretendem crescer e se desenvolver no mercado de literatura. A empresa, comandada por Ricardo Almeida, fechou o primeiro semestre de 2020 com uma rentabilidade 35% maior que no mesmo período do ano anterior. Além disso, registrou aumento de 40% em suas vendas.