Edição deste ano acontece em 21 de novembro, com uma série de medidas especiais para segurança dos participantes

Os dois tiveram um romance que durou até 1975 Astrogildo Magno O sonho de Matias era reencontrar o seu grande amor de infância: Maria Lúcia....
Quem disse que os “antigos” não tinham razão quando falavam: “Uma imagem vale mais que mil palavras” ou “Será preciso desenhar para entender”? Não há discussão, somos seres visuais! A "Teoria da Dupla Codificação", de Allan Paivio prova isso. Famoso professor e psicólogo, ele afirmou, ainda na década de 1970, ser possível, como impulso ao aprendizado, ampliar o material de estudo por meio de imagens visuais. Assim, sua teoria comprovou que pelo menos 75% da nossa aprendizagem só é possível através da informação visual, além de que o ato de ver algo ajuda na fixação do conteúdo em mais de 50%.
Dessa forma, a teoria é, hoje, aplicada na prática através de um processo chamado gestão à vista, em diversos ambientes, sejam eles acadêmicos, empresariais ou industriais. Na maioria das vezes são utilizados para isso quadros visíveis a todos, que apresentam indicadores de desempenhos ou ajudam nas tarefas do dia a dia.
E por ser tão eficiente, a comunicação visual tem se tornado cada vez mais uma ferramenta estratégica nos negócios seja qual for o tamanho da empresa. “Uma empresa precisa ser e estar organizada, organização possibilita eficiência e eficiência garante mais rentabilidade”, informa Carolina Wolfart Hartmann, diretora de marketing da Isoflex - empresa que há 30 anos desenvolve itens para Gestão Visual.
ITENS DE GESTÃO VISUAL
São inúmeras as ferramentas que garantem uma Gestão Visual eficiente: pastas para colocar padronização de procedimentos, organizadores de documentos, quadros para organização de tarefas e avisos ou ainda para controle de produção, até grandes displays de organograma ou planejamento. Entre os mais utilizados estão:
BENEFÍCIOS DA GESTÃO VISUAL
A Gestão à Vista traz melhorias em diversos aspectos da empresa, como, por exemplo, no desempenho da equipe. Segundo a diretora da Isoflex, utilizar a gestão à vista em escritórios e empresas é colocar em evidência para todos o status de indicadores estratégicos que contribuirão de forma eficiente para o engajamento da equipe; clareza dos profissionais quanto aos processos e metas; compartilhamento de resultados; identificação de problemas; e, claro, nas tomadas de decisões.
“Ali, aos olhos de todos, graças a gestão à vista, o próprio colaborador enxerga determinada situação e age de forma proativa, não necessitando aguardar que o gestor ou administrador identifique algum problema’’, explica a executiva.
Além disso, é muito importante lembrar da otimização dos recursos. Não se trata apenas de redução quanto aos equipamentos de almoxarifado ou escritório, mas, também, em relação à questão do tempo. Isso é possível porque os profissionais conseguem acompanhar as metas de forma macro, interagir melhor com outros setores e lidar melhor com o andamento de cada projeto, tornando mais eficaz o cumprimento de prazos.
Utilizar a gestão visual pode aumentar a produtividade das empresas em até 30%, como conta Carolina Wolfart Hartmann: "Um estudo realizado em conjunto com uma grande marca de concessionárias, especificamente em oficinas mecânicas, revelou um aumento de produtividade de 30% por conta da organização de documentos e fluxo de trabalho. Muitas vezes as empresas trabalham com pilhas de papel, perdendo tempo na busca desses arquivos. Tudo é mais fácil e eficaz quando está disponível de forma visível e organizada".
Análise publicada em forma de ensaio científico nos Cadernos de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e assinado por pesquisadoras de unidades da fundação e do Núcleo de Pesquisas Urbanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) diz que a desigualdade no acesso a direitos básicos como saúde, saneamento e trabalho tornou a população negra e periférica mais vulnerável à pandemia de covid-19, desmentindo ideia inicial de que as consequências da doença seriam igualmente sentidas na sociedade.
O ensaio tem como principal autora a pesquisadora Roberta Gondim, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fiocruz, e é creditado também às pesquisadoras Ana Paula da Cunha, Ana Giselle dos Santos Gadelha, Christiane Goulart Carpio, Rachel Barros de Oliveira e Roseane Maria Corrêa. Com a análise de dados de abril e maio, o texto cita o mito da democracia racial para comparar que uma ideia semelhante circulou quando foi repetido nos primeiros meses que a pandemia seria "democrática", representando o mesmo risco a todos os que não fizessem parte dos grupos em que a doença tem mais chances de apresentar suas formas mais graves, como idosos e doentes crônicos.
"Ocorre que a realidade da classe trabalhadora de baixa renda, majoritariamente negra e moradora de territórios vulnerabilizados, é outra. São predominantemente trabalhadores precarizados, que não têm o privilégio de ficar em casa, em regime de trabalho remoto; que utilizam os transportes públicos superlotados; têm acesso precário ao saneamento básico; e estão na linha de frente do atendimento ao público no setor de serviços, incluindo os de saúde", descreve o ensaio.
Como resultado desse quadro, a análise mostra que, depois de chegar ao país com viajantes das classes média e alta, o vírus se disseminou de modo a afetar mais a população negra. Na Semana Epidemiológica 15 (4 a 10 de abril), a população branca representava 73% das internações e 62,9% dos óbitos. Cerca de um mês e meio depois, na Semana Epidemiológica 21, os dados mostram proporções semelhantes de brancos e negros em relação às hospitalizações. Nos óbitos, entretanto, a população negra passa a representar 57%, enquanto a branca representa 41%.
O ensaio alerta que o fato de a proporção de negros ser mais expressiva entre os óbitos que entre as hospitalizações "reforça a análise sobre a dificuldade de acesso dessa população aos serviços de saúde, principalmente os de maior complexidade, como os leitos de cuidados intensivos". Além disso, a pesquisa também aponta que há um alto percentual de ausência de registro de raça e cor nos casos confirmados e óbitos por covid-19, apesar de a Portaria n° 344 de 2017 do Ministério da Saúde determinar que essa informação deve ser preenchida obrigatoriamente nos atendimentos em serviços de saúde. "A ausência do registro dessa variável também revela o racismo, nos moldes institucionais, pois impede que vejamos a verdadeira magnitude da exclusão da população negra".
O texto acrescenta que "a pandemia apresenta sua face mais cruel" nas periferias e favelas, e cita como um dos exemplos o bairro de Brasilândia, em São Paulo, onde taxas de contaminação e óbitos superaram as regiões centrais da cidade no fim de maio. Já em Fortaleza, no Ceará, a dinâmica de contágio se intensificou em bairros pobres como Grande Pirambu e Barra do Ceará, depois da disseminação em bairros ricos turísticos.
As pesquisadoras relacionam esse cenário com o enfrentado pela população negra nos Estados Unidos, país que também teve uma história marcada pela escravização de povos africanos. O estudo cita a cidade de Chicago, onde os negros representavam 29% da população e 70% das mortes por covid-19 até a primeira semana de abril.
"A população negra norte-americana, em comparação à branca, tem os piores indicadores de saúde: menor expectativa de vida ao nascer, maior proporção de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, maiores taxas de mortalidade infantil, maior taxa de mortalidade relacionada à diabetes, dentre outros", cita o ensaio, que aponta uma diferença: "O Brasil conta com um sistema universal de saúde, com o pressuposto de cobrir as necessidades de saúde de toda a população. Entretanto, também apresenta grandes disparidades nos indicadores sociais, em face das desigualdades sociorraciais".
O ensaio também traz dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostram a desigualdade socioeconômica entre negros e brancos no país, como o acesso ao saneamento básico, fundamental para os cuidados de higiene necessários para prevenir a covid-19: 12,5% dos negros e 6% dos brancos vivem em locais sem coleta de lixo no país; 17,9% dos negros e e 11,5% dos brancos não tem abastecimento de água por rede geral; e 42,8% dos negros e 26,5% dos brancos não possuem esgotamento sanitário por rede coletora ou pluvial em casa.
Em setembro, uma portaria do governo federal instituiu um incentivo financeiro para o fortalecimento das equipes e serviços da atenção primária no cuidado à saúde de populações específicas, no valor total de R$ 319,4 milhões. A verba é do Fundo Nacional de Saúde (FNS) se destina à distribuição para municípios e Distrito Federal, em parcela única.
O incentivo financeiro tem a finalidade de apoiar a gestão local na qualificação da identificação precoce, do acompanhamento e monitoramento de populações específicas com síndrome gripal, suspeita ou confirmação da covid-19. A Agência Brasil procurou o Ministério da Saúde para comentar o ensaio e aguarda retorno.
Redação/Hourpress
Nesta quarta-feira 14, a Estação Capão Redondo da Linha 5-Lilás de metrô, receberá, das 10h às 15h, mais uma etapa da campanha de vacinação contra o sarampo. A ação - uma parceria da ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo, com a Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Lídia - será repetida nos dias 16, 21, 23, 28 e 30 deste mês no mesmo local.
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou pedido de habeas corpus feito pela defesa da deputada federal Flordelis, acusada de ser a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele foi assassinado a tiros dentro de casa, no dia 16 de junho do ano passado.
Flordelis está sendo monitorada pela justiça do Rio de Janeiro por meio de uma tornozeleira eletrônica.
Na decisão, a ministra argumenta que o STF não é a instância competente “para conhecer e julgar habeas corpus, quando for paciente autoridade com prerrogativa de foro, nos casos em que aquela condição processual não a qualifique para ser julgada, diretamente, nesta instância judicial”.
Na decisão, Cármen Lúcia afirma que as medidas impostas são justificadas, diante da gravidade das acusações.
“A decisão do Juízo processante fundamenta-se em fatos supervenientes demonstrativos da insuficiência das medidas cautelares antes impostas à paciente, justificando-se devidamente, por elementos razoáveis e adequados à excepcional gravidade dos crimes em apuração (homicídio consumado triplamente qualificado, homicídio tentado duplamente qualificado, uso de documento ideologicamente falso, associação criminosa) e diante das denúncias de tentativa de intimidação de uma das testemunhas de acusação pela ré Flordelis dos Santos de Souza”.
Cármen Lúcia pondera também que “as medidas fixadas na decisão questionada – monitoramento eletrônico e recolhimento domiciliar noturno – não dificultam ou impedem o exercício do mandato parlamentar”, conforme alegado no pedido da defesa.
A defesa da deputada informou que respeita as decisões judiciais e irá concentrar esforços no pedido de habeas corpus feito ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).